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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

segunda-feira, dezembro 21, 2009

# António Damásio vê a Arte como “alternativa” para ser feliz

Em 2005, António Damásio, o grande neurologista português, creditado
em todo o mundo e com cadeira na Universidade de Iowa (Estados
Unidos), que no primeiro livro se atreveu a denunciar "O Erro de
Descartes", veio "dar" aos portugueses "uma via alternativa que ajude
a superar os problemas que a condição humana nos coloca". Apontou a
arte como uma forma de encontrar estímulos capazes de desencadear "um
estado neurofisiológico de grande coerência e harmonia". Aconselhou
mesmo em não ceder ao desespero, pois se as nossas células mudam com a
aprendizagem, também podemos resolver os problemas nacionais.
À primeira vista parece abusivo ligar uma coisa a outra. Talvez.
Se assim for, que nos perdoe o nosso cientista, que aproveitou o dia
do seu padroeiro, Santo António, para expor, na conferência —
"Cérebro, Corpo e Emoção" — como, através da arte, ela pode ser, na
maioria dos casos, "a resolução afectiva e intelectual" do nosso
problema de vivência e passar até para "um estado sublime". Fê-lo,
como ele sabe (apesar de se confessar um "amador da arte e da
estética"), através das relações dos conceitos estéticos e da
neurologia, em que é um dos especialistas máximos.
Aconteceu no auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra,
repleto, a rebentar pelas costuras, com interessados sentados no chão
e nas coxias.
Obras de Shakespeare, Beethoven, Picasso, Hitchcock, Gershwin e
Schonberg foram exemplos que Damásio escolheu para ilustrar a sua
palestra, a convite de Vasco Wellenkamp, director artístico de dança
do 40º Festival de Sintra.
Se a questão da criação e da percepção da arte não é de agora, pois
percorre toda a Filosofia (desde Aristóteles), afinal o que há de novo
para Damásio? São as relações entre os conceitos estéticos e a
neurobiologia. Com muita cautela e bastante humor, explicou que se
trata de "descobrir novos níveis de relação".
Para o investigador, a arte é "um meio de transformar os universos que
nos rodeiam, mas também do nosso universo interior". Será que o
interior é perturbado pelo exterior? Por que razão se vêem filmes de
terror, perturbantes e dolorosos? Damásio respondeu, dizendo que a
arte "dá voz a esses problemas e perturbações". Escolheu o quadro
Guernica, de Picasso, e o filme Vertigo, de Hitchcock, para dizer que
o indivíduo, pensando sobre coisas que lhe podiam acontecer, acaba por
"vivê-las sem ter de passar pelos horrores da experiência", tendo a
possibilidade de, numa espécie de ensaio, "pensar na solução para o
problema". Ou seja, com a "sensação interposta de uma perturbação
frente a um objecto de arte, temos possibilidades de ver formas de
adaptação e resolução do problema ou da nossa perturbação".
Pavarotti ídolo no Japão
Foi mais longe. Colocou a arte ao mesmo nível (ou acima) da ciência e
da tecnologia, ao considerá-la como "a base provável da percepção do
sublime, um estado neurofisiológico de grande coerência e harmonia".
O investigador estava no seu meio, pois há anos que dirige o
departamento de neurologia da Universidade de Iowa. Discorrendo sobre
o assunto, garantiu que "há predisposições cerebrais em relação às
emoções e aos sentimentos e há emoções comuns e semelhantes em toda a
face da Terra. Porquê? Por usarem uma "linguagem comum de emoções",
funcionam em Lisboa, Nova Iorque ou Xangai e são muito fáceis de
exportar". Exemplo: Luciano Pavarotti ser o ídolo do público japonês
(mesmo não percebendo o que diz), embora não fosse do seu agrado.
Se, assim, as artes, como a dança ou a música, são universais, são-no
porque também as emoções são universais, embora as causas sejam
diferentes. "Uma grande parte dessas causas resulta da estrutura
universal, outra (mais pequena) vem da nossa estrutura interior", diz.
Esta última sujeita a alterações como a educação, a cultura, o regime
político em que vivemos, os nossos pais, etc.
Para Damásio a arte é também criar "simulações". "Ao sentir
indignação, compaixão, empatia face a objectos de arte, modificamos
algo dentro do nosso corpo, mas também alteramos a imagem que temos
dos outros corpos". Mais: "A arte sublime (apontou a 9.ª de Beethoven)
desencadeia um emoção estética particular (...) de que resulta um
estado neurofisiológico de grande coerência e harmonia". Daí, até à
"junção de felicidade" vai um passo.
Por fim, com muito humor e oportunidade, deixou um recado: "A
estrutura do nosso corpo está sempre a ser mudada; se há células da
córnea e do coração que ainda são as mesmas, todas as outras foram
mudando com a aprendizagem". Daí o seu conselho: "Ainda que haja
preocupação (os problemas nacionais tinham sido identificados numa
intervenção anterior), não cedam ao desespero, pois podemos aprender a
resolvê-los".

sábado, dezembro 19, 2009

# Coragem de ser drástico e sustentável ou remédio rápido e impopular?

Public sector pay to be cut 5%-15%  [Ireland]    

The Minister for Finance has announced details of cuts to be made to public sector pay and social welfare payments in the 2010 Budget.

