/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quarta-feira, agosto 29, 2007

# Civis têm três quartos das armas em todo o mundo (875 milhões de armas)

Estudo de instituto internacional
28.08.2007 - 14h44 AFP

Três quartos das armas de fogo em todo o mundo estão na posse de civis, revela um relatório do Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais (IUHEI) de Genebra, que salienta a relação entre a urbanização galopante e a violência armada.

Dos 875 milhões de armas em circulação no mundo, 650 milhões (75 por cento) estão nas mãos de civis, revelam os responsáveis pelo estudo.

Com 270 milhões de armas, os Estados Unidos estão no topo da lista, seguidos da Índia (46 milhões de armas), China (40 milhões), Alemanha (25 milhões) e França (19 milhões).

Os Estados Unidos têm também a maior concentração de armas em relação à sua população, com 90 armas por cada cem pessoas. A seguir surgem o Iémen, a Finlândia e a Suíça.

Posse de armas aumentou "consideravelmente" nos últimos cinco anos

A posse de armas por civis "ultrapassa largamente as estimativas anteriores, com um crescimento considerável nos últimos cinco anos", disse à imprensa Keith Krause, director do programa Small Arms Survey, do IUHEI.

Os civis adquirem mais armas, que são também cada vez mais potentes, acrescenta o estudo.

Segundo os analistas, "o aumento da riqueza nacional levará a um aumento na posse de armas de fogo". Por isso, concluem que o recuo da proliferação dos arsenais civis é "pouco provável" num futuro próximo.

No Brasil, o número de vítimas de armas de fogo triplicou entre 1982 e 2002, com 21 mortos por cada cem mil pessoas. Estes números já colocam o Brasil à frente de alguns países em guerra, salienta o estudo.

# EUA tinham 36,5 milhões de pessoas na pobreza em 2006

População sem seguro de saúde subiu para 47 milhões
28.08.2007 - 22h11 Lusa, PUBLICO.PT

Quase um habitante em cada oito, nos Estados Unidos da América, vivia abaixo do limite da pobreza, isto é 36,5 milhões de pessoas em 2006, para além de 47 milhões não terem seguro de saúde, revelou o inquérito anual do Gabinete de Recenseamento do país, publicado hoje.

A percentagem de pobreza desceu ligeiramente, pela primeira vez em dez anos, de 12,6 por cento (37 milhões de pessoas) em 2005 para 12,3 por cento em 2006. Contudo, o número de pessoas sem seguro de saúde aumentou de 15,3 por cento da população (44,8 milhões) em 2005 para 15,8 por cento em 2006, atingindo os 47 milhões em 2006.

Um lar com duas pessoas é considerado na pobreza quando os seus rendimentos são inferiores a 13.167 dólares por ano (9680 euros ao câmbio actual), segundo aquele Gabinete.

Havia 12,8 milhões de crianças e jovens com menos de 18 anos na pobreza e 8,7 milhões de crianças não têm assistência médica. Cerca de 3,4 milhões de pessoas com mais de 65 anos vivem na pobreza.

O rendimento doméstico médio por habitante dos EUA aumentou ligeiramente pelo segundo ano consecutivo, sendo agora de 48.200 dólares anuais (35.440 euros), mas o rendimento individual médio diminuiu 500 dólares para os homens e 400 dólares para as mulheres. Os lares brancos viram os seus rendimentos médios aumentar 1,1 por cento, os asiáticos 1,8 por cento, os hispânicos 1,7 por cento mas os negros progrediram apenas 0,3 por cento.

Os resultados do inquérito revelam também grandes diferenças de rendimentos entre homens e mulheres. Na área do Direito (advogados, conselheiros jurídicos), os homens ganham em média 104.400 dólares por ano (76,760 euros), quase duas vezes mais do que as mulheres (51.400 dólares por ano). Na informática, o salário médio anual de um homem é de 70.400 dólares, enquanto o de uma mulher é de 61.100 dólares.

segunda-feira, agosto 27, 2007

# Choosing...

Choosing is a hard but necessary part of becoming free.

When we make major decisions, we are deciding the direction of our lives, and the story that may ultimately be told of them. We are making decisions about who we are and not just what we do.

If one passively accepts victimhood then one dies.

