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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

terça-feira, novembro 24, 2009

# Alemanha quer que imigrantes assinem "contratos de integração"

Liberdade de expressão estão entre os valores a respeitar por quem
quiser viver no país
Alemanha quer que imigrantes assinem "contratos de integração"
24.11.2009 - 08:34 Por Maria João Guimarães
http://www.publico.clix.pt/Mundo/alemanha-quer-que-imigrantes-assinem-contratos-de-integracao_1411127

Um imigrante deverá ter de assinar um contrato dizendo que aceita
certos valores quando decidir viver na Alemanha, segundo planos de
Berlim. Entre os valores que os candidatos têm de prometer respeitar
estão direitos iguais para as mulheres.Fabrizio Bensch/Reuters

120 mil habitantes na capital alemã são turcos
"Quem queira viver cá e cá queira trabalhar a longo prazo terá de
dizer "sim" ao nosso país", explicou a comissária da Integração, Maria
Boehmer. "Isto quer dizer saber como falar a nossa língua, e também
uma vontade de participar na nossa sociedade". Boehmer disse ainda que
a intenção é introduzir esta medida durante esta legislatura.

Os contratos terão não só deveres dos imigrantes mas também vão
enumerar os seus direitos. "Será estabelecido o que podem esperar em
termos de apoio e ajuda", frisou Boehmer, do partido cristão-democrata
(CDU) da chanceler alemã, Angela Merkel.

Na Alemanha há cerca de 15 milhões de imigrantes numa população total
de 82 milhões de pessoas, e o maior grupo é de origem turca (cerca de
três milhões).

O país introduziu no ano passado um teste de escolha múltipla de
língua e cultura para quem quiser pedir a cidadania alemã (vários
outros países europeus fizeram o mesmo; em Portugal há um teste de
língua).

Há um debate sobre se há na Alemanha comunidades a viver em
"sociedades paralelas". Um antigo ministro das Finanças da cidade de
Berlim, Thilo Sarrazin, causou uma onda de indignação quando
questionou a vontade de turcos e árabes contribuírem para a economia
da cidade, dizendo que "há, de facto, grandes sociedades paralelas em
alguns bairros de Berlim". A capital alemã tem 3,4 milhões de
habitantes; 120 mil são turcos.

Sarrazin provocou especial polémica ao dizer que não se sentia "na
obrigação de respeitar pessoas que vivem da ajuda do Estado, negam o
Estado, não fazem nada para educar os filhos, e só produzem mais
raparigas de lenço", algo que acontece com "70 por cento da população
turca e 90 por cento da população árabe em Berlim".

Turcos indesejados

Muitos imigrantes estrangeiros na Alemanha queixam-se de
discriminação. Numa sondagem recente, metade dos turcos a viver na
Alemanha dizia que se sentia "indesejada" e confessava mesmo que
gostaria de voltar à Turquia (onde, entretanto, também já não se
sentia bem-vinda).

A língua é apontada por alguns especialistas como uma barreira na
integração de muitos turcos, enquanto outros sublinham que as questões
culturais são o principal problema.

A comissária Maria Boehmer afirmou que o país devia não só ter em
atenção os exemplos negativos de dificuldade de integração mas
sublinhar os casos positivos.

"Ainda que uma parte importante do debate seja sobre maus resultados
na escola, também tem de haver discussão sobre os que fazem os seus
exames, que continuam a estudar, que começam empresas, que são
engenheiros ou médicos ou advogados", disse Boehmer - pessoas que
contribuem de modo positivo para a economia alemã.

segunda-feira, novembro 23, 2009

# Mulher deprimida perde pensão da seguradora por causa do Facebook

Depois de ter posto online imagens em que aparece sorridente

Mulher deprimida perde pensão da seguradora por causa do Facebook
23.11.2009 - 11:33 Por PÚBLICO

Uma mulher canadiana a quem foi diagnosticada uma depressão estava há
ano e meio sem trabalhar e a receber uma pensão de uma seguradora. Mas
tudo mudou quando Nathalie Blanchard pôs fotografias suas no Facebook,
onde aparecia sorridente e festiva. A seguradora cortou-lhe a pensão,
alegando que a mulher parecia estar curada dos sintomas depressivos.

