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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sexta-feira, dezembro 22, 2017

# Santana Lopes confirma que Governo e Banco de Portugal pediram à Santa Casa que entrasse no capital do Montepio Geral

http://observador.pt/2017/12/19/santana-lopes-confirma-que-governo-e-banco-de-portugal-pediram-a-santa-casa-que-entrasse-no-capital-do-montepio-geral/

19/12/2017, 20:36

MIGUEL A.LOPES/LUSA Autor Nuno André Martins

O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia e candidato à liderança do
PSD, Pedro Santana Lopes, admitiu esta terça-feira que o Governo e o
Banco de Portugal levantaram a hipótese de a Santa Casa entrar no
capital do Montepio Geral e que viam "com bons olhos a possibilidade",
mas que até ter saído da Santa Casa ainda não estava concluída a
auditoria pedida à situação financeira da instituição.

Depois de José Miguel Júdice ter dito, num comentário na TVI, que o
Governo e o Banco de Portugal "fizeram uma pressão enorme sobre a
Santa Casa para que a Santa Casa entrasse no Montepio" e que Santana
Lopes não foi capaz de dizer que não, por isso mandou fazer uma
auditoria, o candidato à liderança do PSD enviou um esclarecimento às
redações onde diz que a questão foi de facto colocada pelo Governo e
pelo banco central.

Segundo Pedro Santana Lopes, "as duas entidades assumiram ver com bons
olhos essa possibilidade, tendo declarado sempre que respeitavam a
esfera da autonomia da SCML [Santa Casa da Misericórdia de Lisboa]" e
que ambos pediram essa decisão, mas que a Santana Casa decidiu pedir
antes de tudo uma auditoria à situação tanto da Caixa Económica, como
da Associação Mutualista.

Essa auditoria, explicou Pedro Santana Lopes, "ainda não tinha
chegado" à data que tinha cessado funções. O que se passou desde
então, diz o agora candidato à liderança do maior partido da oposição,
tem de ser verificado com o atual provedor da Santa Casa e com a atual
Mesa, da qual já não faz parte.

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terça-feira, dezembro 19, 2017

# Ex-Facebook: “As redes sociais estão a destruir a sociedade”

[Ver vídeos online - entrevista longa 50 min]

http://observador.pt/2017/12/12/ex-facebook-as-redes-sociais-estao-a-destruir-a-sociedade/

12/12/2017, 10:29 Autor Edgar Caetano
Stanford Graduate School of Business

Chamath Palihapitiya teve alto cargo no Facebook, na área da expansão
de utilizadores, e hoje sente uma "culpa tremenda" por ter criado uma
máquina que "explora vulnerabilidades na psique humana".

As redes sociais estão a "destruir as bases da sociedade" e estão a
"programar" o cérebro dos cidadãos de uma forma que "elimina o
discurso civil e a cooperação, fomentando a desinformação e a
mentira". Esta é a análise de Chamath Palihapitiya, que foi
vice-presidente do Facebook para a área da expansão de utilizadores e
que hoje vive com uma "culpa tremenda" e garante que, no que diz
respeito a redes sociais, não usa essa "m…", não deixa os filhos
usarem e recomenda que todos os que usam façam uma "pausa a sério".

"Vocês têm de refletir, fazer uma introspeção" sobre a forma como se
utilizam as redes sociais, recomendou Chamath Palihapitiya. "Os vossos
comportamentos, vocês não se apercebem mas estão a ser programados",
avisou, referindo-se aos "efeitos de curto prazo, de libertação de
dopamina que está na origem de ciclos que estão a destruir a forma
como a sociedade funciona".

A mensagem foi transmitida no mês passado, numa conferência da
Stanford Graduate School of Business, mas foi noticiada segunda-feira
pelo The Verge. Palihapitiya, que foi trabalhar para o Facebook em
2007 e chegou a um cargo de topo na empresa, explicou que sente uma
"culpa tremenda" por ter criado uma máquina que "explora
vulnerabilidades na psique humana".

Gerimos as nossas vidas em torno de um sentido percecionado de
perfeição porque somos recompensados com sinais de curto prazo —
likes, polegares para cima, corações — e misturamos isso com o valor,
com a verdade. Na realidade, tudo isso é falso, uma popularidade
momentânea que vos levam a querer ainda mais — admitam-no — e, depois,
que vos deixa a sentirem-se ainda mais vazios do que estavam antes. O
que vos leva a viver de acordo com o raciocínio: o que é que eu
preciso de fazer a seguir para voltar a sentir o mesmo?"

A pergunta original era sobre os anúncios russos ligados à campanha
eleitoral, mas o ex-vice do Facebook salientou que o problema é muito
maior do que isso — e é "global". Quais os riscos? Palihapitiya deu um
exemplo que se passou na Índia em que sete pessoas foram mortas —
linchadas, na realidade — por ter havido um conjunto de mensagens
falsas no Whatsapp (detido pelo Facebook) que fizeram várias pessoas
acreditarem que um grupo de visitantes eram raptores de crianças.

