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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

domingo, março 28, 2004

News - Soft Drinks Sold in India Contain Pesticides

Soft drinks made in India by PepsiCo Inc. and Coca-Cola Co. contain
levels of toxic pesticides -- including lindane, DDT, malathion, and
chlorpyrifos -- high enough to cause cancer or immune-system failure
over time. Such was the conclusion of an Indian parliamentary report
released last week, confirming similar findings by the Delhi-based
Center for Science and Environment released last summer. Tests
showed that Pepsi's fizzy drinks contained 36 times the pesticide
levels allowed under European Union standards, Coke's 30. Although
the companies denied that their drinks are unsafe, the report is
widely expected to hurt the $1.6 billion Indian market for soda and
lead to more stringent public-safety regulations in the world's most
populous democracy. Says CSE head Sunita Narain, "Their report is
historic and reads almost like a manifesto for environmental action
in the country."

straight to the source: The Washington Post, Rama Lakshmi, 05 Feb 2004


straight to the source: The Guardian, Randeep Ramesh, 05 Feb 2004

Citações

The world is my country, all mankind are my brethren, and to do good is my
religion: Thomas Paine
=
It is dangerous to be right when the government is wrong: Voltaire
=
Once a government is committed to the principle of silencing the voice of
opposition, it has only one way to go, and that is down the path of
increasingly repressive measures, until it becomes a source of terror to
all its citizens and creates a country where everyone lives in fear: Harry
S Truman
If Tyranny and Oppression come to this land, it will be in the guise of
fighting a foreign enemy: - James Madison
=
There is no nonsense so errant that it cannot be made the creed of the vast
majority by adequate governmental action: Bertrand Russell
=
The true civilization is where every man gives to every other every right
that he claims for himself: Robert Ingersoll

News - Portugueses dormem cada vez menos

Joana Filipe/PÚBLICO 17-03-2004 - 09h24

Portugueses dormem cada vez menos

Os portugueses deitam-se cada vez mais tarde e levantam-se mais cedo, alertou ontem a neurologista Teresa Paiva, numa conferência em Lisboa dedicada à privação do sono e às suas consequências, realizada no âmbito da Semana Internacional do Cérebro.

Para esta investigadora do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de
Lisboa, especializada em fisiologia do sono, o facto de os portugueses agora dormirem menos tem consequências graves "para todas as idades", desde a falta de concentração até ao mau humor.

O ritmo de vida da "sociedade 'on-line' 24 horas", como lhe chamou Teresa
Paiva, tem roubado horas de sono aos portugueses e a complexidade da organização do trabalho atirou 30 por cento da população activa para o trabalho por turnos. A consequência mais imediata é a sonolência diurna, mas a falta de sono interfere também no humor, na concentração e
atenção, perturbando a tomada de decisões.

Por trás de muitos acidentes de automóvel, nas estradas portuguesas, pode estar uma noite mal dormida. Grande parte acontece de madrugada, o que parece denunciar que o sono pode ser um factor decisivo. Apesar de os condutores terem geralmente consciência de que não estão nas melhores condições ("abrem a janela, cantam, batem na cara..."), continuam a
cometer erros críticos na condução. E raramente param o carro. Está, no
entanto, ainda por fazer um estudo alargado sobre os pequenos acidentes, em relação aos quais Teresa Paiva acredita que a sonolência deve ter uma influência decisiva.

A neurologista baseia todas estas afirmações em dados empíricos resultantes da observação dos seus doentes, e não em estudos estatísticos. O único estudo realizado, contou Teresa Paiva, foi feito no âmbito de um projecto europeu, em 2000: em relação aos espanhóis, concluiu-se, os portugueses dormem em média menos meia hora.

Para encontrar o sono, os portugueses há muito que deixaram de contar
carneiros. Portugal é o segundo maior consumidor de medicamentos para dormir da União Europeia, atrás apenas da França nas estatísticas. A responsabilidade deste "excesso de medicação" dos portugueses, para Teresa Paiva, é por um lado dos médicos, que receitam imediatamente um
fármaco, e das pessoas que muitas vezes os tomam sem consulta médica, não
procurando primeiro, outras opções. Muitos atingem estados de insónia intratável, intoxicados com mais de uma dezena de medicamentos.