The pay cuts range from 5% to 15% and will reduce the public pay bill by €1bn.

Public sector workers earning less that €30,000 will see their pay cut by 5%, workers on €30-70,000 will face a cut of 7.5% while those on wages of between €70-€125,000 will see their pay cut by 8%.

Senior civil servants earning €165-200,000 will have a pay cut of 12% while those earning over €200,000 will see their pay cut by 15%.

The minimum pension age for new public servants will rise from 65 to 66 while a new pension scheme based on career earnings will be introduced for new entrants to the public sector.

The Taoiseach will see a cut in his earnings of 20% and Government Ministers will have their pay cut by 15%, although Fine Gael claimed that this included a 10% cut announced earlier in the year.

The President of the Irish Congress of Trade Unions and General President of SIPTU, Jack O'Connor, has attacked Budget 2010 as "callous, unjust and uncaring". In his response to the budget speech he said, "Budget 2010 must rank as the most callous, unjust and uncaring budget introduced by any Minister for Finance since the 1930s in this country.

"It represents a merciless attack on working people and on the most vulnerable in our community while the wealthy in our society escape virtually untouched. The only substantive tax measure introduced is a carbon tax, which is another unfair indirect tax which will unjustly penalise working people.

"The sheer cynicism of this budget and the thinking behind it is evident in the reduction in unemployment assistance to people under 24 years of age. This is clearly designed to encourage our young people to leave the country.

"We are once again exporting a generation of our youth – our hope for the future – while other countries are doing their best to keep them at home through employment protection, training and back to education schemes. At the very least the Minister could have brought forward some innovative proposals to facilitate commercial State investment in the economy which would not have exacerbated the financial deficit.

"The remarkable aspect of this budget is its absolute and complete reliance on the free market and pandering to the wealthy in this society. This approach reflects precisely the outlook that wrecked our economy in the first place," he added.

December 09 2009   http://www.insideireland.ie/index.cfm/section/news/ext/publicsectorpay001/category/893

quarta-feira, dezembro 16, 2009

# Sem ajudas do Estado, pobres poderiam ultrapassar os quatro milhões

A pobreza em Portugal atinge 18 por cento da população, cerca de dois
milhões de pessoas, mas esse número poderia ultrapassar os quatro
milhões sem as ajudas do Estado, denuncia o director-executivo da
associação CAIS.

Contactado pela Lusa por ocasião da Marcha contra a Pobreza, que se
realiza quinta-feira, em Lisboa, Henrique Pinto revelou que se não
existissem ajudas por parte do Estado, o número de pobres em Portugal
poderia chegar aos 41 por cento, quase metade da população.

"Se não fossem as chamadas transferências sociais, que são as ajudas
do Estado, que vão desde o Rendimento Social de Inserção ao
Complemento Solidário para Idosos, desde subsídios para grávidas a
subsídios para as famílias, de alimentação ou invalidez, teríamos em
Portugal 41 por cento de pobres", alerta.

Na opinião do director-executivo da CAIS, esta é a consequência da
crise nacional da qual o país nunca saiu, agora agravada pela crise
financeira mundial.

Henrique Pinto acredita que actualmente ainda há "falta de vontade
política" para resolver o problema da pobreza e defende um papel mais
activo dentro de cada ministério.

"Quando se fazem ou preparam orçamentos, cada ministério deve colocar
dentro de um orçamento próprio estas bolsas de pobreza, que se podem
verificar na economia, na educação, na habitação, na saúde, para além
dos investimentos que devem fazer", sugeriu.

No entanto, admite, o maior entrave no combate à pobreza e à exclusão
social está na indiferença que a maior parte da população tem para com
estes problemas e que Henrique Pinto aponta como "um dos grandes
factores causadores" de não se conseguir terminar com os ciclos de
pobreza "nos quais estão envolvidas famílias há muitas gerações".

Nesse sentido, a iniciativa de quinta-feira surge como uma "marcha de
combate à indiferença" e "mobilizadora da opinião pública".

"Pretendemos mobilizar a opinião pública para que se aproxime mais,
não seja tão indiferente aos dois milhões de pessoas ou mais que vivem
neste limiar da pobreza em Portugal, homens e mulheres que têm um
rendimento inferior a 406 euros", explicou Henrique Pinto.