Courage may demand that i lose what is genuinely good for the sake of what is better.

Fear dissolves society and undermines citizenship.

Timothy Radcliffe, 2005

quarta-feira, agosto 22, 2007

# As nossas mãos

Sonhei que te estendia a mão
Que fazia uma ponte sobre o mar que me separava da tua cidade
Caminhava sobre as águas
Realizava-se o milagre
Encostava a minha bochecha sobre a tua, macia, morena
Acariciava a tua pele
Como tu eras suave, sem pressas no teu querer de estar presente
Apertávamos as nossas mãos com ternura
E os nossos dedos tricotavam abraços minúsculos
Fiquei mais bonita desde que te conheci
Os sorrisos, dentro de mim, largaram a timidez
Bordaste-os com a luz, que o teu coração generoso, lhes ofereceu

Julho 2007, Mónica Claro
Para o L.

# Combater o crime violento no Brasil

Diminuir taxa de homicídios em 50 por cento
Brasil lança plano contra o crime violento
22.08.2007 - 09h54 Nuno Amaral PUBLICO.PT


Os mais de 1900 homicídios registados este ano no Rio de Janeiro levaram o Governo brasileiro a escolher a cidade para iniciar a implementação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

O projecto, de combate à criminalidade e à violência apresentado no início da semana pelo Presidente Lula da Silva, será gradualmente alargado a mais 10 regiões metropolitanas e prevê um investimento de 2500 milhões de euros até 2012.

O Brasil possui um dos mais altos índices de violência letal do mundo e passou de 12 homicídios por cada 100 mil habitantes, em 1980, para 30 pelos mesmos 100 mil, em 2003.

Os países da Europa Ocidental têm taxas inferiores a três mortes intencionais por 100 mil habitantes, de acordo com a ONG Rede Social de Justiça e Liberdade.

Com o objectivo assumido de reduzir em 50 por cento o número de homicídios nas regiões mais problemáticas, o Pronasci prevê mais polícias nas ruas, a melhoria da formação dos agentes e medidas sociais na periferia das grandes cidades.

Dois meses depois de ter declarado que os problemas das favelas não se resolvem "com rosas", Lula da Silva retocou agora o discurso. "Eu, por muito e muito tempo, aprendi que determinado tipo de comportamento do ser humano a gente não resolve mais com pancadaria, com cassetete, com celas cada vez mais apertadas. Grande parte dos problemas que temos no Brasil iremos resolver à medida que for aumentando, sobretudo, a oferta de oportunidade pelas prefeituras, pelos estados e pelo governo federal", afirmou na apresentação deste programa.

"Queremos melhorar o sistema de segurança pública e prisional e valorizar os profissionais da área, permitir o acesso de adolescentes e jovens em situação de desagregação familiar às políticas sociais do governo, intensificar e ampliar as medidas de combate ao crime organizado e à corrupção policial", acrescentou o ministro da Justiça Tarso Genro, que acrescentou que as medidas serão implementadas"de imediato".

"Crime é doença social"

"Estamos a investir em inteligência e a apostar todas as fichas que é possível recuperar a parte da juventude que já está desencaminhada", enfatizou Lula, que destacou ainda a regressão da violência no Rio durante os jogos Pan Americanos, em Julho. O programa prevê aumentos nos vencimentos dos polícias, além de cursos realizados pelo Ministério da Justiça.

O foco das acções centrar-se-á nos jovens em situação de risco e vulnerabilidade social de 11 regiões metropolitanas: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Maceió, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

A medida foi aplaudida por deputados, senadores e governadores. "Crime não é federal, não é municipal, não é estadual. Crime é uma doença social que está afectando a qualidade de vida no país, temos de agir em conjunto", disse o governador do Estado de Sergipe, Marcelo Déda.

Ao PÚBLICO, Filomena Rossi, no Núcleo de Estudos de Violência da Universidade Federal do Rio de Janeiro, louvou as "linhas gerais" do projecto, com especial destaque para a inserção de jovens com baixa escolaridade.