Nas mulheres o consumo é ainda mais alto. Um estudo recente mostrou que as mulheres portuguesas consomem mais de o dobro de medicamentos para dormir do que os homens.
Segundo a investigadora, isto acontece porque "ser mulher é um factor de
risco". As mulheres têm mais problemas de sono ao longo da vida e tomam mais medicamentos.
Os investigadores não têm explicações conclusivas para este fenómeno, mas Teresa Paiva diz que poderá dever-se a factores hormonais, já que muitas mulheres começam a ter problemas de insónia após o primeiro filho ou depois da menopausa. Apesar disso, as mulheres preservam mais a qualidade do sono ao longo da vida do que os homens, ou seja, "preservam mais sono profundo".

O trabalho por turnos é também responsável pela desorganização do sono dos
portugueses.
Cerca de 30 por cento da população trabalha por turnos nocturnos, irregulares e rotativos. Sujeita-se assim a um maior risco de insónia, de perturbações psicológicas e até ao aparecimento de doenças crónicas. "Estamos sincronizados pelo Sol", lembrou Teresa
Paiva. "Não estamos feitos para estes horários." Os trabalhadores por turnos
fumam mais e consomem mais hipnóticos e estimulantes do que a restante população activa. A título de exemplo, 23 por cento das enfermeiras portuguesas com menos de 24 anos tomam hipnóticos.
Muitos destes trabalhadores acabam por dormir nos turnos, após uma longa
resistência ao sono. "Não se cumprem regras elementares", denunciou Teresa Paiva. Os turnos são demasiado longos, começam demasiado cedo (antes das sete da manhã) e muitas vezes sem pausas para repouso.

As consequências da privação do sono podem ir até à morte. Está provado que dormir menos de seis horas ou mais de dez horas reduz a esperança de vida. Os problemas com o sono estão por trás também de algumas complicações cardiovasculares e são muitas vezes responsáveis por acidentes, alguns deles fatais. A explosão da central nuclear de Chernobil, na Ucrânia, em 1986, aconteceu de madrugada, e foi provocada por erro humano.
É considerado um acidente relacionado com a fadiga.

Genocídio nos dias de hoje....

O Vaticano acusou hoje a indústria farmacêutica de praticar genocídio em
África, por se recusar a baixar o preço dos medicamentos contra a sida.

"Actualmente, pelo menos 400 pessoas morrem por dia no Quénia devido à sida
. Na Europa e na América do Norte, a sida já não é uma doença mortal, mas
uma doença crónica. Qual é a diferença? É a acção genocida do cartel de
empresas farmacêuticas que rejeitam tornar acessíveis os medicamentos em
África quando declararam lucros de 517 milhares de milhões de dólares em
2002", argumentou Angelo D'Agostino, jesuíta americano, em conferência de
imprensa.

Angelo D'Agostino falava na apresentação da mensagem do Papa João Paulo II
consagrada este ano às vítimas da sida e, em particular, às crianças
tocadas pela pandemia.

"É uma questão de moral que mostra a falta de consciência social destas
empresas capitalistas, que podem salvar as vidas de 25 milhões de pessoas
que vivem na África subsariana, que são seropositivas e que se arriscam a
morrer de sida", criticou.

Foguetões europeus podem vir a ser lançados dos Açores

Por Madalena Queirós
Diário Económico 11-03-2004

Paulo Portas anuncia «aliança estratégica entre as batas dos cientistas e
as fardas do exército».

A ministra da Ciência e Ensino Superior, Maria da Graça de Carvalho,
admitiu ontem a possibilidade de criar uma plataforma de lançamento de
foguetões da Agência Espacial Europeia (ESA), em Santa Maria, nos Açores.

Um cenário equacionado pela governante, já que Santa Maria tem um
posicionamento geográfico que se adequa ao projecto de desenvolvimento dos
novos lançadores de foguetões re-utilizáveis. Estes novos lançadores terão
que ser instalados a 2000 quilómetros do Continente onde serão colocadas as
bases de aterragem dos restos do engenho.

A actual plataforma de lançamento da ESA situa-se na Guiana Francesa, um
local que não tem nenhuma zona possível de aterragem à distância
necessária. Se a base dos lançadores for instalada em Santa Maria, a zona
de aterragem dos resíduos poderia localizar-se na zona do Alentejo ou
Andaluzia.

Um cenário, de longo prazo, que só poderá concretizar-se em 2015, se a ESA
optar pelo desenvolvimento desta tecnologia de lançadores re-utilizáveis.

