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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sábado, março 29, 2014

# Criminalidade em Portugal atingiu o valor mais baixo dos últimos 10 anos

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/criminalidade-atingiu-valor-mais-baixo-dos-ultimos-10-anos/pag/-1

Relatório anual mostra que em 2013 houve menos menos 2123 crimes
violentos e graves. Furto oportunista de malas, telemóveis é dos
poucos que subiu no ano passado

São os números mais baixos de criminalidade em dez anos e as
autoridades estão convictas de que não existe relação entre crise e
mais violência. Entre todos os indicadores, um tipo de crime contudo
parece ter aumentado significativamente em 2013, revelam os primeiros
dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) divulgados ontem.
Registaram-se, no ano passado, mais 19,8% participações dos chamados
furtos oportunistas ou de objectos não guardados.

Foram participados mais 1573 destes crimes, num total de 9533. São
situações em que, como diz o ditado, a ocasião faz o ladrão. Os donos
esquecerem os carros abertos, carteira no balcão do café, o telemóvel
no banco do ginásio ou na toalha da praia são alguns exemplos. Tal
como acontece noutras áreas, isto poderá significar um aumento dos
furtos ou maior participação à polícia, algo que os dados ontem
disponibilizados não detalham.

No global, o retrato do RASI mostra um país com cada vez menos
criminalidade e neste momento a maior preocupação das autoridades em
matéria de violência prende-se com a tendência crescente de
maus-tratos em ambiente familiar (ver texto ao lado). À excepção da
área da violência doméstica, onde ontem o secretário-geral do Sistema
de Segurança Interna Antero Luís lembrou ser difícil fazer prevenção,
2013 reforçou a tendência de diminuição nos crimes mais violentos.
Houve menos 33 homicídios (-29%) e menos 1382 crimes de ofensa à
integridade física (-5,2%) do que em 2012.

Nos crimes contra património registaram-se também descidas
significativas nos roubos a ourivesarias (-45,1%), de viaturas
(-29,3%) e também nos roubos por esticão e via pública, os crimes
violentos ainda assim mais expressivos a nível nacional com
participação de cerca de 35 ocorrências por dia em 2013. Se a
tendência global é de decréscimo, verificaram-se aumentos nos roubos a
postos de abastecimento, em transportes públicos e a estações de CTT.

No panorama geral, GNR, PSP e PJ registaram em 2013 368 mil
participações de crimes, menos 27 mil que no ano anterior. Destes, 20
147 dizem respeito a crimes violentos e graves, total 9,5% inferior ao
registado em 2012. O maior aumento deste tipo de criminalidade a nível
nacional verificou-se em Bragança. "Os resultados são globalmente
bons", considerou ontem Antero Luís.

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sexta-feira, março 28, 2014

# A tragédia fraturante: eutanásia após mudança de sexo

Quando investigamos a sério a temática fofa e fracturante, encontramos
episódios de humor negro ou estórias com o seu quê de comédia do
absurdo. Nancy Verhelst (Bélgica) nasceu mulher mas decidiu mudar de
sexo. Tudo bem? Tudo mal. O novo corpo, o corpo de Nathan Verhelst,
não agradou a Nancy Verhelst. Este cidadão ficou assim numa espécie de
jetlag identitário e hormonal, um ser perdido entre linhas. Depois da
bateria de operações e injecções, Nancy/Nathan não ficou como
desejava, "quando me olhei ao espelho, fiquei enojada comigo mesmo".
"Eu não quero ser este monstro", dizia. No final do processo,
Nancy/Nathan pediu eutanásia invocando "dor psicológica insuportável".
E assim aconteceu: a medicina que mudou o sexo a Nancy foi a
mesmíssima medicina que matou Nathan.

Este caso, a meu ver, levanta dois problemas morais. Em primeiro
lugar, "dor psicológica insuportável" não devia garantir acesso à
eutanásia. Lamento, mas uma angústia psicológica não é o mesmo que ter
cancro, não é o mesmo que ficar paraplégico. Ou seja, o problema aqui
é a elevação da tristeza à condição de doença, é a transformação dos
dilemas morais em meras questões médicas. Nathan/Nancy não quis fazer
a escolha moral, isto é, não quis enfrentar o dilema do suicídio
porque a medicina autorizou a transformação desse suicídio numa
questão técnica e higienicamente amoral. Mas agora vamos suicidar
pessoas devido a estados de alma?

