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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sexta-feira, janeiro 22, 2016

# Animação sobre bons hábitos para vidas melhores

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# Portugal é a 29.ª economia mais inovadora do mundo

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/pme/produtividade_e_inovacao/detalhe/portugal_e_a_29_economia_mais_inovadora_do_mundo.html

ANDRÉ VINAGRE | 20 Janeiro 2016, 17:00

Portugal está na 29.ª posição do índice da Bloomberg das economias
mais inovadoras do mundo. Os primeiros lugares são da Coreia do Sul,
Alemanha e Suécia, respectivamente.

O Bloomberg Innovation Index, revelado esta terça-feira, 19 de
Janeiro, mostra que a economia mais inovadora do mundo é a da Coreia
do Sul, logo seguida da Alemanha e da Suécia. Portugal fica-se pelo
29.º posto.

Este índice compilado pela Bloomberg, que coloca a Coreia do Sul como
a economia mais inovadora do mundo, pontua os países com base em
factores como os gastos com a investigação, a concentração de empresas
tecnológicas e a produtividade.

Portugal encontra-se na 29.ª posição neste ranking, entre países como
a Islândia e a Hungria. Ainda assim, é o 19.º país com uma maior
concentração de investigadores e o 22.º mais produtivo do mundo.

A Coreia do Sul é o país líder na inovação devido ao
valor-acrescentado da sua indústria e também à eficiência do sector
terciário do país, diz a Bloomberg. Já no que toca à produtividade, a
Coreia do Sul é apenas o 39.º país mais produtivo.

O país asiático totaliza 91,31 pontos neste ranking da Bloomberg,
quase mais seis pontos que o segundo classificado, a Alemanha, que tem
85,54. A Suécia vem logo a seguir com 85,21. Portugal tem um total de
65,14 pontos.

Neste índice, as maiores economias do mundo não ficaram bem
classificadas. Os Estados Unidos da América encontram-se no 8.º posto
e a China só chegou ao 21.º lugar.

Este ranking da Bloomberg começou com uma análise de vários factores
(como as despesas com a investigação e desenvolvimento,
valor-acrescentado da indústria, produtividade, densidade de empresas
tecnológicas, eficiência do sector terciário, concentração de
investigadores e patentes) a 200 economias de todo o mundo, das quais
a Bloomberg só revelou as 50 primeiras classificadas.

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quinta-feira, janeiro 21, 2016

# TED Talk | Perceber profundamente o stress

Kelly McGonigal: How to make stress your friend


http://www.ted.com/talks/kelly_mcgonigal_how_to_make_stress_your_friend?utm_content=awesm-publisher&utm_medium=on.ted.com-static&utm_campaign=&utm_source=apulsar.pt&awesm=on.ted.com_UpsideOfStress#t-429174

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quarta-feira, janeiro 20, 2016

# Paraísos Fiscais escondem 7 milhões de milhões de euros (+ que PIB da Alemanha e Reino Unido juntos)

http://observador.pt/2016/01/19/mapa-nestes-paises-escondem-7-mil-milhoes-euros/

19/1/2016, 18:17 Marta Leite Ferreira

O dinheiro escondido nos paraísos fiscais continua a aumentar e quem
sofre são os mais pobres. E 34% do dinheiro tem origem na Europa.
Conheça o mapa dos paraísos fiscais no mundo.

O último relatório da Oxfam, a organização não-governamental que
analisa as desigualdades mundiais, revela que o dinheiro oculto em
paraísos fiscais continua a aumentar e já ultrapassa a soma dos
produtos internos brutos do Reino Unido e da Alemanha juntos. Serão
7,6 triliões de dólares (cerca de 7 biliões de euros) que não são
taxados nos diversos países.

Nove em cada dez das grandes empresas analisadas pela Oxfam – que
foram mais de 200 – têm presença em pelo menos um paraíso fiscal.
Através dos dados fornecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI),
a entidade ficou a saber que esta não é uma realidade exclusiva dos
países mais ricos: as nações mais pobres também enviam dinheiro para
paraísos fiscais para fugir a determinadas responsabilidades para com
o Estado. Ainda assim, 34% do dinheiro desviado para paraísos fiscais
vem da Europa e 15,8 %vem dos Estados Unidos da América.

Perante estes dados, a Oxfam pediu que os economistas reunidos no
Fórum de Davos a partir de quarta-feira, 20 de janeiro, discutam o
assunto e "se comprometam a desenvolver uma estratégia mais eficaz
para acabar tanto com os paraísos fiscais tanto com outros regimes
causadores de danos", conta o El Mundo.

Paraísos fiscais no mundo

No mapa abaixo vai encontrar a localização dos paraísos fiscais
declarados pela União Europeia (a amarelo) e por Portugal (a verde).
Estes dados foram recolhidos no site da consultora
PricewaterhouseCoopers e dizem respeito ao ano 2015. Clique na imagem
para aumentá-la.

VER MAPA EM:
http://observador.pt/2016/01/19/mapa-nestes-paises-escondem-7-mil-milhoes-euros/

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# 62 pessoas têm mais dinheiro do que a metade mais pobre da população mundial

http://observador.pt/2016/01/19/estas-62-pessoas-dinheiro-do-metade-pobre-da-populacao-mundial/

19/1/2016, 14:53

A Oxfam calcula que "62 pessoas possuem tanto capital como a metade
mais pobre da população mundial". Saiba quem são, de onde vêm e quanto
dinheiro têm através das imagens.

A organização não-governamental Oxfam elaborou um relatório que
espelha com particular clarividência as crescentes desigualdades que
foram surgindo no mundo desde o rebentamento da crise financeira em
2008.

Entre outras coisas o relatório calcula que "62 pessoas possuem tanto
capital como a metade mais pobre da população mundial". Estes
resultados ganham importância quando se verifica que no ano passado
eram 80 as pessoas que juntavam tamanha fortuna. Se recuarmos até
2010, eram necessários 388 multimilionários para se chegar a estes
números.

O relatório da Oxfam é particularmente crítico das desigualdades
económicas que se manifestam (e que, segundo a organização, têm vindo
a aumentar): "Em vez de [termos] uma economia que trabalha em
benefício da prosperidade de todos, das gerações futuras e do planeta,
criámos antes uma economia destinada a 1% [da população]", aponta o
relatório,citado pela BBC.

Para chegar aos valores somados das 62 pessoas mais ricas do mundo, a
Oxfam utilizou os dados da revista Forbes, que indica quem são estes
bilionários.

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terça-feira, janeiro 19, 2016

# Luciano Floridi e o início da Quarta Revolução: a era digital

O filósofo italiano Luciano Floridi defende que estamos a começar a
Quarta Revolução, que "está a alterar a nossa noção sobre o que é ser
humano."

Ver online:
http://observador.pt/videos/entrevista-2/luciano-floridi-entrevista-interview/

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# Living Under the Sword of ISIS in Syria

By MARWAN HISHAMJAN. 14, 2016

http://www.nytimes.com/2016/01/15/opinion/living-under-the-sword-of-isis-in-syria.html?emc=edit_ty_20160114&nl=opinion&nlid=54502529&_r=0

Raqqa, Syria — A FEW weeks ago, my friend Saeed tried to get his
family out of Raqqa, the city in eastern Syria that since 2014 has
been the de facto capital of the self-declared Islamic State. "It's
becoming very hard to get any kind of work in Raqqa," he told me. He
was depressed that he'd failed in his attempt to smuggle his family
over the Turkish border to the north.

I talk to Saeed almost every time he has a phone connection. He was
one of the thousands who'd fled the fighting around Aleppo in
northwestern Syria in 2012. I met him when he was searching for a
house to rent in Raqqa.

Although the city was besieged by rebels from the Free Syrian Army, as
well as from Islamist groups like the Qaeda-linked Nusra Front, back
then it was a safe haven compared with embattled cities like Aleppo,
Homs and Deir Ezzor. Raqqa was soon crowded with refugees. But in
2013, as the rebel groups closed in and the Syrian Air Force of
PresidentBashar al-Assad started bombing the city, those who could
afford to started to leave.

For me, Raqqa was my hometown and leaving was out of the question.
Even under bombardment, people managed to keep their businesses
running. I worked two jobs.

In January 2014, the Nusra Front and other rebel groups started a
campaign to drive the Islamic State out of Syria. But after a two-week
battle, the Islamic State captured Raqqa — a strategic city for the
jihadist group, which originated in Iraq.

By then, most government operations were closed. Those lucky enough to
work in departments that were still functioning, like electricity and
health, risked their lives to pick up their salaries, traveling nearly
100 miles to a government-held part of Deir Ezzor. Others lost their
livelihood.

Some traders grew relatively rich, as did workers in Raqqa's primitive
oil refineries. But many people turned to subsistence farming to
support their families, even educated people like Abdulrahman, an
engineer and family friend.