Santa Maria tem também a vantagem de estar a instalar uma estação de
rastreio que tem potencialidades para se transformar numa plataforma de
lançamento de foguetões.

A aliança «da bata com a farda»
Um projecto que foi admitido no final de um Workshop IandD e Defesa em que
Paulo Portas, ministro da Defesa, e a ministra da Ciência e Ensino Superior
apresentaram uma «aliança estratégica» entre a investigação e a defesa.
Portas definiu-a como «aliança estratégica entre a bata do cientista e a
farda do exército» que é muito importante para o desenvolvimento do país.
Seguindo o exemplo espanhol, os dois ministérios acordaram a criação de
«uma linha de financiamentos para as áreas da Defesa e Segurança». Parte
dos fundos comunitários que serão encaminhados para a investigação serão
destinados a projectos de IandD no sector da Defesa. A resposta da Comissão
Europeia ao pedido de re-orientação dos fundos comunitários terá de ser
dada até Junho.

Acabar com o sigilo bancário

12-03-2004
Para Saldanha Sanches. Professor de Direito Fiscal da Universidade de
Lisboa, a má gestão nos vários ministérios é o prato do dia.

Mas afinal, com tão fracos ordenados e reformas que não passam das boas
intenções, ir para o governo não é a ambição dos melhores.

MaisValia - O nosso sistema fiscal algum dia poderá ser eficiente?
Saldanha Sanches -Tem de passar a ser eficiente porque é um tremendo peso
morto. Neste momento dá o seguinte sinal às empresas: não cresças,
mantém-te pequena; se tiveres sócios de confiança, engana o Estado. Esse
sinal que se dá aos empresários é o pior serviço que se pode prestar ao
país.

M.V. - Como é que se altera isso?
S.S. - Tem de haver rigor fiscal em relação às pequenas e médias empresa. É
preciso criar o risco de penalizar quem tem comportamentos censuráveis.

M.V -As penas devem ser aumentadas?
S.S. - É preciso aumentar o risco. Aumentar as penas é sempre uma saída
demagógica. Acima de tudo, o sistema tem de funcionar já. A nossa lei tem
penas que nunca mais acabam. A questão é aplicá-las em tempo útil: quando
alguém é julgado por um crime fiscal ao fim de 10 anos, isso deixa de fazer
sentido.

M.V - Podemos manter os milhares de funcionários da Administração Fiscal?
S.S. - Não. A solução é criar um corpo que se sobreponha à Administração
Fiscal e que a reconstnia, com a ajuda dos melhores que lá estão.

M.V. -Acha que o Estado devia criar um de auditores de elite?
S.S. - Basta começar por um pequeno grupo de elite. A questão é escolher,
mas a nomeação não pode ter uma lógica partidária. Tem de ter uma lógica de
pura eficiência. Não podem ser escolhidas pessoas como fez o PS na
Administração Geral Tributária. Essas pessoas têm de ter poderes vastos
para reconstruir uma máquina que está inteiramente apodrecida.

M.V. - Esse grupo de auditores não pode ir a todas as empresas...
S.S. - Não é preciso ir a todas. Basta escolher os pontos de intervenção.
Por exemplo, começar por atacar quatro ou cinco empresas de construção
civil, que é o sector marcado da economia paralela. A partir daí, os outros
vão perceber.

M.V - O que considera essencial na reforma da Administração Pública?
S.S. - Deve haver uma estrutura tipo instituto, criada de novo, com
gestores de grande competência - de preferência gestores do sector privado,
jovens em começo de carreira. Tem que existir grande seriedade em relação
às questões deontológicas. Não pode haver compromissos, não pode haver
part-times, não pode haver trabalhos privados enquanto estão lá. Têm que
ser relativamente bem pagos.

M.V -A mudança sistemática do quadro gostam. Sa0 fiscal tem dificultado a
vida à administração fiscal?
S.S. - Cada governo muda a lei. A lei do sigilo bancário tem de ser mudada.
Tal como está é um entrave. Na maior parte dos casos, as leis e a
Constituição são muito razoáveis, bem explorados podiam resolver os
problemas com que nos defrontamos.