O outro problema está na forma como a medicina mexe e remexe no corpo
humano, julgando que pode fazer tudo, brincando literalmente às
fracturas com a natureza. Sim senhor, as pessoas estão à vontade para
mudar de sexo no sentido de acabar com o jetlag entre corpo e cabeça,
mas convém fazer uma bateria de testes psicológicos antes da operação.
Se quiser dar um rim ao marido necessitado, uma mulher é confrontada
com uma brutal onda de perguntas. Será que os médicos belgas fizeram o
mesmo a Nancy? Este caso é um alerta. O homem não pode alterar a
natureza por dá-cá-aquela-palha, há limites à acção médica e genética.
O mundo não é a representação da nossa vontade - uma limitação que
começa no nosso corpo.

Henrique Raposo
7:54 Sexta feira, 28 de março de 2014

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-tragedia-fraturante-eutanasia-apos-mudanca-de-sexo=f862886#ixzz2xH0QkY6M

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# Portugal com menos dois milhões de residentes em 2060

Publicado às 13.51 JN.PT

A população residente em Portugal tenderá a diminuir quase dois
milhões de pessoas até 2060, passando de 10,5 milhões, em 2012, para
8,6 milhões, indicou o Instituto Nacional de Estatística.

Num dos cenários traçados pelo INE, a população residente diminui de
10,5 milhões de pessoas, em 2012, para 8,6 milhões, em 2060, e, além
do declínio populacional, esperam-se alterações da estrutura etária da
população, resultando num "continuado e forte envelhecimento
demográfico".

"A população residente em Portugal tenderá a diminuir entre 2012 e
2060, em qualquer dos cenários considerados. Esta tendência é
transversal a todas as regiões NUTS (Unidades Territoriais) II, com
exceção do Algarve nos cenários central e alto, em que a população
aumenta, e deLisboa, no cenário alto, em que o volume populacional se
mantêm", refere o INE.

Quanto ao envelhecimento populacional, o INE estima que, entre 2012 e
2060, o índice de envelhecimento aumenta de 131 para 307 idosos por
cada 100 jovens, no cenário central, sendo que o índice de
"sustentabilidade potencial" passa de 340 para 149 pessoas em idade
ativa por cada 100 idosos.

"Ainda que este envelhecimento se verifique em todas as regiões NUTS
II, poderá ser mais acentuado nas regiões atualmente menos
envelhecidas", observa o INE, explicando que o envelhecimento
populacional resulta da combinação do decréscimo da população jovem
(pessoas com menos de 15 anos) a par do aumento da população idosa
(pessoas com 65 ou mais anos).

Segundo o INE, o decréscimo da população jovem é transversal a todas
as NUTS II e em qualquer dos cenários. Também o aumento da população
idosa é transversal a todas as NUTSII e em qualquer dos cenários
selecionados (baixo, central, alto), com exceção do Alentejo no
cenário baixo.

Até 2060 - assegura ainda o INE - a população ativa (dos 15 aos 64
anos) residente em Portugal diminui em todos os cenários considerados,
o que ligado ao aumento da população idosa conduz a uma "forte
diminuição do índice de sustentabilidade potencial" (quociente entre o
número de pessoas em idade ativa por 100 pessoas idosas).

Por exemplo, no cenário central traçado pelo INE, a população com
menos de 15 anos residente em Portugal diminuirá entre 2012 e 2060 de
1550 para 993 milhares, ressalvando-se que a evolução deste grupo
etário relaciona-se com a influência dos "saldos migratórios".

Por outro lado, a população com 65 ou mais anos residente em Portugal
aumentará de 2033 para 3043 milhares, entre 2012 e 2060, no cenário
central, enquanto a população em idade ativa diminuirá de 6904 para
4540 milhares, em igual período de tempo e no mesmo cenário central.

Quanto à mortalidade, a previsão é que a esperança de vida, em 2060,
para Portugal, seja de 86,44 para os homens e 92,15 para as mulheres.

Em relação à taxa de fecundidade, a hipótese central pressupõe a
recuperação moderada dos níveis futuros de fecundidade, com o índice
sintético de fecundidade (ISF) a atingir em 2060 um valor de 1,55
crianças por mulher.

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quarta-feira, março 26, 2014

# Há 13 mil doentes de Parkinson em Portugal

O Estudo Epidemiológico de Avaliação da Prevalência da Doença de
Parkinson em Portugal concluiu ainda que a maioria dos doentes
identificados eram homens com mais de 65 anos, que apresentavam
sintomas moderados e estavam fisicamente independentes

Em Portugal existem perto de 13 mil pessoas com Parkinson, a segunda
doença neurodegenerativa com maior prevalência no país, revela um
estudo pioneiro que faz pela primeira vez este levantamento.