A concentração está marcada para as 19h30, na Praça Luís de Camões, em
Lisboa. As pessoas são convidadas a levar uma vela e a caminharem pelo
Chiado, passando pela Rua Garrett, depois pelo Rossio, até chegarem ao
arco da Rua Augusta, onde se encontra uma réplica da laje da Praça do
Trocadero, em Paris, em honra das vítimas da fome, da ignorância e da
violência.

Nessa altura, várias figuras públicas vão declamar a "Ode do Pão", do
escritor chileno Pablo Neruda, que antecipará um minuto de silêncio
pelas vítimas da fome e da exclusão social.

A iniciativa terminará na Praça Martim Moniz, junto da tenda onde
decorre a acção "Pão de Todos. Para Todos", também da CAIS, com a
assinatura de um mural que representa um compromisso público com a
erradicação da pobreza.

Apesar da organização da marcha ser da responsabilidade da CAIS, conta
com a participação da Amnistia Internacional, da AMI (Assistência
Médica Internacional), da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Comissão
Social da Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, da Fundação Obra do
Ardina, da organização Médicos do Mundo, da associação O Companheiro e
da Rede Europeia Anti-Pobreza.

http://www.publico.pt/Sociedade/sem-ajudas-do-estado-pobres-poderiam-ultrapassar-os-quatro-milhoes_1414128
16.12.2009 - 09:47 Por Lusa

domingo, dezembro 13, 2009

# Teria coragem de viver um Natal sem compras?

Renunciar ao consumo para ganhar tempo para a família ou para quem
precisa pode implicar a revisão de relações pessoais, sociais e dos
valores individuais. Reaver o espírito natalício é um projecto para
ousados.

O orçamento dos portugueses para o Natal de 2009 é inferior ao do ano
passado em 3,7%. Mas a falta de disponibilidade financeira não trava o
imperativo das compras da época. Na prática, têm um duplo desafio:
gerir a conta bancária e os níveis de ansiedade. Menos pessimismo e
mais razão. O consumidor português do Natal de 2009 está diferente em
relação ao de 2008. Um estudo recente da Deloitte conclui que a crise
económica ensinou as pessoas a comprar melhor e que uma nova geração
de consumidores está em evolução.

Fugir da compra impulsiva, comparar preços, estar atento à inovação
dos produtos são comportamentos do novo consumidor. "Dá preferência à
utilidade e à durabilidade dos bens adquiridos e é cuidadoso na tomada
de decisões. A crise tem sido uma experiência de aprendizagem para os
consumidores. Este comportamento mais racional e cuidadoso veio para
ficar, independentemente da diminuição da intensidade da crise",
afirma Luís Belo, da Deloitte Portugal.

Ao analisar as intenções de compra dos europeus para este Natal, o
estudo Xmas Survey 2009 revela que, em Portugal, há uma subida de
confiança na recuperação económica. Apenas 59% dos inquiridos
considera que a economia está em recessão, percentagem que contrasta
com os 93% que pensavam o mesmo no Natal de 2008. Da mesma forma,
enquanto que 77% dos inquiridos dizia, no ano passado, que o seu poder
de compra havia reduzido, agora só 49% respondem da mesma forma.
Contudo, este optimismo vem acompanhado de um sentimento de angústia.
Os portugueses inquiridos acreditam na recuperação da economia, mas
ainda têm um orçamento limitado para as últimas compras do ano. Então,
como sobreviver às compras de Natal?

O medo da rejeição social, a explosão da sociedade de consumo, a
entrada das mulheres-mães-avós no mercado de trabalho e a competição
profissional empurram-nos lojas adentro. Não há tempo. É obrigatório
não falhar: as crianças querem a mais recente consola, os adultos não
perdoam um presente disfarçado de caro, sob pena de se sentirem
desvalorizados. São valores virados do avesso. Somos mais vazios hoje
e, por isso, compramos mais. Eis o Natal contemporâneo.

"O que compraria Jesus?" Frase provocatória, coloca o dedo na ferida
dos cristãos que enchem as superfícies comerciais para celebrar o
aniversário do nascimento de Cristo com uma espectacular troca de
presentes. A frase deambula pelas lojas de um centro comercial de
Michigan, Estados Unidos da América, numa das acções da campanha "Dia
sem compras" que o movimento Adbusters conseguiu instalar em pontos
estratégicos do planeta. E para todos a partir da Web.

Reza o manifesto on-line da Adbusters Media Foundation que "só há uma
forma de evitar o colapso desta nossa experimentação humana no Planeta
Terra: consumir menos". O movimento ganha a forma de uma rede global
composta por "artistas, activistas, escritores, travessos, estudantes,
educadores e empresários que querem avançar com o novo movimento de
activismo social da Era da Informação". O objectivo é "abalar as
estruturas de poder instaladas" e provocar uma "mudança radical na
forma como vivemos no século XXI".