M.V - Em que situações concorda com o levantamento do sigilo bancário?
S.S. - Devíamos ter um controlo directo, imediato, feito por computador,
como acontece nos Estados Unidos e no Canadá, às contas dos contribuintes:
controlo permanente para investigar os casos em que houvesse suspeitas. Um
controlo feito de forma automática e com investigação personalizada.

M.V. - O levantamento do sigilo bancário ia afugentar investidores de
Portugal?
S.S. - Isso é um perfeito disparate. Para haver investimento cá, tem de
haver capital cá. E só vai haver investimento cá se houver oportunidade de
fazer bons negócios. A fuga de capitais é um falso problema. A não ser que
achemos que Portugal deve ser um paraíso fiscal. Os capitais deslocam-se
não por causa do sigilo bancário, mas por causa dos impostos.

M.V - Acha que se deve sancionar publicamente os infractores das leis
fiscais, como forma de censura social?
S.S. -Os julgamentos são públicos, inclusive num crime fiscal. Não é
preciso fazer publicidade. Se fosse apanhado um empresário de futebol, com
ligações a presidentes de clubes, num processo de crime fiscal com pernas
para andar, estaria a televisão em peso na Boa Hora.
Há imensos candidatos.

M.V -A grande fatia das receitas fiscais vem do IVA. É normal que assim
seja?
S.S. - É um bocado terceiro mundista. Mas atenção: não se pode mexer muito
aí porque, apesar de tudo, o IVA é mais eficiente do que o IRS e o IRC. A
questão é saber até que ponto o IVA a 19% nos está a prejudicar por causa
da Espanha ter 15%. Era capaz de ser útil baixar o I VA, se conseguirmos
que o IRS e o IRC rendam mais. E, isso, é extremamente difícil.

M.V - Baixar o IRC para 20% faz sentido?
S.S. - Não tem sentido nenhum. Não é por aí que vamos competir com a
Estónia, que tem 0%. A Autoeuropa já paga 0%. E se vierem para cá outras
"Autoeuropas", também pagarão 0%. Se vier para cá gente especular, deve
pagar 30%.

M.V -A descida do IRC teve um efeito meramente psicológico?
S.S. - Teve um efeito político. Durão Barroso tinha feito promessas
insensatas sobre o choque fiscal. Depois aumentou o IVA ninguém estranhou.
O choque fiscal foi esse. A consequência é que se sentiu obrigado a fazer
algo de bom para as empresas.

M.V. - O que faria para atrair investimento?
S.S. - A curto prazo, pouco. .actualmente qualquer grande projecto vem para
cá com 0% de IRC. Esses Grandes projectos esbarram sempre na burocracia que não funciona e nas dificuldades com as autarquias. É preciso reforçar o
poder central. Se entregamos projectos internos à voracidade do poder
autárquico, estamos a impedir que esses projectos venham para caí. As
autarquias portam-se como senhores feudais. Pretendem cobrar direitos de
passagem.

M.V.- É necessária agilizar a burocracia?
S.S. -.Agilizar não significa fazer um hotel de luxo no Mosteiro dos
Jerónimos..A burocracia tem de defender o património, mas tomar decisões
rápidas. Não podemos cair no curto prazismo de deixar que tudo seja
permitido para atrair o investimento.

M.V -O que deve ser feito para equilibrar as contas públicas?
S.S. - As contas pública, estarão equilibradas se se mantiver a política de
redução de despesa. É essencial reformar o que está por trás do défice: o
modo como funciona a Administração Pública. Há sectores que podem ser
reestruturados com Grande rapidez. Por exemplo, o registo e o notariado.
Pode fazer-se tudo aquilo com muito menos gente e muito menos despesa.

M.V -A reforma da Administração Pública implica mandar gente para casa?
S-S. -Vão-se reformando pouco a pouco. É a altura pior para os despedir. É
uma questão de gestão de recursos, em que há entrada de pouca gente e,
pouco a pouco, a grande camada de funcionários desmotivados e
desqualificados vai-se reformando.

M.V - Que outros cortes faria na despesa?
S.S. - O sector que simboliza a resistência à racionalização são as Forças
Armadas. Continuamos a ter tudo: Marinha, Força Aérea, temos tudo. Temos
que fazer escolhas. Tudo aquilo mantém-se em função do interesse do soldado funcionário e nunca em nome do interesse nacional.

