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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quarta-feira, dezembro 31, 2014

# Videos sobre os grandes pensadores da Economia

O link para 6 videos que explicam o pensamento dos grandes pensadores
das teorias económicas, de Smith a Marx, de Ricardo a Keynes, acabando
em Polanyi

Estão em Francês (para já).

Episódio 1 a 6
https://www.youtube.com/playlist?list=PLaRT37TdmANoGxOJikpbsTfKLLJKvT_3A

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# Why 2015 might well be mankind’s happiest new year

http://blogs.spectator.co.uk/fraser-nelson/2014/12/why-2015-will-probably-be-the-best-year-in-human-history/

Journalism usually focuses on what's going wrong, not what's going
right. As a result, newspapers can give an unduly negative view of the
world. I try to remedy this in my Daily Telegraph column today by
pointing out that 2014 has been the best year ever – just as 2013 was,
and just as 2015 will be. It is something that is, now, true every
year but the point cannot be made enough. We're living through a
period of amazing progress – in medicine, prosperity, health and even
conquering violence.

One of the most significant studies I've seen in this is in the
current edition of The Lancet showing how the world has been since the
end of the Cold War. The above graph, taken from the Lancet article,
shows the waning of disease. The below chart, from a WSJ article by
the Canadian academic Steven Pinker, shows the waning of war. And some
more graphs below it.

[See Graph]

God knows that there are enough people with enough problems – and
people for whom 2014 has been a tough year, with more misery in store.
But in the round, for the average human, this is the best year to be
alive. There has never been more reason for people world over to
expect, as well wish each other, a happy and prosperous new year.


The waning of hunger…
[See Graph]

The waning of infant mortality…
[See Graph]

And the waning of excess British winter deaths…
[See Graph]

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terça-feira, dezembro 30, 2014

# A Grande Transformação - Karl Polanyi

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Great_Transformation_%28book%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Grande_Transforma%C3%A7%C3%A3o

"The Great Transformation is a book by Karl Polanyi, a
Hungarian-American political economist. First published in 1944, it
deals with the social and political upheavals that took place in
England during the rise of the market economy. Polanyi contends that
the modern market economy and the modern nation-state should be
understood not as discrete elements but as the single human invention
he calls the "Market Society".

A distinguishing characteristic of the "Market Society" is that
humanity's economic mentalities were changed. Prior to the great
transformation, people based their economies on reciprocity and
redistribution and were not rational utility maximizers.[1] After the
great transformation, people became more economically rational,
behaving as neoclassical economic theory would predict........ cont.

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# Contador mundial da dívida de todos os países

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domingo, dezembro 21, 2014

# Roberto Benigni explica os 10 mandamentos

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quarta-feira, dezembro 10, 2014

# Portugal foi o país resgatado que menos empobreceu

09 Dezembro 2014, 16:39 por Eva Gaspar

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/portugal_foi_o_pais_resgatado_que_menos_empobreceu_em_termos_reais.html

Entre 2007 e 2012, o rendimento real disponível dos portugueses –
descontando impostos e tendo em conta a evolução dos preços no
consumidor, que foi negativa em 2009 - encolheu, em média, 2,3% por
ano. O ritmo de empobrecimento dos portugueses foi muito superior ao
observado na média dos países desenvolvidos membros da OCDE (onde o
rendimento disponível real caiu em média 0,5%), mas ficou muito aquém
do observado no mesmo período na Grécia (-8,3%), na Irlanda (-4,2%),
em Espanha (-3,6%) e até na Islândia (-6,6%) que pôde desvalorizar a
sua moeda para evitar cortes de salários e pensões, mas que não pôde
evitar a inflação que chegou a escrever-se com dois dígitos.

Os dados, revelados nesta terça-feira pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), não incluem Chipre, mas
sugerem que, dentro do universo dos países europeus mais afectados
pela crise financeira e da dívida soberana, Portugal terá sido o país
resgatado que menos empobreceu até 2012 - ano anterior ao "enorme"
aumento de impostos introduzido em 2013 para compensar o veto do
Tribunal Constitucional à suspensão dos subsídios de férias e de Natal
aos funcionários públicos e pensionistas.

A OCDE analisou ainda como é que a perda de rendimentos afectou os
mais pobres e mais ricos, concluindo, no caso de Portugal, que a crise
e a subsequente política de austeridade retirou mais a quem mais
tinha: a perda anual média de rendimento real disponível dos 10% mais
ricos foi de 3,7%, ao passo que os 10% mais pobres perderam 1,9%. Essa
conclusão vai na linha de um anterior estudo do FMI, e é valida na
Islândia (os 10% mais ricos perderam 9,7%; os 10% mais pobres ficaram
com menos 6,4%). Mas não é válida para outros países resgatados.

Na Irlanda, os 10% mais pobres perderam 10,2% de rendimento, ao passo
que os 10% mais ricos perderam 4,1%. Na Grécia, a queda de rendimento
foi de 12,7% e 9%, respectivamente; em Espanha, essa regressividade
foi ainda maior, tendo os mais pobres visto o seu rendimento encolher
12,9% ao passo que o dos mais ricos apenas caiu 1,4%. A média dos 27
países incluídos neste estudo vai também nesse sentido, tendo os mais
pobres perdido mais rendimento (-1,8%) do que os mais ricos (-0,7%).

Este enviesamento ajudará a explicar a constatação da OCDE de que, em
2011, o grau de desigualdade entre ricos e pobres atingiu a maior
amplitude em 30 anos. O rendimento detido pelos 10% da população mais
rica nos países da OCDE é 9,5 vezes maior do que o rendimento dos 10%
mais pobres. Nos anos 80, lembra a organização sedeada Paris, essa
diferença era de 7 vezes.

O maior aumento das desigualdades foi observado nos Estados Unidos,
Finlândia, Israel, Nova Zelândia, Suécia e, em menor medida, na
Alemanha. Já a Grécia e a Turquia são citados como exemplos de países
que reduziram nos últimos anos a diferença entre ricos e pobres.

Em relação a Portugal, os dados mais recentes do INE referentes a 2012
sugerem que o coeficiente de Gini - que tem em conta toda a
distribuição dos rendimentos entre todos os grupos populacionais -
desceu ligeiramente de 34,5% em 2011 para 34,2% em 2012, apontando
para uma distribuição menos desigual ao longo de toda a curva de
rendimentos. Contudo, o fosso de rendimento entre os 10% mais ricos e
os 10% mais pobres, subiu, passando de 10 em 2011 (era de 9,4 em 2010
e de 10,6 em 2007) para 10,7 em 2012. Ou seja, os 10% mais ricos em
Portugal têm rendimentos quase 11 vezes superiores aos dos 10% mais
pobres.

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# Centro Hospitalar do Porto é o melhor do país

Norte e Alentejo têm os melhores hospitais do país

http://observador.pt/2014/12/09/os-cinco-hospitais-com-melhor-desempenho-em-2013/
9/12/2014
, 21:36

Santa Maria Maior, em Barcelos, Espírito Santo, em Évora, os centros
hospitalares de Entre o Douro e Vouga e do Porto e a Unidade de Saúde
do Litoral Alentejano obtiveram o melhor desempenho em 2013.

Hospital de Santo António, no Porto, é o melhor hospital do país entre
os grandes hospitais centrais.

NUNO VEIGA/LUSA

Tem uma área de influência superior a 3,4 milhões de habitantes, e fez
mais de 633 mil consultas e 131 mil urgências em 2013. Com mais de
4.000 profissionais de saúde, o Centro Hospitalar do Porto, que agrega
o Hospital de Santo António, a Maternidade Júlio Dinis e Hospital
Joaquim Urbano, é o melhor hospital do país entre os grandes hospitais
públicos centrais, de acordo com o ranking divulgado na terça-feira ao
final da tarde. O Hospital do Espírito Santo, em Évora, o Centro
Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, o Hospital Santa Maria Maior, em
Barcelos, e a Unidade de Saúde do Litoral Alentejano foram os
restantes premiados. Os troféus viajaram assim para as regiões do
Norte e do Alentejo.

O estudo "Portugal Top 5 – A Excelência dos Hospitais" elaborado pela
ASIST, uma empresa multinacional de origem espanhola que se dedica a
estudos de "benchmarking" para organizações prestadoras de cuidados de
saúde, contou com o patrocínio do Ministério da Saúde, e avaliou os 41
hospitais do Serviço Nacional de Saúde, incluindo as Parcerias Público
Privadas (PPP), tendo premiado as cinco unidades hospitalares com
melhor desempenho em vários indicadores, relativos ao ano de 2013.

O Top 5 agrupou os estabelecimentos em cinco categorias (hospitais
centrais, hospitais grandes, hospitais médios, hospitais pequenos e
unidades locais de saúde), consoante a tipologia dos hospitais,
seguindo os mesmos critérios da Administração Central do Sistema de
Saúde (ACSS) e, para ser possível fazer comparações, ficaram de fora
os hospitais psiquiátricos, as maternidades e os institutos
portugueses de oncologia.

Entre os critérios tidos em consideração estiveram a demora média de
internamento, a percentagem de cirurgia em ambulatório, a mortalidade,
as complicações (infeções) e reinternamentos até 30 dias após alta
médica. Na elaboração do "ranking" foram também considerados aspetos
financeiros como o número de utentes por médico e por enfermeiro e o
custo por doente padrão.

Publicamente só foram divulgados os três nomeados para cada um dos
cinco grupos e o respetivo vencedor. De fora dos três nomeados para
cada grupo, surpreendentemente, ficaram o Centro Hospitalar Lisboa
Norte (Santa Maria e Pulido Valente), o Centro Hospitalar Lisboa
Ocidental (Egas Moniz, S. Francisco Xavier e Santa Cruz) e o Centro
Hospitalar Universitário de Coimbra. No último relatório anual
divulgado pela Escola Nacional de Saúde Pública, o Centro Hospitalar
Universitário de Coimbra ficou em primeiro lugar no ranking das
melhores instituições e o Hospital de Santa Maria ficou no terceiro
lugar, logo depois do São João, no Porto. O Centro Hospitalar do
Porto, que sai aqui vencedor, ficou em quinto lugar do top da Escola
Nacional.



Uma das conclusões mais positivas do estudo feito pela IASIST, segundo
o Diário de Notícias, é que os hospitais conseguiram salvar mais vidas
do que aquilo que seria de esperar dada a gravidade das situações e as
complicações associadas.

A nível financeiro, este estudo mostra que os hospitais maiores e que
tratam mais doentes têm custos menores do que as unidades mais
pequenas, que não conseguem ter economia de escala.

A multinacional de origem espanhola não distinguindo serviços ou
especialidades, nem compar0u hospitais de grupos diferentes. Foi a
primeira vez que a empresa realizou um ranking para as instituições
portuguesas.

Para o Top 5 – 2014 foi avaliado o desempenho de 2013, razão pela qual
"não são adequadas análises de sustentabilidade ou de desempenho de
médio e longo prazos", segundo a empresa. A recolha da informação dos
hospitais só foi possível com a autorização das instituições.

Estavam nomeados 15 hospitais

Para cada grupo, a IASIST nomeou três instituições, e dessas uma saiu
vencedora. Entre os nomeados do grupo dos hospitais centrais, em que o
Centro Hospitalar do Porto levou o troféu, estavam ainda os centros
hospitalares de São João e de Lisboa Central (S. José, Santa Marta,
Capuchos, Estefânia, Curry Cabral e MAC).

No grupo de grandes hospitais estavam nomeados os hospitais do
Espírito Santo (Évora) – vencedor -, o de Braga e o Garcia de Orta (em
Almada). O Centro Hospitalar Entre o Douro e Vouga, o Hospital Beatriz
Ângelo, o Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa eram os nomeados para a
categoria dos hospitais médios, tendo vencido o de Entre Douro e
Vouga.

Os hospitais nomeados no grupo de hospitais pequenos foram o de Santa
Maria Maior (que venceu), o Distrital da Figueira da Foz, e o Centros
Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

Por último, as Unidades Locais de Saúde (ULS) do Litoral Alentejano (a
vencedora), do Alto Minho e de Matosinhos foram também nomeadas para o
TOP 5. Isto apesar dos resultados destas unidades se mostrarem
insatisfatórios, segundo Manuel Delgado, diretor-geral da empresa,
disse ao DN.

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# How Italy lost la dolce vita

http://www.ft.com/cms/s/0/9ec7aa36-7a76-11e4-8958-00144feabdc0.html#ixzz3LUA0MDng

Simon Kuper

The old have nice pensions, the middle-aged are unsackable and the
young fight for temporary contracts

You walk around Reggio Emilia and you think: this is paradise. Here,
on a sun-dappled autumnal morning, was the paceless, impeccable life
of a northern Italian provincial town. Well-dressed locals swarmed
through ancient piazzas.

But it was an illusion of paradise. That morning, the locals were
swarming to Reggio's giant open-air clothes market where prices
started at 50 cents. New shoes cost €6. While Italy sinks, people keep
up appearances.

"Crisis" isn't the word for Italy any more, says the British historian
of Italy, John Foot. A "crisis" ends, whereas Italy just keeps
declining, like almost no other developed country since 1945. Real
incomes are now lower than 15 years ago. Over three visits to northern
Italy this autumn, I've tried to understand how ceaseless decay
changes the way a country lives.

The "lost generation" of young Italians suffers most. They sit
chatting on the steps of Bologna Cathedral, reluctant to spend €1 on a
perfect espresso in a café. Italy's demographic pyramid functions as
follows: the old have nice pensions, the middle-aged are unsackable
and the young fight for temporary contracts. A common situation: a
highly educated young Italian performs menial tasks for a less
qualified older boss, often for free.

"It's not like you can have life plans like having a baby or buying a
house," says Marianna Albini, a young writer. "If you have a contract
for six months, you wonder if you should join the gym. What's a
career?" she laughs. But the new dispensation has upsides, she says.
If you have no chance of a career, staying late in the office is
pointless. Instead, younger Italians seek fulfilment outside work, in
personal projects like blogs or evenings with friends, says Albini.

Another solution: forfeit the good Italian life and emigrate. A
banker's wife told me of a recent party for Milan's elite where almost
everybody seemed to have sent their children abroad. When even the
elite flees, there's a problem.

