/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

terça-feira, junho 29, 2021

# Halterofilista Laurel Hubbard será a primeira atleta transgénero nos Jogos Olímpicos | Jogos Olímpicos | PÚBLICO

https://www.publico.pt/2021/06/21/desporto/noticia/halterofilista-laurel-hubbard-sera-primeira-atleta-transgenero-jogos-olimpicos-1967303/amp

A neozelandesa classificou-se na categoria acima de 87kg (super
pesadas) do levantamento de peso. Laurel Hubbard já tinha competido em
provas de levantamento de peso masculino antes da transição em 2013,
com 35 anos.

21 de Junho de 2021, 12:54

A halterofilista Laurel Hubbard vai ser a primeira mulher transgénero
a competir nos Jogos Olímpicos, depois de ter sido convocada esta
segunda-feira pela Nova Zelândia para os Jogos de Tóquio 2020, adiados
para este Verão.

Hubbard, de 43 anos, será também a halterofilista mais velha em prova,
chegando ao ponto mais alto de uma carreira que inclui uma medalha de
prata nos Mundiais de 2017 e o ouro nos Jogos do Pacífico de 2019.

A neozelandesa classificou-se na categoria acima de 87kg feminina
(super pesadas) do levantamento de peso. Hubbard já tinha competido em
provas de levantamento de peso antes da transição em 2013, com 35
anos, mas nas provas masculinas.

"Estou agradecida e sensibilizada pela generosidade e apoio que recebi
de tantos neozelandeses. Quando parti o braço há três anos,
aconselharam-me a parar a carreira desportiva. (...) Os últimos 18
meses mostraram-nos a todos que há força na irmandade, na comunidade,
e em trabalhar em conjunto para um objectivo comum", declarou a
atleta, citada em comunicado oficial do Comité Olímpico da Nova
Zelândia (NZOC), esta segunda-feira.

A líder do NZOC, Kereyn Smith, considerou a presença de Hubbard como
"um momento histórico" para o desporto e para a selecção neozelandesa.
"É a nossa primeira atleta olímpica que fez a transição de homem para
mulher", disse aos jornalistas.

"Reconhecemos que a identidade de género no desporto é uma questão
altamente sensível e complexa e que requer um equilíbrio entre os
direitos humanos e a justiça no jogo", expressou, salientando que a
atleta preenche os requisitos necessários para participar na prova.

Hubbard tornou-se elegível para competir nos Jogos Olímpicos desde
2015, quando o Comité Olímpico Internacional (COI) emitiu directrizes
que permitem a qualquer atleta transgénero competir como mulher, desde
que os seus níveis de testosterona estejam abaixo de dez nanomoles por
litro por pelo menos um ano antes da primeira competição.

Também o governo neozelandês se pronunciou, expressando o apoio à
atleta. "A Laurel é um membro da equipa olímpica da Nova Zelândia.
Estamos orgulhosos dela, como estamos de todos os nossos atletas",
disse o ministro do Desporto, Grant Robertson, em comunicado.

Justiça desportiva no centro de debate

O levantamento do peso fica assim centro do debate sobre a
participação de atletas transgénero nos Jogos, nomeadamente nas
competições de mulheres, e a presença de Hubbard em Tóquio pode gerar
divisões.

Alguns cientistas defendem que as directrizes do Comité pouco fazem
para mitigar as vantagens biológicas das pessoas trans que passaram
pela puberdade como homens. Por outro lado, os activistas transgénero
argumentam que o processo de transição diminui essa vantagem
consideravelmente e que as diferenças físicas entre atletas significam
que nunca existe uma competição verdadeiramente nivelada.

O grupo de pressão Save Women's Sports Australasia argumenta que a
selecção da atleta só é possível devido a "uma política falhada do
COI". "Os homens têm uma vantagem de desempenho baseada no sexo
biológico", sustentou a co-fundadora do grupo, Katherine Deves, em
declarações à Reuters. "Eles superam-nos em todas as métricas —
velocidade, resistência, força. Escolher testosterona é uma pista
falsa... Estamos a esquecer a anatomia, o músculo rápido e rico, os
órgãos maiores."

