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PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quinta-feira, maio 28, 2009

# Carlos César defende voto obrigatório em Portugal

28.05.2009 - 11h11 Lusa
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, defendeu
hoje o voto obrigatório nas eleições em Portugal como forma de
"proteger" a democracia e aumentar a responsabilidade dos políticos.

"Defendo o voto obrigatório porque, se a democracia não se proteger,
quando precisarmos de autoridade democrática, ela será precária e,
quando precisarmos de decidir, duvidaremos sempre da legitimidade das
decisões", afirmou Carlos César, num jantar realizado na Casa dos
Açores em Winnipeg, no Canadá.

Para o presidente do executivo açoriano, também dirigente nacional do
PS, esta questão "tem que ser resolvida de uma vez por todas",
defendendo que é necessário "ter a coragem de, democraticamente,
defender a nossa democracia".

No discurso que proferiu perante mais de 500 pessoas que se reuniram
na Casa dos Açores nesta cidade canadiana, Carlos César considerou que
"deve ser criado um movimento no país para que a obrigatoriedade do
voto vigore, tenha protecção constitucional e legal".

Para Carlos César, que também é membro do Conselho de Estado, desta
forma "a democracia será revigorada, transmitindo transparência à
vontade do povo português e maior responsabilização à acção dos
políticos".

No mesmo sentido, destacou a importância dos emigrantes açorianos
participarem de forma cada vez mais activa na vida política dos seus
países de residência. "Um açoriano, se for cidadão canadiano, não é
menos cidadão açoriano. Até é mais. Não só é açoriano, como é
canadiano, e isso é bom para os Açores, é bom para o Canadá e é bom
para todos os cidadãos", afirmou.

Carlos César tem hoje contactos com as autoridades políticas
canadianas em Winnipeg, antes de viajar para Toronto, onde decorrem
domingo as comemorações do Dia dos Açores.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383497&idCanal=12

# ERC condena TVI por “desrespeito de normas ético-legais” no Jornal da Noite de 6.ª Feira

28.05.2009 - 12h17 São José Almeida
A TVI, mais concretamente algumas das suas emissões do Jornal da Noite
de 6.ª Feira, foi condenada pelo Conselho Regulador da Entidade
Reguladora para a Comunicação Social por "desrespeito de normas
ético-legais aplicáveis à actividade jornalística".

A deliberação divulgada hoje toma posição sobre um conjunto de queixas
apresentadas contra aquele canal de televisão, em concreto contra o
jornal televisivo semanal que Manuela Moura Guedes apresenta à
sexta-feira.

Todas as queixas versam o tratamento dado ao Governo e, sobretudo, à
figura do primeiro-ministro, José Sócrates, sendo que a maioria se
reporta ao processo Freeport.

Ao todo entraram na ERC dez queixas, apresentadas por cidadãos entre
16 de Fevereiro e 30 de Março de 2009, que visavam, entre outras, as
edições do Jornal da Noite de 30 de Janeiro, 13 de Fevereiro, 1 de
Março e 27 de Março. Uma destas queixas foi apresentada por José Arons
de Carvalho, deputado socialista e antigo secretário de Estado para a
Comunicação Social dos Governos de António Guterres.

Os membros da entidade reguladora não foram unânimes no voto do
parecer. Favoravelmente à condenação da TVI votaram José Alberto de
Azeredo Lopes, Elísio Cabral de Oliveira, Maria Estrela Serrano e Rui
Assis Ferreira, tendo estes dois últimos decidido apresentar uma
declaração de voto. Já Luís Gonçalves da Silva votou contra, tendo
também apresentado uma declaração de voto.

Não é aplicada nenhuma sanção ou coima mas os membros do Conselho
Regulador concluem que é seu dever "instar a TVI a cumprir de forma
mais rigorosa o dever de rigor e isenção jornalísticas, aqui se
incluindo, nomeadamente, o dever de demarcar 'claramente os factos da
opinião' (artigo 14.º, n.º 1, alínea a) do Estatuto do Jornalista)".

Os membros da ERC consideram também "verificada, à luz da análise
efectuada, a possibilidade de a TVI ter posto em causa o respeito pela
presunção de inocência dos visados nas notícias (tal como resulta do
artigo 14.º, n.º 2, alínea c) do Estatuto do Jornalista)".

O parecer reafirma ainda, "sem prejuízo do antes exposto, o papel
desempenhado pelos órgãos de informação nas sociedades democráticas e
abertas como instâncias de escrutínio dos vários poderes,
designadamente políticos, sociais e económicos".

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383508&idCanal=12

quarta-feira, maio 27, 2009

# Califórnia mantém proibição do casamento entre homossexuais

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383116&idCanal=11
26.05.2009 - 19h06 PÚBLICO
O Supremo Tribunal da Califórnia decidiu manter a proibição dos
casamentos homossexuais naquele estado norte-americano mas considerou
que os cerca de 18 mil casamentos gay realizados antes de um referendo
sobre o tema, em Novembro, continuarão a ser legais. Fora do tribunal,
cerca de mil pessoas gritaram "tenham vergonha".

Em causa está a chamada "Proposition 8", um texto que proíbe os
casamentos entre homossexuais e que foi aprovado por 52,2 por cento
dos eleitores da Califórnia num referendo realizado em Novembro, a par
das eleições presidenciais. No entanto, essa votação seguiu-se a uma
decisão tomada em Maio pelo Supremo Tribunal da Califórnia que
determinou "os mesmos direitos constitucionais dos casais de sexos
diferentes na escolha do parceiro e no estabelecimento de uma relação
de compromisso que proteja a família e seja reconhecida".