M.V. - O congelamento dos salários da função pública era inevitável?
S.S. - Era porque não havia dinheiro. A função pública tem gente notável,
que trabalha porque gosta. Este emprego tem tantas garantias que só se
trabalha quando se quer. No entanto, há pessoas que trabalham porque
gostam. O ordenado é o mesmo. A progressão de carreira é a mesma. Qual é a vantagem? Só mesmo por gosto. São manias... Os critérios diferenciadores
têm de ser cada vez mais intensos.

M.V - Que conselhos daria à ministra Manuela Ferreira Leite? autarquias
S.S - A ministra mostra uma grande firmeza naquilo que faz, mas por vezes
confunde firmeza com inflexibilidade. O seu grande problema não é a
política que desenvolve, é que nos demais ministérios as coisas conseguem
ser piores. A má gestão sucede-se. Quem é que hoje quer ir para o governo?
Pretendem

M.V - Como atrair bons ministros?
S.S - Devia haver coragem para pagar direitos de aos agentes políticos.
Isso implicaria um ministro com muito mais carisma, para atrair gente
competente para aqueles lugares. Hoje, um ministro chega ao ministério,
rodeia-se de pessoas da sua confiança e olha com susto para o resto que lá
está.

News - Sweden bans privatisation of hospitals

Sweden bans privatisation of hospitals
Vienna Jane Burgermeister

The Swedish coalition government has banned the privatisation of hospitals,
amid fears that the expansion of private health care could destroy the
principle of a fair and free public health service.

Health minister Lars Engqvist, a Social Democrat, said that new legislation
would end the practise of private patients "buying their way past" hospital
waiting lists. Provincial authorities, which are responsible in Sweden for
the local healthcare system, will not be allowed in future to hand over the
running of a hospital to a profit making company.

The ban comes after two provincial authorities, both controlled by centre
right parties, began to privatise state hospitals that had expanded their
private care. Both authorities are controlled by the centre right. Hospital
staff and patients reportedly had strong praise for the new system.

However, the government, a coalition of Social Democrat and centre left
parties, said that the privatisation of hospitals risked undermining a
central principle of the country's health care-namely that medical
treatment must be given to every patient according to their need, not their ability to pay.

Under the terms of the new bill private companies will not be allowed to
run hospitals that treat state insured patients as well as private patients. In
addition, provincial authorities will be forbidden from handing over the
day to day running of hospitals to profit making companies. Also, private
companies will not be allowed to buy regional or university hospitals; only
foundations and non-profit providers are to be allowed to manage hospitals.

But existing private hospitals will be allowed to continue in existence,
and private profit making companies will be allowed to start new hospitals, as
long as they do not treat state insured patients.

The Swedish business association Svensk Näringsliv has attacked the bill,
saying it spells the end of private hospitals in Sweden. "This is
depressing," said Olof Erixon, the association's competition expert. Mr
Erixon accused the government of making private hospitals and profits a
scapegoat for the problems of the Swedish health system, including rising
costs and lengthening waiting lists.

Sweden's healthcare system is considered to be one of the best of the
world. The country has a low infant mortality and a high average life expectancy.

However, resources have failed to keep up with improvements in care. A
spokesman from the Swedish health ministry noted that whereas 33 000
cataract operations were performed in 1992, with 16 000 people on waiting
lists, in 2000 the number of cataract operations had risen to 57 000, but
the number of patients on waiting list had also almost doubled to 31 500,
because the operation is now being performed in cases of milder impairment
of vision.

The government has launched a programme to tackle long waiting lists,
reduce stress on staff, and improve the care of patients by putting more emphasis on cooperation among existing bodies.

Sweden has few private hospitals. One of the best known is St Göran's
Hospital in Stockholm, which has 1500 staff and 300 beds. In 2002 just
under 8% of all the money that was spent from state insurance on reimbursing hospitals for treating patients went to private hospitals.

