/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sexta-feira, janeiro 28, 2011

# Aeroporto Sá Carneiro está entre os melhores do mundo (11º em 150)

http://economico.sapo.pt/noticias/aeroporto-sa-carneiro-esta-entre-os-melhores-do-mundo_87520.html

Numa lista de 150 aeroportos de todo o mundo, dos quais sete
portugueses, o aeroporto Sá Carneiro, no Porto, ocupa o 11º lugar no
'ranking' de satisfação dos consumidores.

Segundo um estudo feito pela DECO e pelas suas congéneres europeias,
os primeiros lugares são ocupados pelos aeroportos que registam maior
volume de tráfego no mundo: Singapura, Tóquio e Hong Kong.

"Tal demonstra que nem sempre os grandes aeroportos são os que
apresentam mais problemas", afirma a associação de defesa dos direitos
dos consumidores (DECO) na edição da Proteste de Maio, que publica as
conclusões daqueles inquéritos realizados em Outubro do ano passado.

O aeroporto Sá Carneiro, no Porto, posicionou-se em 11.º lugar com um
"elevado" nível de satisfação, posição que a DECO justifica com o
facto de os inquiridos considerarem este aeroporto o mais seguro entre
os nacionais, assim como o melhor em termos de limpeza das casas de
banho, os factores que mais influenciam a satisfação global.

Entre os aeroportos portugueses, o Porto é o mais valorizado, seguido
do Funchal, em 69º lugar, Faro, na 76ª posição, Horta (82º), Ponta
Delgada (100), Lisboa (109º) e Porto Santo (119º).

O aeroporto da Portela, em Lisboa, é criticado pelo tempo de espera no
controlo de segurança, pelo preço do parque de estacionamento e tempo
de espera para entrega da bagagem (os inquiridos dizem que, em média,
é quase meia hora, quando, na maioria dos restantes aeroportos
nacionais, dizem esperar metade do tempo).

O grau de satisfação dos passageiros permitiu às associações de defesa
dos consumidores concluir que os grandes aeroportos se destacam nas
infra-estruturas básicas e nos serviços extra, enquanto os mais
pequenos lideram na avaliação do embarque (em parte porque o caminho a
percorrer até ao avião é mais curto).

Nas 84 companhias aéreas analisadas no estudo encontram-se empresas
nacionais, 'low cost' (com preços mais baixos) e 'charter' (para voos
não regulares) e, tal como nos aeroportos, as companhias orientais são
as reúnem maior satisfação dos consumidores.

A TAP Portugal, eleita a melhor das portuguesas, fica perto do meio da
classificação global dos mais de dez mil consumidores inquiridos (dos
quais 1.616 portugueses), que consideraram que o que menos os satisfaz
são o espaço para as pernas, a relação entre a qualidade e o preço e a
pontualidade.

terça-feira, janeiro 25, 2011

# Frase de justiça....

Na ausência de justiça, o que é a soberania senão o roubo organizado?
Santo Agostinho

# Baixo auto-controlo na infância resulta em pobreza, menos saúde e criminalidade

25.01.2011 - 07:40 Por PÚBLICO
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/baixo-autocontrolo-na-infancia-resulta-em-pobreza-menos-saude-e-criminalidade_1476924

As crianças com baixo auto-controlo têm tendência a serem adultos mais
pobres, com menos saúde e maior propensão para cometer crimes e
consumirem substâncias que causam dependência. O estudo publicado hoje
na edição online da revista Proceedings of the National Academy of
Sciences analisou mil pessoas durante mais de 30 anos.

A equipa de Terrie Moffitt e Avshalom Caspi, da Universidade de Duke,
em Durham, na Inglaterra, analisou o auto-controlo de 1037 indivíduos
nascidos em 1972 e1973 em Dunedin, na Nova Zelândia quando tinham
entre três e cinco anos. Os dados foram recolhidos a partir de
observações junto de professores, pais e cientistas. Depois, os
investigadores voltaram a verificar os comportamentos daquelas 1037
pessoas já durante a adolescência e vida adulta, quando tinham 32
anos.

