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PENSANTES

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domingo, maio 31, 2020

# Desde 2010, uma em cada três pessoas condenadas foi por crime rodoviário

https://observador.pt/2020/05/30/uma-em-cada-tres-pessoas-condenadas-foi-por-crime-rodoviario/

Estatísticas da Justiça apontam para diminuição de ações executivas
civis pendentes. Uma em cada três pessoas condenadas desde 2010, foi
por crimes rodoviários.

Agência Lusa 30 mai 2020, 12:45

As Estatísticas da Justiça revelam uma diminuição de crimes
registados, mas os últimos números dizem respeito a 2018, não sendo
possível através do 'site' perceber se a tendência se manteve no ano
passado. Assim, em 2010, registaram-se 424.252 crimes e em 2018 foram
333.223, de acordo com os dados divulgados este sábado pelo Sistema de
Informação das Estatísticas da Justiça.

Desde 2010, entraram 3.762 inquéritos na Polícia Judiciária por
corrupção, sendo que os dados não trazem ainda os números do ano
passado. Uma em cada três pessoas foi condenada por crimes rodoviários
(36%), seguindo-se os crimes contra a integridade física e a liberdade
pessoal (12%) e os furtos e roubos (12%). Os crimes tributários foram
o quarto motivo que levou a mais condenações (8%), seguindo-se os
crimes relativos a estupefacientes (6%) e os homicídios (2%).

Outro dos dados das Estatísticas da Justiça é a duração média dos
processos crimes e também aqui se nota uma melhoria. Na maioria dos
anos disponíveis, os processos demoraram cerca de nove meses até
estarem terminados, mas tanto em 2018 como em 2019 a média desceu para
oito meses.

As ações executivas cíveis pendentes continuam a diminuir, sendo menos
de metade das registadas em 2010, segundo as Estatísticas da Justiça
divulgadas, que apontam para pouco mais de 500 mil ações cíveis
pendentes no ano passado.o seu 'site' vários dados tais como o número
de ações executivas cíveis pendentes e mostra que se em 2010 eram mais
de um milhão (1.186.267), no ano passado tinham baixado para pouco
mais de 500 mil (527.806).

Entre 2010 e 2012 as ações executivas cíveis pendentes estiveram
sempre a aumentar, atingindo o valor de 1.252.889, mas desde então têm
vindo a diminuir gradualmente cerca de cem mil por ano.

As Estatísticas da Justiça mostram ainda que os advogados inscritos
têm vindo a aumentar gradualmente nos últimos nove anos, tendo passado
de pouco mais de 30 mil, em 2010, para quase 37 mil no ano passado

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segunda-feira, maio 25, 2020

# Mais de 1.500 camas dos hospitais do SNS ocupadas com casos sociais. 80% das pessoas com alta têm mais de 65 anos

https://observador.pt/2020/05/25/mais-de-1-500-camas-dos-hospitais-do-sns-ocupadas-com-casos-sociais-80-das-pessoas-com-alta-tem-mais-de-65-anos/

Quase 9% das pessoas internadas já tiveram alta. 80% são pessoas com
mais de 65 anos e Lisboa e Vale do Tejo é a região com maior número de
internamentos sociais.

Agência Lusa 25 mai 2020, 07:25

Mais de 1.500 camas dos hospitais públicos são ocupadas por pessoas
que já tiveram alta, mas que se mantêm internadas por falta de
resposta extra-hospitalar, correspondendo a 8,7% dos internamentos,
revelam dados da Associação Portuguesa dos Administradores
Hospitalares (APAH).

Num total de 17.826 internamentos registados no dia 18 de fevereiro,
1.551 eram "internamentos inapropriados", mais 722 (mais 87%)face à
edição anterior do Barómetro de Internamentos Sociais, um aumento para
o qual contribuiu a subida da cobertura do amostra do estudo, que
passou de 79% das camas na terceira edição do barómetro para 90% na
edição atual.

O número total de dias de internamentos sociais foi de 119.971, sendo
de 77,4 dias a demora média nacional por internamento inapropriado,
menos 21% que na edição anterior do barómetro que vai na quarta
edição.

Lisboa e Vale do Tejo são as regiões com maior número de internamentos
sociais, representando 81% do total, refere o estudo, segundo o qual
80% destes doentes têm mais de 65 anos.

Em declarações à agência Lusa o presidente da APAH, Alexandre
Lourenço, adiantou que o estudo abrangeu 40 entidades do SNS e do
Serviço Regional de Saúde dos Açores, mais sete comparativamente à
edição anterior, e "teve uma cobertura de cerca de 90% do total de
camas", mais 9,6% face ao último estudo.

Para Alexandre Lourenço, o número de internamentos sociais (8,7%, mais
4% do que no ano anterior) é "muito esmagador".

"Cerca de um em cada dez internamentos são desnecessárias e poderíamos
estar a prestar cuidados mais adequados fora das instituições a estes
doentes", afirmou.

"Também é muito marcante o valor financeiro associado, que ultrapassa
os 180 milhões de euros", sublinhou, considerando que acaba por ser
"um desperdício" porque podia ser aplicado no desenvolvimento da Rede
Nacional de Cuidados continuados ou no desenvolvimento de respostas
sociais.

"Seria muito melhor utilizado e com melhores resultados para a saúde
dos doentes que se mantém internados por falta de respostas
extra-hospitalares", justificou.

Como razões para o aumento do número destes internamentos, apontou a
"cobertura maior" deste barómetro relativamente às edições anteriores,
que permite obter "um retrato melhor da situação nacional".

Apesar de estes doentes terem alta clínica, a maior parte permanece no
hospital (57%) porque está a aguardar vaga da Rede Nacional de
Cuidados Continuados, 16% por incapacidade de resposta familiar ou do
cuidador e 9% aguardam vaga num lar da terceira idade.

Alexandre Loureço advertiu que por estarem nos hospitais "mais de dois
meses" estes doentes estão sujeitos a uma série de problemas,
nomeadamente o risco de infeções hospitalares, a perda de autonomia e
de funcionalidade.

"Porque cada dia a mais internado, o doente vai perder funcionalidade
e depois vai ser muito mais difícil que a própria família o consiga
receber em casa, uma vez que acaba por estar fisicamente muito
limitado, necessitando muitas vezes até de cuidados de reabilitação",
sublinhou.

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