Se levarmos estes casos "ao extremo", podemos "imaginar que pode haver
um conjunto de maus atores que têm agora uma ferramenta para manipular
grandes grupos de pessoas para fazerem aquilo que tu queres. É um
estado de coisas muito, muito perigoso".

Palihapitya tinha responsabilidades na área do crescimento da base de
utilizadores, que hoje supera as dois mil milhões de pessoas em todo o
mundo (no caso do Facebook). Não é o primeiro ex-responsável a falar
sobre a forma como as redes sociais cativam novos e atuais
utilizadores: Sean Parker, um dos fundadores, admitiu recentemente que
o conceito do Facebook sempre foi, desde o início, explorar a psique
humana (https://qz.com/1126271/facebooks-founding-president-sean-parker-admitted-how-it-exploits-human-psychology/).

Entrevista em - https://youtu.be/PMotykw0SIk

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segunda-feira, dezembro 11, 2017

# Não dar presentes aos miúdos

http://o-povo.blogspot.pt/2017/12/nao-dar-presentes-aos-miudos.html

HENRIQUE RAPOSO RR ONLINE 07.12.2017

Nesse Natal sem caixas e embrulhos, elas aprenderiam algo que é cada
vez mais difícil de ensinar: a gratidão.

Claro que nunca terei coragem para a concretizar, mas a verdade é que
ando com esta ideia na cabeça há muito: não dar presentes às minhas
filhas no Natal seria um grande passo na sua educação.
Não estou a falar de uma moratória eterna contra os presentes em todos
os Natais; esta intifada anti-consumista seria consumada num único
Natal, num determinado ano; nesse Natal sem caixas e embrulhos, elas
aprenderiam algo que é cada vez mais difícil de ensinar: a gratidão.
Julgo mesmo que estamos a criar uma geração ingrata. Os nossos filhos
são ingratos por natureza, porque os presentes pingam ao longo do ano
de uma forma natural. Para as minhas filhas, receber presentes é quase
um acto da natureza, é tão natural e óbvio como a chuva. Aliás, neste
momento, ver a chuva a cair é algo mais raro e maravilhoso do que
receber presentes. A sensação de encantamento que vi nos seus olhos há
dias durante uma rara chuvada devia estar presente no momento em que
recebem um presente. Sucede que elas, à semelhança de milhares e
milhares de miúdos por este país fora, recebem os presentes com um
bocejo, brincam com eles durante umas horas ou dias e depois pedem
novos brinquedos.
No meu tempo, um brinquedo tinha um prazo de validade eterno. Para as
minhas filhas, tem o prazo de validade do iogurte. Confesso que não
sei como lutar contra esta ingratidão. Parece-me algo estrutural no
próprio ar do tempo.
Os preços do mercado são tão baixos que avós, tios, amigos e vizinhos
acabam por lhes oferecer presentes numa base semanal, para não dizer
diária. Ou são brinquedos, ou são roupas, ou são doces. Ou é a boneca,
ou é o boneco, ou é uma colecção nova de cromos do Continente e Pingo
Doce, ou é um par de meias do Frozen, ou é um par de pantufas do
Mickey, ou é um caderno, ou é um estojo da Branca de Neve, ou é outro
estojo do Frozen, ou é outro estojo da Patrulha Pata, ou é um puzzle
do Canal Panda, ou é uma caixa de legos, ou é um chupa-chupa, ou é um
chocolate, ou é um fato da Elsa, da Branca de Neve, da Rapunzel, da
Minnie – é carnaval o ano todo.
Claro que as pessoas fazem isto por bem, querem mimá-las. Para muitos,
esta generosidade até é uma forma de compensação: há cinquenta anos,
tiveram infâncias miseráveis e agora gostam de oferecer coisas às
miúdas num acto de amor, sem dúvida, mas também num acto de vingança
contra essa miséria passada. Eu próprio sinto isso. Não me pretendo
inocente, faço parte do problema. Adoro comprar-lhes coisas, sobretudo
filmes, livros, legos. Não tive uma infância desafogada e, muitas
vezes, era eu que inventava os meus próprios brinquedos. Lembro-me
sobretudo dos canhões e blindados que fazia com caixas de fósforos.
Hoje, à beira dos quarenta, a ideia de entrar numa loja para comprar
algo às minhas filhas dá-me uma sensação de conforto e, sim, de
vingança contra esse passado em que queria ter a Estrela da Morte em
lego ou o Barco dos Piratas da Playmobil. Queria, mas não podia; eram
presentes para lá do perímetro financeiro dos meus pais.
A causa é luminosa, mas a consequência é negra. Ontem, a mais velha
disse-me que "hoje ainda não recebi presentes". Que escândalo: vinte e
quatro horas sem presentes. Repare-se que esta é uma frase típica de
Dezembro e Agosto, meses de maior contacto com familiares e amigos,
meses que reforçam a chuva de presentes. Como é que vou lutar contra
isto? Quando entro na Fnac, tenho de combater o impulso que me leva a
procurar o novo filme da Pixar? E será que é legítimo proibir os
familiares e os amigos de oferecer presentes às minhas filhas? Será
que é legítimo pedirmos às pessoas que concentrem os presentes nos
aniversários e no natal? Já pensei nisso, mas seria talvez um pedido
demasiado brusco e até ofensivo. No entanto, não me parece ofensivo
impor - num determinado ano - um Natal espartano, sem presentes e
focado no presépio e não nas meias penduradas na chaminé ou na árvore
de natal. Terei eu coragem?

