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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quarta-feira, julho 25, 2012

# Solários aumentam risco de melanoma em 20%, ainda mais se usados antes dos 35 anos

25.07.2012 - 12:09 Por Marisa Soares
http://www.publico.pt/Sociedade/solarios-aumentam-risco-de-melanoma-em-20-ainda-mais-se-usados-antes-dos-35-anos--1556277?all=1

Mulheres e jovens são os principais grupos de risco (Foto: Paula Abreu)

A utilização de solários aumenta em 20% a probabilidade de desenvolver
melanoma, a forma mais grave do cancro de pele, mas o risco duplica se
a exposição começar antes dos 35 anos e aumenta 1,8% por cada sessão,
revela um estudo publicado esta terça-feira no British Medical
Journal. A Sociedade Portuguesa de Dermatologia pede leis mais
restritivas.

Os investigadores do Instituto Internacional de Investigação
Preventiva, em França, e do Instituto Europeu de Oncologia, em Itália,
analisaram os resultados de 27 estudos sobre cancro de pele realizados
nas últimas três décadas em 18 países da Europa ocidental, incluindo
Portugal. Concluíram que dos 63.942 novos casos de melanoma
diagnosticados anualmente nestes países, 3438 estão relacionados com a
utilização de solários.

As mulheres são o grupo que regista maior incidência de melanoma
causado pelo uso do solário - 2341 casos, no total de 3438. A taxa de
mortalidade é proporcional: 498 mulheres morrem anualmente com a
doença, enquanto que nos homens o número de mortes é de 296.

Mas o principal foco de preocupação está nas crianças e jovens, com os
estudos a indiciarem que quanto mais cedo começa a utilização do
solário, maior é a probabilidade de desenvolver melanomas na idade
adulta. E o pior é que este uso começa a popularizar-se, sobretudo nos
Estados Unidos e na Europa. Na Dinamarca, por exemplo, uma
investigação feita em 2008 apurou que 2% das crianças entre 8 e 11
anos e 13% das crianças entre os 12 e os 14 anos tinham utilizado um
solário no ano anterior.

É ponto assente que a exposição solar é a causa ambiental mais
significativa do cancro de pele mas nas últimas décadas os solários
tornaram-se a principal fonte de exposição não solar aos raios
ultravioleta, particularmente na Europa ocidental. Os autores dão o
exemplo da Islândia, onde são raros os dias de sol e mesmo assim
aumentou fortemente a incidência de cancro de pele, depois de 1990,
sobretudo entre as raparigas jovens, tendo diminuído após 2000, quando
as autoridades impuseram regras mais apertadas à actividade.

Os primeiros estudos sobre o uso dos solários e o desenvolvimento de
melanoma subestimaram o risco associado a estes equipamentos, porque
era ainda recente a sua utilização. Mas entre 2005 e 2011 o risco foi
aumentando e deverá crescer ainda mais nos próximos 20 anos, estimam
os cientistas.

Para pôr um travão nessa tendência, os autores do estudo propõem
medidas radicais, como a proibição do uso público de aparelhos de
bronzeamento. No estudo, deixam ainda uma reprimenda à indústria que
tem sido incapaz de se autorregular. "Em vez disso, usou a
oportunidade para afirmar que o bronzeamento artificial devidamente
regulamentado é seguro, e que pode até ter benefícios para a saúde",
criticam os investigadores.

Segundo o estudo, a Organização Mundial de Saúde, a Comissão
Internacional sobre Protecção de Radiação de Não-Ionização e a
Sociedade Europeia para a Prevenção do Cancro da Pele mantêm que a
prioridade na regulação deve ser a proibição do uso de solários por
menores de 18 anos e o encerramento de solários não supervisionados.
Estas medidas foram já tomadas na Austrália e em vários países
europeus, incluindo Portugal, mas não nos Estados Unidos.

Leis deveriam ser mais restritivas, diz especialista

Apesar de Portugal já proibir o uso de solários sem supervisão, o
presidente da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia,
(SPDV) Américo Figueredo, defende a necessidade de se rever a
legislação no sentido de a tornar mais restritiva. O médico disse à
Lusa que a principal conclusão do estudo publicado no British Medical
Journal é "uma notícia esperada". "É o acumular de muitos estudos
científicos que nos últimos dez anos têm demonstrado de forma clara
que a exposição a solários aumenta a incidência de melanoma,
nomeadamente nas mulheres e nos jovens", afirmou.

Recordando que a actual legislação sobre solários data de 2005 e
resulta da transposição de uma directiva comunitária de 2001, Américo
Figueiredo defende que a lei deveria ser "mais restritiva",
nomeadamente no que toca ao tipo de lâmpadas utilizadas. "Na directiva
de 2001 fomos muito permissivos, porque pode utilizar-se lâmpadas de
UVB e só deveria ser permitido usar lâmpadas de UVA", exemplificou.O
presidente da SPDV pede também mais fiscalização à aplicação da lei e
ao funcionamento dos solários em Portugal. Sobre a realidade
portuguesa, Américo Figueiredo estima que, em 2012, ocorram 10 mil
novos cancros de pele, entre os quais cerca de mil novos melanomas.

O presidente da SPDV deixou ainda um alerta contra a exposição
excessiva ao sol, uma vez que os solários serão a causa de apenas 5%
do total dos melanomas. "Neste momento em que estamos no pino do
Verão, é importante alertar as pessoas para a exposição moderada ao
sol", disse, lembrando que se deve evitar o sol entre as 11h e as 17h.

# Estudantes de Medicina e de Engenharia são os mais religiosos

Ateus e agnósticos representam 28% dos universitários, um número
superior ao do resto da população. O budismo é a segunda religião que
estes jovens mais admiram
Texto de Mariana Correia Pinto • 25/07/2012 - 10:00
http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/3876/estudantes-de-medicina-e-de-engenharia-sao-os-mais-religiosos

"Deus não existe" ou "Não sei se existe mas não tenho motivos para
crer". Juntas, estas duas respostas – que reproduzem ateus e
agnósticos – representam 28% dos jovens universitários portugueses,
uma população com uma ligação cada vez menos forte à religião.

Ainda que o número de pessoas para quem a religião é muito importante
continue a ser "significativo", "a percentagem de não religiosos entre
os universitários é maior do que no resto da população", concluiu José
Pereira Coutinho no seu estudo.

A tendência europeia não anda longe destes resultados e, por isso,
José Pereira Coutinho não ficou especialmente surpreendido com o facto
de os universitários se mostrarem pouco crentes. Um dos dados de que
não estava à espera foi a percentagem (13%) de jovens que responderam
que, em relação à concepção de Deus, diziam que Ele "correspondia à
própria natureza".

Foi um resultado inesperado, mas coerente com a escolha do Budismo
como uma das religiões ou doutrinas mais admiradas: 46% dos 500 alunos
de quatro universidades públicas de Lisboa admitiram que era o Budismo
a religião que mais admiravam, ficando o Catolicismo em primeiro
lugar, com 52%.

Falta paciência e instrospecção

O sociólogo acredita que a "erosão gradual da família tradicional, do
casamento religioso, o aumento do divórcio e das uniões de facto"
sejam as principais alterações que motivam estes resultados. Por outro
lado, o facto de "a mulher estar cada vez mais integrada no mercado de
trabalho" e de o processo de socialização se transferir mais para a
escola, amigos e internet também não aproxima os jovens da religião.

"Vivemos num ambiente que não desenvolve o valor da paciência e da
introspecção, muito importantes para desenvolver a religiosidade",
resume Pereira Coutinho.

Em matéria de religião, não são os opostos que se atraem: as
sociabilidades são feitas junto dos pares de convicções religiosas, ou
seja, os jovens religiosos tendem a dar-se com os religiosos e os não
crentes com os não crentes.

Médicos e engenheiros: os mais religiosos

Um dos dados mais curiosos da tese sociológica prende-se com a
distribuição de religiosidade de acordou com os cursos tirados: "Os
estudantes de Medicina e os de Engenharia são os mais católicos e os
de Biologia, Ciências Sociais são os menos católicos."

O "aborto" é o parâmetro com menos aceitação, sendo o mais bem aceite
a utilização de contraceptivos. E são as mulheres as mais religiosas,
o que vai ao encontro de vários estudos.

