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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sábado, junho 30, 2012

# Estado assume créditos que o BPN deu a Duarte Lima (44 milhões) e Vítor Baía (4 milhões)

29 Junho 2012 | 10:41
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

O Estado vai assumir os créditos que o BPN concedeu a Duarte Lima e a
Vítor Baía. No caso do ex-deputado estará em causa um crédito de 44
milhões de euros dado pelo BPN ao Fundo Homeland e que levou à
detenção do advogado. No caso do ex-guarda-redes trata-se de terrenos
rústicos, contas a descoberto e livranças por pagar, no valor de
quatro milhões de euros.
Segundo o DN, dos 2,5 mil milhões de crédito malparado retirado do
BPN, 601,4 milhões de constam em quatro escrituras assinadas num
cartório do Porto, em 2010, e três assinadas dias antes da venda do
BPN ao BIC, contendo alguns créditos concedidos já depois da
nacionalização.

No caso do ex-líder da bancada social-democrata, o caso remonta à
aquisição de terrenos em Oeiras através da Homeland (fundo especial de
investimento imobiliário), que levou à detenção de Duarte Lima. Os 35
terrenos adquiridos foram registados por um valor a rondar os 50
milhões de euros, mas uma avaliação posterior disse não valerem mais
de 18 milhões de euros. Os terrenos foram avaliados com base com base
no desenvolvimento de um projecto imobiliário destinado à habitação,
serviços e equipamento, tendo a "desvalorização resultado do facto de
parte dos terrenos estarem em Área de Reserva Agrícola Nacional".

A aquisição dos terrenos, financiados através dos participantes do
Fundo (um deles filho de Duarte Lima) e de um empréstimo bancário (não
pago) levantou suspeitas à PJ. As suspeitas reforçaram-se quando uma
das famílias que venderam os terrenos foi notificada para pagar 3,5
milhões de euros por uma propriedade que tinha sido vendida por 1,5
milhões de euros. Mais tarde, apareceu a justificação, os terrenos
tinham sido escriturados por 20 milhões de euros através de um
advogado com plenos poderes. Agora é o Estado que terá de recuperar o
dinheiro, e o valor dos terrenos não chega para cobrir a dívida.

No caso de Vítor Baía, a empresa pública Paravalorem, um dos veículos
criados para acomodar os activos do banco, assumiu a responsabilidade
da cobrança de pelo menos, duas empresas do ramo imobiliário detidas
pelo ex-jogador da selecção nacional. A Suderel- Gestão Imobiliária SA
com uma conta descoberta de 33 mil euros, deve cerca de dois milhões
de um empréstimo concedido há quatro anos. No caso da Cleal (gerida
por um sócio de Baía, ao qual o ex-atleta moveu agora um processo por
burla) deve agora 2,3 milhões por um crédito concedido em 2008.

sábado, junho 23, 2012

# Sistema de Educação Filandês

Vale bem a pena.
Não passos de mágica, a não ser simplicidade.
Pode ser que interesse!

http://www.youtube.com/watch?v=zR03Vrt1Qdg&feature=youtu.be

quarta-feira, junho 20, 2012

# Smartphones estão a tornar-nos "escravos do ecrã"

http://expresso.sapo.pt/ismartphonesi-estao-a-tornar-nos-escravos-do-ecra=f734103
Os dispositivos móveis estão a fazer as pessoas trabalharem mais,
pondo em risco a saúde. O alerta vem de uma sociedade de fisioterapia
britânica.
Alexandre Costa (www.expresso.pt)
9:54 Quarta feira, 20 de junho de 2012

Pichi Chuang/Reuters As pessoas estão a pôr em risco a saúde ao
continuarem a trabalhar com os seus smartphones, tablets e laptops
após terem saído do trabalho, alerta um estudo da Chartered Society of
Physiotherapy .

A sociedade de fisioterapia britânica questionou duas mil pessoas e
perto de dois terços referiram que continuavam a trabalhar após o seu
horário laboral.

Os dados indicam que em média as pessoas estão a alargar o seu dia de
trabalho em cerca de duas horas.

Afetar o desempenho no trabalho

Os responsáveis pelo estudo consideram que os dispositivos móveis
estão a contribuir para tornar as pessoas "escravas do ecrã" e que a
alteração dos comportamentos cria riscos para a saúde, que podem ser
prejudiciais para os trabalhadores mas também para os empregadores,
uma vez que facilmente leva a doenças e afeta o desempenho no
trabalho.

