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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

# Igualdade não significa justiça...

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sexta-feira, fevereiro 15, 2013

# Amor + Ainda Amor

Amor
João Miguel Tavares, jornalista (jmtavares@cmjornal.pt)
Correio da Mnhã, 2013-01-06

"Vinicius [de Moraes] colecionou paixões e casamentos e eu sou um
monogâmico praticante"

Eu iniciei há umas semanas, juntamente com a excelentíssima esposa, um
blogue familiar chamado Pais de Quatro, e um dos primeiros posts que
escrevi foi a propósito de um filme chamado 'Amor', sobre um casal de
velhos em que um deles está a morrer. Em rigor, o post não era sobre o
filme, mas sobre a resposta do realizador Michael Haneke a um
jornalista que, numa entrevista, fez a seguinte observação: "Você
sugere que o amor é mais sobre as nossas ações do que sobre os nossos
sentimentos, que o verdadeiro amor é, na verdade, intensamente
prático."
Haneke respondeu como se tal coisa fosse a mais evidente do mundo:
"Sim, claro. Aquilo que fazemos por outra pessoa é mais importante do
que aquilo que sentimos por ela." Eu achei que aquela era uma resposta
muito sábia e muito bela, e escrevi que ela deveria ser proferida em
todos os casamentos, e estar pendurada nas paredes de todos os lares.
E acrescentava que, ao contrário de "todas as teses do romantismo
sentimentaloide e assolapado", me parecia ser "a perfeita definição de
amor".
Um amigo meu leu o post e disse-me que aquilo que eu tinha escrito era
horrível, na medida em que parecia que o que eu queria para a minha
vida não era uma mulher, mas uma enfermeira. De certa forma, ele
assumiu-se como o defensor do tal romantismo assolapado e da
intensidade apaixonada de todas as relações, na esteira do mais batido
verso de Vinicius de Moraes: "Que [o amor] não seja imortal, posto que
é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure." Um bonito verso, mas
tão certo do seu relativismo amoroso quanto alguns conservadores estão
certos do absolutismo do matrimónio.
Claro está que cada um fala a partir da sua biografia: Vinicius
colecionou paixões e casamentos e eu sou um monogâmico praticante. Mas
incomoda-me a forma como este olhar sobre as relações insiste em se
tornar monopolista, como se se tivesse tornado do domínio da evidência
que tudo acaba e que amar uma pessoa durante toda a vida é uma genuína
impossibilidade. Estes são os que não percebem Haneke: que amar é sair
de mim em direção ao outro, e que se eu nunca sobrepuser as suas
necessidades aos meus sentimentos essa pessoa será sempre menos
importante para mim do que eu próprio. Porque o romantismo assolapado
e sentimentaloide é, demasiadas vezes, apenas um egoísmo disfarçado,
que nada tem a ver com o verdadeiro amor.


Ainda o amor
Correio da Manhã, 13 Janeiro 2013
João Miguel Tavares. Jornalista (jmtavares@cmjornal.pt )

"Só que o amor anda espantosamente acossado nos dias que correm. É
algo que tem vindo a cair a pique"