Citações

Responsibility does not only lie with the leaders of our countries or with
those who have been appointed or elected to do a particular job. It lies
with each of us individually. Peace, for example, starts within each one of
us. When we have inner peace, we can be at peace with those around us: HH
the Dalai Lama:
=
No one can terrorize a whole nation, unless we are all his accomplices.
(about Senator Joseph McCarthy's accusations about Communism in the
American government) Edward R. Murrow:
=
You do not become a "dissident" just because you decide one day to take up
this most unusual career. You are thrown into it by your personal sense of
responsibility, combined with a complex set of external circumstances. You
are cast out of the existing structures and placed in a position of
conflict with them. It begins as an attempt to do your work well, and ends
with being branded an enemy of society: Vaclav Havel:
=
Thou shalt not be a victim. Thou shalt not be a perpetrator. Above all,
thou shalt not be a bystander: Holocaust Museum, Washington, DC:
=
"If the bible is universally diffused in Hindustan, what must be the
astonishment of the natives to find that we are forbidden to rob, murder
and steal; we who in fifty years, have extended our empire...over the whole
peninsula...and exemplified in our public conduct every crime of which
human nature is capable. What matchless impudence to follow up such
practice with such precepts! If we have common prudence, let us keep the
gospel at home, and tell them that Machiavelli is our prophet, and the god
of the Manicheans our god.": The Reverend Sydney Smith - (1771 - 1845)
=
"Find out just what people will quietly submit to, and you have found out
the exact measure of injustice and wrong which will be imposed on them, and
these will continue till they are resisted with either words or blows. The
limits of tyrants are prescribed by the endurance of those whom they
oppress." : Frederick Douglass, African-American slave, and later
abolitionist.
=
"The West won the world not by the superiority of its ideas or values or
religion but rather by its superiority in applying organized violence.
Westerners often forget this fact, non-Westerners never do." : Samuel P.
Huntington
=
"A man who has in mind an apparent advantage and promptly proceeds to
dissociate this from the question of what is right shows himself to be
mistaken and immoral. Such a standpoint is the parent of assassinations,
poisonings, forged wills, thefts, malversations of public money, and the
ruinous exploitation of provincials and Roman citizens alike. Another
result is passionate desire - desire for excessive wealth, for unendurable
tyranny, and ultimately for the despotic seizure of free states. These
desires are the most horrible and repulsive things imaginable. The
perverted intelligences of men who are animated by such feelings are
competent to understand the material rewards, but not the penalties. I do
not mean penalties established by law, for these they often escape. I mean
the most terrible of all punishments: their own degradation."Marcus Tullius
Cicero (106-43 B.C.)

Factos - Portugal tem o 12.º mais eficaz serviço de saúde em todo o mundo!

Fiz uma recolha de dados na internet sobre o Serviço Nacional de Saúde
português e encontrei alguns textos interessantes (que estão no
anexo) dos quais extraí estes factos mais importantes:

Sabiam que segundo a classificação mundial dos sistemas de saúde da
Organização Mundial de Saúde (WHO):

"- Quanto ao desempenho global Portugal está em 12º lugar, a Holanda está
em 17º, a Grã-Bretanha em 18º, a Suécia em 23º, a Alemanha em 25º e os
E.U.A. em 37º.

- As despesas públicas de saúde são, no nosso país, de 57,5%.
Consequentemente, as despesas directas do contribuinte são de 42,5%. Estes
valores colocam-nos em 105º lugar.

- Quanto aos níveis de saúde, Portugal está em 13º lugar. A título de
exemplo, a Holanda está em 19º lugar, a Suécia em 21º, a Grã-Bretanha em
24º, a Alemanha em 41º e os E.U.A. em 71º."

Sabiam que:

"O Hospital Amadora/Sintra, onde a gestão do hospital foi entregue por
concurso à gestão de uma entidade privada (Grupo Mello), no relatório feito
pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo, custa o dobro do hospital com o qual tem
sido comparado (o hospital Garcia de Orta), resultados que foram já
confirmados pela Inspecção Geral de Finanças e pelo próprio Tribunal de
Contas, sendo ainda comum ouvir-se dizer que o mesmo grupo económico
construiu o hospital das Descobertas com o dinheiro que lucrou,
ilegitimamente no HA/S, como refere o relatório citado."

Sabiam que este modelo de hospitais privados está a ser abandonado
noutros países e que teve um impacto negativo no desempenho do SNS inglês?

"...Estes modelos, mais os que aí vêm, de Fundações, de PFI's (em que os
privados constroem os hospitais para depois os explorarem, com o Estado a
pagar uma anualidade pelos cuidados prestados), de parcerias
público/privado, etc, já foram todos testados noutros países e estão a ser
abandonados.
No Reino Unido, por exemplo, estes modelos fizeram com que o SNS inglês
deixasse de ser um dos melhores do Mundo, para agora estar em 28º lugar, no ranking da ONU, muito atrás de Portugal, que repetimos, está em 12º!. Por
outro lado, os Estados Unidos, país onde os seguros de saúde são a base do
sistema, têm mais de 50 milhões de americanos sem acesso a cuidados de
saúde pois estes não têm dinheiro para pagar o seguro."

Sites:

http://www.fnam.pt/smzc/t_outros-4.html

http://www.stfpn.pt/jornal/edicao_79.html

Portugal tops world drinking league

http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/564472.stm
Tuesday, 14 December, 1999, 16:09 GMT
Portugal tops world drinking league


The Portuguese have been labelled the world's biggest drinkers, following a
survey carried out by French researchers.

Each and every adult in the country consumes a staggering 11.3 litres of
pure alcohol a year, according to the Paris-based National Association for
the Prevention of Alcoholism (ANPA).

The home of port is only just ahead of Luxembourg in the drinking stakes -
the tiny country's population get through 11.2 litres of pure alcohol per
person every year.

Evaluating the cost of alcoholism is very difficult, you have to take into account not only the direct cost but also the economic cost and the social cost

National Association for the Prevention of Alcoholism, Paris

France, famed for its dedication to its home-produced wine, was in third
place at 10.9 litres but the survey pointed to a halving in wine
consumption across the Channel in the past 30 years.

Though alcohol-related deaths in France had fallen from 18,000 in 1960 to
11,000 in 1997, the cost of treating people for alcoholism was estimated at
65billion francs (£6.2billion) a year

The veracity of the test was, though, thrown into doubt by the claim that
Russians - known for their love of vodka - only tied with New Zealanders in
19th place, with a modest 7.3 litres each a year.

Countries' world ranking and their annual alcohol consumption per person in litres

1st Portugal,
11.3

2nd Luxembourg,
11.2

3rd France, 10.9

8th Germany, 9.5

17th UK, 7.7

19th Russia/New
Zealand, 7.3

23rd United
States, 6.6

33rd Turkey, 1.1

The ANPA warned that the figures for Eastern Europe should be taken with a
pinch of salt because "clandestine consumption is probably much greater in
eastern countries" and statistical collection is less developed.

A spokeswoman for the association added: "We have decided to take Russia
off the list because the figures are not believable."

The British scored a lowly 17th in the list, consuming 7.7 litres of pure
alcohol each a year.

The survey had a serious message about the dangers of alcoholism, saying
that 13% of patients admitted to hospitals in France suffer from the
condition in some form.

The authors of the ANPA report said: "Evaluating the cost of alcoholism is
very difficult, you have to take into account not only the direct cost -
the costs of healthcare, accidents and the courts - but also the economic
cost through absenteeism, and the social cost of effects on families and
abuse of children."

Portugal - A generous country? More than the USA or Japan? YES!

Portugal é 3º no ranking dos países que mais e melhor ajuda os países
pobres!
--------------------------------------------------------------------------------
In http://www.foreignpolicy.com/

Please take a look at
http://www.foreignpolicy.com/story/story.php?storyID=13656!
check out!


Who currently leads the world in tackling the challenge of development?
According to the CDI, the Netherlands, Denmark, and Portugal do. Though
they could still perform better, these three nations set an example for
other rich nations. But with a combined population smaller than that of
Tanzania, these countries can hardly lead alone. The G-7 nations must
assume the responsibilities commensurate with their size, power, and
economic might. That means reforming all their policies with an eye
toward aiding development?as a matter of both morality and enlightened
self-interest. These nations' steady progress on the measures included
in the CDI could inspire other rich nations to follow suit. If the
richest of the rich do not lead, then no one will. But if these
countries do step forward, then they will help improve the lives of
millions of people who deserve better than they now have?while building
a more stable world in the process.

Ranking the Rich

In a groundbreaking new ranking, FOREIGN POLICY teamed up with Center
for Global Development to create the first annual CGD/FP Commitment to
Development Index, which grades 21 rich nations on whether their aid,
trade, migration, investment, peacekeeping, and environmental policies
help or hurt poor nations. Find out why the Netherlands ranks first and
why the world's two largest aid givers?the United States and
Japan?finish last.

Country: Portugal

The CGD/FP Commitment to Development Index ranks 21 of the world's
richest countries according to how much their policies help or hinder
the economic and social development of poor nations. The index examines
six policy categories: foreign aid, openness to international trade,
investment in developing countries, openness to legal immigration,
contributions to peacekeeping operations, and responsible environmental
practices.

