/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

quarta-feira, maio 27, 2015

# Empresa acaba com chefes e promove a auto-gestão

http://observador.pt/2015/05/12/trabalhar-auto-gestao-experiencia-nao-agrada/

O CEO da Zappos acabou com as hierarquias e os funcionários passaram a
trabalhar em auto-gestão. Objetivo era melhorar a competência de
decisão e partilhar autoridade, 14% desistiram do emprego

Autor Catarina Marques Rodrigues

Trabalhar sem ter patrão. Sem ter ninguém a mandar em si. Tentador,
não? No Zappos, um site de venda de roupa e calçado, a tradicional
hierarquia foi abandonada e os funcionários trabalham agora num
sistema de auto-gestão. O objetivo é melhorar as competências de
decisão dos trabalhadores, incentivar a partilha de autoridade e
tornar a empresa mais "inovadora", escreve o Washington Post.

O anúncio da nova organização da Zappos aconteceu no final de março e
as consequências chegam agora. Ao que parece, os círculos de
auto-gestão levaram a que muitos funcionários se demitissem. Já em
março o CEO da empresa, Tony Hsieh, anunciava que não havia escolha:
ou os trabalhadores aceitavam trabalhar no sistema "sem patrões" ou
eram "convidados" a sair da empresa com uma indemnização de três meses
de trabalho. A decisão de ficar naquelas condições ou não aceitar as
novas regras tinha de ser tomada até 30 de abril.

Dos 1500 funcionários da empresa, 210 decidiram desistir do novo
modelo de gestão e demitiram-se. A própria empresa confirmou o número
ao Washington Post. "A oferta da indemnização era um grande incentivo
para deixar a Zappos e as pessoas aceitaram a oferta por várias
razões. Algumas agarraram-na porque não estavam de acordo com a visão
da empresa, outras queriam começar os próprios negócios", explicou
John Bunch, que está a ajudar a empresa a fazer a transição para o
novo modelo. O CEO da empresa, no entanto, tem outra resposta: "A
auto-gestão e a auto-organização não é para todos". Segundo o mesmo
jornal, houve empregados a acusar "frustração" com o novo sistema por
causa da "estrutura e linguagem complexas" a que não estavam
habituados e com que tinham agora de lidar.

Na altura do anúncio, Tony Hsieh chegou mesmo a escrever um documento
em que refere que os funcionários "deviam ler um livro chamado
'Reinventar as empresas' e assistir a um vídeo do Youtube em que o
autor explica o conceito da obra", tudo parte de um esforço para
passar a mensagem aos trabalhadores, conta a Fast Company. O objetivo
do CEO é que a empresa trabalhe completamente em auto-gestão, sem
hierarquias — um impedimento do sucesso e da agilidade, diz.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

segunda-feira, maio 25, 2015

# Uma casal com 20 e tal anos vê-se com 50 , 70 e 90! É muito profundo!

--

---
Recebeu esta mensagem porque subscreveu ao grupo "Pensantes" do Grupos do Google.
Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, visite https://groups.google.com/d/optout.

quarta-feira, maio 20, 2015

# Confirma-se: Alunos sem telemóvel na escola têm melhores notas

Telemóvel nas aulas, sim ou não? As notas não são as mesmas
http://www.dinheirovivo.pt/buzz/interior.aspx?content_id=4576155&page=-1

Analisadas notas de 130 mil alunos de 16 anos no Reino Unido
19/05/2015 | 13:50 | Dinheiro Vivo

Quando os telefones ficam fora da escola, algo maravilhoso para os
pais, professores e alunos, acontece: as notas sobem entre 6% e 14%,
revela um estudo recente da London School of Economics.

É certo que os telemóveis são uma forma dos pais estarem em contacto
permanente com os filhos, mas muitos professores defendem que os
smartphones são uma fonte de distração permanente, chegando a
prejudicar o rendimento dos alunos.

Isso mesmo confirma o estudo da London School of Economics que
analisou as notas de cerca de 130 mil alunos de 16 anos, em 90 escolas
secundárias em Birmingham, Leicester, Londres e Manchester, antes e
depois da proibição do uso do telemóvel ser introduzida.

"Descobrimos que banir os telemóveis equivale aos alunos terem uma
hora a mais por semana na escola, ou mais cinco dias no ano letivo",
dizem os investigadores Louis-Philippe Beland e Richard Murphy, à BBC.