"É muito importante que se pretenda também estancar o cancro da corrupção policial. Mas para isso é urgente que os políticos que coordenam este projecto não dêem maus exemplos. A violência urbana também tem que ver com descrença na classe política e instituições do Estado", disse.

terça-feira, agosto 21, 2007

# Portugueses conseguem 50 das 300 vagas da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela

Portugueses conseguem 50 das 300 vagas da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela
21.08.2007 - 13h39 Lusa


Cinquenta alunos portugueses matricularam-se este ano na Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela, na Galiza, preenchendo um sexto das vagas existentes.

Esta "invasão lusa" está a ser fortemente contestada pelos pais dos estudantes galegos que "não conseguiram entrar".

O director-geral de Ordenamento e Qualidade do Sistema Universitário da Galiza, José Ramón Leis, disse hoje à agência Lusa que no ano lectivo 2006/2007, em que a nota de acesso era de 8,22 (numa escala de 0 a 10), apenas foram admitidos dois alunos portugueses.

"Este ano, em que a nota mínima de acesso é de 8,4, matricularam-se 50 alunos portugueses", acrescentou aquele responsável.

Ramón Reis explicou que todos os alunos, incluindo os portugueses, tinham de passar a prova de acesso à universidade, o que este ano já não acontece para os procedentes da União Europeia.

"Agora, acedem directamente com o mesmo sistema com que acedem no seu país de origem", disse, acrescentando que a UNED (Universidade Nacional de Ensino à Distância) foi encarregada pelo Ministério Espanhol de converter as notas para o sistema de pontuação espanhol e de verificar que cumprem as condições requeridas para o acesso aos cursos pretendidos.

Além disso, os portugueses também já não têm de se submeter a provas de competência linguística de galego ou castelhano, o que era outro dos principais "filtros" à entrada de estudantes lusos na Faculdade de Santiago de Compostela.

Estas alterações foram justificadas por José Ramón Leis com a "similitude linguística" do galego e do português e pela "nova abertura" imposta pelo Processo de Bolonha.

Os pais dos alunos galegos com notas altas e que, por milésimas, acabaram por ficar de fora daquela universidade em benefícios dos portugueses, não se conformam e decidiram formar uma associação para convencer a Comissão Interuniversitária da Galiza a excluir todos os candidatos a quem não foi exigida a prova de idiomas.

Na prática, esta medida significaria a exclusão de todos os portugueses inscritos.

Em alternativa, os contestatários pedem que sejam criadas mais vagas, tantas quantas o número de estudantes europeus admitidos sem a referida prova linguística.

Os pais dizem que não são contra a admissão de alunos portugueses mas consideram necessária a implementação de "melhores filtros", também para ser salvaguardado o futuro do Serviço Galego de Saúde, onde já se verifica um "défice" de clínicos.

A situação é reconhecida pela conselheira de Sanidade da Galiza, María José Rubio Vidal, que já avisou que até 2016 será necessário substituir 863 médicos em toda aquela região autónoma espanhola, que, entretanto, se reformarão.

Por isso, o Governo da Galiza quer que, até 2010, as actuais 300 vagas na Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela aumentem para 400.

segunda-feira, agosto 20, 2007

# The promise...

If you wait for me then Ill come for you
Although Ive traveled far
I always hold a place for you in my heart
If you think of me, if you miss me once in awhile
Then Ill return to you
Ill return and fill that space in your heart

Remembering
Your touch
Your kiss
Your warm embrace
Ill find my way back to you
If youll be waiting
If you dream of me like I dream of you
In a place thats warm and dark
In a place where I can feel the beating of your heart

Remembering
Your touch
Your kiss
Your warm embrace
Ill find my way back to you
If youll be waiting
Ive longed for you and I have desired
To see your face your smile
To be with you wherever you are

Remembering
Your touch
Your kiss
Your warm embrace
Ill find my way back to you
Please say youll be waiting

Together again
It would feel so good to be
In your arms
Where all my journeys end
If you can make a promise if its one that you can keep, I vow to come for you
If you wait for me and say youll hold
A place for me in your heart.

Tracy Chapman

Sent to: Grandes Amigos

# European Values Study

http://www.atlasofeuropeanvalues.com/English_press.html

The Irish are very happy, the Turks hardly feel European, and a large majority of Europeans believe in God. The Dutch and Scandinavians are the most modern world citizens. These are a few results from the Atlas of European Values, a co-publication of Tilburg University and Brill Academic Publishers. The Atlas shows the opinions and feelings of Europeans through 200 maps and graphs. Dutch Prime Minister Jan-Peter Balkenende will receive the first copy of the Atlas in The Hague on Thursday, June 23.