Many southern Italians are desperate. Transfers from the north have
been slashed. But in northern families, hardship typically remains
limited. Italian families have relatively little private debt. Many
own their homes outright. Grandpa has his pension. Because few people
are now having babies, families are dying out, which diminishes the
need to save. So northern families slowly consume their wealth, and
even the young get their share. Some 37-year-olds still live with
their parents, in their childhood bedrooms, the generations clamped in
a perverse unequal alliance. In one of Elena Ferrante's novels, a
woman wears her dead mother's underwear, "much mended and with ancient
elastic that showed here and there through the torn seams". You wish
this were only a metaphor.

Older Italians often dismiss young people as "big babies" who won't
grow up. The writer Giuliano da Empoli told me that in fact it's the
older generation – incarnated by Silvio Berlusconi – whose
shortsighted teenage self-gratification created today's mess. Younger
Italians, says Da Empoli, need great maturity to navigate the mess.

Most young people don't want much, says Gianni Riotta, a senior
Italian journalist: just the simple Italian life of good food and
drink, and a seaside holiday in summer. That's the sogno italiano, or
"Italian dream", to borrow the slogan of a Reggio ice-cream parlour.
Even an unambitious job for life used to buy you that. But young
people cannot get jobs for life.

The consequence: hopelessness. In an extreme version of the western
condition, many Italians seem to believe in nothing any more. Reggio
Emilia, for instance, has segued from communism to indifference.
Disincanto, "disenchantment", is Da Empoli's national diagnosis. In
Tommaso Pellizzari's latest novel, a new nihilistic leader exhorts
Italians: "Ask not what your country can do for you. It can do
nothing, nothing at all." The historian Paul Ginsborg, grappling for
positives in Italy's past 20 years, says that at least democracy
hasn't collapsed.

Political passions are so exhausted that even Italy's eternal
right-versus-left domestic "cold war" has wound down. Not long ago,
Berlusconi's rants against "communists" still excited some rightists.
Now, a hedge-fund manager so rightwing that he once supported South
African apartheid confided to me that he'd voted for the centre-left
prime minister Matteo Renzi.

Renzi, famously, is 39, which in gerontocratic Italy is almost like
being 14. Instead of waiting his turn for ever, he enacted a fantasy
of young Italians: elbow aside the geriatrics and take over. Now he
just needs to save Italy.

The country has one last great asset: the Italian quality of life.
"What is the hipster movement?" Erik Jones, of the Johns Hopkins
School of Advanced International Studies in Bologna, asked me over
another wonderful lunch. "Hipsters celebrate the excellence of
everyday life. The Italians are the original hipsters in that
respect."

Increasingly, they are flogging Italian living to foreigners.
Pellizzari took me to the vast Milanese branch of the food market
Eataly. Here's a plausible future: Italy as Eataly, a food hall with
some museums attached, a staging-post for Asian tour groups. Italy can
undoubtedly do better than that but nobody I spoke to could quite see
how.

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# Effects of globalizaton and technology on the US job market

Globalizationandtechnology is often referred to like a monolithic
thing. A new study shows they're very separate. Globalization
increases joblessness. Computers increase inequality.

DEREK THOMPSONAUG 13 2013, 5:35 PM ET

REUTERS
http://www.theatlantic.com/business/archive/2013/08/bash-brothers-how-globalization-and-technology-teamed-up-to-crush-middle-class-workers/278571/

Profits have never been higher. Wages have never been lower.

Okay, that sounds like an awfully oversimplified analysis of the
frustrating recovery. And it is sort of simplified. It's also sort of
true.

Go back to 1960, and corporate profits have never been higher while
salary income has never been lower, as a share of GDP. Take a look
here (graph viaFloyd Norris):

This isn't a new trend, but something really did change in the last
generation. Here's a graph of the growth in corporate profits, labor
income, and GDP since 1970. As you can see, corporate profits took off
in the 1990s, returned to earth after the tech bubble burst and then,
in the 2000s, started jumping around like a bouncy ball dropped from a
helicopter. Meanwhile, labor income fell further and further behind
overall growth.

Sky-high corporate profit and stagnant wages aren't juxtaposing
stories. They're the same story. And the main characters of that story
are the familiar twin forces of globalization and technology, both of
which have accelerated since the early 1990s.

In a sentence: Globalization (in particular, increased trade with
China) has opened the doors to more consumers and more cheap workers
while labor-saving technology has created more efficient ways to serve
those consumers. As a result, the businesses are bigger, but the
workers' share is getting smaller. Fifty years ago, the four most
valuable U.S. companies employed an average of 430,000 people with an
average market cap of $180 billion. These days, the largest U.S.
companies have about 2X the market cap of their 1964 counterparts with
one-fourth of the employees. That's what doing more with less looks
like.

In macro explanations of the economy, globalizationandtechnology are
often served up together in one big mixture, like another G&T you
might know. But they don't have a monolithic effect. These are two
distinct forces with distinct implications for distinct cities,
according to new research by David Autor, David Dorn, and Gordon
Hanson.

You have to define something to measure it, so they isolated hundreds
of "commuting zones" (sort of like metro areas) and used the growth of
Chinese imports as a proxy of globalization. Technological change they
took as the decline in a city area's routine-intensive jobs -- e.g.:
bookkeeping -- which are easily replaced by computers.

Here's the bumper sticker version of their conclusion: Globalization
increases unemployment; technology increases inequality.

Globalization: The authors found that metros with more exposure to
Chinese trade -- mostly concentrated in the swoosh of states extending
from Indiana down to the Gulf of Mexico and up through North Carolina
-- saw significant job losses, both in manufacturing and overall. For
every $1,000 increase in imports per worker, the share of people with
jobs declined by 0.7 percentage points -- and more for non-college
grads. As manufacturing jobs declined, demand for local services would
decline, and thus job losses could extend into areas like retail and
hotels.

Technology: The computerization of certain tasks hasn't reduced
employment, the authors find. But it has reduced the availability of
decent-paying, routine-heavy jobs. Middle-class jobs, like clerks and
sales people and administration support, have disappeared as computers
gradually learned to perform their routines more efficiently. But as
those jobs disappeared, cities saw an increase in both high-skill work
and lower-paid service sector work, leading to little overall change
in employment.

Back to the top two graphs. With globalization replacing American
workers with Chinese labor and computers replacing middle-class
workers with software programs, labor costs have fallen for companies
while demand has grown all over the world. The result has been higher
profits, not just for the finance companies who make up a growing
share of domestic corporate earnings, but also for manufacturing
companies and other multinational firms. It's a sad, inescapable truth
that many international companies are thriving, not despitethe
incredible shrinking American worker, but because of him.

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sábado, dezembro 06, 2014

# Hoje apenas podemos dizer que Deus é possível - entrevista a Anselmo Borges

Por Natália Faria in Público

04/12/2014 - 09:57

Anselmo Borges antecipa que a Igreja católica vai abrir-se ao fim do
celibato, ao sexo antes do casamento e ao recurso a métodos
anticoncepcionais artificiais. E diz que a Ciência continua a deixar
espaço à ideia de Deus enquanto pergunta.


Depois dos lançamentos no Porto e em Coimbra, o teólogo Anselmo Borges
lança hoje em Lisboa o livro "Deus ainda tem futuro?", que reúne as
intervenções do colóquio internacional "Igreja em Diálogo", realizado
em Valadares (Gaia), em Outubro de 2013. No livro, prefaciado pelo
ensaísta Eduardo Lourenço, teólogos mas também cientistas de vários
ramos (porque "a religião é um assunto demasiado sério para ser
deixado apenas aos crentes"), discorrem sobre as representações de
Deus e o lugar da religião no mundo contemporâneo.

Numa entrevista, a propósito do livro que coordenou, faz uma pergunta
ainda mais provocatória: "E se tivéssemos sido ensinados a rezar "Mãe
Nossa que estais no Céu?". Não resisto a endossar-lhe a pergunta: "E
se Deus fosse Mãe?".

É engraçado porque o próximo debate que vamos fazer é sobre isso "E Se
Deus fosse Mãe?". Vamos convidar a escritora Lídia Jorge, [a
ex-ministra da Saúde] Maria de Belém e talvez o padre Carreira das
Neves. Este livro, aliás, já tem um texto de Isabel Gómez-Acebo sobre
o rosto feminino de Deus. E Deus está efectivamente para lá da
determinação sexual. Quando dizemos que Deus é pai usamos uma
metáfora, por isso também podíamos usar a metáfora mãe, Aliás, na
Bíblia, aparecem traços femininos de Deus. Se realmente fossemos
habituados a usar "Mãe Nossa que estais no Céu", isso teria certamente
influência no nosso modo de lermos a realidade social, teria
influência na nossa maneira de fazer política, de encarar a
economia…Deus está para lá de todas as determinações que possamos
dizer, portanto tudo o que dizemos de Deus temos de dizê-lo e a seguir
negar, porque Deus é um mistério, pura e simplesmente, está sempre
para lá de tudo o que possamos dizer e pensar.

Como é que isto se interliga com a tese, divulgada há semanas e que
deu azo a um livro com suposta base científica, que defende que Jesus
foi, afinal, casado com Maria Madalena com quem terá tido dois filhos?

Os melhores exegetas, os melhores historiadores, pensam que Jesus não
foi casado. Não há dúvida nenhuma que Jesus teve uma predilecção
especial por Maria Madalena, mas tudo indica que não foi casado. Mas
suponhamos que foi. E dai? Não mudava nada. Se Jesus tivesse sido
casado, não era por isso que deixaria de ocupar um lugar central na
mensagem cristã.

Isso não retiraria sustentação ao celibato obrigatório dos padres?

Independentemente de Jesus ter sido casado ou não – e tudo indica que
não – o celibato tem que ver com o quê? Para já, Jesus não obrigou ao
celibato. S. Pedro era casado, pelo menos tinha sogra. Ao longo do I
milénio da Igreja houve papas casados. O celibato é uma lei que se
torna obrigatória no Ocidente apenas no século XII, no quadro de uma
sociedade patriarcal, de um poder patriarcal. E porquê? A partir do
momento em que a eucarística foi interpretada como sacrifício,
exigiu-se a pureza ritual, o mal-estar contra o sexo. Ao princípio, os
padres não podiam ter relações sexuais na véspera de celebrarem a
missa; quando a missa se tornou quotidiana, veio o celibato. Digo
sempre que o celibato devia ser, não objecto de lei, mas uma opção
livre.

Atendendo ao que se passou no último sínodo dedicado à família, acha
que o Papa conseguirá levar avante alguma renovação na Igreja? Era
capaz de arriscar o conteúdo da exortação pós-sinodal do próximo ano?

É adquirido que vai continuar a afirmar um ideal de família católico,
com a união estável por toda a vida entre um homem e uma mulher,
aberta à procriação. Repare que nos documentos da Igreja se diz
matrimónio e não casamento. Casamento vem de casa e matrimónio vem do
latim mater matris, que significa mãe. Portanto, na perspectiva
católica, o casamento tem sempre de estar aberto à procriação. Mas vai
haver necessariamente abertura à comunhão por parte dos católicos
divorciados que voltaram a casar. Isso é adquirido. Como me parece
adquirida a abertura aos métodos anticonceptivos artificiais. E como
me parece adquirido que não vai haver discriminação em relação às
crianças, mesmo que tenham nascido por procriação medicamente
assistida ou vivam no seio de um casal homossexual. Em relação à
homossexualidade, vai haver outra compreensão.

Isto apesar de, no sínodo, ter sido maioritária a voz dos que
assumiram uma postura mais conservadora relativamente a estes temas?

Não é verdade. Mesmo em relação aos casos mais problemáticos, como o
acesso à comunhão por parte dos católicos divorciados que voltaram a
casar, houve maioria, o que não houve foi uma maioria de dois terços
[necessária para que a posição destes preponderasse no relatório
final]. E em relação aos homossexuais, a maioria pronunciou-se a favor
de um acolhimento e da não discriminação. Nesse sentido, vai haver
outra abertura. Também vai haver outra atitude em relação às relações
sexuais pré-matrimoniais.

Crê que estas mudanças poderão ajudar, se não a inverter, pelo menos a
travar o crescimento do ateísmo?

O Papa, antes de se interessar pela doutrina, tem-se interessado pela
humanidade, pela alegria dos homens e das mulheres. Isso torna a
Igreja mais humana, que é aquilo que ela tem de ser em primeiro lugar.
Antes de sermos crentes, cristãos, católicos, budistas ou ortodoxos,
somos todos seres humanos e temos de ajudar-nos a tornarmo-nos mais
humanos e facilitarmos a vida uns aos outros, há sofrimento suficiente
no mundo para nos unirmos, por exemplo, no combate ao sofrimento. E é
isso que o Papa tem feito. Neste momento, olha-se para o Papa, não já
como aquela figura sacral, mas como um homem bom que se interessa pela
humanidade. E essa é que tem sido, em primeiro lugar, a revolução do
Papa Francisco.

Neste contexto de crise - financeira, social, económica, política
moral -, a ideia de Deus também entrou em crise?

Isso para mim é claro. Há uma crise moral e religiosa e de Deus. É uma
crise da humanidade. O título do livro é provocatório porque, se Deus
não existir, a pergunta não tem sentido e, se Deus existir, também não
tem sentido, porque Deus é pelo seu próprio conceito presença eterna.
O título é uma provocação, e pergunta que no fundo lá está é "No
futuro ainda haverá homens e mulheres que acreditam em Deus?"

A Ciência ainda deixa espaço para a existência de Deus?

Deus existirá sempre como pergunta. Porque os homens e as mulheres
perguntarão sempre qual é o fundamento último da realidade e, nesse
sentido, estarão sempre a perguntar por Deus, pelo infinito. Portanto,
Deus estará sempre presente na humanidade enquanto pergunta,
independentemente da resposta que os homens e as mulheres darão a essa
pergunta. Hoje, quando se olha para a situação do mundo, nomeadamente
a partir da Ciência, e quando fazemos estas perguntas radicais,
evidentemente que é possível dar uma resposta dizendo que o mundo se
auto-explica. Mas também é possível pensar que o fundamento último do
mundo e o sentido último do mundo é Deus, é uma inteligência pessoal,
criadora, da qual os homens e as mulheres podem esperar salvação. A
mudança foi essa. Tradicionalmente, Deus parecia patente. Hoje, apenas
podemos dizer que Deus é possível.

Subscreve a tese de que estamos a caminhar para uma sociedade pós-secular?

Este livro abre com um texto daquele que é talvez o maior sociólogo
das religiões – Jean-Paul Willaime – que diz que Deus ainda não disse
a última palavra. Ele partilha da ideia de que estamos numa sociedade
pós-secular, no sentido de que volta a pergunta religiosa. E porquê?
Porque realmente a religião que se opôs aos direitos humanos, que se
opôs à democracia, neste momento é defensora da democracia, mesmo
quando ela está em perigo. Isto aconteceu na Polónia e noutros
lugares. Por outro lado, pensou-se que o comunismo traria a salvação,
afinal não trouxe. Que o progresso traria a salvação, não trouxe.
Pensou-se que a salvação viria a partir da secularização do próprio
mundo e viu-se que, afinal, a salvação não vem nem da Ciência nem da
técnica nem do progresso nem do comunismo. Por isso mesmo, estamos
numa sociedade hoje pós-secular, em que a religião volta outra vez a
ser espaço pelo menos de pergunta, de interrogação. Já não é, ao
contrário do que se pensou, uma realidade superada, definitivamente.

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sexta-feira, dezembro 05, 2014

# Envelhecer é melhor do que presumimos!

http://online.wsj.com/articles/why-everything-you-think-about-aging-may-be-wrong-1417408057?mod=trending_now_1

Why Everything You Think About Aging May Be Wrong

As We Get Older, Friendships, Creativity and Satisfaction With Life Can Flourish

WSJ's Anne Tergesen joins the News Hub to look at why the saying age
"ain't nothing but a number" rings true for many older Americans.
Photo: Getty.
By ANNE TERGESEN
Nov. 30, 2014 11:27 p.m. ET


Everyone knows that as we age, our minds and bodies decline—and life
inevitably becomes less satisfying and enjoyable.

Everyone knows that cognitive decline is inevitable.

Everyone knows that as we get older, we become less productive at work.

Everyone, it seems, is wrong.


Contrary to the stereotype of later life as a time of loneliness,
depression and decline, a growing body of scientific research shows
that, in many ways, life gets better as we get older.

"The story used to be that satisfaction with life went downhill, but
the remarkable thing that researchers are finding is that doesn't seem
to be the case," says Timothy Salthouse, a professor of psychology at
the University of Virginia.

In fact, a growing body of evidence indicates that our moods and
overall sense of well-being improve with age. Friendships tend to grow
more intimate, too, as older adults prioritize what matters most to
them, says Karen Fingerman, a professor of human development and
family sciences at the University of Texas at Austin.

Other academics have found that knowledge and certain types of
intelligence continue to develop in ways that can even offset
age-related declines in the brain's ability to process new information
and reason abstractly. Expertise deepens, which can enhance
productivity and creativity. Some go so far as to say that
wisdom—defined, in part, as the ability to resolve conflicts by seeing
problems from multiple perspectives—flourishes.

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To be sure, growing older has its share of challenges. Some people
don't age as well as others. And especially at advanced ages, chronic
conditions including diabetes, hypertension and dementia become
increasingly common and can take a toll on mental, as well as
physical, health.

Still, those who fall into the "stereotype of being depressed, cranky,
irritable and obsessed with their alimentary canal" constitute "no
more than 10% of the older population," says Paul Costa, a scientist
emeritus at the National Institutes of Health, who for more than three
decades directed the personality program of the long-running Baltimore
Longitudinal Study of Aging. "The other 90% of the population isn't
like that at all," Dr. Costa says.

Here are six prevalent myths about aging—along with recent research
that dispels common misconceptions.

Myth No. 1: Depression Is More Prevalent in Old Age

It's easy to assume that old age would be a depressing time of life.
After all, as health declines and friends and relatives become
disabled and die, it can be hard to maintain a positive outlook.

But research indicates that emotional well-being improves until the
70s, when it levels off. Even centenarians "report overall high levels
of well-being," according to a 2014 study by researchers including
Laura Carstensen, director of Stanford University's Center on
Longevity, which cites a 2006 study by Christoph Rott, a senior
research scientist at Heidelberg University in Germany, among others.

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How do researchers measure well-being? From 1993 to 1995, Stanford
scientists distributed beepers to 184 adults, ages 18 to 94. For one
week, at five randomly selected times each day, the researchers paged
participants, who filled out questionnaires asking them to assess—on a
scale of one to seven—how much they felt of 19 emotions, including
anger, sadness, amusement, boredom and joy. The researchers repeated
the same exercise five and 10 years later.

Their conclusion: As the participants aged, their moods—measured by
the ratio of positive to negative emotions—steadily improved.

"Contrary to the popular view that youth is the best time of life, the
peak of emotional life may not occur until well into the seventh
decade," Prof. Carstensen says.

The study joins others that conclude that older adults focus on
positive rather than negative emotions, memories and stimuli. In a
2003 study, for example, Prof. Carstensen found that in contrast to
younger adults, older adults presented with an array of happy, sad and
angry faces directed their gazes more often toward the happy ones.

Why the focus on the positive? As people age, they tend to prioritize
emotional meaning and satisfaction, giving them an incentive to see
the good more than the bad, Prof. Carstensen says.

National data back up the findings. According to the National
Institute of Mental Health, 5.5% of adults age 50 and over said they
experienced a major depressive episode in 2012. For those 26 to 49,
the rate was 7.6%, and for ages 18 to 25 it was 8.9%.

While rates of depression in nursing homes tend to be high, Prof.
Fingerman says, "In general, when we look at older adults, they tend
to be happier, less anxious, less angry and tend to adapt well to
their circumstances."

Myth No. 2: Cognitive Decline Is Inevitable

As we age, our brains undergo structural changes. Certain regions,
including the prefrontal cortex, shrink. And the neurons that carry
messages become less efficient. As a result, concentration and memory
slip and, around age 30, scores on tests of abstract reasoning and
novel problem-solving begin to decline.

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Like an older computer, an older brain typically takes longer to
process and retrieve information from its crowded memory, says Denise
Park, a professor of behavioral and brain sciences at the University
of Texas at Dallas.

But recent discoveries also indicate that—barring dementia—older
adults perform better in the real world than they do on cognitive
tests. "Typical laboratory tasks may systematically underestimate the
true abilities of older adults," says Lynn Hasher, a professor of
psychology at the University of Toronto and a senior scientist at the
Rotman Research Institute.

To test raw intellectual prowess, scientists design experiments that
"minimize the influence of past experience" on performance, says Prof.
Salthouse in Virginia. The experiments "tell us what people can do in
artificial situations," he says. But in the real world, "most of what
we do is based on the knowledge we have acquired." Because knowledge
and experience increase with age, older adults who are tested in
familiar situations show few of the deficits that crop up in
laboratory tests, he says.

Younger adults may also have advantages in laboratory tests that have
nothing to do with their cognitive skills. For example, because
professors often recruit students for their experiments, some younger
participants may be more comfortable in a lab than older participants,
says Prof. Hasher.

Older adults who believe negative stereotypes about aging can also
unwittingly undermine their own performance on memory tests. In a
study published in 2012, scientists at the Yale School of Public
Health and the National Institute on Aging reviewed memory tests
administered to 395 older participants in the Baltimore Longitudinal
Study of Aging, all of whom—at younger ages—had filled out
questionnaires assessing their beliefs in negative stereotypes about
aging. Over a 38-year period, the decline in memory performance for
those ages 60 and over with more negative stereotypes was 30% greater
than for those with less negative views, says Becca Levy, an author of
the study and an associate professor of psychology at the Yale School
of Public Health.

The good news: Recent experiments show that certain activities appear
to enhance cognitive function and perhaps slow age-related cognitive
declines. In two studies published earlier this year, Prof. Park in
Dallas tested the memories of 239 adults ages 60 to 90, about one-half
of whom spent about 16 hours a week over three months learning new
skills, including how to quilt, use an iPad and take digital
photographs.

Compared with peers who performed word puzzles or engaged in social
activities and other tasks that required no new skills, those learning
new skills "showed greater improvements in memory, with some also
showing improvement in processing speed," says Prof. Park, who
believes that older adults who learn challenging new skills tap more
diffuse brain circuits and pathways to compensate for age-related
deficits.

"Novelty combined with mental challenge is very important," she says.
"Get out of your comfort zone."

Some scientists also believe older adults can make wiser decisions. In
a study published in 2010, scientists asked 247 Midwesterners to read
stories about conflicts between individuals and social groups and
predict the outcomes. After transcribing their responses, the
investigators removed participants' names and ages and asked students
who had received training to rate their responses on the basis of
"wisdom"—defined, in part, as the ability to see problems from
multiple perspectives and show sensitivity to social relationships.
The researchers then asked outside experts—including clergy and
professional counselors—to rank a subset of the responses according to
their own definitions of wisdom, a process that largely confirmed the
accuracy of the students' ratings.

The average age of those with scores in the top 20% was 65, versus 46
for the remaining 80%, says Igor Grossmann, an assistant professor of
psychology at the University of Waterloo in Ontario.

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Myth No. 3: Older Workers Are Less Productive

Workers 55 or older make up 22% of the U.S. labor force, up from 12%
in 1992. But thanks in part to stereotypes that portray older workers
as less adaptable than their younger colleagues, they are widely
assumed to be less productive.

In fact, the vast majority of academic studies shows "virtually no
relationship between age and job performance," says Harvey Sterns,
director of the Institute for Life-Span Development and Gerontology at
the University of Akron.

In jobs that require experience, some studies show that older adults
have a performance edge. Economists at the Max Planck Institute for
Social Law and Social Policy, a nonprofit research organization in
Munich, examined the number and severity of errors 3,800 workers made
on a Mercedes-Benz assembly line from 2003 to 2006. The economists
determined that over that four-year period, the older workers
committed slightly fewer severe errors, while the younger workers'
severe error rates edged up.

"The older workers seemed to know better how to avoid severe errors,"
says Matthias Weiss, the academic coordinator at the institute.

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Myth No. 4: Loneliness Is More Likely

As people age, their social circles contract. But that doesn't mean
older adults are lonely.

In fact, several academic studies indicate that friendships tend to
improve with age.

"Older adults typically report better marriages, more supportive
friendships, less conflict with children and siblings and closer ties
with members of their social networks than younger adults," says Prof.
Fingerman, co-author of a 2004 study that found older adults have "a
higher rate of close ties than younger people" and fewer "problematic
relationships that cause them distress."

That is also the message of research that Prof. Carstensen published
this year. The researchers asked 184 people they have followed for
more than a decade to put their friends and relatives into three
categories: an inner circle, consisting of people they "feel so close
[to] that it would be hard to imagine life without them"; a middle
circle they feel a little less close to "but who are still very
important"; and an outer circle. The researchers also asked the
participants every couple of years to rate—on a scale of one to
seven—the intensity of the positive and negative emotions they felt
for each.

The findings: Until about age 50, most people add to their social
networks. After that, they eliminate people they feel less close to
and maximize interactions with "close partners who are more
emotionally satisfying," says Prof. Carstensen.

Over time, the participants also assigned their networks more positive
ratings. "Their loved ones seem to mean more than ever, and that is
protective against loneliness," says Prof. Carstensen. While this
doesn't mean loneliness isn't a problem for some older people, she
adds, research indicates that, on average, older adults are less
lonely than young people.

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Myth No. 5: Creativity Declines With Age

Creativity has long been seen as the province of the young. (Think:
Lennon and McCartney, Jobs and Wozniak.)

But academic studies that date as far back as the 19th century
pinpoint midlife as the time when artists and scholars are most
prolific. Dean Keith Simonton, a professor of psychology at the
University of California, Davis, says creativity tends to peak earlier
in fields such as pure mathematics and theoretical physics, where
breakthroughs typically hinge on problem-solving skills that are
sharpest in one's 20s. In fields that require accumulated knowledge,
creative peaks typically occur later. Historians and philosophers, for
example, "may reach their peak output when they are in their 60s," he
says.

In recent years, an economist has put forth a theory of creative late
bloomers. David Galenson, a professor at the University of Chicago,
analyzed the ages at which some 300 famous artists, poets and
novelists produced their most valuable works. (For the artwork, he
used auction prices and the number of times specific works appeared in
text books. For literary works, he counted the words devoted to them
in scholarly monographs.)

His conclusion: Creative genius clusters into two categories:
conceptual artists, who tend to do their best work in their 20s and
30s, and experimental artists, who often need a few more decades to
reach full potential. Conceptual artists work from imagination, an
area where the young have an advantage because they tend to be more
open to radical new ideas, Prof. Galenson says. Experimental artists
improve with experience. They take years to perfect their style and
knowledge of their subjects.

People who are creative in older age aren't anomalies, he says. Mark
Twain, Paul Cézanne, Frank Lloyd Wright, Robert Frost and Virginia
Woolf are just a few of the artists "who did their greatest work in
their 40s, 50s and 60s. These artists rely on wisdom, which increases
with age."

Myth No. 6: More Exercise Is Better

When it comes to improving health and longevity, exercise is key. But
a growing number of studies show that more exercise may not always be
better.

"You get to a point of diminishing returns," says James O'Keefe, a
professor of medicine at the University of Missouri-Kansas City.

In a study to be published this month, Dr. O'Keefe and co-authors
tracked 1,098 joggers and 3,950 non-joggers from 2001 to 2013; all
were part of the Copenhagen City Heart Study, under way since 1976.
Overall, the runners in the Copenhagen study lived longer than the
non-runners: 6.2 years longer for the men, and 5.6 years longer for
the women.

But the new study discovered that those who ran more than four hours a
week at a fast pace—of 7 miles per hour or more—lost much, if not all,
of the longevity benefits.

The group that saw the biggest improvements? Those who jogged from one
to 2.4 hours weekly at 5 to 7 mph and took at least two days off from
vigorous exercise per week.

Other studies have come to similar conclusions. In research published
this year, scientists at institutions including Iowa State University
found that the death rate for runners is 30% to 45% below that for
non-runners. But the mortality benefits were similar for all runners,
even those who ran five to 10 minutes a day at speeds of 6 mph or
less. "Fairly modest doses of running provided benefits as great as…a
lot of running," says Russell Pate, an author of the study and
professor at the University of South Carolina.

Dr. O'Keefe believes long-term strenuous endurance exercise may cause
"overuse injury" to the heart. His recommendation: Stick to a moderate
cardiovascular workout of no more than 30 miles a week or 50 to 60
minutes of vigorous exercise a day, and take at least one day off each
week. "You don't need to run a marathon," he says.

Ms. Tergesen is a Wall Street Journal staff reporter in New York. She
can be reached atencore@wsj.com.

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terça-feira, dezembro 02, 2014

# Yunnus: És muito maior do que aquilo que estás a fazer

Muhammad Yunus: "A ideia de procurar emprego está errada. É orientar
para outro tipo de escravatura"

JOANA GORJÃO HENRIQUES (Londres)

Público 30/11/2014 - 12:42

O pai do microcrédito acredita que não devemos procurar mas sim criar
o nosso próprio emprego. Em conversa com o PÚBLICO em Londres defende
ainda que a eliminação da pobreza é o passo para acabar com a
escravatura


Oito anos depois de ter recebido o Nobel da Paz, Muhammad Yunus
continua a ser uma estrela. Yunus é interpelado várias vezes depois do
seu discurso na conferência anual Trust Women, organizada em Londres
pela Thomson Reuters Foundation, a 18 e 19 de Novembro, e dedicada ao
tema das mulheres e da escravatura. As conversas com curiosos são
constantemente interrompidas, é-lhe pedido que tire selfies.
Bem-disposto, vai aceitando, sorrindo.

Yunus (n.1940) recebeu o Nobel da Paz em 2006 pela fundação do banco
Grameen e pela criação do microcrédito (pequenos empréstimos a pessoas
pobres). Nascido no Bangladesh, criou o Yunus Centre, que desenvolve a
sua filosofia e funciona como apoio aos negócios sociais (negócios sem
prejuízos, nem dividendos, mas com mais valias sociais). Yunus não
quis falar do Grameen e da polémica que o envolve (o governo do
Bangladesh, em 2011, acusou-o de atropelos à lei; Yunus considera-se
vítima de perseguição política).
Na conferência de Londres, encontrou-se com o Nobel da Paz deste ano,
Kailash Satyarthi, o activista indiano que salvou 80 mil crianças do
trabalho forçado. Conversa de 25 minutos num dos intervalos da
conferência.
Kailash Satyarthi, na sua intervenção, contou a história de uma
criança que tinha perguntado: o que nos impede de acabar com a
escravatura? Quer responder?
Muhammad Yunus: Há muitas coisas erradas no mundo às quais as pessoas
não ligam, e esta é uma delas. Diria que a resposta é a indiferença:
as pessoas estão tão focadas em fazer dinheiro, na perseguição do
lucro, em ambições pessoais em termos de quanto dinheiro se ganha...
Temas como a violação dos direitos humanos, a escravatura infantil, a
pobreza, a disparidade salarial não interessam. Nesse contexto, as
pessoas tornam-se muito egoístas porque isso é encorajado num sistema
que é alicerçado no egoísmo.
A escravatura é também um produto disso, entre outras coisas. Está-se
tão focado em fazer dinheiro que não há interesse pelos direitos
humanos das pessoas, subjugam-se as pessoas para fazer dinheiro com
elas.

Disse que os negócios sociais poderiam ser uma maneira de prevenir o
tráfico de pessoas. Pode explicar melhor como?
As vítimas são pessoas que estão à procura de oportunidades porque não
as tiveram nem as vêem na sua vida. As mães vendem os filhos e
entregam-nos porque têm tão pouco que não conseguem alimentá-los. E
pensam que, se os derem,
recebem dinheiro – é um instinto de sobrevivência que as leva a
sacrificar os filhos. Mas se conseguirmos melhorar a qualidade de vida
dos pais a incidência desse problema diminui. Como? Criamos negócios
sociais para empregar pessoas que não têm salários. É uma acção
preventiva, tirar as pessoas da pobreza, de modo a que não estejam sob
pressão para as vender, as mandar para a prostituição, etc. Isso é o
que pode fazer um negócio social. Num negócio convencional não é isso
que acontece: quer-se fazer dinheiro. Precisamos de negócios que não
estejam sedimentados nos interesses pessoais, no egoísmo. São os
negócios sociais, que não têm dividendos.
Os problemas a resolver são ajudar as famílias a melhorar a sua
qualidade de vida, de educação, ou a criar emprego ou negócios, de
modo a não se tornarem vulneráveis à pressão de vender os seus filhos.

Criou dois conceitos fortes, microcrédito e negócio social. Tem algum
outro conceito que permita acabar com a escravatura ou fazer avanços
na prevenção e combate?
O combate é mais um tema de lei e ordem – apanhar quem faz negócio com
escravatura, condenar, etc. Estes são os mecanismos que existem, como
deixar o sistema alerta de modo a receber os sinais das pessoas que
estão em dificuldade, como melhorar a parte do crime, do sistema
judicial e de modo a que os perpetradores não saiam ilesos.
A solução é criar consciência sobre o tema. Muita gente, mesmo os
indianos, não sabe que metade do trabalho escravo infantil está na
Índia. Se soubermos quantas pessoas estão nessa situação então ficamos
alertas, fazemos disso um tema político, tornamo-lo um tema global.
Então a questão é de como melhorar as leis, tornar o sistema sensível
de modo a não se arrastar durante anos até chegar a uma conclusão.
Estes são os temas da luta contra o crime. No comércio sexual mundial
há mulheres a entrar no esquema e porque entram? Porque não têm
alternativa e caem na armadilha. Se tiverem melhores alternativas não
caem no tráfico.

O seu objectivo era que o Bangladesh cumprisse a meta dos objectivos
do milénio para 2015. Como é que está neste momento nessa matéria?
Está muito bem. O objectivo número um, de erradicar a fome e a pobreza
extrema em metade, conseguiu fazê-lo dois anos e meio antes – um dos
países mais pobres do mundo atingiu isso antecipadamente. Em relação
aos outros objectivos tem um bom desempenho, excepto na saúde
maternal, mas estamos a tentar corrigir isso de modo a que, quando
chegar Dezembro de 2015, atinjamos o objectivo ou cheguemos lá muito
perto. Estamos a aplicar tecnologia para identificar a gravidez,
desenvolvemos aplicações de telemóvel para mulheres grávidas em que
respondem a 20 perguntas e, de acordo com as respostas, uma mulher
pode identificar se está numa gravidez de risco – no Bangladesh 16%
das gravidezes são de risco.

Com Índia, China, e outros países, o Bangladesh perfaz 71% dos 35,8
milhões de escravos estimados no mundo pelo Índice Global da
Escravatura. Como explicar a concentração de escravos nesta região?
Não digo que 0,434% [a percentagem estimada pelo Índice em relação ao
Bangladesh] é bom, porque é sempre um problema. Mas o Bangladesh tem
quase 160 milhões de pessoas. Isto comparado com o que existe noutros
países é pouco. E a maioria dos escravos do Bangladesh é levada para a
Índia, Médio Oriente.
A concentração na Índia explica-se por ser um país enorme. Há a
tradição – as pessoas nem se apercebem do que estão a fazer. A
servidão por dívida, por exemplo, é culturalmente aceite e as pessoas
não percebem o quão violento é. É uma coisa que tem uma longa
tradição. A lei está lá mas não é aplicada. A aplicação da lei é uma
dificuldade neste momento.