"O nosso estudo, mostra pela primeira vez, que a força de vontade que
se tem quando se é uma criança influencia as probabilidades de se ser
saudável e rico durante a vida adulta", disse, citada pela Reuters,
Terrie Moffit, primeira autora.

Segundo o artigo, as crianças com pouco auto-controlo tinham mais
tendência a ter problemas de saúde durante a vida adulta (27 por cento
contra as crianças com mais auto-controlo que tinham só onze por
cento), como pressão arterial elevada, obesidade, problemas de
respiração ou doenças sexualmente transmitidas. Além disso, era mais
provável serem dependentes de substâncias (dez por cento contra três
por cento) como o tabaco, o álcool e as drogas, tornarem-se pais
solteiros (58 por cento contra 26 por cento), terem dificuldade em
gerir dinheiro e terem um registo criminal aos 32 anos (43 por cento
contra 13 por cento).

"Conseguir ter auto-controlo e gerir os impulsos é uma das exigências
que as sociedades pedem mais cedo às crianças", explicou a cientista.

Os cientistas confirmaram ainda estes resultados com a análise de
comportamento entre 500 gémeos ingleses em que compararam a evolução
do irmão com menos auto-controlo. Os resultados confirmaram o que se
tinha achado com o estudo neozelandês.

Em ambos os casos, os comportamentos eram independentes do nível de
QI. O comportamento de cada indivíduo reflectiu-se na adolescência. As
crianças com menos auto-controlo tinham uma maior tendência para
cometer actos com um risco potencial maior.

"A tentativa e o erro são uma parte saudável da vida quando se é
adolescente", explicou a cientista à Time. "Mas os adolescentes com um
bom auto-controlo fazem tentativas e erros estrategicamente, e
apreciam a diferença entre uma experiência com uma aprendizagem útil e
um perigo real. Estou convencida que os adolescentes podem ser
ajudados para fazerem esta distinção."

quarta-feira, janeiro 19, 2011

# O Estado tem um Porsche?

O nosso Estado é tão opaco que ninguém sabe ao certo a quantidade de
carros 'públicos': temos 28 mil ou 29 mil? Seja como for, isto é um
absurdo. É mais ou menos uma média de 1 carro por 24 funcionários
públicos.

Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:57 Quarta feira, 19 de Janeiro de 2011

I. No conjunto de textos que o DN apresentou sobre as contas do Estado
, aquele que impressiona mais é este: "Pagamos 28 ou 29 mil carros",
de Carlos Diogo Santos e Rui Marques Simões (8 de Janeiro; link não
disponível). Em primeiro lugar, é impressionante o secretismo do
Estado português. É tudo opaco. Ninguém sabe ao certo quantos carros
tem o Estado português. Serão 29 mil? Serão 28 mil? Depois, há uma
espécie de pavilhão quase clandestino onde o Estado coloca os seus
carros velhos e os carros apreendidos pelos tribunais. A descrição é
quase cómica, porque parece que estamos a falar da area 51 tuga. "Até
um Porsche vi lá dentro", dizia um senhor. Provavelmente, esse Porsche
não pertenceu aos serviços do Estado. É, muito provavelmente, um carro
apreendido pelo tribunal. Portanto, o Estado não tem um Porsche. Mas,
caramba, tem Mercedes e BMW de topo de gama. E não se percebe porquê.
Os serviços compram carros caríssimos como se estivessem sentados em
cima de petróleo.

II. Em segundo lugar, é impressionante o número de carros que nós
pagamos com os nossos impostos. São 29 mil viaturas, o que dá uma
média de 1 carro por cada raminho de 24 funcionários públicos. É
impressão minha, ou alguma coisa está errada aqui? Pior: a tendência
vigente, mesmo em tempo de crise, é para o aumento do número de
carros. Os serviços públicos continuam na sua redoma de vidro, imunes
àquilo que se passa na sociedade portuguesa.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

# Apologia do voto inútil

Público 2011.01.17  Gonçalo Portocarrero de Almada

O voto numa candidatura sem possibilidades reais de vitória ou a
abstenção afiguram-se ser as opções mais coerentes

Em tempos de eleições presidenciais, legislativas ou autárquicas, é
recorrente o recurso ao argumento do voto útil. Na gíria política,
entende-se por voto útil a escolha do candidato ou do partido que,
mesmo não reunindo as condições que o eleitor desejaria sufragar, é,
no entanto, o menos mau dos candidatos com hipóteses de ganhar. Na
perspectiva eleitoral, o voto num partido ou candidato que nunca
poderá vencer é sempre um voto perdido ou, pior ainda, um voto nas
candidaturas que ficariam beneficiadas com a inutilidade prática desse
voto idealista.