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# A bem sucedida reindustrialização têxtil num país de marinheiros

http://observador.pt/opiniao/a-bem-sucedida-reindustrializacao-textil-num-pais-de-marinheiros/

António Buscardini 6/12/2017, 8:10

São muitos os sinais que comprovam o sucesso da extraordinária
capacidade de sobrevivência e adaptação à mudança da indústria têxtil
portuguesa - que os mais crentes não hesitam em apelidar de milagre

No virar do século, o pensamento europeu dominante olhava a China como
a fábrica do mundo e sonhava com o Velho Continente a viver
confortavelmente à custa dos serviços, num ambiente clean, finalmente
livre da poluição e ruído que a indústria tradicionalmente fazia.

Mas algures no Norte de Portugal, um grupo irredutível de industriais
têxteis resolveu resistir, fazendo orelhas moucas a este canto das
sereias de Bruxelas e Lisboa, e teimosamente lutou por manter as suas
fábricas a laborar.

Não foi fácil continuar a navegar no mar tempestuoso que se seguiu ao
desmantelamento do acordo Multifibras e à adesão dos países asiáticos
à OMC. Foram muitas as empresas que não se aguentarem ao balanço e
naufragaram.

No entanto, contra ventos e marés, o essencial da esquadra têxtil
portuguesa ultrapassou o verdadeiro cabo das Tormentas que foi a
primeira dúzia de anos do século XXI, transformando-o no cabo da Boa
Esperança e logrou, finalmente, chegar a um bom porto – com todas as
estatísticas (produção, exportação, emprego e valor acrescentado) a
registarem uma clara e consistente trajetória ascendente nos últimos
cinco anos.

Bem vistas as coisas, talvez não fosse de esperar outra coisa, até
porque Portugal sempre foi um pais de marinheiros .

A viagem foi dura e a sobrevivência passou pela reconversão completa
do modelo de negócio, feita em andamento por uma industria que estava
habituada a usar o preço como trunfo e que para manter a cabeça fora
de água teve de rapidamente se reequipar e reinventar, subindo na
cadeia de valor — e passar a ser atractiva pela qualidade, know how
secular, tecnicidade, inovação, proximidade, flexibilidade e
capacidade de resposta.

É certo que na parte final da viagem, o mar começou a acalmar e os
fortes ventos contrários não só amainaram com até se começou a sentir
um ligeira brisa a soprar a favor — o ritmo da moda começou a acelerar
de tal maneira que a capacidade de produzir séries pequenas em prazos
incrivelmente curtos tornou a industria têxtil portuguesa ainda mais
sexy aos olhos dos compradores das grandes marcas mundiais.

São inúmeros os sinais que comprovam o sucesso da extraordinária
capacidade de sobrevivência e adaptação à mudança da indústria têxtil
portuguesa — que os mais crentes não hesitam em apelidar de milagre.

Os números são sempre uma boa prova dos nove. Em 2016, as exportações
têxteis portuguesas ultrapassaram a barreira dos cinco mil milhões de
euros, batendo um recorde que durava desde 2001, quando o setor tinha
o dobro das empresas e do emprego. Um recorde que vai voltar a ser
quebrado este ano, com uma progressão de 4%, bem acima dos 2,5%
estimados para o crescimento do PIB nacional.

E como as vozes de fora são sempre um bom barómetro, vale a pena citar
um artigo de página do francês Journal du Textile, intitulado "Le
Portugal a réussi sa réindustrialisation", em que se noticia o
investimento de mil milhões de euros em formação bruta de capital fixo
feito nos últimos quatro ano pelas têxteis portuguesas, elogia "o
vigor reencontrado pela industria têxtil portuguesa, graças a um novo
modelo económico baseado na inovação", se garante que "o Made in
Portugal rima agora com qualidade, resposta rápida e facilidade" – ,
explicando este último atributo (a facilidade) pelo facto de 85% da
industria estar geograficamente localizada a um máximo de 60
quilómetros do Porto.

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quarta-feira, dezembro 06, 2017

# Portugal’s radical drugs policy is working. Why hasn’t the world copied it?

https://www.theguardian.com/news/2017/dec/05/portugals-radical-drugs-policy-is-working-why-hasnt-the-world-copied-it?CMP=share_btn_tw

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terça-feira, dezembro 05, 2017

# TEDx - Social media makes us unsocial

https://youtu.be/d5GecYjy9-Q

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# Frase do dia

"Aquele que se maravilha descobre que só isso é, em si, uma maravilha."
M.C. Escher

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