"Se fazer algum trabalho extra em casa pode ser uma boa solução de
curto prazo, quando se torna algo regular das rotinas noturnas pode
levar a problemas como dores nas costas e no pescoço, assim como
doenças relacionadas com o stress", afirmou Helena Johnson, directora
da Chartered Society Physiotherapy.

"Será especialmente esse o caso se estiver a usar dispositivos de mão
e não se preocupar com a postura. Fale com o seu empregador se sentir
que está sob pressão", acrescentou Johnson.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ismartphonesi-estao-a-tornar-nos-escravos-do-ecra=f734103#ixzz1yMKVwO1F

# Divórcio à portuguesa: elas acusam falta de comunicação no casal, eles a ausência de amor

20.06.2012 - 08:10 Por Natália Faria
http://www.publico.pt/Sociedade/divorcio-a-portuguesa-elas-acusam-falta-de-comunicacao-no-casal-eles-a-ausencia-de-amor-1551167

Em 2010, o INE contava já 27.903 divórcios e 39.993 casamentos
Entre as mulheres, 15% apontam falta de independência como motivo para
a ruptura. Já 32% dos homens referem a ausência de amor como
explicação.

Apesar da neutralidade da lei que o rege, o divórcio encerra
assimetrias de género quanto aos seus gatilhos: elas vêem na "falta de
comunicação" no casal um dos principais motivos para a ruptura,
enquanto eles apontam a "ausência de amor". Elas queixam-se de
violência física e de falta de independência no casamento; eles falam
em desacordos de ordem financeira.

Denominador comum entre os dois: o divórcio surgiu como um "alívio",
corroborando a ideia de que "a ruptura surge como desfecho limite para
uma situação sentida como intolerável", adiantou ao PÚBLICO a
socióloga Ana Reis Jorge, co-autora, juntamente com Manuel Carlos
Silva, da comunicação Divórcio e Assimetrias de Género, que é
apresentada no VII Congresso de Sociologia que decorre de hoje a
sexta-feira no Porto.

Apesar da ligeira descida no número de divórcios verificada em 2011 -
constatação que aguarda pelos números oficiais do INE, mas que os
especialistas vão atribuindo ao facto de a crise ter tornado mais
difícil a emancipação de cada um dos membros do casal -, as rupturas
atingem cada vez mais casamentos. Em 2000, houve 63.752 casamentos
para 19.104 divórcios. Em 2010, o INE contava já 27.903 divórcios e
39.993 casamentos. Nesse ano, por cada 100 casamentos houve 68,9
divórcios.

Esbateram-se os constrangimentos sociais, diluiu-se a capacidade
sancionatória da Igreja, mudou a maneira de encarar o casamento. Ainda
por cima, a Lei n.º 61/2008 acabou com a violação culposa dos deveres
conjugais, ou seja, permitiu que um cônjuge accionasse o divórcio sem
consentimento do outro.

O que esta investigação veio precisar, a partir de inquéritos feitos a
56 divorciados, é que persistem assimetrias de género quanto aos
motivos para o divórcio. Quando a pergunta foi dirigida às mulheres,
44% apontaram a insatisfação face à comunicação no casal como
principal motivo. Só depois vieram razões como a ausência de amor
(32%) e infidelidade (26,5%). No caso deles, a maior percentagem dos
homens apontou a ausência de amor como explicação para o divórcio
(32%) e apenas 18% se referiram aos problemas de comunicação.

A violência física configura outro dado contrastante: 21% das mulheres
referem a sua existência como gatilho para a ruptura, nos homens 4,5%.
Nenhuma mulher apontou o divórcio como modo de legalizar outra relação
já existente. Homens, sim: 9,5%. Outro aspecto exclusivamente
referenciado pelos homens foi a ideia de que o divórcio redundou em
perdas económicas e financeiras (17%).

Mais diferenças de género: a falta de independência foi motivo para a
ruptura conjugal para 15% das inquiridas, enquanto entre eles o
problema nem sequer se pôs. "Isso ajuda a explicar, a par da guarda
dos filhos, por que é que há muito mais mulheres a rejeitar a ideia de
um novo casamento", adianta Ana Reis Jorge.