À medida que se aproxima um acto eleitoral, esfumam-se os axiomas
éticos e os princípios, que cedem o seu lugar à pressão das sondagens
e das conveniências do momento, quase sempre apresentadas como
inadiáveis exigências de salvação nacional. À conta desses pretensos
imperativos de ordem pública, engolem-se não poucos sapos e conspícuos
cavalheiros travestem-se ideologicamente, em malabarismos de rara
acrobacia e discutível moralidade. E quem não se disponibilizar para
uma tal cambalhota eleitoral e decidir não vender, nem hipotecar, o
seu voto, é certo e sabido que pagará cara a factura da sua
verticalidade: à partida é, pelo menos, um utópico e, à chegada do
desastrado resultado eleitoral que a sua atitude propiciou, é um
cúmplice do inimigo, um traidor.

É sabido que a história do voto útil tem barbas. Nas vésperas da
Segunda Guerra Mundial, o voto útil funcionou a favor de duas grandes
forças extremistas. Quando a Alemanha se encontrava numa muito
delicada situação interna e externa, os nazis apareceram como a força
mais eficaz para deter o triunfante bolchevismo, que ameaçava a
liberdade alemã e europeia. É certo, em termos históricos, que muitos
dos apoiantes de Hitler o fizeram à conta do voto útil: mesmo não
concordando com as teses nazis, entenderam que essa era a única força
política capaz de deter o comunismo internacional e, por isso,
deram-lhe o seu voto. Em sentido contrário, o voto útil também
funcionou a favor do bolchevismo que, para muitos antinazis, parecia
ser o mal menor ou, pelo menos, a única estrutura partidária com força
suficiente para se opor, com eficácia, ao nacional-socialismo. Mas é
óbvio que tanto uns como os outros, quer votando de olhos fechados em
Hitler, quer dando o seu contrariado voto aos seguidores de Estaline,
favoreceram as respectivas tiranias e votaram contra a liberdade, a
democracia e o bem comum. Os seus votos foram úteis, sem nenhuma
dúvida, mas para o mal.

Não é só na vida privada que o crime não compensa, porque também na
vida política essas leviandades pagam-se caras, como sabem os que
sofreram a ditadura nazi na Alemanha, ou os que padeceram os horrores
do comunismo na Rússia e nos outros países que também viveram, ou
ainda vivem, sob a ditadura do proletariado. Na realidade, tanto os
que sufragaram Hitler como os que apoiaram Estaline perderam, porque a
vitória moral e política foi daqueles "inúteis" que souberam
privilegiar uma atitude de coerência ética, sem se deixarem intimidar
pelos falsos argumentos de uma suposta utilidade nacional ou
internacional.

Se, por absurda hipótese, houvesse que escolher entre Estaline e
Hitler, seria caso para dizer que venha o diabo e que escolha porque,
por mais útil que fosse votar em Hitler, para que Estaline não pudesse
ganhar, ou votar em Estaline, para que Hitler não saísse vencedor,
seria sempre uma escolha dos diabos. E a quem o não seja, só lhe resta
uma hipótese digna: não votar em nenhum dos dois, por mais inútil que
uma tal atitude pudesse parecer.

