/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quarta-feira, novembro 18, 2015

# Números sobre o islamismo radical para o melhor conhecer

http://observador.pt/opiniao/a-ressaca/

A ressaca

Rui Tato Lima
Email

14/11/2015, 22:5857
Partilhe

Escolas, museus e grande parte do comércio parisiense estão hoje
fechados. Passam mensagens nas rádios e nos painéis eletrónicos a
aconselharem a não sair de casa. Refugiados? Refugiados somos nós.

Tópicos

ATENTADOS DE PARIS
PARIS
TERRORISMO

O senhor que me vende o pão parece carregar o mundo às costas: ombros
contraídos, dorso vergado. Olhar perdido, como quem não sabe o que lhe
aconteceu. A tabacaria da esquina, essa, a da velha senhora Leonie,
nem sequer abriu. Talvez a tenham assaltado durante a noite memórias
de criança, que ainda guarda num qualquer lugar escuro, há muito
julgado perdido.

As ruas estão vazias, cheias de medo. Os poucos que as cruzam vão a
passo acelerado, não com pressa de chegar a lado algum, apenas com
urgência em sair dali. Percorro melancólico a paisagem da vila
francesa que há anos me acolhe, às portas de Genebra, e tento
descortinar o temor que a preenche. Afinal de contas, estive quanto
tempo a dormir?

A Europa acordou hoje de ressaca, após uma longa noite de loucuras em
que a virgindade foi perdida algures, abruptamente. Adormeceu na Terra
do Nunca e deu por si a despertar atrás das linhas do inimigo, em
território subitamente desconhecido e ameaçador. Aos poucos e a custo,
vai-se livrando do torpor matinal, tomando consciência de onde está e
acendendo luzes que a ajudem a interpretar e compreender a nova
realidade.

Se dúvidas houvesse, é agora evidente que o atentado aoCharlie Hebdo
não foi um caso isolado, mas o episódio piloto de uma série que está
apenas a começar. A consciência, confirmada, da vulnerabilidade
europeia, é neste momento clara, incontestável e arrasadora. Nada será
como dantes. É preciso começar do zero, sobre um novo chão.

Torna-se cada vez mais incontornável levar a cabo uma intervenção
militar concertada e em grande escala contra o ISIS. Mas este é apenas
o passo evidente. A parte da equação mais difícil de resolver, mas que
não pode mais ser protelada, é a de como controlar os membros do grupo
que já se encontram na Europa, aqueles que levam a cabo os atentados,
e evitar que estes se multipliquem. E aqui esbarramos com a delicada
questão dos refugiados. Sabe-se agora que um dos terroristas entrou na
Europa como refugiado, em outubro passado, pela Grécia. Como este,
quantos mais não irão ainda entrar? E quantos atentados não teremos já
viabilizado?

Para quem ainda vive no mito de que o Islão é uma religião homogénea,
advogando simplesmente a paz e o amor entre os homens, é necessário
esclarecer de uma vez por todas o quão falacioso isso é. De um
universo de 1.6 mil milhões de muçulmanos, estima-se que aquilo a que
se chama de "islamismo radical" represente entre 15% a 25% do total.
Estamos a falar de 240 a 400 milhões de pessoas.

A título de exemplo, segundo dados do insuspeitável Pew Forum, 29% dos
muçulmanos no Egipto e 15% na Turquia (cujo de processo de adesão à UE
está a ser acelerado) acham justificável ataques de bombistas
suicidas. Na questão do apedrejamento em caso de adultério feminino,
por exemplo, peguemos aleatoriamente em três países de maioria
muçulmana, Malásia, Paquistão e Jordânia. Em todos estes países, a
percentagem de muçulmanos que quer ver a Sharia como a lei oficial do
país é superior a 70%. Destes, 60% na Malásia, 89% no Paquistão e 67%
na Jordânia concordam que quando uma mulher é acusada de adultério, a
pena seja o apedrejamento. Para o bem e para o mal, goste-se ou não,
isto é o Islão. Pode-nos chocar que 27% da população de Marrocos
apoiasse o Bin Laden, mas contra factos não há argumentos.

Não se trata de pôr toda a gente no mesmo saco nem de negar que a
maioria dos muçulmanos sejam pessoas pacíficas e de bem. Não, o ponto
aqui é apenas o de mostrar que a expressão "extremismo islâmico" não
se refere a meia dúzia de barbudos recalcados a conspirar numa caverna
perdida no Afeganistão. Pelo contrário, é uma realidade transversal a
todos os países onde existem muçulmanos e tem dimensão na ordem das
centenas de milhões.

