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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

domingo, fevereiro 28, 2010

# Metade das meninas de seis anos queria ter peso a menos....

Crianças britânicas são demasiado expostas a imagens sexuais e isso
tem consequências

As imagens hipersexualizadas estão por todo o lado e as crianças estão
expostas a elas cada vez mais cedo, com os pais a terem cada vez menos
oportunidade de controlar o que os seus filhos vêem, afirmou ontem um
relatório britânico, defendendo o controlo dos meios de comunicação.

O documento, citado nos media britânicos, diz que o controlo é
fundamental para evitar esta sobreexposição que, assegura, tem efeitos
na aceitação das mulheres como submissas e dos homens como
dominadores: estereótipos que, diz o documento citado pela BBC,
contribuem para a atmosfera de pressão que leva cada vez mais jovens a
pôr fotografias em que estão nuas ou em topless nos sites de redes
sociais.

O relatório faz parte da estratégia do Governo de Gordon Brown na luta
contra a violência contra as mulheres e conclui que a exposição aos
conteúdos mais sexualizados tem uma ligação com o aumento deste tipo
de agressões.

O documento foi divulgado depois de, na semana passada, os
conservadores de David Cameron terem anunciado uma iniciativa contra a
sexualização de crianças, penalizando empresas culpadas de "práticas
de marketing irresponsáveis" dirigidas aos mais jovens para evitar que
estes sejam "bombardeados" por conteúdos mais sexualizados, lembra a
agência Reuters.

David Cameron recorreu a um exemplo de sua casa, dizendo que proibiu
que a filha de seis anos ouça Lily Allen, uma cantora com língua solta
em relação ao consumo de álcool e ao sexo nas suas músicas. A filha de
Cameron está obcecada com Lily Allen, que o líder conservador descreve
como "ligeiramente inapropriada". Uma discussão entre pai e filha
sobre o assunto acabou com um iPod partido, revelou Cameron.

A cantora, que fala tanto de assuntos menos apropriados como de
política, tinha expressado no ano passado o seu apoio ao Labour nas
próximas eleições.

Com estas iniciativas, os dois partidos parecem competir por medidas
sobre a exposição das crianças às imagens sexuais ou
hipersexualizadas, que poderá ser um tema forte nas próximas eleições.

O ministro do Interior, Alan Johnson, afirmou ontem que "os pais estão
preocupados com a pressão a que os seus filhos estão submetidos a
partir de uma idade cada vez menor". Um estudo da Universidade de
Cambridge divulgado esta semana parece confirmar que há consequências
para os mais novos: metade das meninas de seis anos queria ter peso a
menos.

Mais magras, mais populares

No inquérito, feito para um programa de televisão do Channel Four, as
crianças tinham de escolher que tipo de corpo queriam ter a partir de
várias imagens delas próprias, alteradas digitalmente: metade escolheu
a imagem mais magra de todas, três tamanhos abaixo do seu. Muitas
explicaram que seriam mais populares se fossem mais magras, relatou o
diário The Telegraph.

Esta preocupação dos pais é partilhada pelo Governo, assegurou
Johnson, adiantando que o Governo está empenhado em adoptar algumas
medidas sugerias pelo relatório, da autoria da psicóloga Linda
Papadopoulos, da London Metropolitan University.

A psicóloga defende que os telemóveis, através dos quais os
adolescentes têm cada vez mais acesso a conteúdos pornográficos, sejam
vendidos com controlos parentais activados e que vídeos de música
"sexualizados" sejam proibidos antes das nove da noite.

Mais dirigido à questão da imagem corporal das raparigas, é proposto
que fornecedores de acesso à Internet possam bloquear sites
pró-anorexia ou pró-bulimia, e que seja criada uma escala aplicada em
fotografias alteradas digitalmente para mostrar até que ponto foram
modificadas.

27.02.2010 - 13:41 Por Maria João Guimarães
http://www.publico.pt/Mundo/criancas-britanicas-sao-demasiado-expostas-a-imagens-sexuais-e-isso-tem-consequencias_1424716

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

# Quase...

"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata
trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da
vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie
do destino e acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Luis Fernando Verissimo

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

# Portugal é o 21º melhor país para se viver

A revista International Living coloca Portugal na 21.ª posição da sua
tabela anual de melhores países para se viver, que classifica 194
nações a partir de um conjunto de indicadores que vão do custo de vida
até ao clima, passando pela cultura e entretenimento, economia,
ambiente, liberdade, saúde, infra-estruturas e segurança. Em relação
ao ano anterior, Portugal subiu quatro posições.