Em Portugal, Hitler e Estaline não vão a votos, felizmente, e portanto
é moralmente lícita a votação num candidato que, mesmo sendo
defectível, é o menos mau dos possíveis ganhadores. Mas o voto numa
candidatura sem possibilidades reais de vitória ou a abstenção, quando
são escassas as garantias de idoneidade moral dos prováveis eleitos,
afiguram-se ser as opções mais coerentes para quem, na sua vida
pessoal e na sua actuação pública, não se pauta por conveniências
contingentes, mas por princípios e valores permanentes.
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

# A mulher que se casou com ela própria

«Sabem de país mais desconhecido que um coração?». Foi o que me
apeteceu perguntar estes dias ao assistir num dos telejornais a uma
notícia bizarra, com a qual até os jornalistas que assinavam e
apresentavam a peça gozavam. Uma mulher de Taiwan, secretária de
profissão, aí entre os trinta e os quarenta anos, tinha protagonizado
um casamento com ela própria: com direito a vestido branco, aliança,
transporte em limousine, jantar para centenas de convidados e fogo de
artifício. Não sei como é que tal possa ser, pois não imagino que
exista em alguma parte um enquadramento jurídico para iniciativas do
género. Penso que tudo se terá ficado por uma celebração simbólica em
que aquela mulher, encenando um matrimónio, jurava fidelidade a si
mesma.
Ao receber uma notícia destas podemo-nos rir, alarmar, enfurecer,
encolher os ombros, interrogarmo-nos se tudo não passa de uma farsa
desenhada para os tabloides e para a TV nas tréguas natalícias onde,
ao que parece (sic), as notícias sérias não abundam, questionar a
saúde psicológica daquela mulher e dos que a rodeiam, etc, etc. Mas, a
existir um pingo de verdade nesta insólita história, somos remetidos
para um nível mais profundo de compreensão: temos de tentar perceber,
por de trás do ato, ainda que nos pareça destituído de qualquer
racionalidade, o que conduz ou pode conduzir um Ser Humano a uma
decisão destas. Sem querer ficcionar sobre uma história seguramente já
saturada de ficção (e de óbvias, penosíssimas ilusões), há uma causa
que ocorre imediata: uma grande, irresolúvel e mal vivida solidão.
A cultura contemporânea deixou de nos preparar para a solidão. Na
maior parte das vezes é uma aprendizagem que temos de fazer em cima
dos próprios acontecimentos, ou na sua dolorosa ressaca, e de forma
muito desacompanhada. É como se a solidão fosse uma surpresa
absolutamente improvável na nossa experiência humana e não, como ao
contrário é, um modo de existência completamente comum. Há uma frase
de Truman Capote, que há anos passei para um dos meus cadernos: «Todos
estamos sozinhos, debaixo dos céus, com aquilo que amamos». Mas
esquecemos isso. Esquecemos que todos os dias, mesmo numa vida
afetivamente integrada e febrilmente ativa, a solidão nos visita.
Somos sós connosco próprios e em companhia. Fomos sós em criança,
fomos assim na transbordante juventude e nas décadas da vida adulta, e
seremos assim na velhice. A amizade e o amor são formas de condividir,
diminuir, dar serenidade ou potenciar criativamente a solidão, mas o
assobio ininterrupto da solidão continuará a fazer-se ouvir no abraço
redondo dos amantes ou na ronda magnífica dos amigos. Recordar-se
disso é humanizar o nosso olhar e o nosso juízo sobre a realidade.
Também por este motivo, gostei muito de reencontrar no número de
janeiro da revista "Ler" as palavras lúcidas da escritora brasileira
Nélida Piñon, opondo o alicerçante desejo de recolhimento à atração
atual por tudo o que é dispersivo: «a solidão buscada é o lugar onde
melhor aprendi a encontrar-me».

José Tolentino Mendonça
DN Madeira 10.01.11

sexta-feira, janeiro 07, 2011

# Estado consome 48% de toda a riqueza que é produzida anualmente em Portugal

Investigação do Diário de Notícias
Quase 90 por cento dos organismos do Estado escapam à fiscalização do
Tribunal de Contas
07.01.2011 - 09:47 Por PÚBLICO
http://economia.publico.pt/Noticia/quase-90-por-cento-dos-organismos-do-estado-escapam-a-fiscalizacao_1474011

Dos 13740 organismos públicos que existem, quase noventa por cento
escapam à fiscalização e controlo do Tribunal de Contas. Estado tem
vindo a engordar nas últimas três décadas e já consome quase 48 por
cento de toda a riqueza que é produzida anualmente em Portugal

Num esforço de compilação desenvolvido por uma equipa de jornalistas
do Diário de Noticias, o retrato do peso da máquina do Estado surge
como o de um gigante. O "monstro" (foi o actual presidente da
Republica quem assim se referiu ao orçamento, e à maquina do Estado),
não parou de crescer nas ultimas três décadas.