Significa isto dizer que os resultados dos estudantes aumentaram em
6,4% nas escolas que proibiam os telemóveis. Os resultados são
substancialmente melhores nos alunos mais fracos, ou seja, chegam a
aumentar as suas notas em 14%.

"Os resultados sugerem que os estudantes com baixo desempenho são mais
propensos a distraírem-se com a presença de telemóveis, enquanto os
melhores alunos têm mais facilidade em concentrarem-se durante a sala
de aula, independentemente da política do telefone móvel", diz o
estudo.

Perante esta constatação, os investigadores defendem que a proibição
do telemóvel na escola pode "reduzir significativamente o fosso
educacional entre alunos". Pelo menos, no Reino Unido, onde foi
introduzida em 2007 (ainda que as escolas tenha regulamento próprio),
ao contrário, por exemplo, dos EUA, concretamente, em Nova Iorque,
onde a proibição de 10 anos foi levantada pelo mayor, Bill de Blasio,
com o argumento, justamente, que iria fazer diminuir as desigualdades.

Em Portugal, o problema não é novo, com muitos episódios e graves
entre alunos e professores. O Estatuto do Aluno (Secção II, Deveres do
aluno, Artigo 10.º) diz que o aluno "não pode utilizar quaisquer
equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos,
programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas
ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da
escola em que participe."

A exceção está "quando a utilização de qualquer dos meios acima
referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a
desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo
responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em
curso"

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

terça-feira, maio 19, 2015

# Precários ganham 60% dos trabalhadores do 'quadro'

http://www.dinheirovivo.pt/economia/interior.aspx?content_id=4574614&page=-1

Diminuição do proteção do emprego não diminuiu desemprego
19/05/2015 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Em Portugal, os trabalhadores a prazo ou sem um contrato formal ganham
cerca de 60% do que aufere um trabalhador permanente. Já os que
trabalham por conta própria conseguem ganhar cerca de 75% dos
"permanentes". Estes dados constam do relatório de 2015 sobre "Emprego
no mundo e perspetiva sociais", da Organização Internacional do
Trabalho.

O estudo mostra que no conjunto da UE a maioria das pessoas (três
quartos) tem um contrato permanente e que cerca de dois terços
trabalham em full-time. No entanto, a nível global os chamados
empregos clássicos (permanentes, remunerados e a tempo completo)
representam já menos de 40% e estão a perder terreno para as formas de
trabalho informal, part-time e emprego por conta própria. E a
tendência é para que esta situação continue a acentuar-se levando a
OIT a alertar que "o modelo de emprego clássico é cada vez menos
representativo".

Esta é uma das consequências do prolongado período de crise que fez
com que a nível mundial se contassem 201 milhões de desempregados no
final de 2014 - um número que supera em 30 milhões o universo de
pessoas sem trabalho em 2008. A OIT dá ainda conta das dificuldades
que se têm observado a nível global para absorver os 40 milhões de
pessoas que entram no mercado todos os anos. De acordo com o estudo, a
UE registou uma subida do peso do emprego em part-time (que ganhou 2,1
milhões de trabalhadores entre 2009 e 2013), ao mesmo tempo que os
empregos em full-time caíram 3.3 milhões.

Tudo isto leva também a Organização a considerar a necessidade de os
esquemas de proteção social deixarem de estar centrados apenas nas
formas clássicas de emprego, sugerindo a atualização dos critérios de
cobertura de forma a refletir de forma mais precisa a composição da
mão-de-obra.

O estudo conclui ainda que medidas legislativas introduzidas por
alguns países europeus e que reduziram a proteção dos trabalhadores
não se traduziram numa diminuição do desemprego.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

segunda-feira, maio 18, 2015

# Teodora: “Políticas de estímulo à procura já mostraram ineficácia”

http://observador.pt/2015/05/18/teodora-politicas-de-estimulo-a-procura-ja-mostraram-ineficacia/

Presidente do Conselho de Finanças Públicas diz que foi por se ter
levado "longe demais o estímulo à procura" que Portugal perdeu
competitividade.

Autor Edgar Caetano

A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso,
defende que medidas de estímulo à procura interna não são a solução
para os problemas do país. Estão, aliás, na base dos problemas do
país, afirma a responsável.

