/* Commented Backslash Hack hides rule from IE5-Mac \*/

PENSANTES

Outros pensamentos, ideias e palavras que nos fazem pensar...

sábado, julho 17, 2010

# Oito mil rezam na Net com o poema de amor da Bíblia

Um excerto do Cântico dos Cânticos, o poema de amor da Bíblia, para
rezar pela Net? Há oito mil pessoas, pelo menos, que diariamente o
fazem, desde Março, através do site português Passo a Rezar. Esses
oito mil podem ser mais, tendo em conta que há paróquias, grupos ou
casais que descarregam os ficheiros para poder partilhá-los depois,
diz o jesuíta Francisco Martins, um dos responsáveis do
www.passo-a-rezar.net.

O Verão trará possibilidades de refrescar esta experiência espiritual
através da net: dentro de dez dias, os utilizadores deste espaço de
oração digital terão à sua disposição "sete pausas na beleza", textos
de reflexão escritos pelo padre José Tolentino Mendonça e que são
lidos pelos actores Pedro Granger e Susana Arrais.

"Desatei a rir quando me fizeram a proposta", diz Granger, 31 anos, ao
PÚBLICO, antes da gravação dos textos, feita ontem na Rádio
Renascença. "O modo como digo a minha fé não é estar fechado num
casulo, é de sair para a rua. Esta utilização da Internet é uma
maneira de espalhar a fé, não só para quem vai às igrejas, mas que
pode aproximar as pessoas."

Os textos são inspirados em outros tantos excertos da Bíblia,
escolhidos também pelo mesmo autor de A Leitura Infinita (ed. Assírio
& Alvim). E que começam por um excerto do Cântico dos Cânticos: "A voz
de meu amado! Ei-lo que chega, correndo pelos montes, saltando sobre
as colinas (...) e diz-me: Levanta-te! Anda, vem daí, ó bela amada!
Eis que o Inverno já passou, a chuva parou e foi-se embora; despontam
as flores na terra, chegou o tempo das canções."

Tolentino Mendonça justifica a escolha dos excertos bíblicos: "São
textos pouco lidos, tesouros silenciosos que me parece importante
trazer à luz para sentir a experiência espiritual que eles expandem."

A dificuldade que o poeta e biblista teve foi "a da escolha".
Deixou-se levar pela "surpresa: buscamos os textos e os textos também
nos procuram." O Verão foi referência temporal: "O tempo é um templo e
este é um tempo mais dilatado em termos interiores, um momento
propício para a aventura espiritual", afirma.

Não por acaso, lá está o texto do livro do Eclesiastes entre os
escolhidos: "Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se
deseja debaixo do céu: tempo para nascer e tempo para morrer, (...)
tempo para chorar e tempo para rir."

Os temas dos textos bíblicos e dos comentários são tão diversos como o
encontro com Deus, a confiança, a aprendizagem da espera, a sabedoria
e a oração como experiência de um futuro mais justo. Entre os textos
escolhidos, estão ainda passagens dos Salmos ou do Apocalipse.

Francisco Martins diz que esta é a primeira iniciativa do Passo a
Rezar com conteúdos extra. Outros se seguirão, talvez já este ano,
sobre temas como a música, a política ou o Natal. "Queremos tornar
esses tempos ou esses temas ainda mais especiais."

O poeta Rainer Maria Rilke, recorda Tolentino Mendonça, "dizia que o
Verão é a única estação e, nos seus movimentos, acaba por ser uma
metáfora da vida espiritual".

Por António Marujo
http://jornal.publico.pt/noticia/15-07-2010/oito-mil-rezam-na-net-com-o-poema-de-amor-da-biblia-19828554.htm

quinta-feira, julho 15, 2010

# Abandono escolar desceu 13,7 pontos percentuais numa década

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/abandono-escolar-desceu-137-pontos-percentuais-numa-decada_1446860

Segundo o Eurostat, o abandono escolar precoce em Portugal era de 46,6
pontos percentuais em 1998, passando para 41,2 em 2003, 38,8 em 2005,
39,1 em 2006, 36,9 em 2007 e 35,4 em 2008. O abandono escolar desceu
assim quase 13,7 pontos percentuais em dez anos em Portugal, sendo
mesmo a redução mais acentuada em toda a União Europeia.

A taxa de abandono escolar em Portugal em 2009 só é igualada pela
Espanha (31,2 por cento) e superada por Malta (36,8). Os restantes 27
países da União Europeia (UE) apresentam valores inferiores, desde a
Itália (19,2) até à Eslováquia (4,9).

Por seu lado, a média de abandono escolar precoce dos 27 países da
União Europeia situou-se em 14,4 por cento em 2009, menos 0,5 por
cento do que em 2008, sendo que a meta para 2020 é a redução para os
10 pontos percentuais.

