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terça-feira, dezembro 28, 2021

# Cientistas portugueses vão criar filetes de robalo “in vitro”

https://www.publico.pt/2021/12/26/ciencia/noticia/cientistas-portugueses-vao-criar-filetes-robalo-in-vitro-1989020

Daqui a dois anos, equipa espera produzir em laboratório um filete
típico de robalo a nível de sabor e textura. Para tal, vai usar
extractos de algas, células estaminais de robalo e impressão 3D.

Diogo Soares 26 de Dezembro de 2021, 7:16

Uma impressora 3D é uma tecnologia espectacularmente versátil, uma vez
que consegue fazer quase tudo. É esta tecnologia que quatro
investigadores do Instituto Superior Técnico (IST) vão utilizar para
embarcar numa "experiência gastronómica" em que vão imprimir um filete
de robalo.

O projecto Algae2Fish pretende produzir o primeiro filete de peixe in
vitro completo (músculo e gordura) através de impressão 3D. Feito à
base de células estaminais embrionárias de robalo e extractos de
algas, o filete será impresso, em camadas de músculo e gordura, para
dar origem a um filete biologicamente idêntico ao tradicional. Com
início em Dezembro deste ano, a experiência vai durar dois anos e
conta com 215 mil euros financiados pelo Good Food Institute (GFI),
uma organização não-governamental para alimentos sustentáveis.

"O objectivo é pegar em células de robalo, juntá-las a biotintas,
imprimi-las tridimensionalmente e cultivá-las até que cresçam e
atinjam uma forma, um sabor e uma textura idêntica ao filete de peixe
que o consumidor está habituado", explica ao PÚBLICO Diana Marques,
aluna de mestrado em biotecnologia do IST e que integra a equipa desta
experiência.

Actualmente, a impressão 3D pode ser usada para imprimir tecidos e
órgãos biológicos funcionais, um método que se denomina de
bioimpressão. Este tipo de impressão utiliza as chamadas "biotintas" –
polímeros naturais ou sintéticos compostos por células vivas –, o que
faz com que esta tecnologia ganhe cada vez mais destaque na área da
medicina. No entanto, também está a ser utilizada para outros fins e é
o que está a fazer a equipa do IST, que agora vai tentar desenvolver
um filete de peixe in vitro para consumo humano.

"A principal inovação do projecto é conjugar a bioimpressão 3D com as
biotintas num produto final comestível, neste caso um filete de
robalo, a partir de algas e materiais vegetais", esclarece ao PÚBLICO
Frederico Ferreira, investigador principal do projecto e professor
associado do Instituto de Bioengenharia e Biociências do IST. As
células de peixe vão ser impressas na forma de "esqueleto
tridimensional", onde vão crescer e diferenciar-se nos tecidos finais
de um peixe (músculo e gordura) com características nutricionais
idênticas ao de um típico filete de robalo.

A equipa liderada por Frederico Ferreira, que conta ainda com Carlos
Rodrigues e Paola Alberte, investigadores do IST com experiência em
bioengenharia e bioimpressão 3D, ainda não tem uma amostra pronta para
comer. Será só ao fim de dois anos que obterá o tal filete, mas já deu
passos importantes nessa direcção. O investigador explica que ainda
estão numa fase inicial, em que conseguiram uma optimização da
"fórmula e boa resolução" das biotintas feitas a partir de componentes
de algas.

Segundo os investigadores, as biotintas são inovadoras devido à
fórmula que desenvolveram. Feitas à base dos polissacarídeos presentes
em algas – que conferem as propriedades de gelificação adequadas para
serem usadas como tinta de impressão 3D –, as tintas vão manter as
células vivas e suportar o seu crescimento. Isto porque contêm os
nutrientes e as proteínas que os peixes absorvem naturalmente quando
se alimentam de algas. Diana Marques explica que têm duas tintas
diferentes, uma tinta para imprimir a parte muscular e uma tinta para
imprimir a parte gordurosa. "E com estas duas novas biotintas
comestíveis, concebidas para criar os dois tipos de tecidos do peixe,
iremos construir o filete", acrescenta a investigadora.

Como é o processo

Ao longo dos próximos dois anos, a equipa espera conseguir criar e
optimizar o processo até culminar num filete de peixe in vitro. Mas
como se desenrolará então a produção de um filete de robalo em
laboratório?

Primeiro, Frederico Ferreira explica que as células estaminais
embrionárias de robalo foram escolhidas devido à sua disponibilidade
comercial e a estudos anteriores que indicavam a possibilidade de as
diferenciar em células musculares e adiposas com recurso a estímulos
eléctricos e bioquímicos (já lá chegaremos).

O investigador esclarece que as células serão adicionadas às bases das
biotintas de algas – cada tinta tem nutrientes específicos para as
ajudar a tornar nos tais dois tecidos: o tecido muscular e o tecido
gorduroso. De seguida, as tintas serão colocadas na impressora 3D, que
irá imprimir uma estrutura previamente definida em forma de filete.

"Quando fizermos a impressão da estrutura do filete, já estamos a
colocar tudo na localização correcta, mas as células ainda têm se se
diferenciarem, crescerem, multiplicar-se e preencher o espaço que lhes
está reservado", explica Frederico Ferreira. Tal como numa casa em
construção que cresce de dentro para fora, a "estrutura comestível"
impressa a partir das biotintas será a base do filete in vitro de
robalo.

Voltemos aos estímulos a estímulos eléctricos e bioquímicos. Nesta
altura, as células já estão impressas no seu lugar correcto, mas ainda
não estão diferenciadas. É aqui que entra outra parte inovadora do
processo. Francisco explica que serão aplicados estímulos eléctricos e
bioquímicos após a impressão. São esses estímulos que vão transformar
as células estaminais embrionárias nos tecidos de músculo e gordura.

O processo, recorda o investigador, já é utilizado em células de
mamíferos in vitro, para criar tecidos para fins de investigação em
biomedicina, e agora será aplicado a células de peixe. "As biotintas
têm condutividade eléctrica. As células vão responder aos estímulos, o
que as vai ajudar desenvolver-se, a crescer na direcção correcta e a
diferenciarem-se no tecido final", acrescenta o investigador.

O resultado esperado será então um filete sem espinhas, com as riscas
alternadas de músculo e gordura características de um típico filete de
robalo, com textura e sabor idênticos ou semelhantes ao que o
consumidor está habituado. "Fizemos muita pesquisa na literatura
[científica] acerca do sabor e da nutrição do peixe e por isso é que
escolhemos tintas de músculo e gordura, porque todo o sabor e textura
estão relacionados com estes dois tecidos", acrescenta Diana Marques.

Mesmo do ponto de vista nutricional, os investigadores esperam que
benefícios para a saúde sejam semelhantes. A investigadora explica que
os extractos de algas utilizados conterão os mesmos antioxidantes e
nutrientes, aumentando o valor nutricional do filete ao fornecer os
óleos gordos ómega-3 típicos do peixe. "Ao cultivar o peixe em
ambiente controlado, também conseguiremos excluir contaminantes como o
mercúrio e microplásticos que hoje são encontrados nos peixes",
acrescenta Diana Marques.

O início de uma ideia

E como surgiu a ideia desta experiência? "A ideia ocorreu-me em
conjunto com uns colegas para um projecto numa cadeira de
empreendedorismo do mestrado", recorda Diana Marques. As suas
preocupações ambientais e de sustentabilidade alimentar quotidianas
estiveram na base do conceito, uma vez que é vegan. A ideia de
"imprimir peixe" foi levada pelo grupo de alunos em 2019 ao concurso
de projectos empreendedores E.Awards@Técnico. Ficaram em segundo
lugar.

Após o concurso, a jovem estudante quis continuar a desenvolver a
ideia na sua tese de mestrado em biotecnologia (que terminou este
mês), pedindo a orientação de Frederico Ferreira, especialista em
biomateriais para o cultivo e diferenciação de células estaminais.
Estavam assim lançadas as bases para o Algae2Fish, que, ao concorrer a
fundos do GFI anualmente na área de inovação alimentar, ganhou este
ano uma das 21 bolsas de financiamento e permitiu-lhe iniciar agora o
projecto.

O desenvolvimento de carne em laboratório – de porco, vaca ou frango –
não é novidade. Muitos desses projectos encontram-se em fase avançada,
com alguns já na fase da comercialização. No entanto, o
desenvolvimento de peixe in vitro ainda está pouco explorado, segundo
a equipa do IST. No caso específico do peixe em laboratório, o número
de startups que está a tentar criá-lo diminui drasticamente para cerca
de oito, tendo somente uma sede na Europa (a alemã Bluu Bioscience).
"Vimos uma falta de projectos relacionados com o peixe e percebemos
que o nosso processo é único e tem bastante potencial. O uso de
células de peixe traz vantagens logísticas (podem ser cultivadas a
temperaturas mais baixas) e, ao contrário da carne cultivada, que se
restringe ao porco, vaca e frango, existem inúmeras espécies de peixe
às quais esperamos que o nosso processo seja alargado", afirma Diana
Marques.

Se for bem-sucedida, a equipa do IST espera que o seu método possa ser
vendido a empresas em todo o mundo que estejam a desenvolver novas
formas de cultivar peixe. Se a técnica for eventualmente ampliada e
utilizada pelos fabricantes de alimentos, Frederico Ferreira acredita
que serão criadas novas indústrias da cadeia de fornecimento desta
nova matéria-prima. "E pela nossa apetência por peixe e com o
conhecimento científico que temos actual e futuro, Portugal poderá ser
um país importante nesta área", diz.