O primeiro passo para vencer o extremismo é conhecê-lo. A Europa tem
de largar os lugares comuns e o politicamente correto quando
confrontada com a realidade do Islão, e isto passa desde já pelo modo
como lida com a questão dos refugiados. Talvez na ânsia de mitigar um
sentimento de culpa por um passado imperialista, a Europa parece
ter-se entregue de corpo e a alma à tarefa de acolher tudo e todos.
Neste frenesim, com tanto de admirável como de ingénuo, ignorou a
distinção entre auxiliar e acolher, entre estender a mão e abrir a
porta de casa. Tal como está a ser feito, o acolhimento de refugiados
arrisca-se a tornar-se num gigantesco cavalo de Tróia e a fatura, a
médio e longo prazo, pode custar centenas de vidas inocentes como as
de ontem.

As escolas, os museus e grande parte do comércio parisiense estão hoje
fechados. Passam mensagens nas rádios e nos painéis eletrónicos da
cidade a aconselharem as pessoas a não saírem de casa. Refugiados?
Refugiados somos nós.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

# Quanto custa o terrorismo à economia global?

Ver gráficos online.
http://observador.pt/2015/11/17/preco-do-terrorismo/

17/11/2015, 23:47

Em 2014, o terrorismo custou mais cerca de dois mil milhões de euros à
economia global que o 11 de setembro de 2001. No ano passado, os
ataques terroristas causaram 32.658 mortes.

O estudo ainda não contabiliza os danos causados pelos ataques
terroristas de 13 de novembro, em Paris

Autor Elsa Araújo Rodrigues

Qual o preço a pagar pelo terror? Um relatório publicadopelo Institute
for Economics and Peace (IEP), refere que, em 2014, o terrorismo
custou quase 50 mil milhões de euros em termos globais. Em 2001, no
pós-11 de setembro, o valor das perdas foi de cerca de 48 mil milhões
de euros.

Os cálculos levam em consideração as mortes provocadas pelos ataques
terroristas e a perda de valor associada a esses falecimentos, tais
como os danos patrimoniais e os custos dos cuidados médicos, entre
outros. Os valores são aferidos com base nos dados do Índice de
Terrorismo Global (Global Terrorism Index, GTI) que classifica 162
países do mundo, em função da atividade terrorista, identificando
quais os países do mundo onde os terroristas mais atacam. Iraque,
Afeganistão, Nigéria, Paquistão e Síria contabilizaram 78% das
fatalidades causadas por ataques terroristas, em 2014. Deste conjunto,
a Nigéria foi o país onde se registou a maior intensificação da
atividade terrorista: as mortes aumentaram mais de 300%, para 7.512
óbitos.

Os cinco países do mundo onde se registaram mais ataques terroristas em 2014

O Iraque registou, em 2014, o maior número de ataques terroristas e o
mais elevado número de mortes.

PAÍSN.º ATAQUES TERRORISTASN.º MORTOS
1. Iraque3.3709.929
2. Afeganistão1.5914.505
3. Nigéria6627.512
4. Paquistão1.8211.760
5. Síria2321.698
Fonte: Global Terrorism Index Report, 2015 – Institute for Economics
and Peace (IEP)

Em 2014, o terrorismo causou 32.658 mortes em todo o mundo, mais 80%
do que em 2013. O Boko Haram e o Estado Islâmico são os dois
principais culpados por esta subida no número de vítimas. O Estado
Islâmico, que reivindicou os ataques de Paris, Beirute e a queda do
avião da Metrojet no Egito, já ultrapassou os Talibãs do Afeganistão
em número total de mortes causadas – que ascendem a 20 mil mortes –
seis mil das quais devidas a ataques terroristas e as restantes nas
frentes de batalha, onde tentam conquistar territórios para o
califado.

"A maioria das mortes por ataques terroristas não ocorrem no Ocidente.
Excluindo 11 de setembro de 2001, apenas 0,5% de todas as mortes
causadas pelo terrorismo ocorreram em países ocidentais nos últimos 15
anos," pode ler-se no relatório. Segundo o Independent, o número de
mortes relacionadas com atos terroristas subiu desde a invasão do
Iraque pelos Estados Unidos da América, em 2003.

Outro facto relevante do relatório é a prevalência de ataques
terroristas de tipo "lobo solitário", que no Ocidente são responsáveis
por 70% de todas as mortes causadas por ataques terroristas desde
2006. Neste tipo de ataques, o fundamentalismo islâmico não foi a
principal motivação: 80% das mortes levadas a cabo por "lobos
solitários" foram atribuídas a uma mistura de extremistas de direita,
nacionalistas, elementos anti-governo e a outros tipos de extremismo
político, refere o IEP.