Para o sociólogo José Pereira Coutinho caminhamos para uma realidade
semelhante à do início do Cristianismo: "Vai tender para poucos, mas
mais convictos." Ou seja, "ainda que vão continuar a existir pessoas
que se dizem católicos por tradição, a maior parte só será por
convicção". Ateus e agnósticos serão uma fatia "cada vez maior" e as
minorias religiosas, por força da imigração, tendem a crescer.

segunda-feira, julho 23, 2012

# 50 Christians burned to death in pastor's home in Nigeria

http://www.wnd.com/2012/07/50-christians-burned-to-death-in-pastors-home/
Published: 07/15/2012 at 5:08 PM by Michael Carl

Nation becoming 'killing fields' as Islamists declare, 'Convert or die'

Fifty members of a northern Nigerian church were burned to death in
their pastor's house.

The attack by armed gunmen was only the first in a 12-village spree of
violence that left over 100 dead in northern Nigeria's Plateau State,
a region that had previously been outside Islamic terrorist group Boko
Haram's operational area and is the largely Muslim Fulani tribesmen's
homeland.

Yet Boko Haram claimed responsibility for the attacks and threatened
even more violence.

Open Doors, USA spokesman Jerry Dykstra says the recent wave of
attacks is rapidly turning Nigeria into a deadly religious
battlefield, where Boko Haram is declaring Christians must convert …
or die.

"Nigeria is truly becoming the new killing field for Christians.
Hundreds of Christians have already been brutally murdered – including
women and children – by the Boko Haram," Dykstra said. "The Boko Haram
earlier this week said that all Christians need to turn to Islam or
'they would never know peace again.' Their goal is make all of Nigeria
a country run and dominated by Shariah law."

Church of Christ of Nigeria officials report that all of their
denomination's church buildings were burned to the ground in the
12-town rampage.

Plateau State is home to the nomadic and largely Muslim Fulani
tribesmen, the group that some Nigerian security officials say was
originally blamed for the attack.

Nigerian criminal justice consultant Innocent Chukwuma is reported as
saying the logistics suggest that Boko Haram could not have acted
alone.

"I don't think that Boko Haram could, out of nowhere, have raided
these villages. They couldn't do that without local support and
collaboration," Chukwoma said according to the report.

Fulani spokesmen denied responsibility and had no response to a
potential alliance with Boko Haram.

Heritage Foundation Africa analyst Morgan Roach leans against Boko
Haram's involvement because of the Fulani tribe's violent track
record.

"Attacks on Christian villages are not new in Plateau State, as Fulani
tribesmen are known to have raided Christian communities in the past,"
Roach said.

Roach says because Plateau State is out of Boko Haram's normal
territory, she tends to agree with Nigeria's security officials. She
also says these church burnings are a deviation from the terrorist
group's typically advanced methods.

"Should Boko Haram be responsible, this would deviate from its past
tactics, which have tended to be more sophisticated," Roach said.

"Two questions I think would be fair to ask: Is Boko Haram trying to
capitalize on the instability in plateau and partner with Fulani
tribesmen? Maybe, but I need more evidence," Roach said. "If this
incident is confirmed to be Boko Haram-related, it would be a worrying
development for the country's security."

American Enterprise Institute Middle East and Terrorism analyst
Michael Rubin, however, says he believes Boko Haram is responsible.

"No one should be surprised that Boko Haram's range of actions is
growing broader. Jihadists cannot be appeased; they are
expansionists," Rubin said.

Roach worries about the consequences if Boko Haram really is moving
into the Plateau State and Fulani territory.

"Is Boko Haram looking to expand its influence throughout other parts
of the country? It's likely," Roach said. "It would certainly jive
with its ultimate objective to create an Islamic state."

Dykstra believes Nigeria's biggest need is to protect its Christian
citizens and work on increased national security.

"The Nigerian government needs to step up and protect Christian
worshippers," Dykstra said. "Our State Department needs to recognize
what is happening in Nigeria is not just from poverty and injustice."

Dykstra was referring to a July 11 Reuters story on a World Council of
Churches' report on Nigeria.

"Poverty, inequality and injustice are threatening to trigger a broad
sectarian conflict in Nigeria, an international Christian-Muslim task
force said on Wednesday," Reuters said, quoting from the report. "The
report identified dozens of separate problems whose resolution could
contribute to overall peace."

Citing the WCC report, the Reuters story continued: "The wealth gap
between the oil-producing states in the south and the resource-poor
north was a leading factor in regional tensions, as were land disputes
such as the lack of recognized grazing land for nomadic Fulani cattle
herders."

The report also quotes former Nigerian Justice Minister Prince Bola
Ajibola saying, "In Nigeria, three things are intertwined – religion,
politics and ethnicity – and the three are beclouded with corruption,
poverty and insecurity."