À margem das diferenças, o divórcio saldou-se como "um alívio
pessoal". Disseram-no 53% das mulheres e 48% dos homens. A ideia do
divórcio como uma forma de resolver questões inultrapassáveis foi
defendida por 16% das mulheres e 29% dos homens.

# O presidente mais pobre do mundo é do Uruguai

Mujica é o presidente mais pobre do mundo
14-06-2012 http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/Mundo/Fotogaleria-10-(37).aspx

Quem o vê ao volante do seu Volkswagen azul, com as rodas sujas de
lama, estranhará que lhe digam que aquele é José "Pepe" Mujica,
presidente do Uruguai desde 29 de Novembro de 2009. Apesar do cargo de
mais alto magistrado daquele país da América do Sul, continua a manter
o mesmo estilo de vida modesto. Tanto que foi eleito "o presidente
mais pobre do mundo".

Nas deslocações oficiais usa um Chevrolet Corsa, vive na mesma moradia
de uma área residencial de classe média nos arredores de Montevideu e
usa as mesmas roupas dos seus tempos pré-presidenciais.

Doa 90% do seu salário de quase 10 mil euros a pequenas empresas e
organizações não-governamentais. A sua mulher, a senadora Lucía
Topolansky, faz o mesmo. O que significa que o casal presidencial vive
com pouco mais de mil euros por mês (cerca de 25,824 pesos uruguaios).
Apesar disso, não tem conta bancária, nem dívidas.

"Este dinheiro chega, e tem que chegar porque há outros uruguaios que
vivem com menos", disse o presidente de 78 anos numa entrevista.

A pensar neles deu ordens para que a residência oficial em Montevideu
esteja disponível para receber os sem-abrigo durante o Inverno. E
todos os edifícios públicos abandonados poderão em breve
transformar-se em resiênciais para os mais pobres.

http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/Mundo/Fotogaleria-10-(37).aspx?id=483569

sábado, junho 16, 2012

# José Gomes Ferreira - Análise à auditoria do Tribunal de Contas sobre PPP

Ainda há jornalismo que coloca o dedo na ferida.
Temos de juntar massa crítica a agir.
Partilhem!

http://www.youtube.com/watch?v=tJj0H5C-uhc&feature=player_embedded

terça-feira, junho 12, 2012

# Religião para ateus de Alin de Botton

Aqui fica uma entrevista pensante do Alain de Botton para o Camara
Clara. Alain Botton mesmo sendo ateu, escreveu um livro que tenta
mostrar o lado bom da religião - Religião para ateus 2011.

Em Religião para ateus de Botton parte da premissa de que, mesmo sem
ter fé, é possível e desejável para qualquer pessoa encontrar nas
religiões elementos úteis e consoladores, além de intelectualmente
estimulantes. Ele próprio um ateu convicto, o escritor conta que se
incomodava por apreciar a arquitetura religiosa, ou mesmo a música de
Bach, sem acreditar em Deus; daí nasceu a sua tese de que, mesmo num
mundo que dispensa a existência do Criador, é mais do que reocmendável
tirar das religiões lições importantes para a vida em sociedade, bem
como recuperar hábitos e valores que são geralmente esquecidos na vida
secular. Religião para ateus é um livro  original e provocante, cheio
de ideias sobre a vida em comunidade, a ética, a educação e a arte,
que procura resgatar uma sabedoria que deveria ser patrimônio de
todos, inclusive dos mais céticos.

http://camaraclara.rtp.pt/#/arquivo/258
http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=db1d252f-fceb-4533-8fca-803a1e88d952

Faz pensar e muito!

# O mundo está mais pacífico, revela o Índice Global da Paz

Instituto para a Economia e a Paz
12.06.2012 - 11:26 Por PÚBLICO
http://www.publico.pt/Mundo/o-mundo-esta-mais-pacifico-revela-indice-global-da-paz--1549970?all=1

A Somália permanece em último lugar em 158 países analisados
A Europa continua a ser o continente onde mais se vive em paz e a
Islândia encabeça o Índice Global da Paz. Portugal está em 16.º lugar,
atrás da Alemanha (15.º), mas à frente da Espanha (25.º), do Reino
Unido (29.º), da França (40.º) ou da Grécia (77.º).

Desde 2009 que o mundo está mais pacífico, avalia o Índice Global da
Paz 2012, um relatório produzido pelo Instituto para a Economia e a
Paz, uma organização sem fins lucrativos que procura medir a paz, o
progresso e o bem-estar económico em 158 países, abrangendo 99% da
população mundial, através de 23 indicadores qualitativos e
quantitativos que medem os conflitos em curso, nacionais e
internacionais, a segurança e a militarização dos países.

