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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

segunda-feira, outubro 20, 2008

# Se o mundo pudesse votar nas eleições americanas

Interessantíssimo!

Já que os USA são um país de grande importância a nível mundial, imaginem se todas as pessoas do mundo pudessem votar num dos seus 2  presidentes.
Em qual votaria?

O site é muito acessivel e de facil votação.

http://www.iftheworldcouldvote.com/

domingo, outubro 19, 2008

# Portugal é o país da UE onde a pobreza mais caiu

17.10.2008 - 08h52 Ana Cristina Pereira, em Marselha
O director para o Protecção Social e Integração da Comissão Europeia, Jérôme Vignon, notou "impaciência" na 7.ª Mesa-Redonda sobre a Pobreza e a Exclusão Social, que nos últimos dois dias decorreu em Marselha. "Os resultados até agora não são brilhantes." A taxa de pobreza da União Europeia (UE) está nos 16 por cento desde 2000. Em Portugal caiu, e mais do que em qualquer outro país.

O encontro juntou cerca de três centenas de "actores" da luta contra a pobreza em torno da recomendação adoptada pela Comissão Europeia a 3 de Outubro e assente em três pilares: garantia de um rendimento mínimo, políticas que favoreçam a inserção no mercado de trabalho e acesso a serviços sociais de qualidade.

"A Europa é uma das zonas mais ricas do mundo e, mesmo assim, tem 78 milhões de pessoas a viver no limiar da pobreza", lembrou Vladimir Spidla, comissário europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades. "Temos de fazer mais."

A realidade está bem longe de ser homogénea. Desde que a UE assumiu o compromisso de lutar contra a pobreza, em Lisboa, em 2000, a situação até piorou na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Itália, Lituânia, Letónia, Luxemburgo, Polónia, Suécia e Roménia. Só em Portugal, na Irlanda, na Holanda e em Malta há registo de melhorias, segundo o Eurostat.

Em 2006, último ano para o qual há dados, as taxas variavam entre os dez por cento na Holanda e na República Checa e os 20 por cento ou mais em Espanha, Grécia, Itália, Letónia e Lituânia. Portugal somava 18 por cento - há oito anos estava nos 21.

Tendência de descida

O ministro do Trabalho e da Segurança Social português, Vieira da Silva, quer atingir "pelo menos a média europeia". Não aponta prazos. Indicou uma tendência. Lembrou que "em 1994, primeiro ano para o qual há dados, a taxa de pobreza em Portugal era de 23 por cento". Em 1997 era de 22. O número baixou por força "das transferências sociais".

O Rendimento Social de Inserção não produziu aqui qualquer efeito - só reduz a severidade de pobreza. O que funcionou? A pensão mínima fixada em 1999, responde. De forma progressiva, aumentaram as pensões, os abonos. E, apesar da crise, é expectável que a taxa mantenha a tendência de descida, sobretudo por causa do complemento solidário para idosos.

"Há quem diga que não comemos números, mas sem números não se consegue convencer os Estados a desenvolver propostas", comentou o alto-comissário francês para a Solidariedade Activa contra a Pobreza, Martin Hirsch, que funcionou como anfitrião. No seu entender, é fundamental definir alvos concretos e realistas e concentrar energias em alcançá-los.

A resposta europeia à actual crise financeira esteve sempre em cima da mesa. "Se a UE é capaz de angariar, através dos Estados-membros, a inimaginável quantia de 1700 mil milhões de euros para salvar o sector bancário, temos de reconhecer que uma fracção desta quantia seria suficiente para aliviar a pobreza no mundo", disse o vice-presidente da Plataforma Social, Dirk Jarré. "Seria inacreditável se tivesse sido canalizado dinheiro para a crise financeira à custa dos investimentos necessários no combate à exclusão", insurgiu-se também Fintan Farrell, director da Rede Europeia Antipobreza.

No fecho do encontro, houve a primeira reunião interministerial agendada de propósito para discutir a pobreza e a exclusão. Os governantes chegaram a algum "consenso" sobre os princípios que emanam da recomendação da Comissão Europeia. "Há divisões sobre a fixação de objectivos mais quantificáveis, é necessário mais qualidade nos dados de base", resumiu Vieira da Silva.

terça-feira, outubro 14, 2008

# Portugal é um dos cinco países [do mundo] que mais reduziram a taxa de mortalidade desde a década de 70

14.10.2008 - 12h12 Lusa
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou Portugal como um dos cinco países do mundo que mais "notáveis progressos" fizeram na redução da taxa de mortalidade desde 1970, em especial da mortalidade infantil, num relatório hoje divulgado.

No relatório de 2009 "Cuidados de Saúde Primários – Agora mais do que sempre", Portugal é classificado como um dos cinco países do Mundo (Chile, Malásia, Tailândia e Omã) que "mais notáveis progressos" fizeram na "redução da taxa de mortalidade", designadamente "para menos de um quinto desde 1975".

Este "feito" deve-se, segundo o organismo, ao "melhoramento no acesso às redes de saúde, que foram expandidas", e foi possível graças a um "compromisso político sustentável" e a um "crescimento económico que permitiu continuar a investir no sector da saúde".

Mais 9,2 anos de esperança de vida

Quanto à melhoria dos indicadores de saúde em Portugal, a OMS destaca que a "esperança de vida à nascença" é actualmente "9,2 anos superior ao que era há três décadas", sublinhando os resultados nacionais alcançados na "redução dos casos mortais em vários grupos etários", sobretudo na mortalidade infantil, onde se regista uma "redução para metade de oito em oito anos".

"O desempenho de Portugal para reduzir a taxa de mortalidade em várias faixas etárias é dos mais consistentes e bem-sucedidos [do Mundo] nas últimas três décadas", salienta o estudo.

Outros dados avançados pelo relatório da OMS indicam que, entre 1970 e 2008, Portugal conseguiu reduzir a mortalidade perinatal em 71 por cento, a mortalidade infantil (óbitos de crianças nascidas vivas que faleceram com menos de um ano) em 86 por cento, a de crianças em 89 por cento e a mortalidade maternal em 96 por cento.

"Esta performance levou a uma evidente convergência da saúde da população portuguesa com a de outros países da região", lê-se no documento.