Dykstra disputes the report's conclusions, including the statement
blaming, "well-funded missionaries from both Islam and Christianity"
for increasing tensions.

"How ridiculous," Dykstra said.

Dykstra also says that Christians need to pray for their persecuted
brothers and sisters.

Rubin warns that dire consequences will result if Nigeria's government
doesn't put an end to Boko Haram's self-announced civil war.

"If Boko Haram isn't countered and defeated, they could transform
Nigeria into the world's largest failed state," Rubin said.

sexta-feira, julho 20, 2012

# Filme - Quem se importa?

Filme chega a Portugal em Setembro.
Pelo menos estará no greenfest a 28 ou 29 de setembro.
Vai ser muito bom!
https://www.youtube.com/watch?v=rwhMIEyoFJk&feature=player_embedded

quarta-feira, julho 18, 2012

# Medicamentos genéricos já representam mais de 60% do mercado

Dados da Associação Nacional de Farmácias
18.07.2012 - 16:12 Por PÚBLICO, Lusa
http://www.publico.pt/Sociedade/medicamentos-genericos-ja-representam-mais-de-60-do-mercado-1555426

Para a Associação Nacional de Farmácias a subida deve-se às novas
regras de prescrição (Foto: Paula Abreu)
O vice-presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) disse
nesta quarta-feira que, pela primeira vez, em Junho, a quota de
mercado dos medicamentos genéricos ultrapassou os 60%.

Paulo Duarte adiantou que esta subida se deve às novas regras de
prescrição, que entraram em vigor a 1 de Junho e que obrigam os
médicos a prescrever de forma mais rígida os medicamentos pelo seu
princípio activo e as farmácias a vender os mais baratos.

"Pela primeira vez, a quota de mercado dos medicamentos genéricos no
mercado total ultrapassou os 60%, o que é um número que nunca tinha
sido atingido", disse Paulo Duarte na Comissão Parlamentar de Saúde,
em que foi ouvido sobre as medidas tomadas no âmbito da política do
medicamento e do seu impacto na situação económica e financeira das
farmácias.

No mesmo mês, verificou-se um "maior aumento de quota de mercado nos
medicamentos genéricos", situando-se nos 6,7 pontos percentuais face a
uma média anterior de 5,5 pontos percentuais. Para o vice-presidente
da ANF, estes dados evidenciam que "a medida está a ter efeitos do
ponto de vista do comportamento do mercado".

Também neste mês, registou-se "a maior redução do preço médio dos
medicamentos" desde o princípio do ano: 20,3% face aos preços
praticados em Janeiro. Já o preço médio dos genéricos reduziu 51,2%.

Sobre a evolução média dos preços dos medicamentos de marca, Paulo
Duarte adiantou que, desde 2009, a variação não é significativa. "A
redução tem acontecido praticamente a nível dos genéricos", disse,
comentando: "No fundo, são os genéricos que estão a contribuir para as
poupanças" na despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em
ambulatório, que reduziu 316,4 milhões de euros em 2011, enquanto a
despesa no sector hospitalar subiu 12,8 milhões de euros.

O responsável alertou que "as dificuldades das farmácias estão a
tornar-se cada vez mais as dificuldades dos utentes conseguirem aceder
aos medicamentos". Dados da ANF divulgados por Paulo Duarte na
comissão indicam que, desde Abril, o mercado tem reduzido mais de 10%
em valor, com aceleramento a partir de Junho. "Em Junho tivemos uma
redução de mercado de 16% e em Julho de 14,5%", um valor estimado com
base nos primeiros 15 dias de mercado. Em termos de unidades não há
variações significativas e em termos de despesa pública do SNS
verifica-se, até agora, uma redução de 8,1%, adiantou.

Citando o "Estudo Avaliação Económica e Financeira do Sector das
Farmácias", da Universidade de Aveiro, Paulo Duarte avançou que, este
ano, a farmácia média apresentará um resultado líquido negativo
(-39.891 euros) e um resultado operacional negativo (-738 euros).
Outro estudo ("Evolução dos sector das farmácias" desde 2005, da Nova
School of Business and Economics") refere que, entre Março e Junho, o
número de farmácias com fornecimentos a créditos suspensos, em pelo
menos um grossista, cresceu para 1131 (39%), representando um
crescimento de 34%.