Abdulrahman didn't invite the Islamic State to his town. He used to
work for the Department of Finance, had his own apartment and a nice
car. Now he makes a meager living growing vegetables, as his father
once did.

Few people are like Abdulrahman, preferring to stay no matter what.
The majority are stuck, like Saeed, in the "capital" of the Islamic
State — which has also become, of course, the No. 1 target for
airstrikes by the American-led coalition.

Many Raqqa residents face an additional problem: keeping their sons
from being sucked into the fighting. I've seen first hand that for
Raqqa's teenagers, the Islamic State's ideology has zero appeal. What
they want is its money and its guns.

Not counting bonuses, a fighter starts out earning about $200 a month
— more than a family needs to live (a civilian like Saeed struggles to
make $150). He gets additional money for wives, children, slaves and
provisions, raising his potential monthly income to more than $500. If
he applies for a house, the Islamic State will hand him the keys
within two months.

These young men want to be listened to when they speak, and feared.
These motives — "respect," cash and guns — are turning ordinary young
people into murderers.

There were rumors last year that the Islamic State was going to start
drafting Raqqans. They soon came true. Near the front line where the
Islamic State is fighting the Kurdish People's Protection Units, or
Y.P.G., the jihadists have already conscripted one man from every
family. They claim it's so they can "defend their villages."

In Raqqa, news that the Y.P.G. and its Free Syrian Army allies are
preparing for an assault on the city is causing trepidation. It would
be the third battle for Raqqa in two years. And the more the Islamic
State is pushed out of other territories and back toward Raqqa, the
more it leans on the locals here. In addition to conscription, the
Islamists are confiscating houses and levying new taxes.

Meanwhile, the aerial bombardment continues practically every night.
When the American-led coalition airstrikes targeted the Islamic
State's headquarters for the first time, in 2014, people were excited.
Now it's different. Every so often, we hear that a drone strike has
killed an Islamic State commander, but there's no sign that the group
has been significantly weakened.

The Islamic State is still here, and the bombs just bring fear and
misery to civilians. Indeed, the very people being victimized by the
Islamic State are also being bombed by its enemies.

No one believes aerial bombing alone can bring a solution. Not Russian
airstrikes, anyway. The Russians, just like the Assad forces, do not
distinguish between civilians and jihadist fighters.

Until the Islamic State is rooted out, the local community will remain
tied to the jihadist group in one way or another, because it is the
power on the ground. Raqqa is seen by many as the Islamic State's
stronghold and a recruiting base. But those people living under
Islamic State rule are the ones suffering the most from its brutality.

The diversity of Syrian society has been destroyed, and minorities are
persecuted. Virtually every day, people are whipped or executed in the
streets, accused of violating Shariah lawor of being spies. Earlier
this month, a local journalist named Ruqia Hassan, who had disappeared
several months earlier, was confirmed dead, killed by Islamic State
militants who accused her of spying for the F.S.A.

The Islamic State gives people one choice: Escape your poverty by
fighting for us. The world has to offer people living under the
Islamic State better choices. Stop the Assad government from bombing
markets and bridges, and its Russian allies from bombing civilian
infrastructure, as happened recently when a Russian airstrike
reportedly hit a water main, cutting off water for the entire city.

Most of all, don't dismiss as terrorists the citizens of occupied
cities just because they were too poor to leave when the Islamic State
took over. The people under this occupation present the best hope for
destroying the jihadists. Without their support, the Islamic State can
hardly be defeated.


Marwan Hisham is the pen name of a writer and journalist based in Raqqa, Syria.

Follow The New York Times Opinion section on Facebook and Twitter, and
sign up for theOpinion Today newsletter.

A version of this op-ed appears in print on January 15, 2016, on page
A31 of the New York edition with the headline: Living Beneath the
Banner of ISIS. Today's Paper|Subscribe

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sexta-feira, janeiro 08, 2016

# Felicidade | Dados de um estudo que dura há mais de 80 anos

https://agenda.weforum.org/2016/01/what-one-of-the-worlds-longest-studies-tells-us-about-happiness/

What one of the world's longest studies tells us about happiness

By Emma Luxton Jan 5 2016

We all want to know the secret to happiness. So what can one of the
longest ongoing studies of adult life tell us about how to achieve it?

For three quarters of a century, The Harvard Study of Adult
Development has tracked the lives of 724 men from their teenage years
through to old age. Starting in 1938 the study has focused on the
lives of two groups of men, the first being sophomore students at
Harvard College, and the second being boys from Boston's poorest
neighbourhoods coming from troubled and disadvantaged families.