Disse na conferência que em vez de procurarmos emprego devíamos criar
as nossas próprias oportunidades, até porque naturalmente os seres
humanos vão atrás das coisas. Como é que alguém que sai da escravatura
pode criar essa relação com o emprego?
A ideia de procurar emprego está errada, isso é orientar os seres
humanos para outro tipo de escravatura. O emprego é um tipo de
escravatura porque se está às ordens de outra pessoa. Aceita-se um
emprego, há horários e condições que se têm de aceitar: por isso não
se é livre. Porquê escolher isso? Por que não ser livre, tomar as
decisões sobre o que se quer fazer? Isso é o estado natural do ser
humano. Quando se aceita um emprego começa-se por baixo. Vai-se
subindo de nível, até que, no fim da vida, eventualmente se chega ao
topo. Isso é uma utilização muito limitada do talento humano. Os seres
humanos têm um poder criativo tão grande. Porquê perder a energia e o
poder, fazendo algo que outros mandaram, e que nós podemos não gostar,
só para ter um cheque ao fim do mês? Assim estamos a vender-nos. E
para quê? Temos é que fazer as coisas de que gostamos. Por isso, o
nosso estado natural é sermos criadores do nosso próprio emprego,
sermos, nós próprios, empreendedores.

Como é que seria o mundo só com empreendedores? Não precisamos de
pessoas que sigam outras?
Seria divertido, toda a gente ia adorar. Imagine que eu seria
empreendedor e você também. Você precisava de mim e eu de si, teríamos
uma parceria, trabalharíamos juntos. Seríamos livres. E esse seria o
nosso trabalho. Faria as coisas porque queria, e não porque precisava.
Um exemplo mais prático, pensemos num restaurante, como é que funcionaria?
Eu não digo que toda a gente se vai tornar empreendedor. O que digo é
que os seres humanos são todos naturalmente empreendedores. As
circunstâncias levaram-nos, porém, a procurar emprego. Mas o sistema
hoje está a dizer às pessoas: "Têm que procurar emprego". Eu digo que
isto é errado. Deve dizer-se aos jovens: "Têm duas opções: podem ser
vocês próprios e empreendedores, ou procurar emprego."
Devemos dizer a nós próprios: "Somos criadores de emprego não
'procuradores' de emprego." Não é isso que acontece. Chegamos à
reforma e continuamos a trabalhar para outros: que tipo de vida é
essa? É outro tipo de escravatura. O que digo é que a nossa vida deve
ser aquilo com que sonhámos, e fazer com que isso aconteça. Hoje é
possível. A tecnologia ajuda. Podemos produzir muita coisa sozinhos e
depois em parceria. Imagine-se que não se consegue fazer isso, que
temos medo. Digo: "Aceite então um trabalho, mas nunca desista do
sonho de ser empreendedor". Estar num emprego pode ser temporário, o
objectivo é chegar a ser empreendedor. Não estou a dizer isto para
insultar mas para lembrar: "És muito maior do que aquilo que estás a
fazer."

É optimista. Acha possível erradicar a escravatura?
Claro. Se se erradicar a pobreza acaba-se necessariamente com a
escravatura. Para quê ser escravo se não se é pobre? A escravatura é
um sintoma da pobreza, de privação, de não ter as oportunidades que
quero para a minha vida. Se conseguir melhorar a qualidade das pessoas
na base, porque é que serão escravos?

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# Poderemos viver noutros locais do nosso sistema solar?

Esteticamente belo (3,5min):

http://vimeo.com/108650530

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# O egoísmo é um medo de amar

José Luís Nunes Martins, ionline, 2014.11.30

Há quem chame amor ao impulso básico da paixão fulminante, que na
atração física possessiva, quase incontrolável, procura satisfazer-se,
consumir-se e saciar-se...
O amor pode chegar ao nosso coração vindo do céu... mas nunca serve
para nós mesmos. Devemos fazê-lo chegar a quem dele precisa, amando
com um único fim: a felicidade daquela pessoa concreta.

Há quem chame amor ao impulso básico da paixão fulminante, que na
atração física possessiva, quase incontrolável, procura satisfazer-se,
consumir-se e saciar-se...
Há também quem pense que o amor é uma alegria, que resulta da união de
duas vontades que procuraram estar juntas e que partilham momentos,
esperanças, dores e sonhos. Sendo que, aqui, segundo dizem, só há amor
se os dois desejos se encontrarem em sintonia. O amor será então, para
estas pessoas, algo que não existe completo em ninguém, que só existe
quando dois anseios concorrem para o mesmo fim. Será pois algo que
resulta de uma troca, de uma dupla entrega de um ao outro, sendo que
quando uma das partes falha tudo perde o sentido e valor.

Mas talvez o verdadeiro amor seja algo diferente. Não visa
satisfazer-se, nem procura qualquer retorno. É desinteressado,
gratuito e dá-se sem condições. Só esta pureza é capaz de criar
verdadeira felicidade a quem o recebe... e uma outra, talvez ainda
mais profunda, a quem tem coragem de o escolher, viver e dar.

É preciso muita coragem para amar. Mas, depois, o amor vence sobre
todos os medos!
Os egoístas têm medo de amar. Julgam que se bastam a si mesmos e que
os outros são apenas seus instrumentos de prazer. Exigem tudo dos
demais, abrem as suas portas apenas para receber. Mas nunca são
felizes, porque ainda que lhes entreguem tudo, isso será sempre
pouco... um breve sorriso de pequena satisfação e logo fazem uma
exigência maior. Mas quem não é capaz de dar, também não consegue
receber, desconhecem pois a felicidade de ser amados. Julgam que ser
forte não é levantar o outro, mas derrubá-lo... nem sonham o que é o
amor.

Os egoístas são cobardes. Usam as pessoas, fogem dos compromissos.
Assusta-os o perigo de amar. O ridículo e o fracasso, suspeitam de mil
males, sem nunca se darem conta que alguém assim é sempre vítima de si
mesmo. Incapazes de compreender que só a vida que é vivida para os
outros faz sentido. Que só pelo amor se chega à felicidade profunda e
verdadeira, àquela que longe dos prazeres do momento, se ergue mais
alta que o céu.

O egoísmo é uma espécie de paixão que se vai apoderando da pessoa.
Desconfia-se de tudo. Teme-se o futuro. Chora-se até, pela frustração
do mundo e dos outros não compreenderem a necessidade enorme que se
sente de ser levado até à felicidade. Mas o egoísta não faz mais nada
senão esperar que alguém generoso o venha servir.
Julgam que guardando o amor que há no seu coração para si mesmos, nada
sofrem e tudo gozam. Quando, na verdade, assim vivem o maior dos
sofrimentos: uma vida sem amor.
Nada vem ao acaso, nada existe sem causa. Se existe amor em nós, é
para que amemos de verdade... para que a felicidade que despertarmos
nos que amarmos, transborde e que, com ela, consigamos amar ainda
mais.

Claro que ninguém é obrigado a fazer coisas impossíveis. Mas, na
verdade, será que há coisas impossíveis? Quem ama, acredita!
Todos os dias morremos, nascemos e devemos amar.
O tempo da nossa vida é precioso, porque nada é mais veloz que os
nossos anos. Depois da noite que a todos espera, nem as montanhas nem
mar ficam... apenas o amor de que tivermos sido capazes

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