Entre a legislação do tribunal que possibilitou os casamentos entre
homossexuais na Califórnia e o referendo que os proibiu houve cerca de
18.000 casamentos. Ontem o tribunal determinou que estes continuarão a
ser válidos, tal como continuará válido o resultado do referendo e a
"Proposition 8".

Essa proposta estabelece que o casamento só pode ser realizado entre
um homem e uma mulher e o Supremo Tribunal votou, por seis votos a
favor e um contra, que esse texto aprovado em referendo irá manter-se.

sexta-feira, maio 15, 2009

# A grandeza da humanidade...

A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o
sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como
para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem
e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que
o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma
sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio»,
consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com
solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o
sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também
constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o
meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e
a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a
violência e a mentira. [...]

Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da
justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama
verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu
abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma
vez mais a questão: somos capazes disto? [...]

Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de
ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova
profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são
decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade,
justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa
densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em
pessoa - quis sofrer por nós e connosco.

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe salvi» §§ 38-39

sexta-feira, maio 08, 2009

# US homeless couple marry in dream wedding

WASHINGTON (AFP) – The groom wore a black tuxedo, a damask-rose pink waistcoat and tie, and an ear-to-ear smile.

He picked out his wedding outfit at a mall in Virginia -- his first time ever in one of the sprawling shopping centers that are monuments to consumerism in the suburban landscape across the United States.

During his 14 years living homeless on the streets of Washington, Dante White, 28, never realized that so much opulence existed. Nor had he had much luck in love in his life, having been thrown out of his mother's home when he was just 14.

Last week, White married Nhiahni Chestnut, 39, a woman whose battles with drugs and alcohol had left her on the streets of the US capital as well. Both are unemployed.

"I was basically living from day to day, trying to survive, and I wound up meeting him," Chestnut told AFP at the couple's wedding, held in the tiny chapel of Grace Episcopal Church in Washington's Georgetown neighborhood.

"Something clicked, the chemistry was there," said the bride, dressed in a flowing white ensemble with a pink flower.

"We've been together ever since. That was nine years ago. He was outside. It kind of clicked because we were in kind of the same situation. We started hanging out with each other, talking," she said.

The two also frequented a Bible study and meal program run by Grace Episcopal Church on Saturdays. It was there, a few months ago, that White, 28, revealed to a parishioner how much he wished he could afford to marry the woman who had brought light into his life on the streets.

"Everyone at the church feels strongly that you don't need to have money to get married," said Margaret Davis.

"In good Grace church congregation fashion, everyone got behind the idea: one person managed flowers, I helped with the wedding rings, one woman made the cake, someone helped with the tux and someone else with the bride's gown," she said.

Another churchgoer paid for a two-night honeymoon stay at the Key Bridge Marriott Hotel across the Potomac River in Virginia.

For Pastor John Graham, marrying White and Chestnut was a first, but in many other ways, it was just like marrying any other couple.

"It's the same occasion for joy, the bride and groom are extremely nervous, and so am I," he told AFP.

"The difference is, they're homeless."

After the service, the bride and groom posed for photos and, in the church annex where they gather on Saturdays for Bible study and a meal, they fed each other slices of chocolate layer cake.

Cameras clicked and whirred, and as two of Washington's best jazz musicians played a smoochy version of "Take the A-train," the couple had their first dance.

"This is beyond my wildest dreams. This is exactly how I wanted my wedding to be," said the bride.

The couple's break from the streets, however, will be brief.

Soon, their dream wedding and honeymoon will be just a memory as they face the very real battle to survive on the mean streets of Washington, where White says: "You have to sleep with one eye open."

Now that he's married his true love, White longs for nothing more than a roof over their heads, a place they can call home, where they can "cook pork chops and rice for ourselves," he told AFP.

And having pulled off the miracle nuptials, Grace Church parishioners are working on the next steps of building a future for the couple: looking for affordable housing, money to pay a security deposit and a few bits and pieces to allow them to set up house together.

"There is a certain element of urgency to this," said Davis.

"Love will get them through so much, but at the end of the day they do need housing," she said.
 
 
Sent by: Mónica Claro

segunda-feira, maio 04, 2009

# A natureza...

A natureza é um dos meus refúgios, concede-me tranquilidade, paz de espírito...
Ela liberta-me do desterro da insegurança, das noitas longas da ansiedade...
 
Embala-me nos seus braços de beleza interior, de simplicidade, de ternura...
Na verdade, concede-me mais acolhimento do que alguns humanos que se encontram perto de mim!
Partilha o seu tempo comigo, e não cria, à sua volta, um clube de eleitos onde só entra quem tem um convite.
 
A natureza é minha irmã porque nos encontramos ligadas por laços de luz que não se vêem mas que o coração sente...
Por ela, sinto uma enorme gratidão porque aconchega a minha alma, esteja desesperada ou eufórica, triste ou alegre ou tão somente tranquila e meditativa...
 
Não me pergunta o que lhe dou em troca da prenda da sua presença! Simplesmente, me recebe, e numa linguagem que é só sua um cântico me sussura:
"Eu... Tu... Estamos bem!"
 
M. C. , 1999