"A economia portuguesa tem de crescer para resolver o problema de
excesso de endividamento – em particular de endividamento externo –
que defronta, mas, para que esse resultado seja atingido, os sectores
público e privado têm de passar por uma grande transformação", escreve
Teodora Cardoso num trabalho em que explica porque é que o Conselho de
Finanças Públicas não pode analisar as propostas dos peritos do
Partido Socialista (PS).

Teodora Cardoso salienta, contudo, que "simples políticas de estímulo
à procura, avaliadas estritamente pelo seu impacto de curto prazo, já
demonstraram a sua ineficácia: não só não garantiram o crescimento da
produtividade e a competitividade da economia, como, ao aumentarem o
peso do endividamento, público e privado, comprometeram o seu
crescimento".

Foi, precisamente, "por ter levado longe demais o estímulo orçamental
à procura" que, na opinião de Teodora Cardoso, "Portugal perdeu
competitividade e capacidade autónoma de financiamento da dívida,
predominantemente externa, e só poderá retomá-la quando os credores
acreditarem que a necessária transformação está em curso".

"Após o tratamento de choque que já teve lugar, Portugal tem agora que
construir sobre os resultados alcançados e, onde necessário,
corrigi-los. Para isso, a política orçamental tem de atuar em paralelo
com políticas de oferta. Estas têm a ver com o papel do Estado e com a
regulação da economia e não só com aumentos ou reduções de impostos ou
de despesas públicas, embora a política fiscal e o nível e a gestão
das despesas públicas sejam instrumentos fundamentais da transformação
da economia", conclui a responsável.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

quarta-feira, maio 13, 2015

# Video animado para rirmos do nosso vicio em smartphones

https://www.youtube.com/watch?v=PsH9wGB_Acs

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

# Quem paga IRS em Portugal?

"...Entre nós, 65% dos portugueses nem IRS paga; ao mesmo tempo, 10%
dos contribuintes suportam 70% do total da colecta, sendo que os 5%
mais ricos já pagam 60% de todo o IRS."

José Manuel Fernandes
Observador 12/5/2015

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

# A idolatria absurda das 40 horas de trabalho semanal

PEDRO AFONSO Observador 05/05/2015

Tem-se vindo a criar um clima de pressão insustentável para que se
considere "normal" cumprir uma jornada de trabalho que vai muitas
vezes além das 50 horas semanais.
O actual Governo alterou o horário de trabalho na função pública das
35 para as 40 horas semanais. Já com a troika ausente do nosso país,
resiste em repor o horário anterior, alegando que este alargamento
aumenta a produtividade, reduz custos (por exemplo, no pagamento das
horas extraordinárias) e acaba por ser uma medida justa, já que
equipara o horário de trabalho do sector público ao do sector privado.
Esta medida constitui um erro político pelas razões que passarei a
expor. Em primeiro lugar, subsiste, em muitos políticos e empresários,
a crença errada de que presença prolongada no local de trabalho é
sinónimo de maior produtividade e compromisso laboral. Esta ideia é
falsa. A produtividade cai inevitavelmente com o cansaço, pois a nossa
capacidade de concentração é limitada e o nosso organismo não é
propriamente uma máquina que se programa de acordo com as
conveniências. Além disso, quando se insiste em prolongar demasiado as
horas de trabalho, os erros aumentam e o preço a pagar na nossa saúde
é elevado.
Actualmente, na nossa sociedade, vivemos um curioso paradoxo: apesar
de terem sido criados inúmeros meios tecnológicos para nos facilitarem
a vida, tudo parece mais difícil e o ritmo do dia-a-dia não pára de
aumentar. São muitas as pessoas que se queixam de falta de tempo, pois
são obrigadas a trabalhar demasiadas horas. Sei, por experiência
clínica, que em muitos empregos do sector privado quem se limitar a
cumprir o horário ­—­ ainda que tenha produzido convenientemente — é
visto pelas chefias com um olhar crítico; como alguém que está
desinteressado, não se empenha e não "veste a camisola da empresa". De
acordo com esta nova ética laboral insensata, fica mal sair do
trabalho a horas. Deste modo, tem-se vindo a criar um clima de pressão
insustentável para que se considere "normal" cumprir uma jornada de
trabalho (maioritariamente não remunerada) que vai muitas vezes além
das 50 horas semanais.
Umas das consequências de ter um horário excessivamente alargado é o
aumento de risco para o burnout. Esta síndrome poderá ser definida
como uma reação emocional crónica caracterizada pela desmotivação,
desinteresse, e um mal-estar geral na relação com o trabalho. Nestes
caso, o desejo de abandonar o emprego transforma-se num pensamento
constante, a produtividade diminui e o absentismo aumenta. Com o tempo
podem surgir perturbações depressivas e de ansiedade, abuso de álcool,
etc. Recentemente realizámos um estudo na Faculdade de Medicina de
Lisboa (ainda não publicado) e verificámos que cerca de 15% dos
médicos hospitalares encontram-se em burnout. Curiosamente, um dos
factores de risco associados foi precisamente o trabalho superior a 40
horas semanais.
O nosso país precisa urgentemente de tomar medidas que aumentem a
natalidade. Mas isso não se faz apenas com benefícios fiscais, nem com
mais um subsídio ou abono de família. Já há muito tempo que se sabe
que a qualidade de vida, a produtividade e o desejo de ter filhos está
associado à possibilidade de conciliar o trabalho e a família. Manter,
obstinadamente, o horário de trabalho nas 40 horas semanais, seja no
sector público ou no privado, e impedir uma adequada flexibilidade da
jornada laboral, é uma medida antinatalidade. Sair mais cedo uma hora
por dia do trabalho faz muita diferença para pais e mães, uma vez que
estes andam diariamente num autêntico corrupio, perdendo várias horas
nas deslocações entre o trabalho, casa, escola e actividades
extracurriculares. Ora, este desgaste não se mede e, por conseguinte,
não aparece nas folhas de Excel dos decisores políticos, mas está bem
presente na vida do cidadão comum que se esforça arduamente por criar
os seus filhos, trabalhar e pagar os seus impostos.
O trabalho excessivo pode-se tornar numa "sanguessuga", pois vai-nos
roubando o tempo, a nossa energia, a nossa saúde, os nossos amigos e a
nossa família, deixando-nos isolados e mais infelizes. Há que pôr fim
à idolatria das 40 horas de trabalho semanais. Considero que um país
desenvolvido e produtivo tem que ter a ambição de pensar nas pessoas,
oferecendo-lhes tempo para viver. Todos teríamos a ganhar se o horário
de trabalho fosse reduzido e flexibilizado. Ter mais tempo para viver
é ter mais possibilidades de se fazer aquilo que para nós é
importante; ter mais tempo é ter mais liberdade, ganhar qualidade de
vida e ter mais saúde. Talvez esta medida pudesse ajudar os
portugueses a serem um povo menos envelhecido, mais feliz, e deste
modo sairmos do topo da lista dos países da Europa onde se consome
mais antidepressivos.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

terça-feira, maio 12, 2015

# Raúl Castro: "Vou voltar a rezar e a ir à igreja. E não estou a brincar!"

Depois do encontro com o Papa Francisco:

http://www.nytimes.com/2015/05/11/world/europe/raul-castro-meets-with-pope-francis-at-vatican.html?_r=1

ROME — President Raúl Castro of Cuba visited Pope Francis at the
Vaticanon Sunday, praising the Argentine pontiff for helping to broker
last year's diplomatic breakthrough between Cuba and the United States
while declaring that Francis had inspired him to consider returning to
theRoman Catholic Church.

Francis and Mr. Castro met privately for nearly an hour on Sunday
morning, speaking in Spanish, before the Cuban leader left the Vatican
to meet with the Italian prime minister, Matteo Renzi. At a later news
conference, Mr. Castro promised a warm welcome for Francis when he
goes to Cuba in September before visiting the United States.

"I promise to go to all his Masses, and with satisfaction," Mr. Castro
said during the televised news conference. "I read all the speeches of
the pope, his commentaries, and if the pope continues this way, I will
go back to praying and go back to the church. I'm not joking."

In December, President Obama described Francis as a critical broker
after announcing that the United States was resuming diplomatic ties
with Cuba. Mr. Obama credited Francis as helping to jump-start the
diplomacy with personal letters and also by allowing the Vatican to be
used for a secret meeting between diplomats from both countries. Since
then, Francis has announced he would also visit Cuba before his visit
to the United States in the fall.

The Vatican and Cuba recently celebrated 80 years of diplomatic
relations, and the Vatican had long opposed the United States'
sanctions against the island nation. Cuba's Communist government had
restricted religious worship and promoted atheism, but an opening came
in 1996 when Mr. Castro's brother, Fidel, the revolutionary leader and
longtime president,visited Pope John Paul II at the Vatican — a visit
that John Paul reciprocated two years later with a trip to Cuba. Pope
Benedict XVI also visited Cuba, in 2012. Cuban bishops have since
received permits to build the first new church on the island since the
1959 revolution.

"I am from the Cuban Communist Party that doesn't allow believers, but
now we are allowing it," Raúl Castro said during his news conference
on Sunday. "It's an important step."

Mr. Castro made a reference to Cuba's pending removal from the
American government's list of nations that sponsor terrorism. Mr.
Obama has announced the move, and it is expected to become official
this month after a 45-day period. Republicans in Congress recently
said they would not seek to block it, but talks to restore diplomatic
relations have slowed in part over the designation.

"Maybe the Senate will take us off the list of terrorist nations," the
Cuban leader said, apparently overlooking that members of Congress
were not standing in the way of Mr. Obama's order.

The Vatican released few specifics about the private meeting between
Francis and Mr. Castro, other than to say that the two men met for
more than 50 minutes and the mood was "very friendly."

Correction: May 10, 2015

An earlier version of this article misidentified the Italian leader
whom President Raúl Castro of Cuba met. Matteo Renzi is the prime
minister of Italy, not the president.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

segunda-feira, maio 11, 2015

# Crítica inovadora sobre “O Capital no Século XXI” de Thomas Piketty

http://observador.pt/especiais/os-pobres-contra-piketty/

Num artigo publicado em jornais como o Le Point e o El País, o famoso
economista peruano Hernando de Soto, autor de "O Mistério do Capital",
faz uma crítica demolidora ao best-seller de Thomas Piketty

Hernando de Soto é um economista peruano que defende em várias obras,
apoiadas por muitos estudos no terreno, sobretudo nos países menos
desenvolvidos, que a defesa do direito de propriedade é fundamental à
emancipação da pobreza. Preocupado com a miséria e as desigualdades,
tem contudo propostas radicalmente diferentes das de "O Capital no
Século XXI", de Thomas Piketty. Na sua opinião, a tese deste ensaio
académico baseia-se em princípios ideológicos e não em pesquisas no
terreno, como as levadas a cabo pelo Instituto para a Liberdade e a
Democracia, que ele mesmo dirige.

O texto que a seguir publicamos é uma síntese das críticas que faz ao
best-seller do autor francês, tendo já sido publicado em revistas como
a francesa Le Point e jornais como o espanhol El Pais.

"O Capital no Século XXI", de Thomas Piketty, conquistou relevo
internacional não porque o autor leva a cabo uma cruzada contra a
desigualdade – muitos de nós fazemos isso – mas por causa da sua tese
central, baseada na análise dos séculos XIX e XX: a tese de que o
capital "promove, mecanicamente, desigualdades arbitrárias e
insustentáveis" que, inevitavelmente dirigem o mundo para a miséria, a
violência e guerras, algo que continuará a acontecer neste século.

Ao longo dos últimos anos as minhas equipas fizeram pesquisa de campo
e descobrimos que a maioria das pessoas quer mais capital, e não
menos, e quer que o seu capital seja real, e não fictício.

Até ao momento, quem criticou Piketty apenas colocou objeções técnicas
às suas formas de cálculo numérico e ninguém contestou a sua tese
política apocalítica, que está claramente errada. Sei disto porque ao
longo dos últimos anos as minhas equipas fizeram pesquisa neste campo,
analisando países onde a miséria, a violência e as guerras estão a
aumentar no século XXI. O que descobrimos é que a maioria das pessoas
quer mais capital, e não menos, e quer que o seu capital seja real, e
não fictício.

A Praça de Tahrir, no Cairo: A Cidade do Capital Morto

Thomas Piketty, tal como muitos académicos ocidentais que dispõem de
um orçamento curto e, quando se veem perante estatísticas de baixa
qualidade e sem sentido de países não Ocidentais, preferem-nas em
prejuízo de ir para o terreno fazer a sua própria amostragem, toma os
indicadores estatísticos e categorias de classe europeias e faz uma
extrapolação destes para outros países e usa-os para tirar conclusões
globais e uma lei universal, ignorando o facto de que 90% da população
mundial vive em países em vias de desenvolvimento e nos países da
ex-União Soviética, cujos cidadãos produzem e conservam o seu capital
no setor informal, ou seja, de forma alheia às estatísticas oficiais.