Overall Ranking: 3
Aid 2.2
Trade 6.9
Investment 9.0
Migration 1.0
Peacekeeping 6.8
Environment 5.1

Average: 5.2

Comment:
Not a big aid donor, but heavy investment in developing countries,
especially in Latin America, make it tops for investment.

Bush, Berlusconi, Jardim e Avelino

Luis Carvalho

Quando muitas vezes nos questionamos sobre o estado em que está o mundo tendemos a esquecer que isso se deve a uma pluralidade de factores, uns mais óbvios do que outros. Mas um dos mais evidentes factores da crise ética e moral em que vivemos fica a dever-se aos protagonistas políticos que nos governam (ou que pensamos que nos governam, ou que dizem que nos governam).
George Bush passeia-se pelo mundo como senhor desse mesmo mundo, recebendo as honras daqueles que a ele se subjugaram, apesar de ser evidente a sua ignorância e a sua desumanidade. Não passa um dia em que Bush não verbere as coisas mais inimagináveis, representando de forma primária o povo norte-americano. A sua dislexia intelectual é evidente.
Em Itália o primeiro-ministro Berlusconi comporta-se de forma abjecta, seja aprovando leis que o protegem, seja misturando as suas funções de governante com as de presidente de um clube de futebol. Também a ele se podem apontar comentários e discursos desproporcionados, atitudes xenófobas e fascizantes, difíceis de compreender num país que se quer considerar civilizado.
Na Madeira continua a triunfar um Alberto João trauliteiro como poucos. Seja no Carnaval seja no sermão do Chão da Lagoa, e depois esvaziados muitos copos, Jardim acena a estafada bandeira da independência madeirense (que nenhum madeirense - nem ele próprio - quer ou deseja) ou ofende pessoas e instituições a seu bel-prazer. A sua bem sucedida política de empochar o dinheiro dos continentais prossegue sem dificuldade.
Em Marco de Canavezes habita uma criatura que se tivesse saído de um qualquer livro de fábulas não espantaria ninguém. Avelino Ferreira Torres, o inaudito presidente da Câmara do Marco, é o paradigma da ridicularia na política. Este Alberto João do continente, acintoso e ofensivo, construiu a sua imagem à custa de momentos impares da história do municipalismo português. O último de uma lista infindável de tristes episódios que lhe entulham o currículo foi o deste fim-de-semana em que protagonizou indescritíveis tentativas de agressão ao árbitro do jogo da Liga de Honra entre o Marco e o Santa-Clara.
Olhando para a sua "Breve resenha histórica" no site "Amar Amarante", em que já anuncia a sua candidatura àquele município, ficamos a saber que em "Rebordelo fez, com a devida compostura de filho de exemplar família católica, a sua comunhão solene, em Agosto de 1955". Este "comunicador", esta "pessoa que sempre viveu entre as massas" (quais? As do dinheiro sujo?), que passou estes "últimos trinta anos, duma vivência perfeitamente em foco", lá estava num estádio com o seu nome (pobre país este que dá nomes de gente indigna a estádios, ruas, praças e becos) a vociferar os impropérios mais abjectos que se conhecem.
Mas todos eles ganharam democraticamente as respectivas eleições. Gabando-se disso fazem o que querem, dizem o que lhes passa pela perturbada testa e, se for preciso, ainda se apresentam a eleições e ganham. É bem feito!
Pequenos momentos dos protagonistas:
Bush: São recorrentes os seus erros gramaticais e desprezos linguísticos, como seja o caso em que chamou "grecianos" aos gregos e "timorianos" aos timorenses.
Berlusconi: No final da Presidência da União Europeia, e depois de uma desastrosa estratégia, o primeiro-ministro italiano, instado pelos jornalistas, limitou-se a um comentário bem revelador: "o que tenho eu a ver com isso?".
Alberto João Jardim: «cada um deve governar-se por si e a Madeira não vai descontar um tostão para apoiar Timor». Para um território que chupa até ao tutano o Orçamento do Estado nem está mal.
Avelino Ferreira Torres: "Esse senhor precisa de ser tratado...". Referindo-se a um presidente de junta de freguesia que o acusa de peculato. AHAHAH!