O Eurostat divulgou hoje dados relativos ao abandono escolar na última
década na UE, no contexto da Europa 2020, a "estratégia para o
crescimento sustentável e inclusivo" e que traça metas em diversos
indicadores.

República checa (5,4), Lituânia (8,7), Luxemburgo (7,7), Áustria
(8,7), Polónia (5,3), Eslovénia (5,3) e Finlândia (9,9) são países que
já apresentam taxas inferiores à meta de 10 por cento traçada pela
União Europeia para 2020.

A taxa de abandono escolar precoce reporta-se a pessoas com idades
entre os 18 e 24 anos que não completaram o ensino secundário, nem
estão inscritos em acções de educação e formação.

terça-feira, julho 13, 2010

# Incidência do HIV recua nos jovens entre os 15 e os 24 anos nos países mais afectados

http://www.publico.pt/Sociedade/incidencia-do-hiv-recua-nos-paises-mais-afectados_1446542

"A prevalência do HIV entre os jovens está a baixar em vários países
chave", avança o relatório anual do Programa das Nações Unidas sobre o
HIV. O documento recorda que 80 por cento dos jovens contaminados – ou
seja, 4 milhões de pessoas – vivem na região da África Subsariana, e
refere que a diminuição na incidência do vírus se deve ao aumento do
uso de preservativos.

Estes países "atingiram ou esperam atingir o objectivo internacional
de redução de 25 por cento da prevalência do HIV entre os jovens,
estipulado pela Conferência Internacional [das Nações Unidas] sobre a
população e o desenvolvimento, em 1994", continua o relatório.

Entre os que conseguiram atingir o objectivo estão o Botswana, Costa
do Marfim, Etiópia, Quénia, Malawi, Namíbia e Zimbabwe. E entre os
países que esperam conseguir fazê-lo até ao fim deste ano estão o
Burundi, Lesoto, Ruanda, Suazilândia, Bahamas e Haiti. O relatório
adianta que isto é "essencial para inverter a trajectória da epidemia
da sida".

Adianta ainda que, pela primeira vez, a redução da prevalência do
vírus coincide com a alteração de um comportamento sexual. "Houve uma
mudança entre os jovens em todo o mundo, em particular em certas zonas
da África Subsariana".

O recuo é explicado por uma entrada mais tardia na vida sexual activa,
por uma redução no número de parceiros sexuais e por uma "utilização
acrescida" do preservativo entre os 15 e os 24 anos nos jovens com
vários parceiros.

Segundo a Onusida, cerca de 5 milhões de jovens com esta idade têm
sida. Cerca de 900 mil foram contaminados em 2008, 66 por cento
mulheres.

segunda-feira, julho 12, 2010

# O magnifico Khalil...

" Sereis livres de facto
Não quando os vossos dias
Decorrerrem sem cuidados
E as vossas noites sem desejos
E sem fadigas, mas antes quando todas
Estas coisas cercarem a vossa vida
E vos elevardes acima delas,
Nus e libertos. "

Khalil Gibran -
Ensaista, filósofo, escritor e pintor libanês ( 1833-1931 )

sábado, julho 10, 2010

# Que queremos? Ser felizes

Não há dúvida de que é realmente isso que queremos: ser felizes. Mas,
quando se trata de dizer em que consiste a felicidade, encontramos
tremendas dificuldades.

A felicidade é o sumo bem. Mas já Aristóteles escreveu: "Todos os
homens estão praticamente de acordo quanto ao bem supremo: é a
felicidade. Mas, quanto à natureza da felicidade, já não nos
entendemos." Também Kant se referiu a essa coisa indefinível, que é o
objecto dos nossos sonhos, trabalhos e anseios, nestes termos: "O
conceito de felicidade é tão vago que, embora toda a gente deseje
alcançar a felicidade, nunca ninguém consegue dizer de forma
definitiva e constante o que realmente espera e deseja."

Uma das razões da dificuldade reside no facto de a felicidade ter
tanto de subjectivo. A prova está em que encontramos pessoas felizes,
apesar de, na nossa percepção, a sua situação as dever levar à
infelicidade.

Não deixa de surpreender, por exemplo, que segundo o Happy Planet
Index publicado em 2006 pela New Economics Foundation é no Vanuatu, um
arquipélago da Melanésia, que as pessoas são mais felizes, no sentido
de terem um grau mais elevado de satisfação com a vida. A surpresa é
tanto maior quanto, comparando estas ilhas vulcânicas com os países do
mundo industrializado, esperaríamos que fossem estes os mais felizes,
atendendo ao seu progresso, à alta esperança de vida, oferta de bens
materiais e consumo. Ora, a Alemanha, que é o quarto país mais feliz
da Europa, depois da Itália, da Áustria e do Luxemburgo, ocupa o 81.º
lugar na escala. Os países escandinavos estão ainda mais para trás:
112.º lugar para a Dinamarca, 115.º para a Noruega, 119.º para a
Suécia e 123.º para a Finlândia, ocupando a França o lugar
imediatamente a seguir: 124.º. Na China, na Mongólia ou na Jamaica,
é-se mais feliz do que nos Estados Unidos, que ocupam o 150.º lugar.