More than 800 million people can call themselves Europeans: from Finland to Malta and from Iceland to Azerbaijan. Their cultures and societies have all been influenced by the Roman Empire, Christianity, Enlightenment and two World Wars. This communal history has not led to one European culture. The importance of God, the value of leisure time, the significance of having children and the disapproval of homosexuality all differ enormously between countries.

This diversity is made visible in the full color Atlas of European Values. Made by three researchers at the University of Tilburg, Loek Halman, Ruud Luijkx and Marga van Zundert, the atlas is based on the results of the European Values Study. This cross-national research project asks questions about Europe, politics, family, religion and work since 1980. The survey is done in 33 countries and is conducted every ten years.

Europeans are happy and religious
The atlas shows that Europeans, generally, are quite happy and – in spite of secularization – still religious: 75% consider themselves religious. The family is mainstay of society in all European countries. Educating children to be responsible, cultivating good manners and respect are high priorities for most parents across the continent. Although most Europeans think, women should contribute to the household income; a majority is of the opinion that little children should be raised at home. Democracy has a wide appeal, but in many countries there is a preference for a technocracy or governance by experts.

Results per chapter
The Atlas contains seven thematic chapters. Here are some conclusions per chapter.

Europe: Europeans don't feel very European: rather they consider themselves as world citizens. People of Luxemburg have the closest relationship with Europe. In Russia less than 2% has that feeling.

Family: 90% of the Latvians think that children are necessary for a meaningful life, whereas only 8% of the Dutch think so. Approximately 70% of the European parents expect unconditional loyalty from their children. And an equal percentage thinks that parents should do the utmost for their children, even if it is at the cost of their own well-being.

Work: The Netherlands and Iceland have the lowest work morale. For Europeans, the most important aspect of a job is a good salary. The Danish don't consider their work as very important, but are mostly satisfied with their jobs. Farmers from Eastern Europe and Turks are the only ones that are really unsatisfied with their work.

Religion: More than 60% of the Dutch call themselves religious. The importance of God however gets a score of only 4.9 in the Netherlands compared to 9.2 on Malta. Three quarters of the Croatians believe in angels, one third of the Turks believe in re-incarnation. In Russia and Sweden less than 10% attends a religious service on a monthly basis.

Politics: Spain is the most left-oriented country in Europe and the Czech Republic the most right-oriented. Leveling of Income is least popular in Germany. Youth in Southern Europe value individual freedom and personal development the most. In Luxemburg, 45% wouldn't mind a strong leader without parliament and elections.

Society: A one-night stand is only acceptable to youth in Northern Europe. There is a very wide range of acceptance to non-acceptance of homosexuality in Europe. Only 10% of the Portuguese think that people can be trusted. Poverty is ascribed to bad luck only in the Netherlands. Drug addicts are the least favorable neighbors all over Europe.

Happiness: A partner and money bring hapiness, children don't. The Irish are the happiest people in Europe (47.7%). Protestants are more satisfied with life than catholics, orthodox christians or muslims.

Modernity: The Danes, the Swedes and the Dutch score highest on a modernity score which includes personal freedom, tolerance and emancipation. These scores are also very high compared to countries outside Europe.

quinta-feira, agosto 02, 2007

# Tempo de cuidar

A vida não é feita de linhas rectas,
e não são as auto-estradas que melhor a definem.
Tem curvas e contra-curvas, ondas e deambulações como o voo da borboleta,
carrocel de subidas e descidas, recomeços e ciclos, rotinas grávidas de novidade.
Mas escolhe-se ir mais longe e mais rápido, aceitar tudo o que parece novo,
vive-se uma urgência de andar feliz que faz esquecer a tarefa de escavar o metro quadrado
de mundo e de vida que nos foi confiado.
Pobres de nós quando esquecemos de onde vimos,
e mais pobres quando deixamos de sonhar para onde vamos.

Vitor Gonçalves

[Sent By: Conceição Cunha]