Posso voltar a falar de amor? Na semana passada dei-me conta de que
escrevo textos atrás de textos sobre a família e a loucura que é criar
quatro filhos, e me esqueço quase sempre de falar daquilo que está na
base de tudo isso, e sem a qual nada disto seria possível: o amor de
duas pessoas. Quem conhece esta página sabe que ela é uma coleção
impressionante de desabafos e frustrações, de queixas atrás de
queixas. Mas queixarmo-nos é soltar o vapor que nos consome sem
sairmos do mesmo sítio. Quer dizer: protestamos, gritamos, choramos –
mas permanecemos. E essa permanência só é possível se acharmos que é
aqui, no meio da loucura, dos gritos e até do sofrimento, que somos
mais felizes. A vida, a rotina mais cansativa, o quotidiano mais
furioso, até nos pode empurrar de escarpas e penhascos, mas nós não
nos afastamos, porque sabemos onde queremos cair de costas. À certeza
desse lugar eu chamo amor.
Só que o amor anda espantosamente acossado nos dias que correm. É algo
que tem vindo a cair a pique na bolsa de valores, perdendo terreno
para a paixão, esse poderosíssimo combustível que alimentou a mais
bela literatura, e onde arderam Anna Karénina, Emma Bovary ou Carlos
da Maia. A distinção entre amor e paixão é velha como o mundo, e já os
gregos associavam o primeiro à permanência (como no caso idealizado do
amor platónico) e o segundo à intensidade. Só que as coisas
complicam-se quando toda a gente passa a aspirar a uma intensidade
permanente. E menos do que isso é pouco. Pior: menos do que isso é
falso, como se o amor, para ser genuíno, tivesse de ser uma perpétua
paixão.
Ora, esta ideia de que a paixão é o pico e o amor fica uns metros
abaixo conduz a uma outra: a de que aquilo a que se chama uma relação
feliz exige um acomodamento por parte do casal, que se tenta convencer
de que aquilo continua a ser bom, embora já não consiga chegar ao
cume. Esta é uma ideia completamente dominante à minha volta, como se
o destino inevitável de todas as relações fosse a dissolução ou o
conformismo. Não é verdade. O amor até pode ser o sítio em que os
filmes acabam, mas a vida continua. E há gente que se continua a amar,
e a ser feliz, até ao fim dos seus dias. Deixar de acreditar na
sinceridade deste amor não é apenas triste. É perder a oportunidade
para fazer a única pergunta que realmente importa: como é que se
consegue chegar lá?

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# Amar ajuda

Miguel Esteves Cardoso
Público, 13/02/2013

Hoje, no dia antes do dia de São Valentim, quero escrever sobre o amor
nos outros dias do ano. Ontem foi um deles. Recebi uma má notícia e
imediatamente a Maria João recebeu-a como se fosse ela a recebê-la.
Recebemos a má notícia e, ao recebê-la no plural, diluiu-se por muito
mais do que dois. O plural de um não é dois: são muitos. Sentimo-nos
como se fôssemos muitos.
Existe o espalhar o mal pelas aldeias. Mas com o amor, com o casamento
de almas que, virando-se uma para a outra, se voltam, viradas, contra
o mundo, o mal multiplica-se e exagera-se ao ponto dos dois
apaixonados se tornarem numa multidão de revoltados que se revolta
tanto como se ama.
A boa ideia - mas talvez errada - vem de Platão, das duas metades que
se encontram para alcançarem a unidade de um só ser completo. Sendo
assim, as almas gémeas são apenas duas metades que se completam:
precisam de completar-se para se transformarem numa unidade.
Não é verdade. O amor junta duas unidades - a Maria João e eu, por
exemplo - e faz com que tenham muito mais do que a força de uma só
pessoa. Não somos metades. Somos pessoas, cada uma. E quando nos
juntamos, porque nos amamos, somos muito mais do que duas pessoas (e,
muito menos, uma). O amor entre duas pessoas multiplica-as. Os amantes
tornam-se numa multidão. O meu amor, a Maria João, salva-me das minhas
desgraças por torná-las, por amor, desgraças dela.
Não há um meio-caminho. A vida torna-se no que o amor junta.

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quarta-feira, fevereiro 13, 2013

# Porto - uma inesquecível paixão !

Tem a 3ª mais bela Livraria do Mundo - Lello!

Tem o 5º melhor aeroporto do mundo na sua categoria - Aeroporto
Francisco Sá Carneiro !

Tem o 6º mais belo Café do Mundo - Majestic!

Tem a Estação Ferroviária considerada a 16ª mais bela Estação do Mundo
- São Bento!

Tem um dos mais perfeitos e inteligentes edifícios do Mundo - Burgo!