# Família de Sócrates movimenta 383 milhões

06 Setembro 2011
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1977989&especial=revistas%20de%20imprensa&seccao=tv%20e%20media

O Correio da Manhã conta hoje que a família de do ex-primeiro-ministro
José Sócrates tem 383 milhões em offshores. Os documentos foram
entregues por Mário Machado. Acrescenta o CM que a empresa criada em
2000 no paraíso fiscal de Gilbraltar movimentou autênticas fortunas.
Gestores são tio, tia e primos de Sócrates.

O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma
empresa com sede em Caimão, cujos gestores são o tio, uma tia e primos
dos ex-primeiro-ministro José Socrates. A escritura da empresa foi
feita em Gibraltar em 2000 e os documentos bancários relativos à mesma
encontram-se no Departamento Central de Investigação e Acção Penal do
Ministério Público, conta o Correio da Manhã.

Fazem parte do lote de documentos entregues pelo advogado de Mário
Machado, o líder da extrema-direita que se encontra na cadeia, à
Procuradoria-Geral da República, em Junho passado.

sexta-feira, julho 13, 2012

# Obrigado, Mãe

Público 20120712 Miguel Esteves Cardoso
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No Porto as pessoas estão mais próximas delas próprias, do que sofrem
e do que sentem e, assim, acabam por aproximar-se mais dos outros.
Tanto no sentido de serem mais vizinhos das nossas almas como no
sentido de se parecerem mais. Não há grande diferença.

Faz pensar em Lévinas e, por muito frívolo que seja citá-lo ou
resumi-lo, por ser tão fácil e bom lê-lo, lembra-nos que o rosto da
outra pessoa é, por não haver outro, o rosto de Deus. O que diz, acima
de tudo, o rosto do Outro - toda a gente menos cada eu que nós somos -
é "não me mates". Ao menos isso.

Aconteceu com uma avó que, no meio de muitas penas contadas, contou,
para compensar, uma história ocorrida naquela mesma manhã. O bisneto
dela, que em Agosto atingirá os três anos de idade, foi à praia com a
neta. Quando começaram a preparar-se para voltar para casa, o neto,
enquanto a mãe o calçava, disse: "Mãe: obrigado pela manhã que me
deste."

É lindo. Chorou enquanto contava e explicou que já não era a primeira
vez, porque os adultos aprendem a agradecer para comover e ganhar com
isso, mas as crianças que ainda não foram para nenhum infantário eram
lindamente sinceras, inocentes de qualquer manipulação.

Depois a avó chamou a neta, para contar como tinha sido. A mãe, também
a chorar (como nós), recontou a frase: "Mamã: obrigado por me teres
trazido à praia."

Era menos literário. Mas era, à mesma, excepcional. O miúdo é um poeta
mas, na versão da bisavó, é já um clássico.

quinta-feira, julho 12, 2012

# Primeiro casamento com escrava sexual no Egito

http://www.raymondibrahim.com/11952/egypt-sex-slave-marriage

What is being dubbed as Egypt's "first sex-slave marriage" took place
mere days after the Muslim Brotherhood's Muhammad Morsi was made
president.

Sheikh Awn telling his concubine-bride what to say during their
"nuptial vows," which included her "enslavement" to the
self-proclaimed Sharia expert.

Last Monday, on the Egyptian TV show Al Haqiqa ("the Truth"),
journalist Wael al-Ibrashi began the program by airing a video-clip of
a man, Abd al-Rauf Awn, "marrying" his "slave." Before making the
woman, who had a non-Egyptian accent, repeat the Koran's Surat
al-Ikhlas after him, instead of saying the customary "I marry myself
to you," the woman said "I enslave myself to you," and kissed him in
front of an applauding audience.

Then, even though she was wearing a hijab, her owner-husband declared
her forbidden from such trappings, commanding her to be stripped of
them, so as "not to break Allah's laws." She took her veil and abaya
off, revealing, certainly by Muslim standards, a promiscuous red dress
(all the other women present were veiled). The man claps for her as
the video-clip (which can be viewed here) ends.

The owner-husband, Abd al-Rauf Awn, then appeared on the show,
identifying himself as an Islamic scholar and expert at Islamic
jurisprudence who studied at Al Azhar. He gave several Islamic
explanations to justify his "marriage," from Islamic prophet
Muhammad's "sunna" or practice of "marrying" enslaved captive women,
to Koran 4:3, which commands Muslim men to "Marry such women as seem
good to you, two and three and four… or what your right hands
possess."