Esta falha tem implicações que vão muito além da mera contabilidade.
Acontece que os episódios de violência que surgiram em locais como a
Praça de Tahrir, no Egito, em 2011, ocorreram em locais onde, de
acordo com a nossa pesquisa no terreno, o capital desempenha um papel
decisivo – ainda que subretício – que uma análise eurocêntrica não
consegue compreender.

Basear-se apenas nas estatísticas oficiais, como fez Piketty, conduz a
erros grosseiros, algo que a nossa investigação no Egipto depois dos
protestos da Praça Tahir demonstrou

A pedido do ministro do Tesouro egípcio, a minha equipa e mais 120
investigadores, sobretudo egípcios, não só estudaram documentos
oficiais mas, também, obtiveram informação local no terreno, indo de
porta a porta, para obter dados que permitem ao governo testar a
exatidão e o rigor das suas estatísticas convencionais. Descobrimos
que 47% do chamado rendimento anual do "trabalho" é "capital".

Quase 22,5 milhões de trabalhadores no Egito ganharam não só um total
equivalente a 20 mil milhões de dólares norte-americanos em salários,
mas a isso somou-se 18 mil milhões de dólares em rendimentos do seu
capital não registado. O nosso estudo mostrou que os "trabalhadores"
egípcios detêm o equivalente a 360 mil milhões de dólares em ativos
imobiliários, oito vezes mais do que todo o investimento direto
estrangeiro no Egito desde a invasão por Napoleão. Não admira,
portanto, que Piketty, olhando apenas para estatísticas oficiais,
passou ao lado destes factos.

As Revoluções Árabes e as Guerras por Capital

Piketty está preocupado com o risco de guerras no futuro e sugere que
estas partirão de uma rebelião contra as desigualdades no capital.
Talvez ele não tenha reparado que as regras por causa do capital já
começaram, mesmo por baixo do nariz da Europa, no Médio Oriente e no
Norte de África. Se estes acontecimentos não têm passado despercebidos
a Piketty, ele teria visto que estas não são revoltas contra o
capital, como a sua tese afirma, mas pelo capital.

A Primavera Árabe foi desencadeada pela autoimolação de Mohamed
Bouazizi, na Tunísia, uma ex-colónia francesa, em dezembro de 2010.
Pelo facto de as estatísticas oficiais eurocêntricas classificam todos
aqueles que não estão a trabalhar em empresas registadas como
"desempregados", não foi uma surpresa que quase todos os observadores
rapidamente rotularam Bouazizi como um "trabalhador desempregado". Mas
esta qualificação ignorou o facto de que Bouazizi não era um
trabalhador mas, sim, um empresário desde quando tinha 12 anos de
idade, que tinha grande interesse em conquistar capital (ras el mel,
em arábico). Um sistema de classificação eurocêntrico fez com que
ignorássemos que Bouazizi estava, na verdade, a dar o primeiro passo
numa espécie de revolução industrial no mundo árabe.

Não era apenas Bouazizi. Descobrimos, depois, que 63 outros
empresários, nos dois meses seguintes, inspirados por Bouazizi,
tentaram o suicídio em público naquela região, o que levou milhões de
árabes a virem para as ruas, fazendo cair quatro governos de uma forma
quase imediata.

No espaço de dois anos, entrevistámos cerca de metade das 37 pessoas
que se tentaram autoimolar e que sobreviveram às queimaduras e as
respetivas famílias: concluímos que todos eles tinham sido levados ao
suicídio por terem sido expropriados do pouco capital que tinham.

Para a maioria de nós fora do Ocidente, não aprisionados pelas
categorizações europeias, o capital e o trabalho não são inimigos
naturais mas, sim, duas facetas de um mesmo continuum.

Cerca de 300 milhões de árabes vivem nas mesmas circunstâncias destes
empreendedores transformados em suicidas por autoimolação. Podemos
aprender várias coisas com eles.

Em primeiro, que o capital não está na origem da miséria e da
violência mas, sim, a falta dele. A pior desigualdade é não ter
capital.

Em segundo, que para a maioria de nós fora do Ocidente, não
aprisionados pelas categorizações europeias, o capital e o trabalho
não são inimigos naturais mas, sim, duas facetas de um mesmo
continuum.