Actualmente, e de acordo com o Relatório da Economia Azul da União
Europeia, a Europa importa três vezes mais peixe do que produz, e
espera-se que a procura global aumente em 5% durante a próxima década.
Devido à poluição, pesca e aquacultura intensiva, quase metade dos
habitats marinhos da União Europeia foram avaliados como estando em
perigo ou quase ameaçados, segundo a Lista Vermelha de Habitats
publicada pela Comissão Europeia. Assim, o peixe cultivado a partir de
células, como o do projecto Algae2Fish, poderá ajudar a satisfazer a
procura crescente sem prejudicar ainda mais os oceanos.

"Eu adoro peixe, venho de um país que adora peixe e quero continuar a
comer peixe", afirma Frederico Ferreira, citado num comunicado do Good
Food Institute. "Há um papel a desempenhar na pesca sustentável em
pequena escala, mas se queremos que todos continuem a apreciar o peixe
não podemos continuar a pesca intensiva em alto-mar que causa tantos
danos aos ecossistemas oceânicos."

Texto editado por Teresa Firmino

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domingo, dezembro 12, 2021

# A geração que trocou as relações sexuais por outros interesses

https://veja.abril.com.br/saude/a-geracao-que-trocou-as-relacoes-sexuais-por-outros-interesses/

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quarta-feira, dezembro 01, 2021

# Criados robôs biológicos que se conseguem auto-replicar

https://www.publico.pt/2021/11/29/ciencia/noticia/criados-robos-biologicos-conseguem-autoreplicar-1986820

Equipa norte-americana desenvolveu os primeiros robôs biológicos que
se auto-replicam – os xenobôs, máquinas feitas de bocados de células.
O processo é já considerado uma nova forma de replicação.

Teresa Sofia Serafim 29 de Novembro de 2021, 20:06

No vídeo divulgado tudo parece um jogo: vemos organismos com uma boca
em forma de Pac-Man a recolherem pequenas esferas e a juntá-las numa
bolinha. Mas tudo isto é mais do que um jogo. Estes são os primeiros
robôs biológicos que se conseguem auto-replicar, anunciou esta
segunda-feira na revista científica Proceedings of the National
Academy of Sciences (PNAS) uma equipa de investigadores dos Estados
Unidos. O grupo diz que esta é uma nova forma de replicação biológica.

Em 2020, a equipa coordenada por Josh Bongard (cientista da
Universidade de Vermont, nos EUA) revelava que tinha criado os
primeiros xenobôs – robôs completamente biológicos. Estes novos robôs
com uma dimensão milimétrica foram primeiro projectados e simulados
num supercomputador da Universidade de Vermont. Depois, na
Universidade de Tufts (EUA) foram "montados" e testados, ou seja,
deram-lhes vida.

Para lhe conseguirem dar vida, foram reunidas células estaminais de
embriões de rãs da espécie Xenopus laevis – daí o nome de xenobôs.
Estas foram depois separadas em células individuais e deixadas a
incubar. De seguida, através de um "conjunto de ferramentas" e das
regras do supercomputador, as células foram cortadas e depois unidas.

Mais tarde, verificou-se que as células funcionavam em conjunto e que
davam origem a organismos que se moviam por si próprios – os xenobôs.
Estes robôs conseguiam explorar em círculos o seu ambiente num
pratinho de laboratório durante dias ou até semanas. Já no início
deste ano, a mesma equipa tinha anunciado melhorias no desenvolvimento
destes robôs biológicos.

Os xenobôs são assim máquinas biológicas e programáveis feitas de
bocados de células – daí a equipa os considerar robôs. "Considera-se
que um robô é qualquer máquina que se consegue movimentar e executar
um trabalho físico útil", define Sam Kriegman, investigador da
Universidade de Tufts e um dos membros da equipa. "Os xenobôs só são
estranhos para nós porque, quando pensamos em robôs, pensamos logo em
metais, plásticos e motores."

Agora, através da publicação na PNAS, surgem outras novidades: se
houver as tais células estaminais de rã suficientes, os xenobôs
conseguem fazer mais xenobôs, isto é, conseguem-se auto-replicar.
Simplificando, tudo acontece assim: os xenobôs são feitos de células
estaminais retiradas de embriões de rãs. Essas células desenvolvem-se
em células da pele e crescem minúsculos pêlos, os cílios, que permitem
que os robôs biológicos se movimentem – como se estivessem a nadar –
num pratinho de laboratório.

"Os xenobôs nadam para se movimentarem e usam os cílios como remos",
ilustra ao PÚBLICO Sam Kriegman. Este movimento permite aos xenobôs
amontoarem na sua "boca de Pac-Man" (tal como compara a equipa em
comunicado) células estaminais soltas no pratinho. Se os amontoados de
células estaminais forem suficientes para tal, esses montinhos
transformam-se em crias de xenobôs. Cada um desses descendentes é uma
bola de células coberta de cílios. "As crias usam depois os seus
cílios para nadar e fazer os seus próprios montinhos. Assim, o
processo de auto-replicação volta a repetir-se", esclarece Sam
Kriegman.

Para que esse processo de auto-replicação aconteça, Josh Bongard
indica que alguns dos amontoados de células devem ficar em maturação
durante cinco dias. Durante essa maturação, esses montinhos
condensam-se nas tais bolas de células, que também irão nadar e ter
como remos os cílios.

"São robôs autodirigidos. Em vez de metal, usam células. Em vez de
rodas, usam cílios", nota, por sua vez, Sam Kriegman. "Quando bolas de
células autodirigidas se movimentam à volta de um pratinho de
laboratório cheio de células estaminais soltas, isso vai levar à
formação de amontoados de células estaminais. Se essas células forem
em quantidade e tamanho suficientes, vão amadurecer e levar a bolas de
células autodirigidas."

Foto
O xenobô "progenitor" (a vermelho) e a "cria" (a verde) Douglas
Blackiston/Sam Kriegman

Ao todo, durante o estudo, foram produzidos 96 "progenitores xenobôs"
que se replicaram em centenas de "filhos xenobôs" ao longo de quatro
rondas de auto-replicação. Sam Kriegman adianta que há vários
progenitores num pratinho de laboratório e que cada um pode ter uma ou
muitas crias.

Mas ainda houve um último elemento que teve de ser incluído no
pratinho de laboratório onde habitam os xenobôs. As crias não estavam
a conseguir dar netos aos xenobôs originais. Para que tal se tornasse
possível, a equipa usou um programa de inteligência artificial para
remodelar a forma dos robôs. Depois, xenobôs com essa forma foram
"montados" em laboratório. Assim, conseguiu-se que os progenitores
xenobôs com a nova forma tivessem filhos capazes de ter as suas
próprias crias. "Em alguns casos, conseguem fazer bisnetos!", informa
Josh Bongard. E nota sobre todo o processo: "Apresentamos aqui uma
nova forma de replicação biológica que nunca foi observada em plantas
ou animais."

A equipa considera mesmo que estes são os "primeiros robôs que se
replicam cinematicamente [relativo ao movimento durante a replicação]"
– isto é, que produzem cópias de si próprios ao fazerem amontoados de
células e esses montinhos dão origem a crias. A replicação cinemática
já era conhecida ao nível das moléculas, mas não se tinha observado à
escala das células e de organismos, destaca-se no comunicado.

Da poluição à medicina

Quantos aos futuros contributos dos xenobôs, Josh Bongard diz que é
impossível prever todas as aplicações das novas tecnologias. "Quando
os computadores foram inventados durante a Segunda Guerra Mundial,
ninguém conseguia prever que apareceria o Facebook ou o Tinder",
compara. Ainda assim, refere que já se vê a grande influência de robôs
não biológicos em vários sectores económicos, desde os transportes até
à medicina. Portanto, considera: "Parece-me provável que haverá muitos
trabalhos para robôs de tamanhos milimétricos que são biodegradáveis e
biocompatíveis [ou seja, os seus xenobôs]".

Em 2020, a equipa exemplificava que poderiam ser usados para procurar
compostos nocivos ou contaminação radioactiva, recolher microplásticos
dos oceanos ou viajar em artérias para remover obstruções. Agora, ao
se saber que conseguem auto-replicar-se, significa que poderão já ser
mais sustentáveis do que se julgava. Mesmo assim, os cientistas estão
a tentar melhorar os xenobôs e a sua resposta a diferentes ambientes,
bem como a sua produção.

Sam Kriegman pede mesmo para que os xenobôs não sejam confundidos com
outros robôs "bio-híbridos", que são feitos de materiais artificiais e
biológicos. "A vantagem dos xenobôs é que são completamente
biológicos, o que lhes permite serem biodegradáveis, assim terem um
poder auto-cicatrizante e de auto-replicação cinemática."

No comunicado, a equipa também diz estar consciente de que estes robôs
podem trazer com eles tanto o entusiasmo de muitas pessoas como a
preocupação de tantas outras. "Estamos a trabalhar para perceber esta
propriedade: a replicação. O mundo e as tecnologias estão rapidamente
a mudar. É importante, para a sociedade como um todo, que estudemos e
compreendamos como isto funciona", considera Josh Bongard, referindo
que os xenobôs podem vir a trazer contributos na resolução de
diferentes problemas ao nível da medicina ou da poluição.

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