O COI tem afirmado consistentemente que está comprometido com a
inclusão. Porém, a organização está também a rever as directrizes de
forma a ter em consideração a "tensão percebida entre
justiça/segurança e inclusão/não discriminação".

A medalha de ouro de Hubbard nos Jogos do Pacífico 2019 em Samoa
(Oceânia), onde liderou o pódio à frente da campeã dos Jogos da
Commonwealth em Samoa, Feagaiga Stowers, fez crescer a indignação no
país anfitrião.

Já a halterofilista belga Anna Vanbellinghen disse no mês passado que
permitir que Hubbard competisse em Tóquio era injusto para as mulheres
e "como que uma piada de mau gosto".

A ex-halterofilista neozelandesa Tracey Lambrechs disse que teve de
dar o lugar na categoria de super pesadas nos Jogos da Commonwealth a
Hubbard. "Quando me disseram para abandonar a categoria porque a
Laurel obviamente seria a super número um, foi de partir o coração",
disse a atleta olímpica à TVNZ.

"É uma pena que alguma mulher, em algum lugar, diga: 'Bem, vou perder
a oportunidade de ir aos Jogos Olímpicos, de realizar meu sonho, de
representar meu país porque uma atleta transgénero pode competir."

Outra atleta transgénero, Chelsea Wolfe, na modalidade BMX, irá até
Tóquio na equipa dos Estados Unidos, mas está como suplente e poderá
não chegar a competir.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para ver este debate na Web, visite https://groups.google.com/d/msgid/pensantes1/CACQGZqovhLEB3ZFcVGi_mUtetLz%2BVVqebG5xrT6QxsnSjdoG%3Dg%40mail.gmail.com.

segunda-feira, junho 28, 2021

# Pelo menos 16 casais homossexuais adotaram uma criança desde mudanças legais há cinco anos

https://observador.pt/2021/06/27/pelo-menos-16-casais-homossexuais-adotaram-uma-crianca-desde-mudancas-legais-ha-cinco-anos/

Pelo menos 16 casais de pessoas do mesmo sexo conseguiram adotar uma
criança desde que a lei foi alterada há cinco anos. Mário e Flávio que
começaram "a maior e melhor aventura" das suas vidas.

Agência Lusa 27 jun 2021, 13:43 13

Pelo menos 16 casais de pessoas do mesmo sexo conseguiram adotar uma
criança desde que a lei foi alterada há cinco anos, como aconteceu com
Mário e Flávio, que começaram "a maior e melhor aventura" das suas
vidas.

Em entrevista à Lusa, Mário Lopes, 33 anos, contou que o seu caso foi
um pouco atípico porque, embora soubessem que gostavam de constituir
família e serem pais, esse sonho não tinha um prazo.

Tudo começou em 2019, quando o João, um menino institucionalizado de
quase 2 anos, foi internado no Instituto Português de Oncologia (IPO),
em Lisboa, sendo hospitalizado no serviço onde Mário trabalha como
enfermeiro.

"Criou-se um laço muito forte entre mim e o João e começou a surgir a
hipótese e comecei a falar com o Flávio, que é o meu namorado, sobre a
possibilidade de irmos para a frente com o processo de adoção", contou
Mário, recordando que nessa altura ainda não tinha sido decretada a
adotabilidade da criança por parte de um tribunal, apesar de não ter
família biológica que cuidasse dele.

Ponderaram os riscos, tendo em conta que o prognóstico do João "não
era muito bom", mas "tornou-se evidente" que tinham de ir "para a
frente com isto" e que o João "tinha direito a ter uma família,
independentemente do tempo [de vida] que tivesse", e entregaram o
processo para adoção logo nesse ano.

"A adaptação foi sempre muito boa, foi quase como se nos conhecêssemos
desde sempre. Eu costumo dizer que tem sido a maior e melhor aventura
da minha vida", descreveu Mário.

Adiantou que não sabia como funcionavam os processos de adoção ou
mesmo se o facto de ser homossexual e ter uma relação com outro homem
seria impeditivo, e foi junto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
(SCML) que ficaram a saber que não era certo à partida que a adoção do
João estivesse garantida e que tinha de seguir os trâmites normais,
apesar de a doença grave da criança tornar quase certa a
adotabilidade.

A diretora da Unidade de Adoção, Apadrinhamento Civil e Acolhimento
Familiar da SCML explicou à Lusa que efetivamente o tempo de espera de
uma família por uma criança pode ser zero se houver disponibilidade
para adotar crianças mais velhas, com deficiência ou com problemas de
saúde, como foi o caso do João.

De acordo com Isabel Pastor, a realidade em Portugal é a de muitos
mais pedidos de adoção do que crianças em condições de serem adotadas,
apontando que existem normalmente menos de duas mil candidaturas em
lista de espera ao mesmo tempo que, anualmente e com tendência de
diminuição, o número de crianças encaminhadas para adoção não
ultrapassa as 300.

Segundo a responsável, a maior parte dos casais prefere crianças com
menos de 6 anos e isso aumenta o tempo de espera, ao mesmo tempo que
há crianças com 7 ou 8 anos, com problemas de saúde ou com alguma
deficiência para as quais simplesmente não conseguem encontrar uma
família.

Ana Vicente e Margarida Alonso estão noutra fase do processo de
candidatura, já que só fizeram o pedido em janeiro deste ano, depois
de terem feito a sessão de formação A, que qualquer pessoa pode fazer
e não é vinculativa, tendo, entretanto, sido chamadas para uma
primeira reunião com a segurança social.

Relativamente ao processo em si, e tendo em conta que as alterações
legislativas necessárias à adoção por casais do mesmo sexo só
aconteceram em 2016, assumem algum receio em relação à formação dos
técnicos.

"Estamos um bocado formadas para formar e estamos com mente aberta
para ver quem são as técnicas que nos calham e como é que vão proceder
à avaliação e se acontecer alguma coisa estamos disponíveis para lidar
com isso de forma positiva", disse Margarida Alonso.

Isabel Pastor garantiu que os procedimentos "são exatamente iguais"
para casais homossexuais ou heterossexuais, desde "a avaliação dos
candidatos, a caracterização das crianças, à combinação entre uns e
outros, ao acompanhamento da pré-adoção e a transição".

Admitiu, no entanto, que em relação à avaliação dos candidatos, apesar
de os critérios serem os mesmos, há modalidades de avaliação "um
bocadinho diferentes".

"Nas candidaturas dos casais do mesmo sexo, e atualmente, há
preocupação em perceber se estas pessoas estão suficientemente
preparadas para aguentar e lidar com situações que ainda podem surgir,
rejeição, discriminação ou de exclusão por este facto e aí procuramos
alguma robustez", explicou a responsável.

A presidente da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e
Intersexo) Portugal garantiu que a associação não recebeu qualquer
denúncia sobre práticas discriminatórias em matéria de adoção, mas sim
relatos de os processos serem morosos ou relatos de algum
desconhecimento face às especificidades dos casais do mesmo sexo.

"Há vontade de não cair no risco de discriminação e havendo vontade é
fundamental que o Estado garanta ações de formação continuadas e
pressione também no sentido dos currículos académicos", defendeu Ana
Aresta, sublinhando que a questão da formação não se resume apenas aos
profissionais, mas está também relacionada com os currículos
escolares.

Segundo a responsável, as pessoas LGBTI têm um "medo grande de serem
discriminadas" porque "sente-se na pele o peso da discriminação
histórica" que existe em torno delas, "muito concretamente em torno da
parentalidade".

"Estamos a falar de projetos de parentalidade que foram adiados
durante décadas à conta de uma lei discriminatória. O peso da
discriminação sente-se no medo que as pessoas têm por serem lésbicas,
gays ou bissexuais e que não vão de algum modo conseguir adotar ou vão
ser preteridas nos processos", apontou, admitindo, no entanto, que os
processos de adoção são longos e morosos para toda a gente.