O Estudo Epidemiológico de Avaliação da Prevalência da Doença de
Parkinson em Portugal concluiu ainda que a maioria dos doentes
identificados eram homens com mais de 65 anos, que apresentavam
sintomas moderados e estavam fisicamente independentes.

De acordo com Joaquim Ferreira, neurologista e coordenador cientifico
do estudo, o número obtido (1,29 por cada mil pessoas) ficou aquém das
expectativas, que até agora se baseavam na extrapolação de estudos
europeus.

"Achávamos que a prevalência era mais alta, porque há uma mutação
genética que causa a doença e que é particularmente prevalente na
população portuguesa", explicou.

Ou seja, este estudo não sugere que esta alteração genética condicione
um aumento global da prevalência da doença em Portugal,
comparativamente com outros países ocidentais.

A hipótese colocada pelos investigadores para explicar estes
resultados inferiores ao esperado é a de poder haver muitos doentes de
Parkinson precocemente institucionalizados, já que este estudo apenas
se incluiu visitas domiciliárias.

"Este número pode estar mascarado por muitos doentes estarem
institucionalizados. A ser assim, como o estudo foi feito porta a
porta, se os doentes forem precocemente institucionalizados, não estão
no domicílio e, por isso, geram números mais baixos", disse Joaquim
Ferreira, alertando para a possibilidade de os doentes estarem a ser
"colocados em lares mais precocemente do que necessitariam ou do que
acontece noutros países".

Contudo, o neurologista salvaguardou tratar-se de uma mera hipótese,
que será clarificada num estudo a ser feito posteriormente junto de
doentes com Parkinson internados.

Para já, o próximo passo será planear os cuidados de saúde a
distribuir em termos nacionais: "quantos doentes em cada zona, quantas
consultas e onde devem acontecer".

"Com este trabalho de campo, a sociedade pode agora planear melhor o
tratamento destes doentes", acrescentou.

O mesmo acontece no que diz respeito às cirurgias.

"Agora podemos propor ao Ministério da Saúde quais os recursos a
alocar para os doentes", explicou.

O estudo, que se baseou num questionário aplicado a uma amostra de
5.042 indivíduos com 50 ou mais anos, foi promovido pela Associação
Portuguesa de Doentes de Parkinson, com o apoio da Direção-Geral da
Saúde.

As conclusões deste trabalho vão ser apresentadas no sábado, durante o
Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento,
que decorre entre os dias 28 e 30 de março, no Vimeiro.

A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa do sistema
nervoso central, para a qual ainda não existe cura, e é a segunda
doença neurodegenerativa mais comum, atingindo 1% da população mundial
com idade igual ou superior a 65 anos.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/estudo-pioneiro-revela-existem-13-mil-doentes-parkinson-portugal/pag/-1

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terça-feira, março 18, 2014

# As pessoas não são coisas

A dignidade de cada ser humano mede-se pela sua capacidade de
reconhecer que uma pessoa é em si mesma um fim, nunca um meio. Tratar
o outro como uma coisa, um instrumento, é não lhe reconhecer o seu
valor fundamental. A sua dignidade essencial.
Ser humano é apenas um estado intermédio entre o animal e a pessoa...
ao humano falta criar-se enquanto ser único e irrepetível. Ser pessoa
é cumprir o projeto de si (que talvez exista desde muito antes de
nascer...), assumindo a capacidade crítica que lhe permite conhecer o
bem e o mal e a partir daí realizar-se. Sem se ficar por intenções.
Há muita gente impessoal, adiada, que se esforça por se parecer com os
outros... frágeis e cobardes que se esquecem de construir a sua
personalidade, que nunca é um dado adquirido, mas sempre uma tarefa a
realizar...
Intimidade imensa, mistério profundo, cada um de nós é um universo
secreto cheio de estrelas por entre as trevas. Cada homem, à imagem e
semelhança de Deus, deve ser criador. Autor de si mesmo... Original,
verdadeiro e autêntico.
A construção da identidade pessoal faz-se pela abertura do eu ao
outro, ao mundo, pela capacidade que tenho de, mais do que me
envolver, de me comprometer, assumindo para mim alegrias e tristezas
que, na origem, não são minhas. Será esta a dinâmica que permite a
(re)construção de um mundo melhor. Só há pessoa dentro de uma vida
partilhada e comunitária.
O outro é sempre um fim. A única pessoa que pode ser tida como um meio
sou eu... Quando me faço instrumento da felicidade daquele a quem for
capaz de me dar.
Um abraço é a forma mais simples de chegar ao que está por detrás das
máscaras. À substância que ama e é amada. À real presença de um nós.