For all practical purposes, and to avoid euphemisms, "what your right
hands possess"—also known in Arabic as a melk al-yamin—is, according
to Islamic doctrine and history, simply a sex-slave. Linguistic
evidence further suggests that she is seen more as a possession than a
human.

Even stripping the sex-slave of her hijab, the way Awn commanded his
concubine-wife, has precedent. According to Islamic jurisprudence,
whereas the free (Muslim) woman is mandated to be veiled behind a
hijab, sex-slaves are mandated only to be covered from the navel to
the knees—with everything else exposed. During the program Awn even
explained how Caliph Omar, one of the first "righteous caliphs," used
to strip sex-slaves of their garments, whenever he saw them overly
dressed in the marketplace.

Awn further explained that sex-slave marriage is ideal for today's
Egyptian society. He based his position on ijtihad, a recognized form
of jurisprudence, whereby a Muslim scholar comes up with a new
idea—one that is still rooted in the Koran and example of Muhammad—yet
one that better fits the circumstances of contemporary society.

He argued that, when it comes to marriage, "we Muslims have overly
complicated things," so that men are often forced to be single
throughout their prime, finally getting married between the ages of
30-40 (when they might be expected to have a sufficient income to open
a household). Similarly, many Egyptian women do not want to wear the
hijab in public.

The solution, according to Awn, is to reinstitute sex-slavery—allowing
men to marry and copulate much earlier in life, and women who want to
dress freely to do so, as technically they are sex-slaves and mandated
to go about loosely attired, anyway.

The other guest on the show, Dr. Abdullah al-Naggar, a professor of
Islamic jurisprudence at Al Azhar, fiercely attacked Awn for reviving
this practice, calling on him and his slave-wife to "repent" and stop
dishonoring Islam, arguing that "there is no longer sex-slavery"—to
which Awn responded by sarcastically asking, "Who said sex-slavery is
over? What—because the UN said so?"

In many ways, this exchange between Awn, who advocates sex-slave
marriage, and the Al Azhar professor symbolizes the clash between
today's "Islamists" and "moderate Muslims." For long, Al Azhar has
been primarily engaged in the delicate balancing act of affirming
Islam while still advocating modernity according to Western standards,
whereas the Islamists—from the Muslim Brotherhood to the Salafis—bred
with contempt and disrespect for the West, are only too eager to
revive distinctly Islamic practices that defy Western sensibilities.

While this may be the first sex-slave marriage to take place in
Egypt's recent history, it is certainly not the first call to revive
the practice. Earlier, Egyptian Sheikh Huwaini, lamenting that the
"good old days" of Islam are over, declared that, in an ideal Muslim
society, "when I want a sex-slave [I should be able to go] to the
market and pick whichever female I desire and buy her." Likewise, a
Kuwaiti female politician advocated for reviving the institute of
sex-slavery, suggesting that Muslims should bring female captives of
war—specifically Russian women from the Chechnya war—and sell them to
Muslim men in the markets of Kuwait.

sábado, julho 07, 2012

# A mais recente revolução sexual entre a juventude japonesa

Os japoneses do Instituto Nacional de Sexologia define o termo Sexless (´Sem sexo´) para casais que têm um caso com uma frequência inferior a uma vez por mês.

Mas como mostra este documentário O Império dos sem sexo, um inteligente jogo de palavras que evoca o filme O Império dos sentidos de Nagisa Oshima, cada pessoa tem o seu próprio conceito de abstinência. Há aqueles que, apesar de apenas fazer amor uma vez por ano ou até a cada dois anos, não são considerados ´Sem Sexo´.

 