The study comprises regular interviews, medical exams, family
interviews and questionnaires to allow researchers to get a full
understanding of the lives of each individual. From the original 724
men, 60 are still alive and participating in the study, and the study
now looks at their more than 2,000 children.

Robert Waldinger is the fourth director of the study. In his TED talk
he discusses some of the findings. By analysing the lives of these
men, looking at their personal lives, work and health, Waldinger
states that one message is clear: "Good relationships keep us happier
and healthier."

He went on to discuss the three big lessons about relationships and
happiness that the Harvard study has provided.

The importance of social connections

People who are more socially connected to friends, family and
communities are happier, physically healthier and live longer than
people who are less well connected. Waldinger also highlighted that
"loneliness turns out to be toxic". Those who were more isolated
experienced an earlier decline in health and brain functioning, were
less happy and lived shorter lives than the participants who were not
lonely.

Quality relationships are good for our health

The quality of your close relationships matters more than the number
of friends you have or whether you're in a committed relationship.
High-conflict relationships are said to be bad for our health, with
the Harvard study finding that the people who were most satisfied in
their relationships at age 50 were the healthiest at age 80. The
participants who were happiest in their relationships in their 80s
found that on the days they experienced more physical pain, they
stayed happy; when those who were unhappy in their relationships
reported experiencing physical pain, it was magnified by more
emotional pain.

Good relationships help protect our memories

The final lesson Waldinger found from the study was that the
connection between relationships and health isn't just physical. Being
in a secure relationship during old age can help protect against
memory loss. Participants who felt they could rely on their partners
in times of need found their memories stayed sharper for longer.

Robert Waldinger's overall message is that good, close relationships
are good for health and happiness. Those people who had successful
happy lives were the ones who focused on relationships with family,
with friends and with their communities.

The Harvard Study of Adult Development is only following a small group
of men who have grown up in the United States but around the world
there have been many studies attempting to measure and compare levels
of happiness.

[Ver gráfico na página web]

This chart compares self-reported levels of happiness. What it doesn't
show is whether those on the happier end of the scale are following
Robert Waldinger's three big lessons.

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# Enviesamento mediático - Quando a TV não quer mostrar o mundo...

http://observador.pt/opiniao/coisas-nunca-mudam-as-nao-noticias/

Coisas que nunca mudam: as não notícias

Helena Matos 3/1/2016, 14:12

As não notícias são tão importantes quanto as notícias. Às vezes ainda
mais que as notícias. Porque as não notícias mostram como os
jornalistas resistem a desfazer as suas ilusões.

As não notícias sobre a França. Em França, país bem perto de nós,
foram incendiados na passagem de ano 804 veículos. Note-se que estes
números estão a ser apresentados como positivos pelas autoridades
francesas porque na passagem de 2014 para 2015 arderam mais 136
carros. Ou seja 940. Claro que nessa data a França não estava sob
medidas de segurança tão severas quanto as actuais (os atentados ao
Charlie Hebdoaconteceram dias depois, a 7 de Janeiro de 2015 e só em
Novembro tiveram lugar os atentados de Paris) e de modo algum nas ruas
daquele país estavam então destacados os mais de 100 mil agentes que
integraram o dispositivo de segurança neste final de 2015. Como é
possível que se pegue fogo a oito centenas de veículos com mais de 100
mil agentes policiais e militares nas ruas? É um mistério.

Mas convenhamos que é um mistério bem menor que o silêncio que impera
nos jornais e televisões da restante Europa sobre o que acontece
naquele país. Ou seja como é possível que não tenhamos informação
sobre estes incidentes? Ou, para não sairmos ainda da temática dos
carros incendiados, como não soubemos das 700 viaturas que arderam no
13 de Julho deste ano? Nem sequer o facto de no dia em que a França
comemora a sua festa nacional ter havido também escolas incendiadas
fez com que o destaque noticioso fosse maior.

Há momentos em que quero acreditar que tudo se explica pelo facto de
hoje não se falar francês e por consequência a França só ser notícia
quando sai nos jornais ingleses, de preferência noGuardian. Mas
digamos que essa explicação se pode aplicar ao reino do Butão e
respectivo lugar no índice de felicidade mas não à França onde a não
notícia se tornou uma opção consciente: da França vieram primeiro
revoluções e ilusões. Agora, para não comprometer a memória das
primeiras e o poder das segundas, não se noticia.