Este núcleo de activistas encontra no Natal a sua época alta. O
momento de ataque da ideologia anti-consumista acontece agora.
Recorrendo ao próprio marketing para servir o seu oposto, pode
dizer-se que o 'especial de Natal' do "Dia sem compras" é o "Natal sem
compras". E, tal como numa campanha publicitária regular, há criativos
que desenham estratégias para mover pessoas. A diferença é que o
objectivo é fazê-las resistir aos comportamentos consumistas mais
descontrolados.

"Talvez o Natal não esteja numa loja, talvez o Natal signifique mais
do que isso". "Tu não és aquilo que compras". Frases como estas não
aparecem na televisão, na rádio, nem nas revistas. São plantadas nos
locais mais procurados pelos consumidores para os confrontar. Fazer
pensar.

Em Portugal, O GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, que
organiza iniciativas como o "Dia sem compras", ainda não tem um plano
para o seu "especial de Natal". Mas tem sugestões para compras com
consciência. "Evitar grandes superfícies e marcas suportadas por
trabalho infantil e exploração de trabalhadores", avança Pedro
Gonçalves, da delegação do Porto daquele grupo. A alternativa passa
pelo consumo de "produtos locais, o que elimina o problema do
transporte; de produtos biológicos, que dispensam os químicos; e optar
pelo comércio justo para comprar produtos que não tenhamos localmente,
mas que sabemos que foram feitos com respeito pelos Direitos Humanos".

O problema adensa-se quando não há tempo para concretizar intenções. A
psicóloga clínica Ana Queiroz aponta a falta de tempo como uma das
razões para a perda do sentido de família do Natal a favor do Natal do
consumo frenético. "Hoje a família inteira já não pode reunir-se
durante 15 dias, cozinhar os doces em casa, fazer os próprios
postais".

Perdeu-se a receita tradicional das rabanadas, há torres empilhadas de
bolos-rei nos supermercados, os presentes que já estiverem embrulhados
e prontos a levar têm prioridade, há gente sem fim a acotovelar-se
junto às caixas registadoras. Em suma, "perdeu-se o verdadeiro
espírito natalício - estar disponível para as pessoas, ser solidário",
lembra Ana Queiroz.

O enigma de toda esta trama comercial está na convivência do consumo e
do desemprego, que hoje apresenta o mais elevado nível de sempre. O
orçamento é menor do que o do ano passado, indica o estudo da
Deloitte. Falta a coragem para assumir um Natal sem compras. "O medo
de ser excluído dos grupos sociais, o medo da rejeição", explica a
psicóloga clínica, empurra as pessoas para as compras de obrigação. Na
família, no grupo de amigos, no trabalho ou, simplesmente, em público,
"hoje vivemos com a pressão de não sermos eliminados".

Segundo o mesmo estudo, tanto em Portugal como no resto da Europa, os
livros são os presentes mais procurados para oferecer este Natal,
reunindo 54% das intenções. Seguem-se prendas úteis como roupas e
sapatos (53%) e, em terceiro lugar, 48% dos inquiridos diz que irá
oferecer dinheiro.

Para Ana Queiroz, "os presentes deixaram de ser mimos, passaram a ser
afirmações de estatuto social". Numa espiral de pressão, solicitações
publicitárias e expectativas sobrevalorizadas, como escapar ao Natal
dos cartões de crédito e manter ilesas as relações com os amigos, a
família e as crianças? Simples: educar-se para educar.

"A pressão que se sente depende muito do tipo de ligação que temos com
os outros. Se os amigos não entendem que este Natal não há dinheiro
para presentes, então será preciso rever a relação com esses amigos",
diz a terapeuta. Por sua vez, quando se trata do universo das
crianças, "elas serão menos materialistas se os pais e os outros
elementos da família valorizarem mais o que é criado por elas
próprias", continua.

Se aquilo que as crianças observam à sua volta são pais que compram
sem critério, que se subjugam à sedução do marketing e que deixam de
entender quais são as suas reais necessidades de consumo, então será
isso que as crianças tomarão como modelo de comportamento. "É errado
receber um desenho que uma criança fez para nós e arrumá-lo na gaveta.
Devemos expô-lo num lugar visível na casa. Isso vai valorizar e
aumentar a auto-estima da criança. Dessa forma, ela será menos
materialista", sustenta Ana Queiroz.

http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1446126
00h30m
JN.pt CLÁUDIA LUÍS

sexta-feira, dezembro 04, 2009

# Não é propriedade de alguns, e está muito mais perto de cada um do que se julga...

Faith is taking the first step even when you don't see the whole staircase.
Martin Luther King, Jr.