segunda-feira, julho 02, 2012

# Jovem mãe morreu por ter escolhido adiar o tratamento de cancro durante a gravidez

Salvatore Cernuzio
ROMA, segunda-feira, 18 de junho de 2012 (ZENIT.org) – Sábado passado,
na igreja de Santa Francisca Romana, da capital italiana, foi
celebrado o funeral da jovem Chiara Petrillo, falecida depois de dois
anos de sofrimento provocado por um tumor.
A cerimônia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que
participaram cerca de mil pessoas, lotando a igreja, cantando e
aplaudindo desde a entrada do caixão até a saída.
A extraordinária história de Chiara se difundiu pela internet com um
vídeo no YouTube, que registrou mais de 500 visualizações em apenas um
dia.
A luminosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios,
morreu porque escolher adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela
preferiu priorizar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o
começo de seu casamento com Enrico.
Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com
a morte dos bebês logo após cada parto, devido a graves malformações.
Sofrimentos, traumas, desânimo. Chiara e Enrico, porém, nunca se
fecharam para a vida. Depois de algum tempo, chegou Francisco.
As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto
mês, Chiara teve diagnosticada pelos médicos uma lesão na língua.
Depois de uma primeira intervenção, confirmou-se a pior das hipóteses:
era um carcinoma.
Começou uma nova série de lutas. Chiara e o marido não perderam a fé.
Aliando-se a Deus, decidiram mais uma vez dizer sim à vida.
Chiara defendeu Francisco sem pensar duas vezes e, correndo um grave
risco, adiou seu tratamento para levar a maternidade adiante. Só
depois do parto é que a jovem pôde passar por uma nova intervenção
cirúrgica, desta vez mais radical. Vieram os sucessivos ciclos de
químio e radioterapia.
Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara,
consumida até perder a vista do olho direito, não conseguiu resistir
por mais do que um ano. Na quarta-feira passada, por volta do meio
dia, rodeada de parentes e de amigos, a sua batalha contra o dragão
que a perseguia, como ela definia o tumor em referência à leitura do
apocalipse, terminou.
Mas na mesma leitura, que não foi escolhida por acaso para a cerimônia
fúnebre, ficamos sabendo também que uma mulher derrota o dragão.
Chiara perdeu um combate na terra, mas ganhou a vida eterna e deixou
para todos um testemunho verdadeiro de santidade.
"Uma nova Gianna Beretta Molla", definiu-a o cardeal vigário de Roma,
Agostino Vallini, que prestou homenagem pessoalmente a Chiara, a quem
conhecera havia poucos meses, juntamente com Enrico.
"A vida é um bordado que olhamos ao contrário, pela parte cheia de
fios soltos", disse o purpurado. "Mas, de vez em quando, a fé nos faz
ver a outra parte". É o caso de Chiara, segundo o cardeal: "Uma grande
lição de vida, uma luz, fruto de um maravilhoso desígnio divino que
escapa ao nosso entendimento, mas que existe".
"Eu não sei o que Deus preparou para nós através desta mulher",
acrescentou, "mas certamente é algo que não podemos perder. Vamos
acolher esta herança que nos lembra o justo valor de cada pequeno
gesto do cotidiano".
"Nesta manhã, estamos vendo o que o centurião viveu há dois mil anos,
ao ver Jesus morrer na cruz e proclamar: Este era verdadeiramente o
filho de Deus", afirmou em sua homilia o jovem franciscano frei Vito,
que assistiu espiritualmente Chiara e a família no último período.
"A morte de Chiara foi o cumprimento de uma prece. Depois do
diagnóstico de 4 de abril, que a declarou doente terminal, ela pediu
um milagre: não a própria cura, mas o milagre de viver a doença e o
sofrimento na paz, junto com as pessoas mais próximas".
"E nós", prosseguiu frei Vito, visivelmente emocionado, "vimos morrer
uma mulher não apenas serena, mas feliz". Uma mulher que viveu
desgastando a vida por amor aos outros, chegando a confiar a Enrico:
"Talvez, no fundo, eu não queira a cura. Um marido feliz e um filho
sereno, mesmo sem ter a mãe por perto, são um testemunho maior do que
uma mulher que venceu a doença. Um testemunho que poderia salvar
muitas pessoas...".
A esta fé, Chiara chegou pouco a pouco, "seguindo a regra assumida em
Assis pelos franciscanos que ela tanto amava: pequenos passos
possíveis". Um modo, explicou o frade, "de enfrentar o medo do passado
e do futuro perante os grandes eventos, e que ensina a começar pelas
coisas pequenas. Nós não podemos transformar a água em vinho, mas
podemos começar a encher os odres. Chiara acreditava nisto e isto a
ajudou a viver uma vida santa e, portanto, uma morte santa, passo a
passo".
Todas as pessoas presentes levaram da igreja uma plantinha, por
vontade de Chiara, que não queria flores em seu funeral. Ela preferia
que cada um recebesse um presente. E no coração, todos levaram um
"pedacinho" desse testemunho, orando e pedindo graças a esta jovem
mulher que, um dia, quem sabe, será chamada de beata Chiara Corbela.