A revista voltou a classificar Portugal com 100 pontos em 100
possíveis nos itens "Liberdade" e "Risco e Segurança", subindo a nota
em todos os outros excepto no "Custo de Vida" (de 59 pontos para 55) e
no "Clima" (92-83). Portugal terminou com uma nota final de 73 pontos,
contabilizando ainda 72 pontos em "Cultura e Entretenimento", 52 na
"Economia", 74 no "Ambiente", 86 na "Saúde" e 56 na "Infra-estrutura".

Pelo quinto ano consecutivo, a França (82 pontos de média) liderou a
tabela, à frente da Austrália, Suíça e Alemanha (todos com 81). Os
restantes países ou territórios de expressão portuguesa aparecem nas
posições 38 (Brasil), 130 (Macau), 142 (Cabo Verde), 151 (Moçambique),
158 (Guiné-Bissau) e 185 (Angola).


12.02.2010 - 08:53 Por Luís Francisco
http://www.publico.pt/Sociedade/portugal-e-o-21%C2%BA-melhor-pais-para-se-viver_1422443

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

# Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz

Um milionário austríaco assegura que o dinheiro não traz felicidade e
está a desfazer-se da fortuna. Fez rifas, a 99 euros, de uma casa nos
Alpes e pretende mudar-se para uma cabana de madeira.

A ideia de que o dinheiro não dá felicidade há muito que se enraizou
nas sociedades mundiais, especialmente entre aqueles que vêem no
chavão um conforto espiritual face às maleitas na carteira. Mas para o
quase ex-milinoário austríaco Karl Rabeder, os milhões são um entrave
a uma vida feliz .

foto http://luxusvillatirol.at/?lang=en
Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz
Um aspecto do "Jardim das Rosas" na casa que está a ser rifada


Aos 47 anos, Karl Rabeder, um rico homem de negócios austríaco,
decidiu livrar-se do peso da fortuna pessoal, avaliada em quase quatro
milhões de euros, para dar livre curso a uma vida mais térrea e
desprendida. "A minha ideia é ficar sem nada, absolutamente nada",
disse.

Uma casa na Provença francesa está à venda por cerca de 700 mil euros.
Já despachou o presidencial Audi A8, avaliado em cerca de 50 mil
euros, e muitos outros ricos bens pessoais. Uma outra propriedade, um
luxuoso ?chalet? nos Alpes austríacos, com 321 metros de área
habitável num terreno de 2711 metros quadrados pode ser adquirido por
99 euros - o valor de cada uma das 20 mil rifas que Rabeder criou para
se desfazer da moradia alpina.

"O dinheiro é contraproducente, impede a felicidade de fluir", disse
Karl Rabeder, em declarações ao tablóide britânico "The Daily
Telegraph". Desapossado de todos os luxos que conquistou ao longo de
uma vida de trabalho, basta-lhe o amor, da mulher, e uma cabana de
madeira nos Alpes para seguir com a vida.

"Venho de uma família em que as regras eram trabalhar duro para
arrecadar o mais possível", contou. Um modo de vida que seguiu durante
muitos anos, mas que, gradualmente, o foi consumindo por dentro.
"Durante muitos anos não fui suficientemente corajoso para fugir das
armadilhas de uma existência confortável", acrescentou Rabeder, Karl
de primeiro nome, como o do pai do comunismo, Marx de apelido.

O momento de charneira na vida de Rabeder aconteceu, paradoxalmente,
numa luxuosa viagem às paradisíacas ilhas do Hawai, na companhia da
mulher. "Nessas três semanas, gastámos todo o dinheiro que quisemos.
Mas, em todo o tempo tivemos a sensação de que não conhecemos uma
única pessoa real – eram todos actores", disse. "Os empregados faziam
o papel de serem simpáticos e os outros hóspedes o papel de serem
importantes, mas ninguém era real", acrescentou.

"Foi o maior choque da minha vida, quando me apercebi quão horrível,
sem alma e vazia era o estilo de vida cinco estrelas", disse Rabeder.
Foi o início de uma epifania a dois tempos, a duas realidades. Depois
do choque no paraíso, a ligação à terra, em viagens a África e
América do Sul. "Senti que há uma relação entre a nossa riqueza e a
pobreza deles", acrescentou.

Determinado a fazer o pouco que uma só pessoas pode fazer no meio de
6,9 milhões de humanos, Karl Rabeder vai destinar o resultado das
vendas a obras de caridade na América do Centro e do Sul. O dinheiro
vai apoiar soluções de microcrédito em países como El Salvador,
Honduras, Bolívia, Peru, Argentina e Chile.

2010-02-09
Augusto Correia JN.pt
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1490407

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

# Churchill

Tem inimigos? Isso é bom. Quer dizer que, alguma vez na vida, se empenhou em defesa de qualquer coisa.
Winston Churchill