Para o casal Luís Moreira e Diogo Guerreiro, a sua história é um
desses casos, apesar de só em 2019 terem entregado todos os
documentos. Luís chegou a fazer duas sessões de formação A, uma
sozinho, outra com o companheiro e entretanto o casal começou os meses
de testes e com acompanhamento da psicologia e assistente social.

A pandemia de covid-19 atrasou processos e a fase de avaliação demorou
nove meses, mais três do que o período máximo definido, e só em abril
de 2020 tiveram a confirmação de que estão aptos a adotar.

"O processo fica com a data da entrega dos papeis e é a partir daí que
conta, o que significa que em julho já estaremos à espera há dois
anos", apontou Luís.

Disse ter noção que estes processos demoram e tenta não ficar
demasiado ansioso com isso, seguindo o conselho da psicóloga para se
ocupar com outros projetos pessoais "para ir fazendo tempo até que as
coisas se concretizem".

Segundo os dados mais recentes do Instituto de Segurança Social, em
2017 houve nove pedidos de adoção por casais do mesmo sexo, número que
duplicou no ano seguinte e que baixou para 17 em 2019.

Segundo o ISS, em 2017 registaram-se sete adoções por casais do mesmo
sexo, um número que baixou para quatro no ano seguinte e que chegou a
cinco em 2019, o que totaliza 16 adoções em três anos, não havendo
ainda dados para 2020.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para ver este debate na Web, visite https://groups.google.com/d/msgid/pensantes1/CACQGZqoS4praY%3D4K3DbVTOmT4_o%3DfZggDL15epasFOQrV-FU1A%40mail.gmail.com.

# Teenage transgender row splits Sweden as dysphoria diagnoses soar by 1,500%

https://www.theguardian.com/society/2020/feb/22/ssweden-teenage-transgender-row-dysphoria-diagnoses-soar

New health report and TV debates highlight backlash against gender reassignment

Sat 22 Feb 2020 15.15 GMT

For several days this week the veteran Swedish journalist Malou von
Sivers will cover the same topic in every episode of her nightly TV
chat show: the extraordinary rise in diagnoses of gender dysphoria
among teenage girls.

Lukas Romson, an equality consultant and one of the country's leading
trans activists, is prepared for the worst. "There will be no serious
trans activists in the show, because none of us trusts Malou at all,"
he says. "I'm afraid she'll just use us."

But the fact that a mainstream programme is devoting so much time to
the issue demonstrates just how much the debate has shifted in Sweden
over the past year. "It's been a very big change and very sudden,"
Romson adds. "Everyone – but especially young people – feels worse
because of what they perceive as the media's hatred of them."

The immediate trigger for Von Sivers's themed week is a report from
Sweden's Board of Health and Welfare which confirmed a 1,500% rise
between 2008 and 2018 in gender dysphoria diagnoses among 13- to
17-year-olds born as girls.

But it also reflects a rapid change in public opinion. Just a year
ago, there seemed few official obstacles left in the way of young
people who wanted gender reassignment treatment.

In the autumn of 2018, the Social Democrat-led government, under
pressure from the gay, lesbian and transgender group RFSL, proposed a
new law which would reduce the minimum age for sex reassignment
medical care from 18 to 15, remove all need for parental consent, and
allow children as young as 12 to change their legal gender.

Then in March last year, the backlash started. Christopher Gillberg, a
psychiatrist at Gothenburg's Sahlgrenska Academy, wrote an article in
the Svenska Dagbladet newspaper warning that hormone treatment and
surgery on children was "a big experiment" which risked becoming one
of the country's worst medical scandals.

In April, Uppdrag Granskning, an investigative TV programme, followed
up with a documentary profiling a former trans man, Sametti, who
regretted her irreversible treatment.