José Luís Nunes Martins
ionline 15.03.2014

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segunda-feira, março 17, 2014

# Aliança histórica das grandes religiões mundiais para acabar com a escravatura (30 Milhões de pessoas)

Líderes católico, anglicano e muçulmano sunita juntam-se contra a escravatura

O fundo, que deverá precisar de mais de mil milhões de dólares,
segundo as primeiras estimativas, será lançado no Fórum Económico
Mundial, em Davos, em 2015

Representantes das religiões católica, anglicana e islâmica assinaram
hoje no Vaticano um acordo para erradicar até 2020 a escravatura
moderna, que se estima afetar 30 milhões em todo o mundo, anunciou
hoje o promotor da iniciativa.

"Conseguimos um grande e complexo acordo que não tem precedentes no
mundo. Não há nada como isto na história das relações entre
cristianismo e islão. É um dia histórico", disse à Lusa o magnata
australiano Andrew Forrest, fundador da Walk Free Foundation, que tem
como missão acabar com a escravatura numa geração.

Com esse objetivo, o bispo Marcelo Sánchez Sorondo, em representação
do papa Francisco; Mahmoud Azab, em nome imã de Al Azhar, a mais alta
autoridade dos muçulmanos sunitas, e David John Moxon, representante
do arcebispo da Cantuária na Santa Sé, assinaram hoje, com Andrew
Forrest, um memorando de acordo que formaliza o arranque do projeto,
intitulado Global Freedom Network (Rede Global de Liberdade).

Outros líderes religiosos são convidados a aderir e poderão ser
adicionados como partes do acordo, explica a organização.

O memorando prevê 48 objetivos até 2019, nomeadamente que todas as
religiões assegurem que as suas próprias cadeias de fornecimento e
investimentos não integram a escravatura moderna, que o G20 adote uma
iniciativa contra a escravatura ou que 50 das principais
multinacionais se comprometam a assegurar que as suas cadeias de
fornecimento não integrem a escravatura moderna.

A Global Freedom Network fez já "contactos preliminares com 162
governos em todo o mundo" e assumirá a responsabilidade de "trabalhar
com os governos para conseguir, com eles e através deles, planos e
estratégias explícitas que ponham fim definitivo à escravatura nas
suas fronteiras", explicou ainda Forrest.

O empresário, um dos homens mais ricos da Austrália, que se interessou
pela questão da escravatura moderna após a experiência da filha como
voluntária no Nepal, acrescentou que a iniciativa será suportada por
um fundo global para apoiar os países que não tenham os montantes
necessários para combater eficazmente a escravatura.

O fundo, que deverá precisar de mais de mil milhões de dólares,
segundo as primeiras estimativas, será lançado no Fórum Económico
Mundial, em Davos, em 2015.

"É um valor alcançável, quando há tantas vantagens sociais e
económicas de erradicar a escravatura dentro dos países", disse
Forrest, sublinhando que "de cada vez que uma pessoa é libertada da
escravatura há um aumento da atividade económica, sempre que uma
comunidade é libertada, há um aumento dramático da atividade
económica".

Até lá, o australiano manifestou-se "muito feliz por as religiões
apelarem aos milhares de milhões de fiéis e aos milhões de
congregações nas igrejas e mesquitas em todo o mundo" para combater a
escravatura.

Segundo a Walk Free Foundation, a escravatura moderna afeta cerca de
30 milhões de pessoas em todo o mundo e envolve o tráfico humano,
incluindo prostituição forçada, o trabalho forçado, o recrutamento de
crianças soldado, a prostituição infantil e as piores formas de
trabalho infantil, assim como o casamento forçado.

"A escravatura moderna e o tráfico humano continuam a aumentar. As
vítimas estão escondidas: em locais de prostituição, em fábricas e em
quintas, em embarcações de pesca e em estabelecimentos ilegais, em
casas privadas a portas fechadas e em vários outros lugares nas
cidades, aldeias e bairros de lata das nações mais ricas e mais pobres
do mundo", pode ler-se na declaração conjunta hoje assinada no
Vaticano.

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/lideres-catolico-anglicano-muculmano-sunita-juntam-se-contra-escravatura/pag/-1

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# Privatização da ANA considerada a melhor operação do sector aeroportuário a nível mundial

16/03/2014 | 16:04 | Dinheiro Vivo
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO330579.html

Revista World Finance atribuiu prémio Airport Deal of The Year 2013,
ao Estado português


O Governo anunciou hoje que o Estado português foi premiado por ter
realizado a melhor operação de privatização à escala mundial no sector
aeroportuário, com a venda a ANA - Aeroportos de Portugal ao grupo
francês Vinci.