As imagens colocadas no Facebook mostram a jovem na praia e em festas
com amigos
Nathalie Blanchard assegura que as fotografias datam de umas férias
que resolveu tirar por indicação médica, mas alega que continua a
registar sintomas depressivos.

A jovem, do Québec, parou de trabalhar na IBM há cerca de ano e meio,
quando lhe foi diagnosticada uma depressão e desde essa altura recebe
uma pensão da seguradora Manulife, a mesma que agora deixou de lhe
pagar.

As imagens colocadas no Facebook mostram a jovem na praia e em festas
com amigos. Estas fotografias, sublinha a seguradora - que teve acesso
ao seu perfil online -, demonstram que a jovem está totalmente
recuperada.

O advogado da mulher sustém que a Manulife deveria ter consultado um
psiquiatra antes de cortar a pensão, porque as imagens colocadas no
Facebook não são a melhor maneira de diagnosticar o estado mental de
uma pessoa.

Por seu lado a seguradora afirma que as imagens do Facebook não são a
única prova de que dispõe.

http://www.publico.clix.pt/Tecnologia/mulher-deprimida-perde-pensao-da-seguradora-por-causa-do-facebook_1410991

sexta-feira, novembro 20, 2009

# Amor...

Comunguei um dia de tal intimidade que cada palavra de um era recolhida pelo outro sem deturpação. Acontecia o mesmo com cada silêncio. Não se tratava daquela fusão que no início os amantes conhecem e que é um estado irreal e destruidor. Havia, na amplitude do laço que se criara, algo de musical e estávamos simultaneamente juntos e separados como as asas diáfanas de uma libélula. Por ter conhecido esta plenitude, sei que o amor nada tem a ver com o sentimentalismo que perpassa nas canções, nem tão pouco com a sexualidade de que o mundo faz a principal mercadoria - a que permite vender todas as outras.
O amor é o milagre de sermos ouvidos, mesmo estando em silêncio, e de ouvirmos em troca com igual acuidade a vida em estado puro, tão leve como o ar que sustém as asas das libélulas e se alegra com os seus bailados.

Christian Bobin (n. 1951)

quinta-feira, novembro 12, 2009

# Capitalismo

Na segunda-feira, 9 de Novembro, celebraram-se os 20 anos da queda do
muro de Berlim. Nesse dia, a BBC publicou um vasto inquérito sobre o
sistema económico. Os resultados são devastadores: «Só 11 por cento
dos inquiridos em 27 países consideram que a economia capitalista
funciona correctamente e 51 por cento acham necessária mais regulação
e reforma para a corrigir.» (Lusa 2009-11-09 às 12:25). Karl Marx no
túmulo deve ter rido. Duas décadas após a suposta morte do seu
sistema, o detestado capitalismo encontra-se doente. Na actual crise,
muita gente relembra as críticas, se não mesmo as propostas d'O
Capital.
Em grande medida, estamos hoje como há 150 anos, antes da intervenção
dos reformadores socialistas. O nosso sistema é censurado pela
injustiça que gera, pela instabilidade que promove, pela competição
que instiga, precisamente as críticas que Karl Marx, com o seu
inimitável estilo, arremessou contra a burguesia e a economia
mercantil em 1867. Em muitas dimensões os seus diagnósticos mantêm-se
válidos. É verdade que evoluímos muito e temos sindicatos, segurança
social, regulação, participação dos cidadãos, defesa do consumidor,
ambiente, etc. Mas a crise mostrou os erros que se mantêm.
Não há dúvida de que o capitalismo é o pior de todos os sistemas, com
excepção de todos os outros. Pode-se aplicar à economia de mercado o
mesmo que se diz da democracia. Aliás, pelas mesmas razões. Com o
fiasco do sistema de Marx aprendemos que as alternativas ao
capitalismo, que pareciam tão promissoras, se revelaram muito piores.
JCN

segunda-feira, novembro 09, 2009

# Para quem já não vê um bom sorriso há uns tempos!

http://www.youtube.com/watch?v=Cbk980jV7Ao

quarta-feira, novembro 04, 2009

# Compaixão...

Assistam neste link http://www.ted.com/talks/swami_dayananda_saraswati.html  um vídeo do Swami Dayananda  a falar sobre a compaixão.
 
Vale bem a pena!