Tem uma das melhores salas sonorizadas do Mundo - Casa da Música!

Tem o único Parque citadino do Mundo ligado ao Mar - Parque Ocidental
da Cidade com quase 80 ha!

Tem uma das maiores construções em ferro do Mundo - Ponte D. Luíz I !

Tem um dos maiores arcos em betão do Mundo - Ponte da Arrábida!

Tem dois Pulitzers - com três prémios - de Arquitectura: Álvaro Siza e
Souto Moura.

Tem uma das maiores Torres do Mundo construídas em granito - Clérigos!

Tem um dos melhores e maiores portos artificiais do Mundo - Leixões!

Deu o nome ao melhor vinho do Mundo - o Porto.

Foi portuense umas das maiores violoncelistas do Mundo - Guilhermina Suggia.

Tem o presidente do clube desportivo com mais títulos no Mundo - Pinto da Costa!

Tem o atleta com mais títulos conquistados mundialmente - Victor Baía!

Tem a atleta com mais títulos conquistados mundialmente - Rosa Mota!


Foi o Porto que deu o nome a Portugal, o primeiro País do Mundo com as
fronteiras definidas desde 1267!

É a única Cidade no mundo com 4 especilidades gastronómicas únicas no
mundo criadas no seu seio:
        Francesinhas, Bacalhau à Brás, Bacalhau à Zé do Pipo e as
Tripas à Moda do Porto, criadas no séc. XV.

Finalmente, o Porto é considerado o melhor destino 2012 do Mundo!

Não há dúvida que a Cidade do Porto é uma cidade invulgar, única no Mundo.
E ainda:

Uma das mais conceituadas universidades do Mundo (UP),

Um dos maiores Clubes do Mundo (F.C.Porto)

Um dos mais conceituados cineastas do Mundo - Manoel de Oliveira


Muito orgulho!

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quarta-feira, fevereiro 06, 2013

# A Bimby da sogra

Henrique Raposo http://expresso.sapo.pt/a-bimby-da-sogra=f785088
8:36 Quarta feira, 6 de fevereiro de 2013


Não minto, veio no jornal (Sol): parece que as portuguesas são rainhas
absolutas do reino da Bimby. Desde que chegou a Portugal (2000), a
Bimby nunca tinha vendido tanto como em 2012. No ano passado, gastámos
mais de 33 milhões de euros em Bimbys (35 mil máquinas a multiplicar
por 966 euros). Em 2011, gastámos 29 milhões. Ainda mais curioso: 40%
das máquinas são pagas a pronto. Quando se cruza a dimensão da
população com o número de máquinas, Portugal é o líder destacado do
ranking bimbystico. Há 220 mil Bimbys em Portugal. Resultado final
destas contas? Os donos da empresa alemã que faz o robô de cozinha, a
Vorwerk, já dizem que Portugal superou a crise.

Primeira reacção, ao nível da epiderme? Estes tugas gastam mesmo acima
do que podem, etc., etc., países muito mais ricos não compram com
tanta facilidade um artigo tão caro, etc., etc., um país de remediados
a fingir que é rico, etc., etc., um país de macaquinhos de imitação,
etc., etc. Segunda reacção, sem a precipitação da epiderme? Se calhar,
as portuguesas são mais inteligentes na gestão do lar. É que a Bimby é
um Transformer mas em bom, até porque não tem o Michael Bay nos
créditos. Se compram a Bimby, a Maria e o João já não precisam de
comprar outros electrodomésticos, já nem sequer precisam de um
conjunto alargado de tachos e panelas. A Bimby faz arroz, arroz doce,
feijoada, caril, caipirinhas, marmelada, iogurte, sopas, pão, faz de
fogão, de balança, de trituradora, de varinha mágica. Caramba, só não
faz whisky e massagens tailandesas. Ao fim de um ano, a família já
poupou mais de 966 euros.