Em comunicado, o Governo refere que a revista World Finance atribuiu o
prémio Airport Deal of The Year 2013, ao Estado português e salienta
que "o processo de privatização da ANA tem sido apresentado
internacionalmente como um caso de sucesso, não apenas pelo projeto
estratégico apresentado pelo vencedor mas também pelo elevado encaixe
financeiro para o Estado".

Destacando que o facto de a proposta vencedora ter sido 26% mais alta
que a do segundo classificado foi um dos pontos assinalados pelo World
Finance, bem como, o ter sido atingido "um múltiplo de venda superior
a 16x EBITDA".

No comunicado, o Governo recorda que em Junho do ano passado, a
Comissão Europeia tinha concluído que "o processo de negociação usado
por Portugal foi aberto e transparente e que não foram
discriminatórias as condições de elegibilidade dos proponentes
relativamente à sua dimensão e experiência em termos de operação de
aeroportos".

Recentemente, o processo de privatização da ANA foi alvo de críticas
por parte da comissão especial de acompanhamento da privatização da
empresa. Esta comissão entendeu que não houve "uma avaliação prévia
independente", e defendeu a existência de critérios "subjectivos" e de
"contornos discutíveis", assim como o facto de se ter assistido a uma
"desregulação legal dos aspectos económicos do serviço público
aeroportuário".

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terça-feira, março 11, 2014

# A falsa ideia da 'fuga de cérebros'

Andava a "geração mais bem preparada de sempre" a emigrar, numa
célebre "fuga de cérebros" do nosso país, quando um estudo sério,
feito por investigadores total e reconhecidamente independentes do
Governo, diz que, afinal, a emigração portuguesa, embora alarmante, é
obra dos 'suspeitos' do costume: os mais pobres e menos escolarizados.

Claro que isto não descansa ninguém, só nos coloca de sobreaviso sobre
discurso fáceis, artigos de jornais fáceis e demagogias baratas. O
estudo, que ontem o 'Público' referiu, aponta para dados de 2011 em
que apenas 11,2% de todos os emigrantes eram licenciados. O
coordenador do estudo, João Peixoto, aponta, com serenidade: "Que a
árvore não esconda a floresta". De facto emigram mais licenciados
porque há mais licenciados, mas "é uma ilusão" - subline-se a palavra
'ilusão' - pensar que Portugal passou a ter uma emigração qualificada.

Posto isto, podemos descansar? Não. Porque os que saem também fazem
muita falta. Em termos demográficos, por exemplo, estão a sair cerca
de 100 mil por ano, o mesmo que na década de 60 (a qual curiosamente
foi aquela em que Portugal mais cresceu), mas ao passo que na época
havia cerca de 200 mil nascimentos anuais, agora há cerca de 80 a 90
mil. E, para cúmulo, ao contrário do que, ainda assim, se passa
noutros países em crise, como a Irlanda e a Grécia, para Portugal a
imigração reduziu drasticamente, como salienta Rui Pena Pires,
coordenador científico do Observatório da Emigração.

Mas há mais mitos sobre a emigração que este estudo desmonta: quais os
países para onde vão mais portugueses? Brasil? Angola? Não, esses são
aqueles que chegam aos jornais. O Reino Unido é (dados de 2012), de
longe, o principal destino, e segue-se a Suíça, a Alemanha, a Espanha
e o Luxemburgo. O Brasil vem mais para baixo e sobre Angola não há
dados claros. Mas, ainda assim os cinco países europeus citados
representam mais de metade da emigração portuguesa.

O Governo de Passos Coelho pode fazer, como prometeu o próprio no
Congresso, comissões para discutir a natalidade. Acho muito bem. Mas o
essencial da demografia resolve-se de duas maneiras:

1) Criar emprego em Portugal;

2) Agilizar a possibilidade de imigrantes virem para Portugal.

Este país, a continuar assim, transformar-se-á num imenso lar de
idosos e depois, quem sabe, num solarengo cemitério...

Henrique Monteiro
8:00 Terça feira, 11 de março de 2014

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-falsa-ideia-da-fuga-de-cerebros=f860079#ixzz2vfLvRoeL

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segunda-feira, março 10, 2014

# Exemplo bom do futebol! Fair play a sério!

Aaron Hunt, jogador do Werder Bremen, disse ao árbitro que não tinha sofrido falta, depois deste ter assinalado grande penalidade.
Como seria de esperar, o juiz da partida voltou com a decisão atrás e o jogo prosseguiu.

No final do encontro, o Werder Bremen venceu o Nuremberga por 2-0


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