Isto significa, conclui o filósofo Richard D. Precht, num bestseller
inteligente e estimulante, com o título Wer bin ich und wenn ja, wie
viele? (Quem sou eu e, se sou, quantos?), que devemos tirar algumas
lições da experiência desta gente do Pacífico Sul: afinal, não é no
dinheiro, no consumo, no poder e numa elevada esperança de vida que
reside a felicidade. Se nos fixarmos na escala de valores da "economia
da felicidade" (happiness economics), constatamos que a maior parte
das pessoas dos países ricos se engana ao dar tanta importância ao
dinheiro. De facto, no nosso sistema de valores, o dinheiro e o
prestígio ocupam o lugar cimeiro, exactamente ao contrário da
avaliação dos economistas da felicidade, que diz que nada causa tanta
felicidade como as relações interpessoais, isto é, a vida em família,
a vida de relação boa com o parceiro ou a parceira, os filhos, os
amigos. A seguir, vem o sentimento de ser útil e, depois, segundo as
circunstâncias, a saúde e a liberdade.

Quem coloca a base da felicidade na procura incessante de bem-estar
material e de estatuto social para impressionar os outros revela um
comportamento de carência e, assim, não pode ser feliz. Aliás, o
capitalismo leva consigo a lógica da insatisfação: quanto mais se tem
mais é preciso ter.

Quem chama a atenção para isso é Richard Layard, professor na London
School of Economics and Political Science. Na sua opinião, seria
necessário rever toda a lógica dos países industrializados, pois o
pleno emprego e a paz social são mais importantes que o aumento do
PIB. O novo slogan deveria ser felicidade para todos e não o
crescimento para a economia, resume Richard D. Precht, que, referindo
a World Values Survey, insiste que são as relações sociais que ocupam
o primeiro lugar, de tal modo que um divórcio é tão negativo para o
bem--estar como a perda de dois terços do rendimento.

Um estudo recente do ISCTE também revela que metade da população
portuguesa tem dificuldades em sobreviver. No entanto, 73% dizem que
são felizes e a razão principal é a família e os amigos.

O que seria a felicidade? Uma mistura de tudo isto: "uma vida
agradável", com prazer, "uma vida boa", "uma vida preenchida",
realizada, conclui Precht.

por ANSELMO BORGES Hoje
http://dn.sapo.pt/Common/Images/img_opiniao/icn_comentario.gif

# Frase...

Ninguém no mundo pode mudar a Verdade. O que podemos e devemos fazer é
procurá-La e quando a encontrarmos servi-La.

S. Maximiliano Kolbe

quinta-feira, julho 08, 2010

# Jovens americanos obcecados com o Facebook

Trinta e quatro por cento das mulheres entre os 18 e os 34 anos que
foram questionadas pelo estudo conduzido pela Lightspeed Research para
a Oxygen Media (grupo NBC Universal) indicaram que a primeira coisa
que faziam de manhã após acordarem, mesmo antes de irem à casa de
banho, era consultar a Net para verem as actualizações do Facebook.

Vinte por cento das inquiridas entre os 18 e os 34 anos indicou até
que deita uma espreitadela ao site durante a madrugada e 57 por cento
admitiu socializar mais online do que cara-a-cara, avança a AFP,
citando o estudo.
08.07.2010 - 12:04 Por AFP, PÚBLICO
http://www.publico.pt/Tecnologia/jovens-americanos-obcecados-com-o-facebook_1445818

Sessenta e três por cento das jovens inquiridas indicou igualmente
usar o Facebook como ferramenta de trabalho, mas 42 por cento admitiu
não ver nada de mal em colocar online fotografias delas próprias em
estado de visível embriaguez.

Quarenta e oito por cento das jovens revelou igualmente estar a par
das notícias através do Facebook, ao passo que 41 por cento indicou
usar o Twitter para esse fim.

Cinquenta por cento das mulheres solteiras entre os 18 e os 34 anos
que foram consultadas indicaram ser uma prática válida conhecer e sair
com outras pessoas solteiras através do Facebook, embora os homens
admitam isto com mais facilidade (60 por cento).

Os homens entre os 18 e os 34 anos também poderão mais facilmente
romper um namoro com uma mulher através do Facebook (24 por cento dos
inquiridos admitem esta hipótese, por oposição a nove por cento das
mulheres que indicam esta possibilidade).

O estudo foi elaborado através de entrevistas a um universo
representativo de 1605 adultos (dos 18 aos 54 anos), entre os dias 27
de Maio e 3 de Junho.

O Facebook tornou-se na maior rede social do mundo, tendo mais de 450
milhões de utilizadores regulares em todo o mundo.