Sim, para a construção do lar doce lar, a Bimby está lá em cima, a par
da assinatura da Sport-TV e da Benfica-TV. A Bimby poupa muito
dinheiro e, acima de tudo, muito tempo, até porque transforma um asno
da cozinha, como eu, num potencial candidato a desafiar a Nigella para
um mano-a-mano. "Pois, está bem, mas neste momento não tenho os 966
euros", diz ali o leitor sensato da mesa do canto. Não faz mal, meu
caro, faça como eu: roube a Bimby à sua sogra.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-bimby-da-sogra=f785088#ixzz2K8fH01e2

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# Líderes islâmicos proíbem excisão genital na Guiné-Bissau

Lusa 06/02/2013 - 14:38
http://www.publico.pt/mundo/noticia/lideres-islamicos-proibem-excisao-genital-na-guinebissau-1583519

Metade da população feminina é afectada por prática ancestral. Fatwa
pretende que essa seja abandonada.
Meninas são submetidas a prática ancestral Paulo Ricca/Arquivo .

Líderes islâmicos guineenses pronunciaram esta quarta.feira, no
Parlamento do país uma Fatwa (um decreto religioso) proibindo a
prática de excisão que afecta cerca de 50% de raparigas e mulheres.

Cerca de 200 imãs vindos de todas as partes do país assistiram no
Parlamento à leitura da Fatwa e declararam solenemente que a partir de
hoje vão reforçar o apelo para o abandono da prática da excisão por
não ser uma recomendação do Islão.

"De facto a excisão não está no Islão e nos ensinamentos do Profeta
Maomé também não vimos nada disso, até porque as filhas do Profeta, as
filhas dos seus discípulos, não foram submetidas à excisão. Isto é um
uso e costume de certas comunidades islâmicas", declarou o imã Mamadu
Aliu Djaló, da mesquita central de Bissau.

O imã Djaló, que é também o segundo vice-presidente do Conselho
Superior dos Assuntos Islâmicos, defendeu que, com a adopção da Fatwa,
"todos os líderes religiosos islâmicos" guineenses "sabem que devem
abandonar esta prática".

O presidente do Parlamento guineense, Ibraima Sory Djaló, que presidiu
ao acto, declarou que "alcançou-se um grande marco" no país com a
adopção da Fatwa, o que, disse, vai ao encontro da lei aprovada pelos
deputados em 2011 criminalizando a prática.

"Esperamos agora que a lei seja respeitada para que não seja
necessário que se prendam pessoas por causa da excisão" na
Guiné-Bissau, declarou Sori Djaló, apelando, contudo, para o reforço
da divulgação da lei.

Para Fatumata Djau Baldé, presidente do comité nacional de luta para o
abandono das práticas nefastas, um consórcio de 18 ONG guineenses e
estrangeiras, "hoje é um grande dia" na luta contra "a tragédia
silenciosa que afecta cerca da metade das raparigas e mulheres" da
Guiné-Bissau.

"Hoje é um dia histórico. Não ganhámos a guerra contra a excisão mas
alcançámos uma grande conquista contra essa prática degradante para a
saúde da mulher guineense", disse Djau Baldé, emocionada.

O ministro da Saúde Publica guineense, Agostinho Cá, considerou o dia
de hoje como sendo aquele em que se prestou um dos melhores serviços
ao povo com a adoção da Fatwa "pelos chefes religiosos" islâmicos,
"proibindo uma prática secular" que se caracteriza pela submissão da
mulher a situações "atentatórias à sua dignidade".

Assistiram à leitura e adopção da Fatwa, a primeira a ser pronunciada
na Guiné-Bissau, elementos do corpo diplomático e o
representante-adjunto do secretário-geral das Nações Unidas, Gana
Fofang, que é também o coordenador do PNUD (Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento) no país.

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terça-feira, fevereiro 05, 2013

# Conferencia do teólogo Hans Kung sobre a reforma da igreja (Out2012)

O caminho é longo, mas é um desafio com todo o sentido!
 

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