In October, the programme turned its fire on the team at Stockholm's
Karolinska University hospital, which specialises in treating minors
with gender dysphoria. The unit has been criticised for carrying out
double mastectomies on children as young as 14, and accused of rushing
through treatment and failing to consider adequately whether patients'
other psychiatric or developmental issues might better explain their
unhappiness with their bodies. The Karolinska disputed the claim,
saying it carefully assessed each case.

At the same time, Filter magazine profiled the case of Jennifer Ring,
a 32-year-old trans woman who hanged herself four years after her
surgery. An expert on psychosis who was shown her medical journal by
her father, Avi Ring, was quoted as saying that she had shown clear
signs of psychosis at the time she first sought treatment for gender
dysphoria.

Indeed, the first clinic she approached refused to treat her, citing
signs of schizotypal symptoms and lack of a history of gender
dysphoria. But the team at Karolinska went ahead. "Karolinska don't
stop anyone; virtually 100% get sex reassignment," says Ring.

Sweden's authorities are starting to respond. Shortly before the bill
that would have lowered the sex reassignment minimum age was due to be
debated in parliament in September, it was shelved, and the Board of
Health and Welfare was ordered to reassess the evidence. Its report is
due on 31 March.

Sametti, a former trans man who now identifies as a woman, regretted
the treatment.

After being interviewed on Uppdrag Granskning, Sweden's health
minister, Lena Hallengren, asked the programme to include a text
addendum to remind viewers that it had been her predecessor, and not
her, who had drafted the controversial law.

On 20 December, the Swedish Agency for Health Technology Assessment,
which the government had asked to review the scientific research into
the recent surge in teenagers reporting gender dysphoria, reported
that there was very little research either into the reason for the
increase or the risks or benefits of hormone treatment and surgery.

For Romson this is a worrying turn of events. He blames Gender
Identity Challenge Scandinavia (Genid), a parents' group set up by
Ring, a retired professor of neurophysiology, the Swedish toxicologist
Karin Svens and the Norwegian teacher Marit Rønstad, for the change in
the debate, contrasting these "so-called concerned parents", some of
whom he points out have adult transgender children who should be
allowed to speak and decide for themselves, with "real parents" who
affirm their children's chosen identities. Svens was the only Swedish
parent to speak openly on Uppdrag Granskning about how her trans son
announced he was a boy when he was 17, started going to Karolinska's
adult clinic when he turned 18, and now identifies as male. When asked
about Jennifer Ring, he says that friends of hers have told him she
found it difficult that her family were unwilling to accept her as a
trans woman.

"When I started questioning this some years ago, I thought I was
alone," says Svens. "They tried to scare me by repeatedly implying
that there is a high risk of suicide, especially if the parents don't
agree. Now more and more parents have found the courage to question
what the doctors say."

The recent report from the Board of Health and Welfare also found that
32.4 percent of 13 to 17-year-olds with gender dysphoria registered at
birth as women also had diagnoses for anxiety disorder, 28.9 percent
had depression, 19.4 percent had ADHD, and 15.2 percent had autism.

Trans people often explain the higher levels of depression and anxiety
by pointing to the difficult experience living in a body that clashes
with their gender identity, particularly when many in society, often
including parents and friends, do not accept their identity.

One of the most surprising changes has been the growing divisions
between trans activists. While Romson warns that children will have
even more anxiety because of the change in the debate, Aleksa
Lundberg, a trans woman and longstanding activist, is backing the call
for more research.

Last October she apologised for not having been sufficiently open
about the depression she had felt after her operation. "I would
probably not undergo corrective surgery if I had the same choice
today," she wrote. "And I want to apologise to those who perhaps
needed to hear that story earlier."

This article was amended on 27 February 2020 to clarify that when
Lukas Romson referred to "so-called concerned parents" he was noting
that some have adult transgender children who should be able to choose
their own gender identities. Romson's job title has also been
included.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para ver este debate na Web, visite https://groups.google.com/d/msgid/pensantes1/CACQGZqqz0%3DNZL42qJwa%2BOk2nzQ3nXWzm46WseyC%2BDtz0tdxSQQ%40mail.gmail.com.