Pelo segundo ano consecutivo, a Islândia é o país mais pacífico do
mundo, seguido da Dinamarca e da Nova Zelândia. No final do ranking
está a Somália, pelo segundo ano consecutivo, antecedida pelo
Afeganistão e o Sudão. A Rússia surge em 153.ª posição. A Síria foi o
país que caiu mais lugares, 30, e encontra-se em 147.ª posição. O Sri
Lanka fez o caminho oposto e subiu outros 30, graças ao fim da guerra
civil. Está em 103.ª posição na tabela.

Olhando para o que se passou nos últimos seis anos, observa-se que os
países que permanecem no topo e no final da lista "raramente saem da
sua posição – indicando que o tema 'paz' aprisiona nas duas
extremidades", interpreta Steve Killelea, fundador e presidente do
conselho executivo do Instituto para a Economia e a Paz.

Todas as regiões, incluindo o Médio Oriente e o Norte de África viram
uma melhoria nos níveis de tranquilidade geral. Apesar disso, estas
duas, continuam a ser as regiões menos pacíficas do planeta,
reflectindo, no último ano, a "turbulência e instabilidade causada
pela Primavera Árabe", diz o relatório. Já vimos que a Síria foi o
país que mais desceu no ranking, devido à guerra civil, seguido do
Egipto e da Tunísia, depois das revoluções operadas.

Desde 2007 que os níveis de paz têm aumentado na África Subsaariana e
na América do Norte. Quanto à América Latina, 16 dos 23 países
analisados melhoraram as suas pontuação no IPG.

A Europa Ocidental continua, pelo sexto ano consecutivo, a ser a
região mais pacífica do Mundo, com a maioria dos seus países no top
20. Contudo, nos dez primeiros lugares estão estados de outros
continentes como a Nova Zelândia, em terceiro, o Canadá em quarto,
seguido do Japão.

O que mudou?

As principais razões para o aumento da paz no mundo são económicas. Ou
seja, deve-se aos cortes que os diversos governos têm feito a nível da
defesa, devido à crise económica que o mundo atravessa. "O que é
flagrante no resultado deste ano e da tendência de seis anos é a
mudança nas prioridades globais, As nações tornaram-se mais pacíficas
concorrendo a nível económico e não medindo as suas forças militares",
avalia Steve Killelea.

Seis dos principais países em termos de gastos militares – Brasil,
França, Alemanha, Índia, Reino Unido e EUA – cortaram nos seus
orçamentos de defesa em 2011.

O responsável dá o exemplo da África Subsaariana onde as guerras
regionais diminuíram "com a União Africana tentando alcançar o
desenvolvimento económico e a integração política".

Contudo, nem tudo corre bem. Apesar de a paz ter voltado aos níveis de
2007, os conflitos internos aumentaram. "Isto é particularmente
notável no aumento das fatalidades causadas por actos terroristas que
aumentaram três vezes mais desde 2003", acrescenta Killelea.

O responsável do instituto, uma organização norte-americana e
australiana, sublinha ainda que existem ganhos a assinalar: é que,
quando há mais paz, verificam-se quedas na corrupção e aumentos no
Produto Interno Bruto per capita. Se o mundo fosse "totalmente
pacífica em 2011, o benefício económico estimar-se-ia em sete milhões
de milhões de euros. Esta quantia podia pagar "facilmente" a dívida
europeia, bem como cumprir os objectivos para o milénio, traçados
pelas Nações Unidas, conclui o relatório.

Para a elaboração deste estudo são tidos em conta indicadores como a
escala de terror político, actos terroristas, gastos na defesa,
sofisticação militar, número de armamento pesado por cada cem mil
pessoas, nível de percepção da criminalidade, manifestações violentas,
número de homicídios por cada cem mil pessoas ou o nível de crimes
violentos.

segunda-feira, junho 11, 2012

# TEDx Cascais: Tirem o hífen

"Tirem o hífen"

Aqui  vai um belo momento sobre nós e um convite à reflexão. Não o
percam. Foi na casa das histórias, em Cascais. Felizmente ainda
existem seres pensantes assim."

http://www.youtube.com/watch?v=MU_87zvKfkg