Terceiro: que as principais limitações ao desenvolvimento das
populações pobres advêm da sua incapacidade para acumular e conservar
capital.

Em quarto, que a disposição para se erguer contra o poder, como um
indivíduo, não é exclusivamente um traço ocidental. Bouazizi e cada um
dos outros autoimoladores são o Charlie Hebdo.

Capital Fictício e a Crise Económica Europeia

Como cadastrar o capital "fictício"?

Isso não faz qualquer sentido, porque o problema é que os bancos
europeus e os mercados financeiros assentam naquilo a que Marx e
Jefferson chamou capital "fictício" e papel que deixou de refletir
valor real. Porque é que alguém quereria ter um cadastro de biliões de
dólares e euros de instrumentos financeiros derivados, empacotados de
forma obscura? Um cadastro que meramente registe o "valor" de todos
esses instrumentos não faria, pois, mais do que apresentar um número
sem qualquer significado para o capital fictício. Especialmente tendo
em conta que uma razão importante porque a economia europeia
praticamente não está a crescer é o facto de que ninguém confia nas
instituições financeiras que têm na sua posse estes títulos.

Não poderia concordar mais com Piketty quando este diz que a falta de
transparência está no centro da crise Europeia, que se arrasta desde
2008. Onde discordo de Piketty é na solução que ele propõe: criar um
registo gigante – um "cadastro financeiro" – que inclui todas as
informações financeiras.

Como podemos, então, criar um cadastro que seja real e não fictício?
Como podem os governos compreender os factos económicos cuja
veracidade pode ser testada num mercado global repleto de papel
ilusório? Como poderia ser possível localizar, cruzar e controlar algo
tão imaterial e transcendente quando o capital? Curiosamente, foram os
franceses que deram a resposta com os seus sistemas de registo de
propriedades desenvolvidos antes, durante e depois da Revolução
Francesa. Nessa altura, os sistemas feudais de registo não estavam a
conseguir acompanhar a força crescente dos mercados em crescimento e
as recessões tornavam-se, frequentemente, fora do controlo porque
desaparecia a confiança entre os cidadãos franceses e as pessoas iam
para as ruas para descarregar a sua frustração. Os reformistas
franceses não responderam com uma tentativa de cadastrar um sistema
financeiro desarrumado mas, sim, criando sistemas radicalmente novos
de recolha de factos que espelhassem a realidade e não a ficção.

Simples e brilhante: Os registos de propriedade, em oposição aos
registos financeiros, são feitos em modelos padronizados e
publicamente acessíveis que contêm todo o conhecimento disponível e
relevante para a situação económica das pessoas e dos ativos que elas
detêm. Ninguém pode dar-se ao luxo de não dar informação correta sobre
a quantidade de capital que detêm, caso contrário perdê-lo-iam.

Nas palavras do reformista francês Charles Coquelin, a França foi
capaz de modernizar quando, ao longo do século XIX, o país aprendeu a
ter registos adequados e, assim, "detetar os milhares de filamentos
que as empresas criam entre si e, desta forma, socializar e reajustar
a produção de uma maneira flexível".

Piketty tem o coração no lugar certo mas a sua documentação nos
arquivos errados. No século XXI, o problema no Ocidente é a existência
de papéis sem ligação a ativos, ao passo que em todo o lado que não no
Ocidente o problema é a existência de ativos sem papéis.

Como é que se combate a miséria, as guerras e a violência numa altura
em que quase todos os registos existentes no mundo deixaram de
representar aspetos cruciais da realidade? A História francesa e, em
particular, a Revolução Francesa são um bom lugar para começar.

--

---
Recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Pensantes" dos Grupos do Google.

Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, consulte https://groups.google.com/d/optout.

sábado, maio 09, 2015

# Diário de imprensa no dia a seguir a uma vitória da direita num dos mais importantes países europeus

--

---
Recebeu esta mensagem porque subscreveu ao grupo "Pensantes" do Grupos do Google.
Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, visite https://groups.google.com/d/optout.

sexta-feira, maio 08, 2015

# Excelente trabalho nos 70 anos do fim da maior guerra!

--

---
Recebeu esta mensagem porque subscreveu ao grupo "Pensantes" do Grupos do Google.
Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para pensantes1+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, visite https://groups.google.com/d/optout.