Segundo o IEP — um think tank baseado em Sydney, na Austrália, e
presidido por Steve Killelea — 2014 foi o ano em terrorismo mais
custou ao mundo, ultrapassando os custos globais registados no
rescaldo do 11 de setembro. Os números apurados pelo IEP ainda não
incluem aqueles que resultarem dos ataques a Paris ocorridos a 13 de
novembro de 2015, que serão contabilizados apenas no próximo ano.

Na contabilidade geral, o IEP estimou que o impacto da violência do
mundo sobre a economia global em 2014 foi equivalente 13,4% do produto
interno bruto mundial. O valor é equivalente à soma da produção anual
das economias do Brasil, Canadá, França, Alemanha, Espanha e Reino
Unido.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

# 15% of French people back ISIS militants, poll finds

Consultar online para ver os gráficos incluídos.
https://www.rt.com/news/181076-isis-islam-militans-france/

Published time: 18 Aug, 2014 15:05

Up to 15 percent of French people said they have a positive attitude
toward the Islamic State, formerly known as the Islamic State of Iraq
and the Levant. The share of ISIS supporters is largest among France's
younger generation, a new poll says.
TrendsIslamic StateTagsConflict, Crime, Human rights, Law,Corruption, Army

Twice as many French people expressed a positive reaction to Islamic
State (IS) militants than in Britain, where the number of people
favorably disposed to the IS stands at 7 percent, and Germany, where a
meager 2 percent of the respondents sided with the IS, according to a
poll carried out in July among 1,000 people aged over 15 years (over
18 in Britain) in each country. The poll was conducted by ICM Research
for the Russian news agency Rossiya Segodnya.

The Islamic State is a jihadist group, widely regarded as a terrorist
organization and designated as such by the US, the UK, Saudi Arabia
and several other countries.

It aspires to bring much of the Muslim-inhabited regions of the world
under its direct political control, beginning with territory in the
Levant region, which includes Jordan, Israel, Palestine, Lebanon,
Cyprus, and southern Turkey. In the past few months, IS militants have
seized a number of towns in Iraq and Syria.

In France, the share of IS supporters is the largest among people aged
between 18 and 24, and it is the smallest among those aged over 45.
The largest share of IS opponents is composed of people aged 45 to 54.

"This is not a result of sympathy of a significant number of French
people for this extremist terrorist organization," Yury Rubinsky, the
head of the Center of French Studies of the Russian Academy of
Sciences, told Rossiya Segodnya. "This is simply a manifestation of
the country's accumulated potential rejection of the existing system
as a whole. This is a form of rejection of the elites, a form of
protest."

The French government said in late July it was ready to welcome
Christians fleeing the area of Iraq controlled by IS fighters, saying
it was "outraged" by their persecution.

"France is outraged by these abuses, which it condemns with the utmost
firmness," Laurent Fabius, France's foreign minister, and Bernard
Cazeneuve, the interior minister, said in a joint statement. "We are
providing aid to displaced people fleeing from the threats of Islamic
state and who have sought refuge in Kurdistan."

In Britain, the only two-digit number of IS supporters – 11 percent –
is to be found among people aged between 35 and 44, and in Germany
among young people of 16 and 17 years old – 10 percent, the same poll
found. No Germans between 55 and 64 years old back the IS and an
overwhelming majority of German people in this age group denounce it.
In Britain, the largest number of IS opponents – 70 percent – is to be
found among seniors over 65.

Among the three countries, France, whose population numbers 68 million
people, has the largest Muslim community (7.5 percent), whereas the
UK's Muslim population is 5 percent and that of Germany is 4.6
percent, according to a Pew Research study published in January 2011.

Earlier this year the British press cited Birmingham MP Khalid Mahmood
as saying that at least 1,500 British nationals are likely to have
been recruited by IS extremists to fight in Iraq and Syria.
Then-Foreign Secretary William Hague earlier this year claimed that
around 400 young British nationals have gone to the Middle East to
join the fighting.

Through the same ICM research poll, respondents were asked which of
the statements is closer to their viewpoint, that instability in Iraq
is a result of the military intervention in that country, or that it
is a result of Iraq's political development. Around one-third named
the military intervention as the main factor of instability, while 41
percent of French, 47 percent of British and 59 percent of German
people said it was a result of national politics.

The largest percentage of those blaming the instability in Iraq on the
military intervention is to be found among French people aged between
18 and 24, and the smallest percentage among Germany's youngest
generation. The other variant, that instability stems from national
politics, was least popular among French people aged 18 to 24, where
25 percent of the respondents chose it, and most popular with
Germany's teens, of whom 66 percent chose that option.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.