Assim, ao mesmo tempo que assistimos à pilhagem de uma qualquer loja
no mais recôndito canto do Ohio, nunca vemos as carcaças queimadas dos
automóveis em França. Nem sequer casos como os recentemente ocorridos
no final de Dezembro em Ajaccio, capital da Córsega, conseguiram
romper este muro de silêncio. Digamos que em Ajaccio tudo começou como
de costume: os bombeiros foram chamados ao que se designa como bairro
sensível. No caso os Jardins do Imperador. Uma vez lá chegados os
bombeiros foram emboscados e agredidos. Nos dias seguintes sucedem-se
as manifestações de corsos indignados com o que acontecera nos Jardins
do Imperador. Gritam que não querem acabar fechados em casa com medo
como acontece nos banlieues do continente. Mas não só. Gritam também
palavras de ordem contra os árabes e numa das manifestações rompem a
barreira policial e saqueiam um local de culto muçulmano.

Qual foi o destaque noticioso destes gravíssimos incidentes? Digamos
que ele passou quase tão discretamente quanto a indicação de que desde
Fevereiro de 2015 já se registaram em França 200 incidentes contra
militares, sendo que sete desses incidentes foram classificados como
muito graves. Aliás, logo no início deste 2016, em Valence,
registou-se um desses incidentes: um homem tentou atropelar quatro
militares que faziam segurança junto a uma mesquita.

As autoridades, mimetizado a reacção que mantiveram até aos ataques de
Novembro em Paris, logo declararam ser o homem em questão um lobo
solitário para mais desequilibrado. Apesar de na sua casa ter sido
encontrada propaganda jihadista, a pista terrorista não está ser
seguida e admite-se que talvez exista "un lien entre son acte et une
certaine religiosité"… que é como quem diz uma ligação entre o seu
acto e uma certa religiosidade. Qual será a religiosidade em questão?…
Como se vê, não é por falta de notícias que a França não está nas
notícias. É sim porque se ficou sem narrativa. Quando o próximo
sobressalto chegar, lá aparecem as carinhas a chorar mais o facebook
às risquinhas e a Torre Eiffel muito fofinha. Sinais exteriores de
quem não quis ver, nem ouvir nem saber.

As não notícias sobre a Grécia. Este Inverno deve estar a ser bem
cálido em Atenas. Porque neste Inverno já ninguém tem frio na Grécia.
Nem fome. Nem sonhos desfeitos. Nem medicamentos inacessíveis… A
Grécia morreu para as notícias no dia em que os jornalistas ocidentais
deixaram de ver em Tsipras o Che sem espingarda. Já não sabemos se
Tsipras vai a Bruxelas, se leva gravata, se a mulher se zangou ou não
com ele… Tsipras desapareceu noticiosamente falando em Julho deste
ano. No momento em que deixou de ser o rosto da alternativa, do bater
do pé, do virar da página da austeridade e de todas as outras
categorias do pensamento mágico a que o socialismo se reduziu, Tsipras
saiu dos ecrans. Por estes dias teve um regresso fugaz porque voltou a
vestir a pele do Tsipras que ia mudar a Europa. Ou seja fez mais do
mesmo: disse que não ia ceder aos credores. E como é disso que os
jornalistas gostam lá lhe deram uns segundos da velha fama.

Curiosamente pasmamos com as fotografias em que Estaline mandava
apagar os opositores mas este processo de apagamento dos heróis
mediáticos que acontece em plena democracia não parece suscitar
qualquer perturbação. E contudo ele é revelador do fogo fátuo que
enche boa parte daquilo a que chamamos notícias, reportagens e
investigações. Um desejo para 2016? Quero o Tsipras de volta. Quero
saber o que faz, o que decide, o que legisla. E de caminho quero saber
onde param os postais autografados por Tsipras, que se vendiam a três
euros cada, com que umas almas militantes se propunham juntar dinheiro
para libertar a Grécia dos credores. Como não podia deixar de ser a
iniciativa foi noticiada com alarido aqui, mais aqui, e aqui, também
aqui e aqui… (é melhor ficar por aqui porque com tanto aqui o texto
está a ficar cacofónico) e agora nada de nada.

As não notícias sobre Guantanamo. Quantas notícias tivemos sobre
Guantanamo desde que Barak Obama foi eleito? E desde que foi reeleito?
Dado o silêncio que impera sobre o assunto quase se é levado a pensar
que Guantanamo fechou. O quase embargo sobre o assunto é quebrado de
vez em quando por uns anúncios de que o presidente dos EUA está a
ultimar um plano para fechar Guantanamo. Depois temos as inevitáveis
conclusões de que Obama gostaria de fechar Guantanamo mas não pode.
Porquê? Não se diz. Mas note-se que as mesmas fontes asseguram e
asseguraram que o anterior presidente podia fechar Guantanamo mas não
queria.

As notícias sobre os EUA e seus presidentes tornaram-se na versão
mediática dos gatinhos no facebook: milhões de likes para os
democratas, partilhas virais e ódios profundos para os republicanos.
Informação quase nenhuma.
Opções que com um presidente não democrata e sobretudo não tão querido
dos estúdios de cinema e de televisão quanto o é Barack Obama teriam
gerado enorme controvérsia – a aposta cada vez mais forte na
exploração dos gás de rocha – têm passado quase inadvertidas apesar de
ambientalmente terem muito para questionar. E como entender essa
espécie de regressão nas questões raciais em que de repente os EUA
parecem ter caído? Reduzidos como estamos às notícias do tipo "EUA:
polícia mata condutor negro" – se o condutor fosse branco ou asiático
escrever-se-ia "EUA: polícia mata condutor branco"? – deixámos de
questionar os efeitos reais daquilo a que se chamam medidas de combate
à discriminação racial.

Divididos entre uma élite da qual Obama e a sua mulher fazem parte e
uma maioria presa nos meandros do coitadismo, os negros
norte-americanos são cada vez mais objectos de uma simplificação para
não dizer infantilização nas notícias.

Mas tal como acontece com Guantanamo que era para fechar e não fechou
custa muito escrever sobre as bolinhas de sabão que fizeram capa e
abriram noticiários e depois se viram desfazer.

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quinta-feira, janeiro 07, 2016

# ChildLine: as crianças estão “profundamente infelizes”

http://observador.pt/2016/01/07/childline-as-criancas-estao-profundamente-infelizes/

7/1/2016, 13:46

Uma organização britânica garante que as crianças têm preocupações que
não tinham há 30 anos. E parte da responsabilidade está na Internet.
Consequências? Os jovens estão infelizes e sem autoestima.

A ChildLine, uma organização britânica de aconselhamento de crianças e
jovens, afirma que as crianças estão "profundamente infelizes" e que
as pressões modernas são muito diferentes das que se sentiam há 30
anos, devido à Internet, afirma o The Guardian.

Se em 1985 as queixas das crianças eram sobre "abuxo sexual, problemas
familiares, abuso físico e gravidez", passados trinta anos o bullying
na Internet e as redes sociais estão no cerne das preocupações dos
mais novos. De acordo com o estudo que a instituição dirigiu às
crianças britânicas que utilizaram o sistema de aconselhamento (que
funciona 24 horas por dia), esses dois fatores estão a deteriorar a
autoestima e a confiança dos jovens. Como consequência, as
preocupações dos jovens contemporâneos são "relações familiares,
infelicidade, violência pelos pares e automutilação".

Embora este fenómenos já tivessem sido observado pela ChildLine em
2014, o ano passado foi mais alarmante: 35 mil das sessões de
aconselhamento dadas nesse período diziam respeito aos aspetos
apontados acima, mais 9% do que há dois anos. Peter Wanless, chefe
executivo da instituição, afirma que o Reino Unido está a tornar-se
"uma nação de crianças profundamente infelizes" que tentam simular na
rede uma vida perfeita com amigos constantemente presentes. A solidão,
prossegue Wanless, é uma nova realidade das crianças britânicas em
relação à época em que a ChildLine começou a funcionar, em 1986.

A ChildLine tem quatro formas de atuação: através de um chatcom um dos
conselheiros, por contacto de e-mail, por linha telefónica e através
da publicação de testemunhos que permitem comunicar com outras
crianças que estejam a passar pelo mesmo problema. E todas as
informações trocadas neste serviço são secretas, pelo que não serão
divulgadas.

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quarta-feira, janeiro 06, 2016

# Justiça em Portugal torna-se mais muito eficiente diz FMI

http://observador.pt/2016/01/05/fmi-elogia-resultados-das-reformas-na-justica-do-governo-passos-coelho/

Especialistas do FMI elogiam resultados das reformas na Justiça do
governo Passos Coelho

5/1/2016, 22:30 MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Dois especialistas fazem rasgado elogio a reformas de Paula Teixeira
da Cruz e diz que redução de pendentes, novo mapa judiciário e aumento
da eficácia das penhoras fomentam crescimento do PIB.

"De acordo com a experiência do staff do Fundo Monetário Internacional
(FMI), as reformas da justiça levadas a cabo pelas autoridades
portuguesas deverão estar entre as mais bem sucedidas neste setor".
Não poupando nas palavras, este é apenas um dos rasgados elogios que
os técnicos do FMI fazem às reformas do governo Passos Coelho na área
da Justiça num relatório distribuído no final de 2015 e assinado por
Sebastian Pompe e Wolfgang Bergthaler, dois especialistas do Fundo em
reformas estruturais no setor da Justiça.

É certo que os autores do relatório do FMI avisam também que ainda é
cedo para avaliar de forma definitiva os resultados globais das
reformas, sendo certo também que o relatório não vincula formalmente o
Fundo, mas fazem questão de enfatizar os resultados positivos que já
foram alcançados.

Concentrando-se nas reformas da organização judiciária (mais conhecida
como o novo mapa judiciário), do Código de Processo Civil e na nova
lei de insolvências e penhoras, os dois técnicos do FMI valorizaram os
seguintes dados:

Mais de 500 mil processos de execução pendentes foram fechados até
junho de 2014 – o que representa 45% de todos os processos de execução
pendentes desde maio de 2011;
A taxa de resolução de processos subiu para 158%, fazendo de Portugal
um dos países europeus com melhor performance. Desde o início das
reformas (4.º trimestre de 2012), a taxa de resolução ultrapassou de
forma regular os 100%. Isto é, foram concluídos mais processos do que
aqueles que entraram;
A entrada de processos de execução desceu de 450.792 (2008) para
206.981 (2014) em virtude das medidas implementadas para baixar o grau
de litigância;
Antes das reformas, os tribunais demoravam mais de 1.500 dias para
concluir um processo (independentemente da área de direito) – com a
exceção de dois meses em 2008. Desde janeiro de 2013, os processos são
resolvidos abaixo dos 1.500 dias, sendo que em vários meses
alcançaram-se mesmo resultados médios entre os 500 e os mil dias;
Desde setembro de 2013 que foram iniciados cerca de 1,7 milhões de
processos de penhora com 125.000 operações de penhora efetuadas e 337
milhões de euros recuperados– valor este que representa cerca de 0,2%
do PIB. Só para percebermos a evolução, basta recordar que entre 2003
e 2013 apenas foram recuperados com o anterior regime de execuções
cerca de 20 milhões de euros.

Os resultados alcançados deveram-se, segundo o FMI, ao programa
extraordinário de redução de pendências e aos seguintes incentivos
aplicados pelo governo PSD/CDS (junho de 2011/outubro de 2015):

. incentivando as empresas a recorrerem apenas em última instância aos
tribunais;

. transferindo os custos dos contribuintes para os litigantes através
do aumento das taxas de justiça; criando uma tabela única e a
aumentando as custas judiciais,

. simplificação do processo cível através da redução de atos
jurisdicionais e da limitação do número de testemunhas, por exemplo; e
criação de um procedimento pré-judicial no processo de insolvência que
permite ao credor perceber se o devedor tem meios financeiros e
património que lhe permita pagar a dívida.

. nova organização judiciária que permitiu reduzir e concentrar
distritos judiciais e tribunais, aumento da especialização dos
tribunais e o novo Código de Processo Civil

O FMI entende que, apesar do contributo dos técnicos do próprio Fundo
e da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, os resultados das
reformas se deveram às autoridades portuguesas. "Não há dúvida que os
esforços das reformas foram uma conquista portuguesa", nomeadamente
devido a uma "estratégia abrangente","preparação", "capacidade",
"cooperação com os agentes judiciários" e com os "técnicos das
instituições da troika" e "capacidade de liderança" demonstradas pelo
governo português, representado pela ministra Paula Teixeira da Cruz.

Os técnicos do FMI, por outro lado, não deixam de apresentar as suas
críticas, com destaque para o crash (Citius)do sistema informático dos
tribunais ocorrido aquando da entrada em vigor do novo mapa judiciário
em setembro de 2013, situação que provocou "uma paralisação temporária
do sistema, que continuou por um longo período de tempo". Contudo, os
autores do relatório dizem que devido "à persistência das autoridades
estas questões foram largamente ultrapassadas".

Surpreendentemente, os autores do relatório mostram compreensão para o
facto de a redução de tribunais não ter sido tão ambiciosa como a
troika gostaria, dando mesmo esse caso como um exemplo de
"compromissos realistas que eram necessários".

Aviso ao governo PS

No relatório do FMI podem ser lidos também alguns avisos para o futuro
que terão de ser analisados pela nova ministra Francisca Van Dunem.
"Não podemos dizer que o sistema ficou perfeito – se é que existe tal
coisa numa reforma judiciária que procura sempre a melhoria do
sistema. [Contudo,] As reformas mostraram um impressionante progresso
a curto e a médio prazo" e outras,"apenas darão resultados a longo
prazo", lê-se no documento.

Os técnicos do FMI fazem questão de enfatizar o seguinte:

Os efeitos de algumas das reformas-chave, como a nova estrutura de
gestão do sistema judicial e a análise do desempenho dos tribunais,
ainda não foram sentidos e qualquer falha em levar avante estas
medidas pode enfraquecer a reforma como um todo"."O lado institucional
da reforma ainda está num estágio inicial e apela a um envolvimento
sustentado das autoridades, tanto a nível político como operacional",
enfatizam os técnicos do FMI, à atenção do novo governo do PS e a sua
vontade em reverter algumas das reformas levadas a cabo, nomeadamente
a algumas medidas do novo mapa judiciário.

O sistema de cobrança de dívidas, entendem os técnicos do FMI,
necessita de ser mais eficaz, devendo igualmente ser reforçada a
fiscalização dos oficiais de execução – isto, apesar de ter ocorrido
um "progresso significativo" nesta área com as reformas implementadas.
Também a área de reestruturação de dívidas e insolvências deve
continuar a ter a atenção do governo no sentido de se aperfeiçoarem os
mecanismos implementados. Por outro lado, a Justiça Tributária
continua a operar fora da nova organização judicial e do sistema
informático da Justiça "e devia ser integrada de forma expedita",
aconselham.

O diagnóstico que precedeu as reformas

No relatório do FMI está bem espelhado o diagnóstico que esteve na
origem das reformas levadas a cabo pelo governo PSD/CDS:

Portugal é o país mais lento da União Europeia (UE) em termos de
número de dias necessários para concluir um processo de execução ou
queixas na área do direito comercial: mais de 800 dias (dados de
2010);
Mais de 80% das empresas portuguesas pagam foram dos prazos acordados
– é a segunda percentagem mais elevada da UE (dados de 2013);
Portugal é o terceiro país europeu com maior risco em termos
pagamentos, sendo que o Estado português é o quarto com pior
performance em termos de prazo de pagamento: mais de 120 dias (dados
de 2013)
Número de processos de execução pendentes subiram todos os anos desde
1993 (135.766 pendências) até 2011 (1.208.842 pendências)
Entre 1991 e 2009, apenas em dois anos (2006 e 2007) a taxa de
resolução de processos ultrapassou os 100%. Isto é, só nesses dois
anos é que foram concluídos mais processos do que aqueles entraram.
O número de processos pendentes subiu de 600 mil (1991) para cerca de
1,6 milhões (2009). Apenas em 1994, 2006, 2007 e 2008 foi possível
reduzir esse número

Estes dados, segundo o FMI, faz com que as empresas portuguesas tenham
desafios constantes em termos de liquidez e que muitas delas terminem
mesmo em processos de insolvência por não terem capacidade financeira
para aguentar prazos tão dilatados. "A prevalência de práticas de
pagamentos atrasados tem um efeito acelerador do desemprego",
enfatizam mesmo os técnicos do Fundo sedeado em Washington.

"Desde há muito que está provada a importância e o contributo para o
crescimento económico de um eficiente sistema de direito de
propriedade e efetivos processos de execução e queixas comerciais.
Tradicionalmente, a importância da relação desses fatores é definida
pela capacidade que um país tem em ter acesso aos mercados de capitais
internacionais – o que se traduz em investimento direto
internacional", afirmam os técnicos do FMI.

Por isso mesmo, o relatório destaca a pouca capacidade que Portugal
tem demonstrado nos últimos anos para atrair investimento estrangeiro
– principalmente quando o nosso país é comparado com países como
Espanha e França. Além dos custos salariais e das leis laborais
rígidas, também "o lento sistema de justiça civil e comercial"
contribuiu, no entendimento dos técnicos do FMI, para esses fracos
resultados na captação de capitais essenciais para o desenvolvimento
da economia face à descapitalização das empresas e dos bancos
portugueses.

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