E foi precisamente na década em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro
que e mais cresceu: as despesas públicas consumiam 38,80 por cento do
Produto Interno Bruto em 1985 e quando António Guterres tomou posse,
em 1995, o peso das despesas do Estado já chegavam aos 43,4 por cento
de toda a riqueza nacional. A despesa pública aumenta a uma velocidade
de 152 mil euros pro minuto, contabilizou a equipa do DN.

O universo de organismos que de alguma forma estão debaixo da esfera
do Estado não é estática, e, ninguém tem a noção exacta do seu
número", como refere o DN. No momento em que efectuaram a compilação,
chegou a uma longa lista de 13740 entidades públicas abrange os
organismos da administração central, local, regional, empresas
públicas, institutos e fundações. Segundo o DN, a cada 12 dias nasce
uma nova fundação.

De todas elas, o organismo responsável por escrutinar os gastos
públicos, o Tribunal de Contas, apenas recebeu informação de 1724. E,
durante o ano de 2009, fiscalizou 418 entidades.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

# Exame de ADN prova inocência de homem detido há 30 anos no Texas

04.01.2011 - 21:12 Por Rita Siza
http://www.publico.pt/Mundo/exame-de-adn-prova-inocencia-de-homem-detido-ha-30-anos-no-texas_1473598

Um tribunal da cidade de Dallas, nos Estados Unidos, ordenou a saída
em liberdade um homem condenado por agressão, roubo e violação em 1979
e detido durante os últimos 30 anos, depois de uma análise de ADN ter
provado a sua inocência.


Cornelius Dupree Jr, de 51 anos, confessou o seu alívio e satisfação
por ver o seu nome ilibado, ao fim de três décadas de detenção. "Tenho
de admitir que também sinto um pouco de raiva, mas a felicidade que
sinto é bem maior. Estou simplesmente assoberbado com esta alegria de
estar livre", disse à CNN à saída do tribunal.

Dupree foi acusado de ter ameaçado uma mulher de 26 anos e um homem
com uma arma, obrigando-os a entrar para um carro e roubando-os.
Estava também acusado de, juntamente com o seu cúmplice Anthony
Massingill, ter violado a mulher – que o tinha identificado numa
fotografia, apesar do seu acompanhante não ter sido capaz,
inicialmente, de assegurar que ele era o homem que os atacara.

No julgamento, as duas vítimas afirmaram que Dupree e Massingill eram
os atacantes: apesar de reclamar a sua inocência, Dupree foi condenado
a uma pena de 75 anos de cadeia.

Ao longo de décadas, Cornelius Dupree lutou contra o sistema para
provar a sua inocência. Por três vezes, o Tribunal Criminal de
Recursos do Texas recusou avaliar o seu caso. Mas o "The Innocence
Project" pegou no seu processo, e conseguiu que as provas apresentadas
em tribunal fossem reavaliadas.

"Cornelius Dupree passou 30 anos da sua vida atrás das grades por
causa de um erro no processo de identificação. A sua pena teria sido
evitada se as melhores práticas tivessem sido utilizadas", comentou o
director do "The Innocence Project", Barry Scheck.

O procurador-geral do condado de Dallas não se opôs à libertação de
Dupree, admitindo que os exames de ADN demonstravam que o prisioneiro
não cometera o crime por que tinha sido acusado e condenado.

Desde 2001, o estado do Texas já libertou 41 prisioneiros cuja
inocência foi comprovada depois da realização de testes de ADN, 21 dos
quais no condado de Dallas.

terça-feira, janeiro 04, 2011

# O buraco no muro - experiencia na India


"O Buraco no Muro" 

Abaixo um link de um video no youtube onde mostra criancas carentes com os primeiros contatos com um computador e internet, na India. Vale a pena ver....

 http://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE